Contos diversos, sem titulo, apenas fatos...quem quiser continuar esse conto comigo me procure, escrevi há séculos atrás.

Quatro da manha...

O telefone não toca, a porta não se abre... nenhuma luz da casa esta acesa, apenas o neon, do outro lado da rua, brilha iluminando os traços do jantar pela metade, e da garrafa de vinho vazia...O homem deitado na cama, olha o relógio, e desliza as mãos pelo corpo...a noite esta quente, e ele esta impaciente...

A mão vai direto pelo peito ao colo, delineando o volume aparente, ele ri de prazer...ama seu tamanho avantajado, músculos salientes, transparecendo potencia por todos os poros...isso o excita...ele ri. Estupidez, mas mesmo assim gosta...

Barulhos no corredor, são conhecidos, ele freme de satisfação, logo terá o que quer...a porta se abre, uma luz tenue e o frio da noite invadem o conjugado... no caminho o jovem vai tirando jornais e restos de comida espalhados pelo chão...No final do caminho avista o homem, enrolado em lençois, cabeça erguida, corpo ereto, apenas o esperando, e treme...a visão do sexo pulsante contra a luz rosa neon o deixa embasbacado, sordidamente belo...como foi se meter nisso?

*Ainda acordado?*Perguntou carregando o lixo para o que seria a cozinha...

*Vem logo...*O homem reclama, de onde está pode ver os traços do rapazola perfeitamente, os cabelos curtos negros, o corpo pequeno e magro, tão delicado, do tipo que ele mesmo costuma chamar de bichinha colegial... o tipo mais comum na idade de Lucas...

*Deixa de ser grosso..estou cansado, só me esperou pra isso?*Se chateia, a idéia ainda o assusta...seu novo namorado e ele já vivem juntos há uns bons messes, mas até agora não passaram de bolinação... Não que Lucas já não soubesse bem o que é isso, pelo contrário, preferia até se esquecer de suas experiências... Mas é que agora parecia sério, mesmo com todo esse jeito de cafajeste que Kaio lhe passava...

Sem resposta, ele pode ver a irritação do policial deitado, insone...suspirou se desculpando e foi deitar, recepcionado nos braços fortes que o acolhiam...ele sorriu, estava suado e cansado...isso era tudo que precisava. Apertou-se bem junto a Kaio, afundando o rosto em seu pescoço...vários beijos longos se seguiram...os lábios se juntaram numa comunhão de carne e desejo, a longa língua tomando os lábios delicados e pequenos do rapaz, privando-o completamente do ar...ele tremeu de desejo, seu corpo nu sob os lençóis se colaram as cochas grosas, fortes do policial...