Naruto não me pertence, mas esta história sim e blá, blá, blá...
– Terminei. - viu a modelo lhe lançar um olhar significativo e esboçar um leve sorriso. Ignorou-a.
Era a última foto de um ensaio para uma revista feminina. Uchiha Sasuke retirou o cordão que sustentava a câmera Nikon D3X 24.5 megapixels no pescoço e recolheu e guardou seus equipamentos. Aos 26 anos, Sasuke era um fotógrafo reconhecido internacionalmente, trabalhava no mundo das supermodelos. Com seu 1.85 de altura, 80k bem distribuídos em um corpo de um lutador de artes marciais, moreno claro, cabelos e olhos tão negros quanto azeviche, um nariz pequeno e reto, lábios finos num rosto totalmente masculino. Era de uma beleza sensacional. Por onde passava com seu olhar altivo e arrogante, arrancava suspiros de mulheres de 05 a 60 anos.
Sasuke nascera em uma família rica japonesa, era o mais jovem de dois filhos. Seu irmão mais velho 6 anos e tão bonito quanto ele, Itachi era seu companheiro quase inseparável assim como Uzumaki Naruto. Tornara-se fotógrafo por paixão. Apaixonara-se pela arte de fotografar ainda jovem em viagem com a família pelo litoral do Japão, precisamente na Ilha de Mitsukejima quando sua mãe lhe presenteara com uma máquina digital simples. Inicialmente achara uma bobagem sem tamanho, mas depois de algumas fotos reveladas e de muitos elogios da mãe e irmão, rendera-se ao ofício. Seu pai era meio contrário à idéia, queria que seus dois filhos seguissem seus passos no mundo dos negócios, mas Sasuke não tinha interesse algum ao contrário de Itachi que sempre se envolvia nos assuntos do pai.
Com 16 anos perdera a mãe por causa de um câncer agressivo e um ano depois o pai que não suportou a ausência da esposa que amava intensamente e desistiu da própria saúde desenvolvendo complicações como a pressão arterial e tendo um infarto fulminante.
Uchiha Sasuke sempre fora sério e calado, mas depois da morte dos pais, tornou-se ainda mais reservado, adquirindo assim, uma personalidade forte, arrogante e intransigente. Era insuportavelmente responsável e metódico, garantindo-lhe reconhecimento de seu trabalho ainda jovem. - E um homem com muitas amantes embora nunca se apaixonasse por nenhuma delas. Sasuke não era um homem dado ao amor. Revoltado com o descaso do pai em relação aos filhos após a morte da mãe decidiu terminantemente não dar chance às paixões e amores, envolvendo-se superficial e efêmero com belas mulheres.
– Preciso ir. – comunicou Sasuke à Anko, produtora da revista. – Segunda-feira lhe apresento as fotos.
– Ok. A que horas nos veremos? – disse terminando de fazer umas anotações.
– Às 09h00min da manhã. – e conferiu o relógio.
– Combinado. – viu Sasuke se afastar carregando seus pertences. – Que homem! – e soltou um longo suspiro de admiração.
– Sasuke-kun!
Sasuke se voltou para onde uma voz conhecida o chamava.
– Karin. – observou com indiferença a mulher se aproximar.
– Vamos tomar um drink. – tirou os óculos de grau e sorriu fazendo um charminho.
– Tenho um compromisso. – olhou o relógio novamente. – Talvez outro dia.
– Tudo bem. Outra hora então. – perguntou-se se era uma mulher com quem iria se encontrar.
Ruiva de cabelos longos e 1.70 de corpo encantador, Karin era secretária da produtora e a atual amante de Sasuke, apaixonada por ele desde que o conhecera há um ano quando o mesmo iniciara seu trabalho na famosa revista Dainty Girl, tentava de todas as formas sutis ter o moreno só para si, mas sem sucesso. Sasuke nunca lhe dera mais que algumas horas de sexo em encontros rápidos e sem promessas em motéis ou no apartamento dela própria. Queria romantismo, paixão e exclusividade, mas jamais pôde cobrar, pois Sasuke não aceitava se prender nem permitia que mulher alguma participasse de sua vida. Viu o moreno se afastar e parar em frente ao elevador, depois suspirou ao vê-lo entrar e a porta se fechar. Queria-o desesperadamente. - Ajeitou os óculos e voltou para sua sala.
Sasuke estacionou seu carro na garagem de seu prédio, subiu ao apartamento, tomou um banho rápido, vestiu uma camiseta azul claro, uma calça jeans escuro e calçou um sapatênis, iria se encontrar com seu irmão e seu amigo em um barzinho próximo de casa no centro de Tóquio. Dividia um apartamento de 170m² no último andar de um total de 20 andares em frente ao Hamarikyu Garden com Naruto.
Itachi e Naruto já estavam sentados quando Sasuke atravessou a entrada do bar e se juntou a eles.
– Está atrasado. - reclamou Naruto.
– Pare de reclamar. Estou aqui, não estou? - Sasuke acenou para a atendente que sorriu e foi atendê-los imediatamente.
Itachi observava a cena com um ar de curiosidade, era sempre assim, a confusão dos dois garotos, mulheres suspirando e descontração. Era sempre divertido estar junto deles. Sasuke fez seu pedido e em seguida Itachi e Naruto.
– O que vai fazer no final de semana? - perguntou Naruto para ninguém em específico.
– Tenho trabalho a fazer e vai me ocupar os dois dias. - informou Sasuke.
– Eu pretendo descansar, é o primeiro final de semana em que não precisarei levar trabalho para casa em muito tempo. - acrescentou Itachi. – Mas por que a pergunta?
– Acho que vou subir com você Itachi. Quero descansar. – Naruto deu uma golada na cerveja. – E aproveitar o calor naquela piscina escandalosa que vocês têm.
– E quem te convidou? – quis saber Sasuke, mas só para implicar. Itachi deu uma risada abafada.
– Eu não preciso de convite. – Naruto ergueu o copo em sinal de brinde. – Sou da família.
– Que família? – Sasuke ergueu uma sobrancelha e bebeu um pouco de cerveja.
– Não torra!
– Já chega vocês dois. – interferiu Itachi. – Não tem problema nenhum Naruto. Você vai subir comigo ou vai esperar até amanhã?
– Vou amanhã cedo. Preciso pegar algumas coisas antes.
– Tudo bem. E como está o trabalho?
– Hump! Como se você não soubesse. – Naruto deu de ombros quando ouviu a risada debochada dos dois irmãos.
Trabalhava na Sis. T. I. S/A. Uma empresa do ramo de informática e pertencente à família Uchiha. Especializado em análise e construção de software, Naruto era um funcionário competente e amigo de longa data de Sasuke e Itachi. Na verdade conhecera Sasuke na academia de Artes Marciais onde é praticante de Kung Fu Shaolin que apesar de ser uma arte marcial chinesa é bastante difundida no Japão. Tornaram-se amigos ainda na infância e conservaram-se assim até os dias de hoje.
– E aí Sasuke, como vai esse seu mundo de beldades? – perguntou Naruto com ar zombeteiro. Sasuke sempre lhe parecia entediado e insípido ao falar do trabalho. Nunca compreendera o porquê de seu amigo trabalhar para uma revista feminina se aquilo parecia chateá-lo.
Sasuke fez cara de paisagem e simplesmente não respondeu nada. Enquanto Itachi e Naruto levavam à frente uma conversa sobre tecnologia, deu mais uma golada de cerveja e passou a mão pelos cabelos massageando levemente o couro cabeludo, estava começando a relaxar e bem que gostaria de ir para o rancho da família descansar um pouco. Olhou em volta e viu pessoas conversando e descontraindo, gostaria de estar com a câmera e fotografar o ambiente. Uma cena lhe chamou a atenção. Um casal conversava bem próximo, as bocas quase se tocando, os olhares apaixonados e cheios de segredos que lançavam um ao outro, uma luz fraca e rosada iluminava as duas cabeças. Era um momento muito intenso. Ficou absorto até que o movimento da porta lhe chamou a atenção. Sasuke estalou a boca em desagrado e se remexeu na cadeira.
– Por que ela sempre aparece onde você está? Será que ela tem um radar ou sei lá o que? – comentou Naruto para Sasuke que fechou a cara.
– Fique quieto. – deu um chute de leve em Naruto por baixo da mesa.
– Ai, desgraçado. – alisou a perna com a mão. – Não desconta em mim a sua frustração.
– Sasuke-kun! – Karin aproximou-se.
– Karin. O que faz aqui? - a olhou de cima a baixo. Ela tinha trocado de roupa certamente com intenções sexuais.
– Vim me divertir um pouco. – percebeu o olhar maldoso de seu amante. Acertara em cheio.
– Quer se sentar conosco. – Itachi convidou já que seu irmão parecia com cara de poucos amigos e esquecera-se de ser educado. Não entendia as atitudes dele com as mulheres, inclusive com a que ele se relacionava.
– Bom...
– Senta longo e para de fazer doce. – cuspiu Sasuke. A quem ela queria enganar, veio atrás dele. Era óbvio.
Sasuke puxou a cadeira para que ela sentasse ao seu lado. Karin sentou e cruzou as pernas já que usava uma minissaia. Seu corpo se acendia só de estar perto dele. Por que Sasuke não podia ser mais doce com ela? Compartilhavam a cama e nada mais, nem uma conversa amigável, nenhuma intimidade. Por um momento, Karin se sentiu constrangida e encabulada de estar ali, não sabia o que dizer ou o que fazer. Manteve-se imóvel e envolvida em seus pensamentos.
Naruto gesticulou com a cabeça em direção a ela indicando que estava quieta. Sasuke deu de ombros e Naruto prendeu o riso. Que cafajeste! Itachi balançou a cabeça negativamente e Sasuke trincou os dentes.
– Vamos Karin. – pegou a mão da garota e levantou com tudo.
– Oh! – foi a única coisa que disse e o seguiu para fora do estabelecimento.
– Seu irmão não tem jeito mesmo.
– Um dia o amor vai chegar e ele não vai conseguir fugir.
– Será?! – Naruto deu outra golada na bebida. – Já perdi as esperanças.
– Mas eu não. – acrescentou Itachi. – E vai ser interessante vê-lo andar em círculos por conta disso... Bom chega de papo, vou para casa.
– Deixo que eu pago a conta. – Naruto tirou a carteira do bolso. – Também já vou.
– Até amanhã então.
Naruto concordou, esperou Itachi sair e pediu a conta. Queria começar logo o seu fim de semana de descanso. No dia seguinte levantou cedo e preparou um café, enquanto bebia o líquido Sasuke entrou na cozinha com a cara que tinha acabado de acordar.
– Quer café?
Sasuke concordou e sentou à cadeira mais próxima. Ele parecia mesmo exausto. Naruto serviu-lhe uma xícara.
– Vamos subir Sasuke?
– Não posso, tenho muitas fotos para editar. – bebeu de sua xícara e fez uma careta. O café estava fumegando e um pouco forte.
– Você pode levar tudo com você.
– Prefiro ficar aqui.
– Está certo então. Já vou indo. – depositou o copo na pia e se afastou para pegar uma mochila que estava no sofá.
– Se é por falta de adeus.
– Vai sentir minha falta que eu sei. – Naruto deu uma risadinha de provocação.
– Nem morto!
Naruto estava em seu carro indo para Kamakura a oeste da capital, onde ia passar o fim de semana na residência dos Uchihas. Uma propriedade imensa com seus jardins e paisagens relaxantes. Não era necessariamente um rancho, pois não se criava animais na propriedade, mas era um espaço muito grande para ser chamado de casa. Com uma arquitetura típica do Japão, a residência fazia jus à riqueza da família e Naruto sempre gostou de estar ali. Itachi permanecera na casa após a morte de seus pais, mas Sasuke preferiu morar na capital convidando-o a dividir o apartamento em que moravam agora assim que concluíram a faculdade e começaram a trabalhar. Naruto conheceu Sasuke quando tinham apenas onze anos na academia de artes marciais mais popular da cidade. De origem humilde, não deixou que a diferença de classe, o impedisse de se tornar amigo dos garotos Uchihas. Seus pais se separam quando ele tinha treze anos o que levou seu pai a ir morar em outra província dividindo assim a família. Morava com a mãe em Kamakura e nas férias escolares ia para Hirakata conviver com o pai. – Naruto ligou o aparelho de CD e sorriu. Há muito que não via seu pai e conseqüentemente sua melhor amiga. Diria que Haruno Sakura era mais sua amiga do que o próprio Sasuke com quem convivia diariamente. Havia muita cumplicidade entre eles e que ela não soubesse, mas Sakura povoara seus desejos masculinos por um longo período. Olhou a paisagem, já estava chegando ao seu destino, assim que tivesse se instalado e descansado iria ligar para o pai, para a amiga e visitaria sua mãe. Seria um final de semana memorável. O inverno tinha findado e já iniciara a primavera. A temperatura se tornava agradável e o gelo já diminuía. Parou diante do portão da propriedade e esperou que fosse aberto. Cumprimentou o funcionário e seguiu caminho. Era bom estar ali.
Naruto foi recebido por seu amigo na porta da cozinha. Itachi sabia que o loiro preferia entrar por ali para beliscar alguma guloseima. Seus empregados sempre procuravam deixar tudo em ordem e à mão e se tornavam praticamente invisíveis para dar privacidade à família e aos seus convidados.
– Bom dia Naruto. – Itachi cumprimentou o amigo loiro.
– Bom dia! – Naruto largou a mochila no chão.
– Já tomou café hoje? – Itachi foi até a geladeira e retirou uma bandeja com frutas e tofu, depositou sobre o balcão e foi até o forno e retirou bolinhos de feijão, oferecendo-os ao amigo.
– Uou. – Naruto pegou um bolinho e enfiou tudo na boca. – Como é bom estar aqui.
Itachi se serviu de uma xícara de chá e esperou que Naruto terminasse de mastigar.
– Sasuke não quis vir? – Itachi quis saber.
– Não. – o loiro serviu-se de chá também. – Eu insisti, mas ele se negou.
– Bom... – o moreno terminou de beber e colocou a xícara dentro da pia. – Daqui um pouco ele aparece. Vou resolver algumas coisas e mais tarde vou ficar na piscina escandalosa.
– Você disse que não ia trabalhar em casa esse final de semana?
Itachi deu uma risada.
– Que foi esposa, ficou magoada é?!
– Sai fora seu gay. Foi você que disse. – Naruto pegou a mochila e saiu andando para a sala com Itachi em seu encalço.
– São coisas daqui de casa mesmo. – Itachi foi se explicando. – Fique à vontade. Depois nos vemos.
– Falou!
Naruto subiu para o quarto que sempre ocupava na casa quando estava ali. Trocou de roupa e deitou-se um pouco. Estava um pouco cansado, com preguiça e o que queria mesmo era ficar sem fazer nada.
...
Na manhã seguinte Sasuke ultrapassou os portões da propriedade. Terminara o serviço e decidira usufruir da paz e tranquilidade que atraía tanto seu amigo e seu irmão. Não tinha jeito, não conseguia ficar sem a companhia deles por muito tempo. Sabia que eles estavam na piscina, subiu para o seu quarto, colocou um short, calçou um chinelo e foi para a área de lazer. Naruto estava nadando e Itachi estava deitado em uma espreguiçadeira à sombra lendo um livro.
– Cambada de desocupado. – exclamou Sasuke.
– Sabia que você viria. – Itachi nem desviou os olhos do livro.
– Sabia nada. – Sasuke se sentou ao lado de Itachi.
– Enfim. – o Uchiha mais velho marcou a página e fechou o livro. – Terminou seu trabalho?
– Sou o melhor. – engrandeceu-se Sasuke.
– Sem dúvida. – Itachi ironizou só para aborrecer o irmão.
– Idiota! E ele? – Sasuke gesticulou com a cabeça em direção a Naruto.
– Ah! Está se esbaldando como sempre.
– Folgado!
Ouviram o celular do Naruto tocar, mas como ele estava do outro lado da piscina, Sasuke resolveu atender.
– Oi.
– Oi, er... Nesse telefone eu falo com o Naruto?
– Claro, só um minuto. – Sasuke ouviu uma risadinha ao fundo e a mesma pessoa do telefone elogiar a sua voz. – Naruto? – quando o loiro olhou e lhe sorriu, indicou o telefone.
Naruto atravessou a nado de crawl, saiu da piscina, pegou uma toalha encima da mesa e se enxugou mais ou menos.
– Sabia que sentiria minha falta. – pegou o telefone e viu Sasuke mimicar um palavrão.
– Naruto falando.
– Ei gatinho, como vai?
– Sakura-chan! – Naruto se sentou na espreguiçadeira de Sasuke e ignorou seus protestos. – Sakura-chan, como você está?
– Estou bem. E você?!
– Melhor agora. Como estão as coisas por aí?
– Estão indo bem. Na verdade te liguei para contar as novidades e te pedir um favor.
– Eu ia mesmo te ligar. Mas fala. O que tu manda?
– Vou me mudar para a capital.
– O que?!
– Isso mesmo. Vou me mudar para Tóquio. Fui contratada junto com a Hinata por um hospital aí de Tóquio. Na verdade fomos recomendadas e aceitamos a proposta.
– Hinata. – franziu a testa. – Quem é Hinata?!
– É minha amiga e colega de trabalho.
– Ah!
– Naruto preciso que me faça um favor.
– Pode falar.
– Eu não conheço nada aí e pensei que talvez você pudesse alugar um apartamento de dois quartos pra mim, mas pequeno em.
– Um apartamento pequeno?!
– É. Nada caro. A gente começa a trabalhar daqui duas semanas e gostaríamos de nos instalar o mais rápido possível, conhecer algumas coisas sabe como?!
– Sei, mas você podia ter me ligado antes, duas semanas é pouco tempo.
– Eu sei, eu sei, desculpa, mas só ontem à tarde é que foi confirmada a contratação.
– Tudo bem. Vou ver o que posso fazer. – Naruto se levantou e caminhou até a borda da piscina. – De qualquer maneira foi a melhor notícia que recebi nos últimos tempos.
– A sério?!
– Claro. – Naruto sorriu. – Nem acredito que você vai ficar perto de mim. Pode deixar tudo por minha conta.
– Você é o meu herói. Qualquer coisa me liga e quando eu chegar aí te coloco a par de tudo.
– Tá bom. Beijos molhados.
– Pra você também. Tchauzinho.
Naruto desligou o telefone e se espreguiçou satisfeito. Era mesmo uma grande notícia.
– E aí, quem é a garota? – perguntou Sasuke.
– É uma amiga minha de Hirakata.
– Amiga?! – especulou Itachi com um sorriso safado no rosto.
– É. Amiga, e pode tirar esse sorrisinho da cara que ela é só minha amiga mesmo.
– Mas o que ela queria? – insistiu Sasuke.
– Vai se mudar para a capital e pediu para eu alugar um apartamento para ela. – se voltou para Itachi. – Bem que você podia me ajudar nessa empreitada, você conhece tantas pessoas.
– Vamos ver. – Itachi deu de ombros e abriu o livro novamente. – Depois conversamos sobre isso.
– De acordo. - Naruto foi até Sasuke e sentou ao seu lado com um sorriso sacana no rosto.
– O que foi? – desconfiado Sasuke começou a se afastar, mas Naruto lhe deu um golpe no pescoço imobilizando-o. – Solta, solta seu idiota!
– Ah cara, estou estourando de felicidade. – deu-lhe o papirote. – Sakura-chan vai morar perto de mim. É o máximo.
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