Pegasus e Atena: A origem

Nascimento da Esperança

Existem muitas historias sobre, magia, amor, fantasia, guerras épicas e outras mil.

Aqui será contada a historia que nos leva por vários momentos, desde o mais cômico até ao pior dos sofrimentos.

Aqui começa a historia que ainda não foi contada.

A historia de como nos conhecemos pela primeira vez e como foram as nossas vidas varias e varias vezes tão diferentes sempre passando pelos mesmos momentos e dificuldades até o dia de hoje quando pela ultima vez pudemos olhar um nos olhos do outro.

Ouve um tempo que não existia nada, o universo era pura noite e de repente, uma grande explosão criou o universo, criou o nosso planeta e junto desta criação a grande vontade divina também surgiu.

Gaia a primeira deusa, ou mais conhecida como a deusa mãe ou Mãe Terra, surgiu desta vontade divina de sua solidão ela criou Uranus o grande deus para lhe ser companheiro, mas isto durou apenas por um tempo os filhos desta união divina não sobreviviam, pois seu pai os destruía com seu poder, Gaia em sofrimento muniu seus filhos remanescentes e o mais jovem deles enfrentou o pai destronando e o matando.

A era dos titãs começou com seu reinado, Cronos o rei do tempo, porem este também o tempo havia de trair, consumido pela maldição de seu pai, que ele havia de ser traído e destronado por seu filho como o pai fora, Cronos devorava seus filhos, apenas o mais jovem salvo por sua mãe que sofria com a dor de perder parte de sua carne.

Este fora Zeus, destronando seu pai e aprisionando seus tios e o pai no tártaro, um novo rei o deus dos trovões havia surgido, este entregara a seus irmãos Poseidon o domínio dos mares e a Hades o controle do mundo dos mortos.

E com o passar do tempo novos deuses foram surgindo, filhos dos três grandes com outras incluindo outros de seus irmãos até que os 12 maiores deuses regiam soberanos sobre a humanidade ainda criança que havia sido criada pelos titãs.

Da sua morada o Olimpo, lá eles governavam, cada um tendo seus próprios adoradores, disputando por maiores atenções da raça que dominava o planeta, brincando com eles ao seu bel prazer.

Séculos se passam assim, a humanidade cresce e se desenvolve seguindo ainda as tradições guiadas pelos deuses, muitas guerras humanas já existiram, os tempos mitológicos e suas criaturas espetaculares estão chegando ao fim.

Perseu, um grande guerreiro recebe da deusa Atena um escudo tão claro e tão brilhante que é possível ver o próprio reflexo incrustado entre as linhas que se desenhavam por sua extensão.

Recebera a tarefa de exterminar a Medusa, uma criatura que com seus cabelos de serpentes e olhos que poderiam transformar qualquer ser vivo que os encarasse em pedra. Não fora uma tarefa fácil para o grande herói, mas usando o reflexo no escudo golpeou a criatura com um golpe certeiro e decepou lhe a cabeça que seu sangue jorrou do corte e dali algo inesperado por todos aconteceu.

De onde o corpo sem cabeça de medusa caiu e seu sangue jorrou uma nova vida se formou, aos olhos de Perseu ele pode ver um pequeno cavalo, ainda apenas um potro de um puro branco que sua única diferença de um cavalo real era que ele possuía asas.

O herói, temendo deixar a solta uma criatura que pudesse no futuro criar confusão pelo mundo, aproximou cautelosamente e ergueu seu punho firme com sua espada e o próximo movimento seria o fim do animal.

Fora parado, sentia o braço completamente imóvel como nada poderia e logo soube que não eram seus temores que haviam se realizado de ter sido aquela criatura a sua frente a responsável.

Andando tão suavemente ao seu lado que este nem mesmo havia notado a deusa da sabedoria estava aproximando se do recém nascido animal.

- Outras Medusas já foram mortas antes nobre herói, mas nunca antes uma criatura assim se fez aparecer dos seus restos – com as palavras suaves de forma a embriagar o guerreiro, soltou todo seu corpo indo direto ao chão de joelhos a divindade.

- Majestosa Atena perdoe-me se de alguma forma a ofendi, oh grande deusa da sabedoria – de joelhos com a testa ao chão em sua armadura de armas caídas a sua volta o grande herói pede clemência para a deusa.

- Levante se oh grande herói grego – com um gesto de sua mão a bela deusa torna o corpo do guerreiro leve como uma pluma fazendo com que este fique de pé sem mesmo desejar chegar aquela posição – Tu não cometeste ofensa alguma contra mim, ou a qualquer outro Deus do Olimpo.

A luz que brilhava em volta da divindade parcialmente cegava o guerreiro, porem ele conseguia enxergar a mão suave e delicada dela apontada para a criatura recém nascida dos restos da Medusa.

- Esta criatura não deveria ter nascido, não há Deus no Olimpo que assuma responsabilidade por sua existência. O grande Rei Deus, meu pai Zeus pede que esta criatura seja levada a ele, e estou aqui simplesmente para servir aos desejos de meu pai.

Perseu reverencia a deusa, se pondo mais uma vez de joelhos desta vez apenas observando a tudo – Grande deusa da sabedoria Atena, sabe que sou seu servo e também honro ao grande deus rei dos deuses, que suas vontades sejam feitas.

- Agradeço muito sua devoção grande cavaleiro, porem tenho lhe um pedido – a deusa lhe sorri graciosamente e dá um passo em sua direção fazendo outra vez o gesto para que o guerreiro ficasse de pé – Fiques aqui neste mesmo lugar, e só saia quando recebeste meu sinal.

O herói por um segundo se espanta com tal pedido, mas sabe da forma como os deuses gostam que as coisas sejam feitas, sempre obedece a um pedido, não uma ordem divina se não desejas a morte.

- Sinto tua preocupação grande Perseu, não tenhas medo do que lhe ira acontecer, pois sinto também que deste momento em diante tu nunca serás esquecido na historia dos seres humanos – A deusa toca lhe o ombro passando levemente por ele, o toque lhe enche de vigor e determinação.

- Não quero ser conhecido por meus feitos, quero o poder de proteger os inocentes minha grande deusa – abaixa a cabeça fazendo uma pequena reverencia ao dizer suas palavras.

- Pois é por isso que serás lembrado Perseu, por sua coragem e determinação em proteger os inocentes – a luz as suas costas brilha mais intensamente e por fim vindo dos céus ele escuta pela ultima vez a voz de Atena – Agora parto para me encontrar com meu pai levando lhe este ser nascido de forma inesperada e tu grande herói aguarda meu sinal, pois este será o momento de sua gloria perante a todos.

O jovem se curva mais uma vez olhando para antes havia aquele pequeno cavalo alado, e agora somente as marcas do sangue da criatura que ele havia matado, e sabia que Atena lhe enviaria um sinal em breve, e que com este ele seria capaz de conquistar uma gloria maior do que a imortalidade através das historias, a gloria de ter o poder para proteger aqueles que havia jurado proteger.

Já na morada dos deuses, o grande Olimpo, todos aqueles que são chamados de Deuses estavam presentes, comiam e bebiam festejavam ao som de musicas suaves e melodiosas sentados em seus tronos no grande salão redondo. Ao que faltava apenas uma Atena.

Um grandioso estrondo se fez presente e todos viram seu dono em pé em toda sua gloria segurando um majestoso raio dourado em sua mão direita acima de suas cabeças.

- Silencio todos vocês, a razão desta reunião que convoquei já esta aqui – a voz também era imponente aquele não podia ser outro se não o grande rei dos reis o deus que governa todos os outros Zeus.

Todos se silenciaram e uns a um sentaram se e esperaram as grandes portas de ouro se abrir vindo em sua direção a Majestosa Atena sendo seguida de um pequenino ser, tão pequeno que alguns até tiveram que abaixar suas cabeças para poder o ver melhor.

- Meu pai, como me foi incumbida a tarefa de lhe trazer, aqui eu te trago o ser que nasceu do sangue da Medusa morta pelo herói grego Perseu – a voz suave se fez forte sem perder a doçura e a calma sempre presentes, todos ali observaram a criatura e não quem vos falavam.

- Muito bem Atena, minha filha – Sua voz soou um pouco mais contente do que antes – Agora nós iremos começar o julgamento deste ser que nasceu sem a permissão dos deuses.

Continua