Autor: MariZinha
Título: Pecado
Sinopse: "E se Cristo veio para morrer por nossos pecados,então não tornamos vã a sua morte se não o cometermos?!"
Ship: Draco/Hermione
Gênero: Romance
Spoilers: Não
N.A.: Minha primeira realmente não sei o que estou fazendo.
Nem porque o fiz.
Isso significa a insanidade de comer muito Wonka e ouvir Chopin incansáveis vezes!
Se é que a insanidade pode ser explicada!
Tudo é da J.K!
Se fosse meu,Dumbie teria se jogado da torre de astronomia nos braços de Grindelwald que estaria esperando por ele cantando "It's Raining Man".
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"Pequei, Senhor, mas não porque hei pecado,
Da vossa piedade me despido,
Porque quanto mais tenho delinqüido,
Vós tenho a perdoar mais empenhado.
Se basta a vos irar tanto um pecado,
A abrandar-vos sobeja um só gemido,
Que a mesma culpa, que vos há ofendido,
Vos tem para o perdão lisonjeado.
Se uma ovelha perdida, e já cobrada
Gloria tal, e prazer tão repentino
vos deu, como afirmais na Sacra História:
Eu sou, Senhor, a ovelha desgarrada
Cobrai-a, e não queirais, Pastor divino,
Perder na vossa ovelha a vossa glória"
Gregório de Matos
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Pecado
-"Diga Granger! Diga com todas as letras!"
-
E estocava.
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Forte e intenso.
Como um pianista que toca seu piano e espera que o mundo se acabe em notas perfeitas!
-
-"Eu...
-...eu nunca direi Malfoy!"
-
E ele sorriu.
Não precisava que dissesse. Quando meus gemidos entraram em seus ouvidos,sussurrando palavras indecifráveis,ele sabia que era o compositor.
E a música era somente nossa.
E não importava quem estava por trás das imensas cortinas das nossas vidas,naquele palco restava somente duas almas,e somente uma era o maestro.
E não era eu.
E suas mãos,pecaminosas mãos,buscam meu corpo.
Mas o que é o pecado se não o desejo...o puro desejo de nos libertar!
E se Cristo veio para morrer por nossos pecados,então não tornamos vã a sua morte se não o cometermos?!
Não teria pecado,não teria Cristo e não teria morte.
-
Perdoe,eu pequei.
-
Mas há pior castigo do que o de se entregar a própria morte?
E eu morro.
Crucificada por esses braços que me seguram.
-
-"Granger,tão santa,tão pura." – e ri novamente.
-
E eu odeio esse sorriso.
E odeio essa boca.E a forma como me perco nela.
Não está frio,mas sinto meu corpo ê tem esse poder sobre mim.
Me inclina como uma qualquer.
Nem santa, nem pura.
E se despeja em mim,como da primeira vez.
E me deleito.
E você sabe.
-
-"Eu te amo,Draco."
-
Mas você havia partido,há muito tempo,sem olhar pra trás.
-Fim-
N/A(2):Uma insanidade temporária minha que prometo não repetir!
