Olá mina, mais uma fic que eu to postando aqui espero que gostem ^ ^

Os personagens não me pertencem são de Rumiko Takahashi. Só a história me pertence.

"blá blá blá" pensamento

Xxxxxxxxxxx mudança de cenário

(n/a:) nota da autora

Vamos á fic n.n

Marcas

A noite estava chuvosa Yuto e Ayume estavam voltando de carro pra casa depois de buscar a filha numa festa de aniversário

- Okaa-san onde está Shippou? – perguntou uma menina de treze anos de cabelo curtos chocolate e olhos da mesma cor

- Seu irmão está brincando com o filho da vizinha Rin, ele não quis vir – falou uma mulher jovem de cabelos compridos, olhos chocolates para a filha

- Como foi à festa Rin? – perguntou um homem ruivo e de olhos verdes

- Foi ótima otoo-san! O DJ era o máximo a mãe da Abi caprichou – todos sorriram

- Que bom que você gostou meu amor – Ayume falou olhando pra filha no banco de trás do carro sorrindo, quando olhou novamente pra frente viu um carro fazendo uma ultrapassagem e vindo na direção deles - YUTO – gritou desesperada –CUIDADO

Foi tudo muito rápido, Yuto desviando do carro, Ayume e Rin gritando, o carro batendo na proteção da ponte, o impaquito na água, a água entrando rápido e gelada que mais parecia alfinetes entrando na pele, Rin gritando tentando acordar os pais, o carro afundado...

Rin acordou numa ambulância com o medico com o desfibrilador nas mãos, foi segundos com os olhos abertos, mas pode ver o carro sendo guinchado, policiais carregando duas bolsas de lona para outra ambulância um pouco mais na frente o brilho e a zuada das sirenes foram as ultimas coisas que ouvira.

Ui Ui Ui (n/a: zuada de polícia -.-')

PI PI PI (n/a: zuada de despertador, por favor, ignorem, pois ficaram patéticos -.-'')

Abriu os olhos ofegante ela sempre tinha esses sonhos, olhou o despertador e o desligou.

Eu sou Yamada Rin tenho dezesseis anos e a três meus pais morreram num acidente de carro no qual eu sobrevivi. Depois disso nunca mais fui à mesma eu vivia cantando e sorrindo e adorava a chuva. Hoje não canto, não sorriu mais como antes e não suporto a chuva. Não posso chegar perto de lagos, rios, piscinas que eu travo fico em estado de choque petrificada vejo a cena de tudo o que aconteceu passar diante dos meus olhos, feito se eu estivesse acontecendo tudo de novo. Os médicos disseram que eu estava com stress pós- traumático e que isso ia passar se eu me tratasse, mas não me tratei, então eu evito chegar perto. Minha vida era perfeita tinha pais que nos amávamos muito um irmão que amo de paixão e ele a mim, vivíamos muito felizes, mas feito dizem, "a felicidade dura pouco". Depois do acidente eu e meu irmão ficamos sozinhos tivemos que morar com a prima de minha mãe Tsubaki e o marido dela Naraku os únicos parentes vivos que temos, mas pensão que eles ficam com a gente por que gostam? Nós maus nos conhecíamos, nos vimos poucas vezes nos treze anos que vivi com meus pais, eles não nos suportam, e desde que eu cheguei aqui eles me maltratam, Tsubaki me faz trabalhar como empregada e Naraku me faz de saco de pancada no seu tempo livre. Eles só nos aturam por que Naraku virou novo presidente das empresas Yamada Advocacias às empresas do meu pai e eles recebem uma quantia generosa do banco pra que eles tomem conta da gente, mas que usam em benefício próprio. A sorte é que eu e Shippou recebemos uma mesada que chega pelo correio e já que sou eu que pego a correspondência eles não sabem da existência dela, o dinheiro não é muito, mas da pro que a gente precisar, faz algum tempo que eu junto para quando eu fizer dezoito anos eu possa contratar um advogado e pedir a custódia de Shippou ao juiz. Eles não tocam nele se querem saber, é feito se fosse um acordo entre eles e eu enquanto não o maltratarem eu agüento tudo. Eu poderia denunciá-los, mas de que isso adiantaria? Eu seria mandada para um instituto pra adolescentes e Shippou seria mandado pra um orfanato já que ele só tem dez anos, eu não agüentaria viver sem ele, ele é a única pessoa que eu mais amo em tudo o mundo, não posso arriscar viver sem ele, Shippou foi tudo que me restou e eu sou tudo que restou a ele, temos que ficar juntos mesmo que para isso eu tenha que agüentá-los eu não vou deixar Shippou sozinho já basta eu tê-lo deixado sem pais, pois se eu não tivesse ido a aquela maldita festa com certeza eles ainda estariam aqui, não vou deixá-lo num orfanato então vou ter que agüentar. Há já ia me esquecendo se ficarmos sem tutores a empresa do meu pai seria leiloada já que não teríamos como administrá-la, pois somos menores de idade.

Se levantou e foi pra frente do espelho, tirou a roupa de dormir ficando só de calcinha e sutiã.

Eu estou deferente de três anos atrás, meus cabelos que eram curtos agora estão na altura do meu quadril, a franja está maior caindo nos olhos, meu corpo não é mais de uma menina de treze anos, ele cresceu e ganhou curvas bem vantajosas e sinuosas proporcionais pro meu corpo. Fiquei me olhando mais um pouco e cravei o olhar nas três marcas roxas que tinha no corpo duas nas costelas e uma na perna da ultima surra que tinha levado, pus a mão em cima de um dos hematomas que tinha na costela e suspirei, olhei em cima da cadeira onde o uniforme do novo colégio onde eu ganhei uma bolsa e que é o melhor e mais caro colégio do país estava, fui pegar a roupa e me vestir, o uniforme era o típico uniforme japonês uma blusa branca de botões e mangas curtas com um bolso no lado esquerdo com o nome do colégio "Shikon no Tama", uma saia de pregas azul marinho um palmo acima do joelho e meias três quartos brancas com sapatos pretos. Quando terminei de me vestir me olhei no espelho percebi que o hematoma na perna aparecia, dei outro suspiro.

- Kuso!Não posso ir pra escola com uma marca roxa de fivela de cinto na perna aparecendo - Suspirei cansada - tenho que fazer alguma coisa, mas o quê?... Já sei!

Corri até o guarda roupa e peguei uma legue preta que cobria toda a perna e vesti

- Ótimo.

Prendi os cabelos num rabo de cavalo alto e passei um gloss nos lábios, olhei o relógio

- Ta na hora de acordar o Shippou

Fui pro quarto do meu irmão abri a porta, ele ainda tava dormindo, me aproximei e sentei ao lado dele na cama e dei um beijo na sua bochecha.

- Shippou meu amor ta na ora de acordar

- Só mais cinco minutos mamãe - falou o menino ruivo que dormia profundamente

Eu sorri - Ta na hora de acordar seu dorminhoco! – falei sacudindo-o

- RIN! – ele abriu os olhos verdes

- Não a cinderela

-Nossa Rin pensei que fosse a mamãe – ele abaixou os olhos – ela sempre me acordava assim.

- Ela também me acordava assim – abaixei os olhos também

- Sabe – ele olhou pra ela - você a cada dia ta mais parecida com ela – e sorriu

Eu sorri – você também, a cada dia fica mais parecido com o papai – ele abriu mais ainda o sorriso - Como é que dois irmãos podem ser tão diferentes? – perguntei a ele

- Simples – eu franzi o cenho - cada um herdou as qualidades de um – me olhou como se isso fosse à coisa mais natural do mundo – você herdou os da mamãe e eu os do papai – simples não é? - levantou e foi pro banheiro tomar banho

- Se você diz... – sorri

Desci as escadas correndo e fui direto pra cozinha preparar o café antes que Tsubaki e Naraku descessem para o café. Preparei tudo rápido e deixei em cima da mesa na sala de jantar e fui comer na cozinha, pois eles não nos deixavam comer com eles e nós também não vaziamos questão. Quando estava terminando de preparar o nosso Shippou apareceu já com o uniforme do seu colégio e seu cabelo preso num rabo de cavalo alto, se sentou no seu lugar no balcão da cozinha, eu servi o dele e depois o meu me sentando do lado dele na bancada.

Ele a olhou e viu a legue preta que ela estava usando

- Ficou bonito – e mordeu o sanduíche que eu tinha feito pra ele

- O que ficou bonito? – perguntei sem entender

- o uniforme – apontou para a legue que ela tava usando – "mesmo eu sabendo o real motivo de você ta usando ele assim" – pensou

- Ah!

- Deu um estilo sabe

Ergui uma sobrancelha – Estilo?

- Hai e mordeu o sanduíche – não vai ficar igual a todo mundo entende?

-Entendo – sorri – você tem cada uma Shippou

Ele por sua vez só fez sorrir, sorriso esse que murchou quando Naraku entrou na cozinha segurando uma xícara de café quente na mão. Ele era um hanyou de cabelos compridos e negros, olhos vermelhos que mantinha em cima de Rin a olhando de cima a baixo

- amor você chegou tarde ontem – Tsubaki apareceu no vão da porta da cozinha com o seu robe de seda rosa, com seus cabelos negros soltos e meio bagunçados e seus olhos negros vidrados em Naraku - nem vi quando se deitou – falou indo em direção a ele e o abraçando por trás

- Me solta Tsubaki – a voz era fria e sombria que dava até arrepio – não estou de bom humor hoje – e pegou o jornal que estava em cima do balcão e que Rin tinha se esquecido de levar pra mesa

Nessa hora Rin ficou branco como papel, pois ela sabia que quando ele estava de mau humor sobrava pra ela.

- Mas por que está de mau humor? – perguntou ainda abraçada a ele

- A empresa está com problemas, agora me deixa que eu tenho que ir – se soltou dos braços dela, deu uma ultima olhada em Rin que não passou despercebido por Tsubaki e ficou um tempo calada e depois perguntou

- Rin cadê o meu chá?

- Está na mesa senhora – falei sem entender

Ela olhou pra mim – E o que está esperado pra ir buscar?

Me levantei e fui na sala de jantar peguei uma xícara e servi um pouco de chá e levei pra ela, ela tomou um pouco olhou o liquido dentro da xícara e...

PLAFT

O som ecoou pela cozinha e a marca de cinco dedos na cara de Rin ficou evidente que a olhou sem entender.

- Isso é pra você aprender a fazer um chá descente – e saiu voltando pro quarto deixando uma Rin inerte na cozinha.

- Onee-chan – shippou a chamou

Rin engoliu o choro que queria vim, olhou pro irmão e sorriu

- Esta tudo bem – limpou uma lagrima teimosa – vamos antes que nos atrasemos

- Não vai terminar de comer?

- Lie, vá pegar suas coisas enquanto eu vou arrumando isso aqui

- Hai – ele preferiu deixar quieto para a irmã não sofrer mais

Ela terminou de arrumar as coisas e saíram rumo ao colégio de Shippou

- Sabe eu poderia vim sozinho

- Nem pense nisso Shippou

-Naze?

- Por que é perigoso, aliás, eu gosto de te trazer – sorri para ele – mas porque você que vir sozinho? Não gosta da minha companhia é? – fiz cara de ressentida

- Não é isso e você sabe muito bem. Eu só pensei que você economizaria tempo, só isso.

- Oooh, meu irmãozinho está preocupado comigo – as bochechas dele ficaram vermelhas

- Não é nada disso – virou o rosto enquanto ela sorria por ele estar vermelho, abaixou os olhos tristes – "você não sabe o quanto"- pensou

- Shippou, Shippou...

- Ah? O que?

- Já chegamos

- Ah! Er... – falou meio sem graça

- E não se esqueça o que a gente combinou

- Eu sei lhe esperar na frente do colégio que você vem me buscar

- E

-E não falar com estranhos, blá, blá,blá - sorri com a atitude dele – por que eu não posso ir direto pra casa?

-Por que é...

-Perigoso – completou girando os olhos – eu sei

Sorri e dei um beijo nele – É isso mesmo – passou a mão no cabelo dele - Se cuida, tchau

- Tchau – e a viu seguir seu caminho – "o rosto dela ainda está vermelho" – suspirou e entrou no colégio

Ele sabia por que ela não queria que ele fosse pra casa sozinha, ela tinha medo que aqueles dois fizessem alguma coisa contra ele e isso ele sabia que ela não perdoaria.

-Ai meu Kami tenho que correr senão eu vou chegar atrasada – apresou o passo – a sorte é que esse colégio não fica muito longe do de shippou.

Quando eu cheguei no colégio eu percebi que ele era enorme, eu não tinha visto ele ainda pois quando fui fazer minha transferência foi tudo resolvido pelo telefone e os documentos vieram por um mensageiro do colégio e foram entregues a ele na mesma hora, provavelmente fazem isso por que os pais não tem tempo de ir lá resolverem esse assunto, mas pelo que li no panfleto não se era de admirar, o colégio tem três andares divididos entre salas normais de estudo , salas de música, dança, de vários tipos de luta, artes, cinco quadras, duas piscinas, uma biblioteca enorme, e várias outras coisas que eu não me lembro no momento. Quando entrei só vi alunos uniformizados, era o primeiro dia de aula então já sabe a zorra que é. Gente se abraçando, se cumprimentando, aquela frescura toda, ai como eu odeio primeiro dia de aula. Fui procurar na lista a minha sala foi um sufoco gente empurrando de um lado, gente empurrando do outra mais consegui encontrar, subi as escadas procurei um pouco e achei, a sala era grande e refrigerada, entrei e me sentei na ultima cadeira perto da janela e fiquei olhando o povo lá embaixo no pátio, passei a mão no lado esquerdo do meu rosto onde levei a bofetada, suspirei ainda tava doendo, meus olhos se encheram de lágrimas

- Oi!

Falou alguém do meu lado

- Ah... Oi – falei segurei o choro e continuei olhando as pessoas pela janela com a mão apoiada aonde eu tinha levado a bofetada

-Eu sou Ayame e você?

- Rin

- Você é novata né?

- Sou

- Eu estudo aqui desde o ano passado

- Sério – falei sem nenhum entusiasmo

- E você estudou aonde?

- No Hitomi

- Não é uma escola pública?

- É, ganhei uma bolsa

-Sério você deve ser super inteligente

Eu a olhei pela primeira vez era uma youkai ruiva usando maria chiquinha de olhos verdes que mais parecia uma criança com aquele sorriso bobo na cara.

- Eu não sou tão inteligente assim

- Kanna, Kanna, oi – chamou uma youkai de cabelos brancos e olhos negros que entrava na sala, nem sequer ouvindo o que eu falava

- Kanna essa é a Rin, ela ganhou uma bolsa para estudar aqui não é o máximo!

- Oi – falou baixo e calmo

- Oi – respondi

O sinal tocou fazendo o resto dos alunos entrarem. A aula transcorreu normal e chata, mal começou as aulas e os professores já estavam passando trabalhos -.- quando o sinal do intervalo tocou foi uma felicidade saí em disparada daquela sala não estava mais agüentando quando eu escuto alguém me chamando

- Rin! –Ayame pulou nas minhas costas – que pressa é essa mulher

- Ayame você é louca desse daí – ela desceu

- Adorei!

- Adorou o que Ayame?

- A legue, deu um estilo legal ao uniforme

- Engraçado meu irmão disse a mesma coisa

- Irmão? Você tem um irmão? Ele é bonito?

- Ayame!"de onde essa menina saiu?"

- Anda fala

- Sim ele é lindo, mas não é pro seu bico

- Por quê?

- Por que ele só tem dez anos de idade

- E o que tem isso? Ele pode aprender muito com a tia Ayame aqui

- o.O Ayame já te disseram que você é louca?

- Eu digo isso o tempo todo

- Kanna? – me virei pro lado – de onde foi que você saiu?

- Eu estava aqui o tempo todo

- Nossa eu não tinha te visto

- Não se preocupa Rin com o tempo você se acostuma. Agora vamos – falou Ayame puxando a mim e a Kanna pelo braço

- Aonde você esta nos levando Ayame?

- levando não arrastando

- Ué pro refeitório, eu estou morrendo de fome

Ela nos arrastou pelo colégio até chegarmos num refeitório enorme, pegamos uma mesa no canto e sentamos

- Nossa! – falei olhando ao redor - como isso aqui é grande

- É... Ei Rin

- Oi – disse ainda olhando o refeitório

- O que é isso vermelho no seu rosto?

O.O Pus a mão no rosto e olhei pra ela – Isso... Ah... Er... "o que eu vou dizer"

- É que eu só prestei atenção agora, na sala você tava virada pra janela aí eu não tinha visto, e então o que é?

- Er... "Tô ferrada, se eu falar que foi uma bofetada ela vai me encher de perguntas. O que eu vou fazer?" – pensei desesperada

- Ayame deixa ela em paz, você é muito curiosa – disse Kanna no seu tom calmo e suave – deve ser alguma alergia

"Kanna você é minha heroína * * olhinhos brilhantes" – É isso mesmo alergia he he he

- Se você diz, mas é que parece...

- Eu vou comprar meu lanche, Kanna vem comigo – nem esperei ela responder sai puxando pela mão

- Eu também vou

- Não você tem que guarda a mesa pra que ninguém a pegue

-Mas...

- Vamos Kanna – e sai arrastando a coitada da Kanna pela mão

- Calma ela não vai nos seguir

- Ah foi mal Kanna

- Tudo bem, mas se você não quer que lhe fiquem lhe perguntando sobre a tapa é melhor dar um jeito

- Er... Não é uma tapa é... – ela me deu um olhar sem expressão, mas significativo que me fez entender que ela sabia - ta bom – suspirei derrotada – o que eu faço?

- Sei lá, passa um pó, cobre com cabelo, ti vira!

"Como que alguém pode falar calmo desse jeito e sem sequer mudar uma expressão? ¬¬ Mas ela tem razão" suspirei e puxei o pompom soltando meus cabelos, passei ás mãos para ajeitá-los, chamando a atenção de uma certa pessoa de olhos dourados

- E então como ficou?

-Lindos! – falou uma voz fria e ao mesmo tempo extremamente sensual atrás de mim me fazendo arrepia toda, quando me virei eu quase tenho um enfarte, que homem era aquele? Homem não um deus grego alto acho que um metro e noventa cabelos prateados, olhos dourados, duas estrias roxas em cada lado da bochecha, uma meia lua na testa, lábios finos, físico impecável, meu Kimi morri e fui parar no Monte Olimpo.

- A.. Arigato – falei me sentindo ficar ruborizada

Ele sorriu de lado, pronto agora que eu enfarto de vez

- Rin vamos – disse Kanna no seu mesmo tom baixo e calmo de voz puxando a minha mão.

Olhei pra ela e pensei "Será que nem na frente de um deus grego desse, ela perde a calma?" -Vamos – olhei pra trás – tchau – e dei um aceno para o deus grego, peraí eu nem sei o nome dele TT e de quem será que foi a culpa ¬ ¬ eu vou matar a Kanna

- Não vai mesmo – falou Kanna me arrastando

- o.O "Ela lê pensamentos"

- Ele já tem dono, e acredite você não vai querer cruzar o caminho dela – ela olhou pra mim – e não eu não leio pensamentos

- Kanna você me assusta sabia

- Eu sei

- -.-'

Voltamos à mesa com os nossos lanches e Ayame estava lá olhando pra minha cara como se eu fosse uma aberração.

- O que foi Ayame? – perguntei preocupada

- Você...

- Eu o que?

- Você falou com Sesshoumaru, eu não acredito

- Sesshou o que? Quem é esse? – perguntei sem entender

- O youkai de cabelos prateados e olhos dourados

- Ah! Então esse é o nome dele

- É só isso que você diz? Me fala o que foi que ele disse

- Calma Ayame por que esse desespero todo?

- Por quê? Ainda me pergunta o por quê?

- Sim, eu não to entendendo nada

- Sesshoumaru é um dos caras mais cobiçados daqui do colégio, e nunca falou com uma novata antes

- E por que isso?

- o.O você ainda pergunta o porquê disso? Além do cara ser lindo, gostoso, inteligente, capitão do clube de kendo, ele é rico quer mais alguma coisa? Ele não precisa correr atrás das garotas, as garotas caem de joelhos aos seus pés

- Menos Ayame, o cara é bonito "deus grego", mas não é pra tanto

- Olha aquela mesa ali – ela apontou para uma mesa no meio do refeitório onde estava Sesshoumaru e mais quatro pessoas

- Sim, e o que tem ela?

Ela olhou pra mim - É lá onde ficam os populares. – e voltou a olhá-los – vamos começar da esquerda pra direita primeira Kagome Higurashi segundo ano, capitã do clube de arco e flecha, cabelos negros, olhos azuis, extremamente linda e inteligente todos os garotos correm atrás dela, estuda na nossa sala, segunda Sango Higurashi segundo ano, prima de Kagome cabelos castanhos, olhos da mesma cor, primeira bailarina, linda e inteligente como a prima, também estuda na nossa sala, terceiro Miroku Houshi segundo ano, cabelos pretos num pequeno rabo de cavalo, olhos azuis, faz parte do clube de teatro, físico impecável, um tremendo galinha, mas lindo de morrer, da nossa sala, quarto Inuyasha Taisho, hanyou, segundo ano, cabelos pratas com duas orelhinhas de cachorro no topo da cabeça, olhos dourados, capitão do clube de judô, físico de um deus grego, lindo de morrer, da nossa sala também.

- Os quatro estudam na nossa sala? Eu não sabia

- Você é cega? Eles estavam lá nas primeiras aulas

- Sério? Eu nem vi

Ela girou os olhos - Continuando, quinto e não menos importante Sesshoumaru Taisho, terceiro ano, o frio raramente o vê falando com alguém a maioria das vezes vão falar com ele

- Inuyasha e Sesshoumaru são irmãos?

- Sim, os dois irmãos mais gostosos que eu já vi * * olhinhos brilhando

- Menos Ayame -.-'

De repente mais quatro pessoas entram no refeitório e vão direto pra mesa "dos populares"

- E quem são aqueles?

- Também são populares, começando agora da direita pra esquerda, ao lado de Sesshoumaru está Kagura, terceiro ano, uma youkai de cabelos pretos e olhos vermelhos, ela era a primeira bailarina do clube de dança, meio vulgar, vivi correndo atrás do Sesshoumaru, irmã da Kanna

- Sua irmã? – olhei pra Kanna depois pra Kagura, depois pra Kanna de novo – vocês não se parecem em nada, mas eu e meu irmão também não nos parecemos e mesmo assim somos irmãos

- Você tem razão elas não se parecem em nada, Kagura é egoísta, cínica, sem vergonha...

- Ayame! É a irmã dela

- Não tem problema eu não ligo

- Então tá ~.~'

- Continuando, a que está sentada no colo de Inuyasha é Kikyou, segundo ano, cabelos pretos e olhos castanhos, antiga capitã do clube de arco e flecha, bonita, mas uma tremenda de uma vaca estuda na nossa sala também, a que está se agarrando com o Houshi é Kaguya, terceiro ano, cabelos e olhos pretos, também faz parte do clube de dança, bonita, mas sem sal

- É impressão minha ou a tal da Kagome e da Sango não estão gostando muito da situação

- É não estão mesmo, desde que as Higurashi tomaram os postos delas como capitãs dos clubes o grupo da Kagura não se dão muito bem com elas, vivem tentando tirá-las dos postos. E o que tá conversando com elas é Bankotsu o quarto do grupo, cabelos numa trança e olhos negros, faz parte do clube de kendo, era o antigo capitão do clube, ele tinha noventa e nove vitórias consecutivas, mas foi derrotado por Sesshoumaru quando este entrou no colégio. Até hoje ele tenta derrotá-lo, mas consegui que é bom...

- Sabia que você parece aquelas colunistas de revistas de fofocas, sabe de tudo de todo mundo

- Não sei de tudo de todo mundo só sei dos que eu preciso saber

- ... – preferi não comentar - E quem são aqueles dois – perguntei vendo dois garotos se juntando ao resto

- Aquele é Kohaku irmão da Sango, terceiro ano, cabelos e olhos castanhos, capitão do time de futebol, o outro é Kouga meu sonho de consumo, terceiro ano, cabelos negros e olhos castanhos, o melhor corredor do colégio já ganhou vários campeonatos escolares, tem um físico de um deus * * olhinhos brilhantes, mas ele só quer saber da Kagome ¬ ¬

-.-' - Vocês participam de algum clube?

- A Kanna faz do clube de artes plásticas gosta das coisas que não se mechem

- por que eu não me surpreendo -.-'

- Eu sou corredora, a melhor no feminino

- convencida ¬ ¬ mas pelo que entendi esses populares são todos os melhores nas suas áreas não?

- Exato!

- hummm, então todos os capitãs dos outros clubes também são populares não?

- Não

- Por quê?

- Por que pra ser populares não é só ser capitão, têm que ser os melhores ganhar dos outros colégios, os mais bonitos, inteligentes e os mais ricos

- Então todos eles são...

- Além de serem tudo isso são das famílias mais ricas do Japão

- Isso é uma bobagem

- É, mas aqui é a lei dos mais fortes e ricos então é melhor tomar cuidado, as pessoas aqui não gostam de bolsistas.

Triiiiiim (n/a: isso era pra ser o sinal -.-')

O sinal tocou fomos para sala, conhecemos novos professores, eles passaram mais trabalhos, qual é, é o primeiro dia de aula, dá um desconto Y Y. Fizemos anotações redações até que o sinal da última aula finalmente tocou ^ ^ ai que felicidade.

- Tchau pessoal! – falei arrumando minhas coisas

- Já vai Rin?

- Já

- Você não vai participar de nenhum clube Rin?

- Não!

-Por quê?

- Eu não posso ficar no colégio depois das aulas normais

- Porque não? Os clubes também valem nota vai ser de grande ajuda nas notas finais

- Não posso tenho coisas pra fazer

- Que tipo de coisas?

- Tipo buscar meu irmão no colégio

- Ele não sabe ir pra casa sozinho, pensei que você tinha dito que ele já tinha dez anos? Já era pra se virar sozinho

- Saber ele sabe, mas eu sou uma irmã super protetora – sorri

- Então tá, tchau!

- tchau Kanna

- tchau Rin

Acenei e fui em direção ao portão apreçada tinha que pegar o Shippou no colégio e ir rápido pra casa ainda bem que o colégio dele fica no caminho pra casa, quando estava chegando no portão esbarro em alguém e quase caio, só que essa pessoa me segura pela cintura quando olho pra cima vejo olhos dourados

- Sesshoumaru!

Escuto alguém dizer, mas parece que o som esta longe e eu não consigo parar de olhar para os olhos dele são hipnotizantes

- SESSHOUMARU!

Uma voz estridente grita me assustando e fazendo acordar e perceber que ele ainda estava me segurava, fiquei vermelha

- Gomenasai – falei baixo saindo dos braços dele

- Sesshoumaru pode me explicar o que é isso? E você – falou olhando pra mim – quem pensa que é?

- Ah? "Essa doida tá falando comigo?"

- Kagura dá pra para? Você é irritante – Sesshoumaru falou frio

- Mas Sesshoumaru eu vi você agarrado com essa daí e... – foi cortada por ele

- Isso não é da sua conta

- "Ai essa deve ter doido" – pensei – "mas eu tinha que fazer alguma coisa, mas o quê? Pensa Rin, pensa, Ah pegar o Shippou" tenho que ir – falei e sai correndo nem esperando pra ver o final da discussão daqueles dois.

Quando cheguei ao colégio ele não estava lá eu olhei ao redor e o vi na praça que tinha de frente sentado no balanço de cabeça baixa me esperando

- Shippou! – chamei

Ele levantou a cabeça e quando me viu sorriu e veio na minha direção

- Você demorou! – falou quando chegou perto de mim

- É que eu tive um pequeno problema na saída

- Que tipo de problema?

- Nada de mais "só uma amnésia temporária que eu tive graças a olhos dourados que me hipnotizaram na saída" – completei em pensamento

- Se você diz...

Continuamos seguindo pra casa e quando chegamos Shippou subiu pra tomar banho e eu fui direto pra cozinha preparar o almoço. Naraku e Tsubaki não estavam em casa, Naraku tava na empresa, mas ele fazia questão de vim pra casa almoçar, acho que ele fazia isso pra me atormentar mais, e Tsubaki deve tá fazendo compras, feito ela faz todo santo dia já que ela não trabalha, gasta. Quando estou terminando o almoço escuto a zuada da porta de entrada sendo fechada num estrondo nessa hora eu sabia Naraku havia chegado.

Fim do primeiro capítulo

Gostaram? Odiaram? Me mandem reviews comentando ok! ^ ^ kissus

Se tiver algum erro ortográfico gomenasai.