Pessoal, tudo bom? Espero que sim -
A fic que vocês verão agora é um trabalho que estou tentando desenvolver o máximo possível.Se vocês gostarem, ou se odiarem, mandem reviews XD preciso saber da opinião de vocês!

Esse primeiro capítulo é bem tristinho :( mas necessário... recomendo que, para vocês entrarem melhor no ritmo dela, escutem algo como a música Hello ou My Immortal, do Evanescence; Nemo, do Nightwish; e/ou até mesmo Everytime, da Britney (se tiver alguém que gosta...) :-/
Bom, lá vai! Já ne o/

Algumas edições feitas em: 10/10/2007


My Last Breath

Capítulo I – Lágrimas


Mais uma primavera florescia em uma cidade pequena do Japão. O dia estava perfeito para passear de bicicleta, brincar na rua, nadar no lago, pescar, e também para um piquenique no parque.

Kagome Higurashi escolhera a última opção. Daqui a alguns minutos, Inu-Yasha (seu namorado) passaria em sua casa de carro para buscá-la. Ela iria levar até macarrão instantâneo, comida que os dois mais gostavam. Tomou um banho rápido. Colocou seu vestido médio laranja preferido, uma bela fita da mesma cor na cabeça. Após perfumar-se, ficou esperando em frente à casa, mas... sentiu que estava faltando alguma coisa.

- Como pude esquecer minha aliança?!

Voltou quase voando para seu quarto, e pegou a aliança deixada em cima da penteadeira. Aquela aliança fora um presente de Inu-Yasha, com as inscrições "Kagome e Inu-Yasha para sempre" gravadas no lado de dentro. Deu à ela quando completaram o primeiro mês juntos. Porém o objeto estava tão bem conservado que nem parecia ter sido dado há pouco mais de dois anos... Justamente iriam ao piquenique para comemorar o terceiro ano de namoro.

Ela tinha apenas 13 anos quando iniciou o namoro com InuYasha, apesar dos protestos do avô e do irmão menor. Foi com Inu-Yasha seu primeiro beijo; ele havia sido seu primeiro namorado, seu único amor. Inu-Yasha tinha 16 anos na época, era o adolescente mais popular do colégio. Não falava muito de sua família, seus pais viviam viajando e seu irmão mais velho o detestava. E além disso o primogênito era contra o namoro, disse que a estudante era "criança demais" para ele. Inu-Yasha não deu-lhe ouvidos; começou a amar Kagome desde a primeira vez que a viu, persistiu muito para que ficassem juntos.

Formavam um bonito casal, era o que todos os amigos diziam. Nunca tiveram desavenças nem briguinhas. Tinham os mesmos interesses; apesar dela ser um pouco tímida, isso nunca atrapalhou em nada.

Ela ficou parada admirando a aliança de brilhantes no dedo, sempre fazia isso quando o colocava após o banho. Estava entretida em seus pensamentos, lembrando quando Inu-Yasha lhe dera aquele presente...

A campainha da casa tocou. Kagome foi rapidamente atender, estava feliz; desta vez InuYasha não havia demorado muito. Porém, para sua surpressa, não era ele. Era um policial. Kagome ficou desconcertada.

- Pois não?

- É a senhorita Kagome Higurashi?

- Sim, sou eu. Aconteceu algo?

- Conhece um rapaz chamado... Inu-Yasha?

Ela engoliu em seco. Pressentiu algo nada bom.

- Si-sim... é meu namorado... Por quê?

- Bom, senhorita, é que... o carro no qual ele dirigia perdeu a direção e foi de encontro a um poste de iluminação. Pelo que vi a coisa foi muito violenta. Bateu totalmente de frente... A perícia diz que foi falha mecânica, mas minha equipe acha que não. E a única identificação que encontramos com a vítima foi uma foto sua com o seu endereço atrás.

A garota estremeceu ao ouvir a palavra vítima. Instantaneamente ficou nervosa.

- Como...Inu-Yasha... está... Não!

Segurou o policial pelos braços, gritando:

- O que houve com meu Inu-Yasha? Onde ele está? O que fizeram com ele?

- Sinto muito, senhorita, quando o encontramos ele já estava...

Neste momento, a aliança de seu dedo caiu. O laço da fita em sua cabeça murchou; derrubou a cestinha do piquenique: os sanduíches espatifaram, o suco vazou. Seus olhos abriram-se ao máximo. Foi escorando e caindo lentamente sobre a batente da porta. Lágrimas involuntárias escorreram.

- Mentira! Mentira! Isso não pode estar acontecendo...

O policial soltou-se dela e a acolheu. Não queria deixá-la mais abalada do que já estava.

- Sinto muito, senhorita... Também encontramos isto com ele.

Era a aliança. A aliança de Inu-Yasha. Ele nunca a tirava nem deixava que outros tocassem-na.

Kagome não estava acreditando naquilo tudo. A exatamente cinqüenta minutos falara com Inu-Yasha ao celular, ele disse que estava saindo da casa dele... E que a amava muito, para sempre... Inu-Yasha e Kagome para sempre... Não, aquilo não estava acontecendo. Era irreal. Um pesadelo muito ruim. Que acabaria assim que ela despertasse...

Caiu sentada no chão, escondeu o rosto com as mãos e chorou copiosamente.


O enterro de Inu-Yasha foi uma data que Kagome queria muito apagar da memória.

Como disse, ele era muito popular e querido na escola onde estudava. Todos os colegas de classe estavam presentes, inclusive Miroku, namorado de Sango.

Até o irmão de Inu-Yasha, Sesshoumaru, que dizia odiá-lo, compareceu, mas ficou pouco tempo. Um pranto reprimido podia ser visto através das lentes de seus óculos escuros.

Kagome ficou longe do caixão. Não ousou vê-lo, não tinha coragem. Estava se sentindo a mais impotente das pessoas.

Ela ainda estava crente que era tudo um sonho, ou até uma pegadinha. Que a qualquer momento seu namorado abriria os olhos e diria: "Surpresa, isso foi uma armação! Você caiu direitinho! Eu estou aqui!". Mas não, ele não acordava... Nem iria, ela sabia, mas não queria admitir. Não saiu dos ombros de Sango, sua melhor amiga e prima de Inu-Yasha. Foi uma cerimônia muito triste, e para piorar o dia estava chuvoso; o Sol recusara-se a aparecer. Nada comum na primavera seca.

Se até aquele momento, Sesshoumaru não gostava de Kagome, agora estava odiando-a com todas as suas fibras. Achava que ela tinha sido culpada pelo acidente. Agora ele não teria mais ninguém para implicar em casa... Amaldiçoou-a secretamente em seus pensamentos.


Voltar para a escola foi a pior parte, três semanas após o dia fatídico.

Por onde olhava, pessoas a encaravam com pena, algumas a cumprimentavam, dando os pêsames. A ela e à Sango, que também era colega de Kagome. Os colegas estranharam o fato de Sango já estar totalmente reestabilizada, sorridente; e Kagome ainda estar usando a aliança e guardar a de seu amado. Ânimo era uma coisa que muito lhe faltava. Não fazia as provas nem prestava atenção às aulas. Haviam os maldosos que diziam que Kagome estava apenas fingindo, que todo aquele sofrimento era exagerado demais.

Kagome ainda estava sensibilizada, quase não sorria. Mas ela sabia que não poderia ficar nesse estado para sempre. Era muito tímida, tinha que encontrar alguma forma para se expressar. Após meses refletindo, encontrou na música sua válvula de escape. Tirou de seu sótão, limpou e lustrou o piano de sua mãe. Começou a treinar, praticou bastante. Fez um curso de sete meses numa escola de música. Pegou um caderno muito bonito e enfeitado; começou a compor as próprias músicas. Músicas que falavam de amor e morte, paixão doentia, assombrações... Ela adorou tudo aquilo. Às vezes chamava Sango para ouvi-la tocar, e esta ficava cada vez mais impressionada com o talento. Dizia que Kagome teria futuro certo nessa profissão. E o que Sango não sabia era que estava totalmente certa...


CONTINUA...

Nhaaaa nem acredito que matei o InuYasha logo no começo x-x
Não gostei muito desse capítulo, achei muito curtinho; talvez até sem graça... prometo me esforçar mais no próximo o/ Ja ne!