Ohaio minna-san! \o/ Fiiinalmenteee minha primeira fic será postada aqui no fanfiction! solta fogos

Essa fic é do tipo que a autora não sabe o que vai acontecer no final o.o Mas garanto a vocês que será ItaxSaku até o fim e também prometo um hentaizinho nível médio -hohohoho

Bem, primeiramente gomen se houverem alguns erros. Eu estou sem word no meu pc e sem tempo pra betar, mas me esforcei para não deixar passar nenhum. Queria postar esse capítulo logo. Já tenho uma boa parte da fic escrita no papel e estou digitando e melhorando algumas partes.

Em fim, vamos a fic! \o/

Disclaimer: Naruto e cia não me pertencem, mas qualquer treco que der no Kishimoto-sensei o Itachi é meu u.u

Capítulo I: Bye Bye Tokyo!

Parte I: Himitsu!

Legendas:

Blá blá blá... – narrativas onicientes.

- Ai que droga! Esqueci! - pensamentos dos personagens.

- Eu acho que ela deve ser louca! – Narrativas dos personagens.

- Não me diga?! – falas.

No meio da multidão do centro de Tokyo, com tantas faces e estilos diferentes, não é lá tão fácil ter destaque. Mas digamos que Sakura era um caso em particular: cabelos róseos, olhos verdes esmeralda e altura mediana. Não bastando os cabelos róseos e cumpridos da jovem, o visual da garota chamava mais atenção ainda: blusa preta de manga cumprida um pouco justa, mas que fora cortada ao redor do pescoço, deixando a mesma caída aos ombros; e mais dois cortes na barriga, dando um visual meio 'punk' para a blusa. Também havia na blusa, algumas palavras escritas em gliter: 'Love, Angel, Music, Baby!' Davam um toque sexy e chamativo a Sakura. Usava uma saia curta de pregas, xadrez preto e branco, meia-calça arrastão 7/8 com cinta-liga e uma bota de salto fino quase até o joelho. Preso ao pescoço uma gargantilha de fio prateado que segurava uma delicada margarida cor de rosa, adornada de prateado, e também um colar grande com um pingente em forma de borboleta, com detalhes brilhantes, que ficava mais ou menos a altura do busto da jovem. Nas mãos vários anéis de modelos diferentes e mais acima pulseiras cheias de corações e estrelinhas que faziam barulho quando a garota mexia os braços. E finalizando, uma grande bolsa preta envernizada, cheia das tralhas de Sakura e também o indispensável: o MP4. Aparelho esse, que a propósito, estava ligado no último volume, enquanto a jovem olhava as vitrines das lojas avidamente. Como se fosse movida pela música. Já carregava consigo vários embrulhos, coisas para a faculdade.

Pois é... Faculdade. Jurava por tudo o que lhe é mais sagrado, que não passaria jamais no exame. E se não fosse por Kiba ter olhado seu resultado, teria deixado passar. Mas também pudera: Não havia lá estudado muita coisa no ano anterior, e no dia da prova de habilidades, ficou doente e cantou pessimamente. Em fim, era a manifestação de um milagre, e ela estava muito feliz com isso.

Perdida em meio às vitrines, sentiu algo dentro de sua bolsa mexer-se. Abriu-a e vasculhou pela infinidade de itens inúteis, achando no fundo da mesma o pequeno celular da mesma cor de seus cabelos. Olhou no visor e abriu um largo sorriso, abriu o flip e atendeu a ligação.

- Moshi Moshi? Oka-san! – disse Sakura, sentando-se em um banco que havia perto dali.

- Saku-cha? Onde você está minha filha? Você tinha prometido que viria jantar aqui hoje, lembra? – disse a senhora Haruno, preocupada com a demora da filha.

- Eu sei, oka-san. Estou no centro fazendo umas comprinhas básicas! – disse Sakura desligando o MP4 e guardando-o em uma bolsinha pequena e colocando-a dentro da bolsa.

- Hai Sakura. Assim que terminar venha me ver. Daqui a uma semana você vai para a faculdade e eu quero aproveitar ao máximo meu tempo com você! – disse a mãe de Sakura com muita felicidade. Rezou muito para que a filha passasse.

- Credo, oka-san! Até parece que eu vou me mudar para sempre!

- Ora, Saku-cha! Quando estiver estudando, mal vai ter tempo para me ver, você sabe disso!

- Hai, oka-san. Vou chegar para a janta. Ja ne!

- Ja ne! – disse a mãe, encerrando a ligação.

Sakura suspirou pesadamente, cansada. Já havia andado a tarde toda com aquelas botas e seu pé doía consideravelmente. Procurou no celular o número de Kiba e ligou.

- Moshi Moshi? Kiba-kun?

- Hai Sakura-chan. Cadê minha palheta? – disse Kiba emburrado do outro lado da linha.

- Ai Kiba, essa é a única vez que isso vai acontecer... Pode pegar minha palheta verde. A verde, viu?! Se você pegar a preta eu te mato! – disse Sakura enfurecida.

- Hai Sakuraa! Não vai voltar pra casa? – disse Kiba já indo buscar a palheta no quarto da amiga.

- Hoje não Kiba-kun. Minha mãe já me ligou querendo que eu chegue para a janta. Tem roupas minhas lá, então estou indo direto.

- Yoshi! Até semana que vem, Sakura-chan! – despediu-se Kiba.

- Até Kiba-kun e nada de morder minha palheta! É por isso que você compra uma toda semana! E se você morder a minha vou querer uma nova, e da mais cara que tiver! – ralhou a garota.

- Blá-blá-blá. Tá, tá, Sakura, também te amo! – zombou o moreno.

- Vai ver se eu to na esquina, bakaa! Ja ne.

- Ja ne, meu amor! – zombou novamente, encerrando a ligação.

Sakura fechou o flip do celular rapidamente e jogou-o em qualquer canto da bolsa. Olhou para o céu alaranjado e suspirou cansada. Logo anoiteceria. Então, tomou coragem e levantou-se, dirigindo-se para a estação de trem.


Sakura, quando achou em um banco no trem, praticamente se atirou a ele. Estava morta. Era o que seus pés diziam.

Qdo passou na faculdade foi uma grande alegria, e seu coração estaca agradecendo sem dúvida alguma. Mas depois de passada toda a comemoração, descobriu que teria muito a organizar, o que francamente estava deixando-a louca dos nervos. Era lista de livros da faculdade e materiais, desarrumar a casa em que morava com os garotos, despachar toda a mobília da casa pro quinto dos infernos (já que o alojamento da faculdade era mobilhado), comprar roupas e utensílios próprios novos (exigência da mãe de Sakura, que afirmou fervorosamente que as roupas da filha pareciam trapos. As duas saíram por uma tarde e compraram várias peças e agora Sakura acabara de comprar vários itens para "reformar" as peças novas) e também haviam as malditas malas. Definitivamente, se mudar era um saco! A garota já havia despachado quatro malas de roupas e utensílios. Provavelmente quem moraria com ela, deveria estar pensando que ela pretendia morar lá para sempre. Mal sabia ela que seu parceiro de casa, curtia as férias bem longe daquele frio das montanhas que odiava.

-Haruno Sakura, 21 anos, finalmente universitária. Aluna de música, Universidade de Kyoto. Meu maior sonho é ter uma banda com meus amigos, fazer muito sucesso e ser reconhecida pela minha música. Mesmo agora eu conseguindo entrar na faculdade, ainda sinto um vazio bem no fundo do meu pensamento. Mas meu lema é sempre continuar, então as vezes eu acabo esquecendo. Certamente, minha música me completará!

Está sendo maravilhoso, de uma certa forma, entrar para uma universidade, a parte ruim é toda essa maldita arrumação que estou tendo que fazer para me mudar. Fora isso está sendo muito bom, e sem dúvida alguma, meu coração agradece... Meu coração... -

ºººFlash Back Onººº

Sakura estava trabalhando. Podia-se dizer, que era um dinheiro fácil: trabalhava no estoque de uma famosa livraria. Seu trabalho era muito simples, desde que soubesse lidar com o computador e alguns engraçadinhos. Tudo se resumia em registrar a entrada, saída, devoluções, pedidos, entre outros. Para Sakura (e para muitos outros do mesmo setor), sobrava muito tempo para matar no expediente.

Em meio de um desses tempos que lhe sobravam, a garota coçava os cabelos rosados com um lápis verde, fazendo uma careta impaciente. Tentava enfiar na cabeça uma das várias equações que deveria saber para o vestibular. Estava praticamente sozinha, exceto por alguns colegas de trabalho ao longe que matavam o tempo também. Desse modo, podia empenhar todas suas força, sua atenção e paciência ali.

Mais alguns rabiscos, apagados violentamente com uma borracha azul, Sakura bateu com força o punho na mesa, enfurecida, entristecida e frustrada. Não era a primeira vez que não conseguia entender algo, odiava quando isso acontecia, e esse ódio a desesperava. Então chorou. Chorou de pura raiva. Como podia ser tão burra? Algo tão simples que todos conseguiam fazer, para ela, parecia a coisa mais difícil do mundo. Despejou todo seu medo de não passar naquele vestibular. Era o começo dos seus sonhos, sua vida estava em jogo ali, e nem o primeiro passo para essa realização ela conseguia dar. Deixava rios de lágrimas caírem silenciosamente de seus olhos. Era como ver seus sonhos indo embora. Depois pensar em não conseguir...

Tum Tum Tum Tum Tum...

Sakura sentiu seu coração muito forte. Sentiu dor. Mal conseguiu pensar no que poderia estar acontecendo e lhe veio outra pontada. E outra. E outra... Cada vez mais fortes e incessantes. A jovem se segurou nos braços da cadeira e buscou respirar fundo, mas em resposta mais uma pontada lhe veio. Nesse momento ela foi notada por Hiro, o garoto que mais confiava no meio de personalidades tão egocêntricas. Ele tentava lhe dizer algo, mas Sakura não ouvia nada, a pele branca, estava praticamente transparente e os lábios estavam secos. O garoto logo percebeu que ela desmaiaria, então chamou os outros colegas e carregou a garota para um carro. No caminho, buscava na bolsa de Sakura, um telefone a quem pudesse avisar sobre o estado da mesma.

Sakura perdendo os sentidos, apenas disse em uma voz quase sussurrante:

- Hiro-san... Onegai... chame um de meus amigos... Kiba-kun... Não conte aos meus pais...

- Hai, Sakura-san, mas onegai fique calma!

Ela não conseguia dizer mais nada, apenas fechou os olhos marejados e desmaiou.


Meia hora depois, Sakura abre os olhos e v?ê um teto branco, sente um cheiro de álcool...

- Não morri ainda... Hospital... Kuso! - concluiu em pesamentos.

Sentiu um calor em sua mão direita e moveu silenciosamente a cabeça para esse lado para ver um Kiba muito preocupado olhando longe, e mais ao lado Shikamaru tinha os cotovelos apoiados nos joelhos e a cabeça baixa.

Estavam lá, seus amigos, e sempre estariam para o que ela precisasse. Foi abençoada por Kami-sama com seus amigo. Mecheu a mão acordando Kiba de seus devaneios, que virou-se completamente alarmado, chamando a atenção de Shikamaru que se moveu para perto da cama logo em seguida.

- Sakura-chan! Como se sente? - perguntou o moreno muito preocupado.

- Estou melhor agora Kiba-kun! - disse Sakura com uma voz fraca.

- Shikamaru-kun, chame o doutor Saito! - disse Kiba rapidamente, porém foi parado por Sakura que sentou-se na cama.

- Sakura-chan! Pare de se esforçar! - disse Kiba preocupado.

- Sakura-chan, sua problemática, já basta de sustos por hoje, ne?! - disse Shikamaru preguiçosamente fazendo um sinal sutil para a enfermeira, que veio caminhando rapidamente, enquanto Sakura protestava.

- Aiii! Problemáticos são vocês! Até onde eu sei, não estou doente! - disse Sakura puxando seu braço da mão firme de Kiba, em protesto.

- Não está mesmo! - disse a enfermeira adentrando o quarto. - Você podem levá-la, mas antes o doutor Saito quer vê-la na sala dele.

Sakura já havia se trocado e estava sentada em uma cadeira de espaldar alto, e em sua frenre, atrás de sua mesa, o doutor saito, que apesar de recém formado, era um excelente médico.

- Haruno-san, seu caso é delicado. - começou o doutor, mechendo em alguns papéis em sua mesa, eram exames de Sakura. - Realizamos alguns exames quando controlamos o seu quadro, e o resultado não é bom.

- Mas como doutor? Sempre fui muito sadia! o que eu tenho? - perguntou Sakura perplexa.

- A senhorita tem um problema cardíaco muito grave, Haruno-san, precisa mudar seu ritmo de vida, e mais que tudo, de uma cirurgia.

Sakura estava em choque. Não conseguia mensionar uma palavra sobre o que acabara de ouvir. Ela sentia como se não fosse ela mesma. Mas ao mesmo tempo, estava com medo. O doutor Saito já conhecia aquela reação, pois era comum com aquele tipo de paciente.

- Haruno-san, vou lhe ser franco. Sei que a maioria dos meus pacientes não tem condições financeiras de pagar por uma cirurgia como essa. Demo... seu caso é complicado demais, sua doença está num estágio muito avançado. Haruno-san! - chamou o doutor, fazendo Sakura encará-lo. - A senhorita pode morrer!!

Sakura baixou a cabeça por alguns segundos para depois erguer-se e secar os olhos marejados. Pensou em toda sua família e em todos os esforços que fizeram para criá-la desde pequena. Ela viera de família de classe média, tinham uma bela casa num bairro pobre de Tokyo (onde os terrenos não eram tão caros) e viviam confortávelmente mas com certa dificuldade. Aquela coisa de dinheiro quase contado todo mês, uma pequena poupança e nada de estravagâncias, almoçar fora, tardes no cinema. Mas jamais haveria dinheiro para aquela cirurgia, e não queria prestações intermináveis.

- Saito-san. Quando estava sendo levada para cá, o primeiro cuidado que tomei foi para que meus pais não soubessem. Moro sozinha com amigos, vai fazer um ano, e não vejo muito meus pais. Mas sei que qualquer coisa que eu precisasse, eles me ajudariam. Sei que eles farim de tudo para arrumar dinheiro para essa cirurgia, até vender o pouco que tem. Mas não quero viver as custas da miséria da minha família! - disse Sakura decidida. Ela sorria amenamente tentando resignar-se com sua morte, que julgava agora ser inevitável.

- Entendo perfeitamente, Haruno-san. Eu poderia colocá-la numa lista de espera para uma cirurgia gratuíta, mas sendo muito sincero, no estado em que está... Não acho que consiga esperar. - disse francamente o doutor.

- Mesmo assim, gostaria de ser incluida nesta lista. - disse Sakura friamente. - Fora isso, quanto tempo eu tenho?

- Se eu te passar uma dieta rigorosa e alguns remédios, poderá viver por mais tempo. Mas não sei dizer ao certo quanto tempo terá. Quanto mais seguir minhas recomendações, mais tempo a senhorita terá! - alertou o doutor.

- Hai! Saito-san. O que devo fazer?- perguntou Sakura preparando-se para o que viria. Sabia que essa dieta não seria fácil.

- Primeiramente, nada de tristezas, nervosismos, depressões, stress e todas aquelas coisas que vivemos com mais intensidade que as alegrias. Divirta-se bastante, durma o suficiente e bem. Agora na parte da alimentação, vamos cortar as gorduras, controlar os carboidratos, e se você não come frutas, legumes e verduras vamos inserir na sua dieta também. As refeições devem ser feitas nas horas certas e o prato deve ser pequeno, mas sempre fazendo de cinco a sete refeições ao dia. Não exagere nas bebidas alcolicas, se fum, pare imediatament, também cuidado com os docinhos, lanchinhos à toa na rua e coisas do gênero. Aconselho que essa dieta seja monitorada por um especialista de nutrição e que faça consultas periódicas com um cardiologista, comigo, se preferir, para acompanharmos o comportamento do seu problema. E para finalizar, vou te receitar um calmante e um remédio para afinar o sangue. Mas a senhorita deve tomar apenas 1/4 de comprimido ao dia, depois do almoço. Se seu sangue afinar muito a coagulação ficará comprometida, e se caso a senhorita se cortar, o sangramento será difícil de estancar. E também seu fluxo menstrual amentaria muito, mas mesmo assim, sentirá um pequeno aumento. - explicou o doutor pausadamente enquanto fazia a receita médica da garota.

Sakura por sua vez estava perplexa. Aquela dieta parecia tomar sua vida. Como poderia trabalhar e estudar sem se estressar? Ela estava começando a aprender que durante a vida, teria que passar por caminhos escuros e estreitos, como esse agora a sua frente, mas o que mais dava medo, era o fato de não poder enxergar onde ess caminho a iria levar.

- Demo... Demo... doutor, desse modo minha vida vai ser tomada! Praticamente eu vou viver para manter essa regra! - protestou a garota.

- Na verdade, Haruno-san, todos nós deveríamos viver assim. Mas nesse mundo apressado não vai mudar, porque as pessoas estão mais interessadas em si mesmas. É uma forma de viver saudável, a senhorita vai ver, não é tão ruim assim. - disse o doutor.

- Hai, Saito-san. Mais alguma recomendação? - perguntou ela

- Aqui está sua receita, é só tomar 1/4 de comprimido ao dia após o almoço, e o calmante deve apenas ser tomado quando estiver muito agitada e apenas um comprimido a cada 8 horas, ouviu bem? E também quero que se matricule numa boa academia. Faça alguma atividade física, não importa o que...

- Luta? - interrompeu Sakura divertida.

- Até pode fazer, mas sem exageros! - advertiou o doutor.

- Haai...

Continuaaaaaa...

Bem minna-san. Esse capítulo foi mais para explicar a um dos dramas dessa fanfiction, um dos problemas que a Sakura terá que lidar. O próximo capítulo será a continuação desse flash back e também vai dar alguns palpites ao leito de como Sakura se relacionava com seus amigos.

Não quis postar um capítulo longo para não assustar vocês logo de cara '' Mas tudo dependerá das reviews. Quero sinceridede, hein minaa?

Bem, vou ficando por aqui e até o proximo capítulo! lo/

beijos ;