Prólogo.
Minha vida foi assim, erro atrás de erro. Até que ela me apareceu, não que eu nunca a tivesse visto antes, pelo contrario,estudávamos juntos, mas eu sempre fiz questão de impor a minha superioridade a ela, a ela e aos outros, afinal com este meu sobrenome, sempre achei que o mundo estaria à minha disposição. Mas eu estava errado, novamente. Meu sobrenome de nada adiantaria se eu não merecesse tal prestígio, minha fortuna de nada adiantaria se eu não soubesse usá-la e mantê-la, e eu nunca fui superior a ninguém, nunca.
Infelizmente eu não descobri isso sozinho. Não, eu tive que ter a ajuda daquela que eu mais odiava e repugnava neste mundo, de uma nascida trouxa, grifinória e amiga do Santo-Potter e do Cenoura Ambulante. Porém eu só pude ter essa ajuda, depois que entrei para o ciclo de Lord Voldemort, depois que a marca negra foi cravada em minha pele, só depois de ameaçá-la de morte. Eu tinha 16 anos e tinha a vida mais ferrada que se pudesse imaginar. Obrigado a ser um assassino, obrigado a me submeter às ordens de um mestiço imundo, obrigado de não deixar afundar o nome de minha família. Eu tinha 16 anos e o peso do mundo bruxo em minhas costas.
Eu sou Draco Malfoy, e aqui você vai descobrir a minha vida.
Ser um Malfoy não é bom, como todos pensam. Não, ser um Malfoy é ser criado como um , nada de brincadeiras, nada de sorrisos, nada de carinho, nada de bom que uma família de verdade tem. Eu cresci assim, sem amor ou carinho. Bem não serei tão injusto, minha mãe me deu um pouco de carinho, longe das vistas de meu pai, claro. Porque, segundo nossa família, ser Malfoy não é ser um homem qualquer, tem que ser digno desse sobrenome, ou falando mais claramente, não pode ter sentimentos, tem que ter sede de poder, e tem que mostrar ser superior aos outros, não se importando em humilhá-los. Isso é ser um Malfoy.
