Olá :D
A minha primeira fic! Escrevia com muito amor e carinho! *-* Espero que gostem! 3
Como já sabem Vocaloid não me pertence!
Esta fic também teve ajuda com a minha amiguinha manolinha o/ Sumire Haruka que é a CoAutora!
Deu-me ideias fantásticas e vários empurrões para poder continuar, a fic também pertence 100% a ela! 3
Revisora: Lullaby
Obrigadaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa aaaa nee-chaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa aaaan! És a melhor nee-chan do mundo 3 (e a Mii também, minha imouto ~) Se não fosses tu, esta fic era um corpo sem ossos! Espero que continues ser a minha revisora! ;-; (até ganhar tino nesta cabeça oca 9_9)
Como já sabem Vocaloid não me pertence!
Boa Leitura! o/
Faltavam cinco minutos para as 8 da noite. Um dia ensolarado tinha acabado de desaparecer no vasto céu azul alaranjado, que agora se tornava azul-escuro, pesado, quase preto. Certamente, não faltaria muito para ficar completamente negro. As estrelas, que enfeitavam cada canto do enorme manto, cintilavam com grande vigor.
Rin tinha acabado de sair da sua escola. Odiava fazer as tarefas que lhe propunham, perdia imenso tempo e, além disso, sair àquela hora, em horário de Inverno, dava-lhe náuseas de medo.
Tivera um dia muito atarefado. A causa? Estava perto de um certo evento escolar. Não que fizesse parte da associação de estudantes, ou alguma coisa do tipo, mas quando os seus colegas, ou até mesmo professores, lhe pediam ajuda, ela não conseguia negar. Ainda não percebia o porquê de agir assim. A sua melhor amiga dizia-lhe sempre para deixar de ser a menina perfeita, se não gostasse daquele tipo de problemas. Mas não era assim tão fácil como ela fazia parecer ser.
E depois, aquilo não era tudo. O seguinte problema: estudar para as provas.
Sentia a raiva já nas entranhas, tinha vontade de cuspir para o pé de alguém.
Porque raio não sou a Bruxa Bibi? Poderia fazer tudo de uma vez só. Só com um simples estalido com os dedos! E tacharam!
Pensou para si.
A sua paciência era limitada, defeito que pesava na sua personalidade.
Respirou fundo e deixou-se esvaziar de tudo o que a prendia. Não valeria de nada estar assim, fora de hora, só mais rugas lhe daria.
Iria enfrentar tudo no dia seguinte.
Olhou para o anel, pousado na palma da mão direita. A sua amiga havia-o esquecido em cima da mesa, com a pressa de sair da sala, desesperada.
Neru… – Apertou o anel com força – Sua maldita; desesperada, fugiu com o rabo entre as pernas só para não fazer as suas tarefas estúpidas! Vais paga-las! - Choramingou interiormente.
Enquanto caminhava, uma das luzes do poste à sua frente apagou-se repentinamente, acabando por a assustar.
Como reflexo, enlaçou os braços entre si e olhou para cada canto daquela rua.
- E-E agora? Tenho medo, porra! – Murmurou, sentindo vários arrepios passarem-lhe pelas costas.
Estava frio, mas a neve ainda não tinha batido à porta; desejou graças a Deus por isso. Encontrava-se suficientemente agasalhada para não ter frio: usava um cascol amarelado, feito de lã, que a cobria até ao nariz e o seu uniforme de inverno. Mas, no fundo, sentia-se desaconchegada. Não gostava de estar sozinha.
Voltou a respirar fundo e continuou a andar em frente.
Tinha que chegar a casa bem rápido, assim já não se sentiria tão insegura… e também, o seu pai iria…
Reprimiu o pensamento ao imaginar o seu pai com duas vassouras em cada mão, uma cara que mais se parecia com a de um samurai, segurando as suas belas katanas afiadas e exageradamente brilhantes, pronto para cortar o pescoço de um pobre porco assado, numa noite de lua cheia. Ugh.
Chocalhou levemente a cabeça, tentando com isso apagar a imagem do pobre porco da sua mente e então, continuou a percorrer o seu caminho.
Uma brisa refrescante, leve, muito confortável, mesmo numa altura como aquela, passou-lhe suavemente pela face, fazendo carícias maravilhosas. Rin fechou os olhos, saboreando aquele sentimento de calma e relaxamento que a brisa lhe oferecia, perdendo-se no tempo e no espaço. O ar trazia-lhe cheiros uniformes, mas ela estava demasiado perdida para os conseguir distinguir.
Os cabelos longos dançaram, por breves momentos, à mercê da doce brisa. A aragem fresca bafejou-lhe as pernas, fazendo com que a saia se levantasse um pouco e deixando-a, por instantes, com pele de galinha.
A agradável onda rodeava-a, como se a tentasse elevar e leva-la para um sítio muito distante de onde vivia. Parecia magia.
Outra brisa mais forte, mais amargurada, veio do seu lado esquerdo, acordando-a bruscamente. Olhou, estranhada, para todos os lados, mas depois recordou onde estava. Inspirou e expirou fundo, voltando ao seu preciso lugar e deixando-se de fantasias.
Virou a cabeça automaticamente para o lado de onde vinham as brisas mágicas.
Uma viela. Engoliu em seco. Começou a sentir o ciclo das borboletas a rondar o estômago.
Era tão escuro, que mal se conseguia visualizar o que havia naquele sítio.
– Ah – Com um movimento automático, colocou a mão em cima do estômago. Já começava a sentir os fortes efeitos colaterais do tal ciclo.
O medo emergia à tona, Rin começou a imaginar todo o tipo de acontecimentos super medonhos que poderiam acontecer ali, como por exemplo: sair de lá um vampiro horrendo que lhe chuparia o sangue; um serial killer pronto a arrancar-lhe o fígado; ou algum tipo de monstro enorme que a quereria comer, até nem restarem os ossos.
Deu um belisco na costa da mão.
– Rin, não podes ser assim! – Engoliu em seco, com o nervosismo à flor da pele – Força, força, força… – sussurrou de si para si, tentando controlar aquela coisa medonha chamada medo… ou também considerada "pensamento fértil".
Puxou o cascol um pouco mais para cima, tapando o nariz e apertou as duas mãos com força, até ficar com a marca das unhas na pele.
– Porque raio vim por aqui? – Olhou para a rua à sua frente – ainda falta tanto para chegar. Ugh. – Fez uma careta, calculando o tempo que iria demorar para acabar o percurso – Não. Não posso ficar assim! – Voltou a respirar fundo, sentindo cada cheiro daquela rua toldar-lhe as narinas.
O odor do fumo, do tabaco e dos veículos, impregnava aquela quelha; o cheiro forte dos contentores do lixo fazia-se sentir, quando o vento vinha de oeste para este; e até o gelo, que se acumulava no chão já gasto, parecia ter um cheiro estranho.
Rin apertou o punho e, meia eufórica, disse: – É assim mesmo! Sou forte como o… o super-homem! Ha ha – Riu ironicamente – Posso dar cabo de qualquer um com os meus raios lazer…se já estiver disponibilizado para venda, claro.
A viela nem era assim tão pequena, tinha, mais ou menos, três metros de largura, medida suficiente para nela caberem quatro bêbados cambaleantes de porte grande. Mas aquela rua tinha sido entregue aos gatos, aos cães vadios e a meninas que decidiam usar atalhos para chegar a casa, não a alcoólicos.
Com a determinação um pouco renovada, Rin caminhou a passos largos, com as suas mini botas, confortáveis, peludas e quentes, as suas amigas para noites geladas.
Um arrepio passou-lhe pela espinha, até a própria viela parecia ter estremecido com ela. Ouviu um burburinho ao longe, mas ignorou aquele mau agouro, pensando que era tudo criação da sua cabeça.
Diminuiu a intensidade dos seus passos, agora preocupada em não fazer barulho.
Ouviu botas pesadas a rastejarem, lentamente, pelo chão barulhento. Algo se aproximava na sua direção.
Rin deu outro passo, e mais outro, cada um mais rápido que o anterior. Mas foi impedida de avançar mais, pelo leve puxão no braço esquerdo. Foi tudo muito rápido.
Ficou petrificada. O oxigénio saiu por completo dos seus pulmões, deixando-a paralisada; não se sentia capaz de fazer um mísero movimento. O pânico e o medo voltavam com força redobrada. Começou a sentir tremores pelas pernas abaixo; a boca seca. As mãos soavam frio.
Iriam mata-la, de certeza. O que iria fazer? Correr? Gritar? Ou entregar-se à morte? Deixar toda a sua vida e objetivos para trás… e não lutar!?
Virou a cabeça lentamente, como se fosse um robot enferrujado, acabado de acordar de um longo sono.
Alguém encapuzado amarrava o seu braço. O capuz, e o resto da roupa, eram pretos. Arfava com dificuldade, como se tivesse corrido uma maratona. A cara mal se via com a falta de luz, apenas o queixo e os contornos da boca se vislumbravam precariamente.
Rin sentia o sabor da bílis. A adrenalina atuava ferozmente e os leves tremores tomavam já todo o seu corpo.
Olhou para a mão do sujeito, que apertava o seu casaco negro, de couro, e viu manchas de sangue.
Sangue...sangue.
Gostaram? Reviews!
Sou iniciante e adorava ter opiniões fortes acerca da fic, para assim poder melhorar cada vez mais!
A segunda parte já está revisada (;
Obrigada por lerem! ;A; Espero que gostem do resto que vem a seguir...kkkkkkk 8))))
Beijinhos
