Meus amores!
Cá estou de novo... E vocês? Estão aí? rs
Eu disse que não demoraria.
Esta fic tem me impedido de criar qualquer outra coisa. Faz pouco mais de algumas semanas que eu não consigo pensar em absolutamente mais nada, a não ser em começar a escrevê-la o quanto antes.
Deixo muito claro desde já que eu não quero converter ninguém, que eu não quero insultar ninguém e nenhum tipo de crença.
Esta é uma obra de ficção, vejam bem. Um pouquinho de embasamento em algumas coisas que eu li, mas muito pouco mesmo, a maior parte é apenas fruto da minha insanidade.
Tenho mais para falar com vocês... mas, porém, contudo, todavia, nos vemos nas notas finais. Vou parar de falar um pouco e deixar vocês lerem logo.
Boa leitura e bem vindos à minha loucura de novo.
"Ela acreditava em anjo e, porque acreditava, eles existiam"
Clarice Lispector
Quando vem ao mundo uma criança, ascende-se sobre ela uma luz de vida infinita.
Porque cada criança nascida, é uma demonstração de que o acordo de puro amor entre Deus e os homens ainda está valendo. Uma demonstração de esperança na humanidade. Apesar de todos os muitos poréns.
Essa centelha de luz, está destinada a perdurar por toda a eternidade. E alimenta-se basicamente de alegrias, amores, amigos, esperança, coragem e fé. Muita fé.
É tão infinitamente preciosa que para cada novo ponto luminoso, é designado um guardião único. Mensageiros que além de ponte entre o plano divino e o plano terreno, são também incansáveis soldados na eterna luta travada entre a luz e as trevas.
Seres perfeitos, sem corpos físicos, feitos unicamente de misericórdia, compreensão e... Luz.
Estão destinados a caminhar lado a lado, orientando e protegendo aquele que lhe foi colocado debaixo das asas. Porque sim, eles tem asas. Pelo menos nos foi ensinado assim.
Nos foi ensinado também que eles tem um nome. Anjos.
Anjos de guarda.
Eles estão em todo o lugar, todo o tempo.
Nunca estamos sozinhos.
Não podemos ficar sozinhos.
Humanos falhos e tão ridiculamente ingênuos, seríamos presas fáceis para aqueles que se escondem nas sombras da ignorância e da maldade.
E você pode ver o seu anjo de guarda.
Sim, você o enxerga.
Não com os olhos terrenos, tão limitados... Óbvio que não.
Mas com os olhos da alma, você pode.
Olhos da alma. Os mesmos olhos pelos quais podemos enxergar o mundo tão cheio de cores que é o mundo dos sonhos. Olhos que são automaticamente fechados tão logo passemos a pensar, a raciocinar.
O homem precisa fechar os olhos da alma enquanto acordado para que possa sobreviver nesse mundo caótico que ele mesmo cria, porque quando você se fecha para a racionalidade, nada mais passa a ter importância.
O status não importa mais, o dinheiro não importa mais, as relações cordialmente mantidas por puro interesse não importam mais.
Os olhos da alma só enxergam as coisas que alimentam aquela luz que nós acabamos de falar... E por consequência, enxergam também seu leal protetor.
"Mas eu nunca vi meu anjo", você me responde.
Sim, você o viu, é a minha réplica.
Como eu disse, os anjos não tem corpo físico, são feitos de luz. Então, para que possam ser vistos, eles tomam formas conhecidas. O seu anjo vai se apresentar para você como você, ou melhor, o seu subconsciente o quiser: Um amigo, um irmão, uma mãe, um ente muito querido que já não está entre nós...
Por consequência, inúmeras vezes são erroneamente taxados de pessoas que nos amam muito e já desencarnaram. Bom... sim, eles realmente nos amam incondicionalmente. Mas não, nenhum anjo jamais pisou na terra como um humano.
Anjos não são espíritos. Anjos não são almas. Anjos não são ETs. Anjos não são divindades. Anjos não são santos.
Anjos são anjos. Simples assim.
Todas as minhas histórias têm trilha sonora.
A minha vida toda, em si, é movida por música... minhas criações não poderiam ser diferentes.
A primeira, Be my Baby, tem por base uma canção homônima que vocês já devem ter procurado.
Essa, por sua vez, tem como trilha sonora uma canção do Aerosmith chamada Angel, recomendada por uma amiga e eu estou repassando a recomendação, pedindo que a ouçam antes mesmo de começar a ler.
With love,
L.
