Oieee gente! Tô aqui de volta depois de um longo tempo "!
Enfim... Estive longe porque estava meio desanimada pra escrever fan fic e sem idéia mesmo...
Estava mais concentrada em escrever histórias próprias...
Mas já estou eu aqui de volta! Mais animada do que nunca!
Esse fan fic de Sakura irá acontecer num universo alternativo então se não gostarem desse tipo de fan fic aconselho a n lerem hihi!
Agora chega de falação e vamos ao trabalho ò.o!
CAPÍTULO 1 –Doces olhos verdes.Em um canto bastante movimentado da China encontrava-se um executivo. Ele estava no seu escritório dentro de sua bela mansão se encontrava um pouco receoso e cansado. Já era de noite, somente um abajur estava ligado e ele era o único ainda a estar acordado.
O jovem de apenas dezenove anos já estava a par dos negócios da família, sofria grandes cobranças, tanto na vida profissional como na pessoal. Sua família queria o casar logo, não tinha pai, mas em compensação uma mãe bastante exigente e quatro irmãs nada discretas.
O rapaz de cabelos castanhos e olhos chocolates encostou um pouco as costas na cadeira, fechou por alguns instantes seus olhos tentando relaxar um pouco. Bocejou e logo em seguida veio aquele suspiro de cansaço. Ele olhou para um canto qualquer do escritório e deixou a frase escapar da boca:
-Eu preciso descansar...
O descendente da família Li, levantou-se da cadeira, alongou um pouco o corpo e viu seu nome escrito numa placa de ouro: "Shaoran Li". Suspirou mais uma vez, desligou o abajur, mas não ficou no escuro, pois a luz pálida da lua invadiu a janela de vidro que ia do teto ao chão. Ele se aproximou da janela, encostou-se no vidro gelado e ficou olhando para a bela lua.
Estava cansado, cansado de tudo. Não agüentava mais as cobranças da empresa, da família, principalmente de sua mãe Yeran Li. Não tinha amigos verdadeiros, a única que se importava realmente com ele era sua prima Meilin que sempre que podia dava-lhe conselhos, apesar de ser irritante algumas vezes ela era uma boa companheira... Ele sabia que ela o amava de uma maneira diferente, sabia que talvez tivesse que casar com ela por ordem da família e isso de uma maneira o aborrecia um pouco, mesmo ele ainda não ter encontrado a pessoa dos seus sonhos alimentava um pouco essa esperança de encontrar a mulher que o faria feliz e que fosse sincera.
Num canto do Japão encontrava-se uma jovem de dezenove anos, olhos verdes bem vivos, cabelos castanhos que passava uns três dedos depois do ombro. Usava uma saia até os joelhos rodada da cor marrom, uma blusa de manga amarela bem fraca, meia calça preta e um sapato também preto. Mantinha uma mochila nas costas e parecia um pouco cansada.
Ela entrou naquela casa amarela de dois andares, uma casa simples, mas aconchegante. Não havia ninguém em casa. Fazia tempo que a família não estava reunida, afinal sua mãe tinha morrido quando ela ainda era pequena, seu pai morreu quando ela completou dezoito anos, então só restaram na família ela e o irmão mais velho. Sakura e Touya Kinomoto.
Sakura foi andando pela casa, subiu as escadas um pouco cansada. Ao chegar no seu quarto jogou a mochila no chão e logo o corpo na cama. Suspirou ainda cansada, fechou os olhos e disse para si mesma:
-Ai que canseira!
Ela olhou os arredores do seu quarto, quando fixou seus olhos numa fotografia sua e de uma menina de longos cabelos negros e olhos azuis. Elas ainda estavam no ginásio nessa época e ela ainda usava seu cabelo curto. Sakura sorriu ao ver aquela foto, sentou-se na cama e a ficou admirando por alguns instantes:
-Que saudades de você Tomoyo...
Quando a menina dos olhos verde esmeralda iria se levantar para pegar a foto, o telefone no seu quarto tocou a assustando um pouco. Ela logo se recompôs, correu até o telefone e atendeu:
-Alô?
-Sakura, é você? –indagou uma voz doce e feminina.
-Sou, quem está falando?
-Não reconhece mais as amigas? Sou eu! Tomoyo!
-TOMOYO! AHHHH! –Disse dando um gritinho.
-Também fico feliz em falar com você de novo, Sakura! –riu Tomoyo ao ver a reação da amiga. –Desculpe por ter sumido por tanto tempo.
-Não se preocupe com isso, Tomoyo... Eu também sumi... Depois que entramos na faculdade fica difícil nos falarmos...
-Isso é verdade.
-Você não vai acreditar! Estava pensando em você agora pouco.
-Nossa! –surpreendeu-se. –Que coisa!
-Mas mudando de assunto, por que me ligou?
-Ah, sim! É verdade! Fiquei tão feliz em falar com você de novo que quase ia esquecendo de dizer... É que vai ter uma festa aqui na minha casa, vamos receber algumas pessoas, gostaria que viesse...
-Eu não sei, fico sem graça de ir na sua casa...
-Ah, não se preocupe! E também... Eu costurei uma roupa linda pensando em você! –Disse a última frase com tamanha animação que fez Sakura perceber que sua amiga não tinha mudado.
-Tudo bem então, eu vou! –Disse sem graça.
-Verdade mesmo? Ah, não sabe como me deixa feliz!
-Eu também fico feliz, não vejo a hora de te ver de novo.
As duas combinaram o dia e a hora da festa que aconteceria às sete horas no sábado na propriedade dos Daidouji. Depois de muita conversa as duas desligaram o telefone.
No dia seguinte Shaoran já se encontrava na sala da empresa. Estava cheio de documentos pra revisar e cheio de tarefas a serem feitas. Quando ele pegaria a papelada num canto da sua mesa o telefone tocou, suspirou tentando mudar o ânimo e atendeu:
-O quê foi dessa vez?
-Senhor Li, eu tenho um aviso pro senhor.
-Sim, diga.
-A sua mãe, senhora Li pediu para avisar para o senhor que haverá uma cerimônia de boas vindas da Família Daidouji no Japão.
-No Japão? Eu tenho viajem marcada para o Japão? –indagou surpreso.
-Sim, a senhora Li acabou de me passar esse recado. A família Daidouji quer fazer uma festa para reunir todos os patrocinadores para uma comemoração que será realizada na mansão Daidouji no sábado às sete horas da noite.
-Comemoração? –suspirou entediado. –Tá... Eu entendi, obrigado pelo recado.
-Ah e mais uma coisa!
-Pode falar.
-A Senhora Li pediu para depois da festa o senhor permanecer no Japão pelo menos três dias.
-Ficar no Japão? Pra quê?
-Bem... A senhora Li disse que vai ficar no seu lugar por esse período para o senhor descansar um pouco.
-A minha mãe disse isso? –surpreendeu-se.
-Sim...
-Bom de qualquer forma obrigado.
Shaoran desligou o telefone no mesmo momento em que terminou a frase. Encostou as costas na cadeira super confortável. Shaoran ainda mantinha-se surpreso com a atitude repentina de Yeran, não era do feitio daquela mulher de longos cabelos negros e pele pálida fazer uma coisa dessas, mas resolveu ignorar, fechou os olhos e suspirou:
-Vai ser uma completa chatice, não agüento mais sorrir pra todo mundo, não agüento mais fingir... Pelo menos eu terei um tempo de folga.
Os dias passaram que nem uma flecha quando é atirado em um local qualquer. Já era sábado, Sakura chegou mais cedo para usar a roupa que Tomoyo tinha feito para ela. As duas se encontraram um pouco cedo, conversaram bastante e logo foram se arrumar.
Sakura colocou a roupa que era um kimono bastante luxuoso e bonito. O kimono de cor amarela com flores de cerejeira, faixa e laço grande laranja, a faixa presa na cintura e o laço passando pela faixa ficando armado e preso nas costas, meias brancas e tamancos pretos.
Seu cabelo estava preso num coque com dois palitinhos de madeira, duas mexas ficavam soltas na frente do cabelo dando um charme na menina. Um par de brincos e um colar davam um toque final. Ela não usava maquiagem, somente um simples batom da cor dos lábios.
A menina deu uma última olhadela dela própria no espelho, ajeitou um pouco a franja que caia sobre seus olhos e finalmente viu que estava pronta para sair daquele luxuoso quarto.
Respirou fundo e logo saiu do quarto. No mesmo instante encontrou com a sua amiga Tomoyo que também já estava arrumada. A menina dos olhos azuis usava também um kimono que era da cor roxa, a faixa e o laço azul marinho, a faixa mantinha-se na cintura e o laço passando delicadamente pela faixa armado e preso nas costas, meias brancas e tamancos pretos.
Tomoyo usava a metade do seu cabelo preso num coque e a outra solta. Usava um batom da cor dos lábios.
As duas ficaram se olhando por alguns instantes, logo sorriram e Tomoyo foi a primeira a dizer:
-Você está encantadora!
-Ah, obrigada, Tomoyo! Você também está ótima!
-Ah, que nada...
-Adorei o kimono... Tem certeza que não tem problema eu usa-lo?
-Claro que não! Eu o fiz pra você. –sorriu Tomoyo.
-Muito gentil da sua parte, Tomoyo. –sorriu juntamente.
-Não precisa me agradecer... Venha, vamos logo.
As duas foram até o imenso jardim da família Daidouji onde abrigava trezentos convidados. Sakura se surpreendeu com tanta gente. Deu uma olhada aos arredores viu aquelas pessoas com roupas tão luxuosas, conversavam e agiam de uma maneira totalmente diferente com as pessoas que convivia, era um mundo totalmente diferente.
Estava tão distraída que nem notou que Tomoyo havia saído de perto dela. Quando percebeu ficou um pouco perdida naquele local, resolveu então procura-la, provavelmente ela teria ido ao encontro de sua mãe, a senhora Daidouji.
Na festa acabava de chegar Shaoran que usava um convencional terno preto, blusa branca por dentro, gravata cinza e sapatos pretos. Ele estava ao lado da bela jovem de olhos avermelhados e cabelos negros soltos. Ela usava um típico vestido chinês da cor preta acompanhado de sapatilhas da mesma cor.
Algumas pessoas vieram o cumprimentar, a única que realmente estava feliz era a jovem de nome Meilin. Shaoran forçava um sorriso, mas era educado com todos. Quando as pessoas se afastaram Meilin o encarou um pouco séria e preparou uma bronca:
-Por que está com essa cara?
-Não começa, Meilin...
-Como não começa? Eu sei que deve ser chato vir num final de semana pra uma conferência, mas não aja como se fosse um sacrifício tão grande.
-É um sacrifício, estou cansado, não deve haver ninguém interessante aqui.
-Eu não sou ninguém? –indagou entristecida.
-Não foi isso que eu quis dizer! –tentou concertar.
-Eu te amo Shaoran, mas você não liga pra minha presença, eu sei que não se importa comigo...
-Meilin, não começa! Pára de fazer drama... Eu gosto de você e me importo com o seu bem estar, mas eu nunca escondia a você sobre o que eu realmente sinto, eu não te amo dessa mesma forma...
-Eu sei, desculpe... –abaixou o rosto.
-Não vamos discutir isso, aqui... Venha, vamos cumprimentar a Sonomi Daidouji.
-Tudo bem. –levantou a cabeça e sorriu um pouco mais animada.
Depois de alguns minutos Sakura sentou-se numa beirada de um chafariz, olhou para o céu e viu o quanto ele estava estrelado. Tomoyo muitas vezes se aproximava dela, mas sempre tinha que parar de dar atenção a amiga para cumprimentar as pessoas que chegavam. A reunião estava lotada, Sonomi nem mesmo teve tempo de paparicar a menina dos olhos esmeralda.
Shoaran encontrou uma brecha e resolveu andar um pouco pelo jardim da mansão, queria respirar um pouco. Pegou uma taça do mais caro champanhe que a família Daidouji fazia questão de distribuir e foi andando em direção a um Chafariz que lhe chamou atenção por ser muito parecido com o que tinha em sua residência.
Ao se aproximar mais notou que havia uma doce garota sentada, ela com as pernas cruzadas e com aquele kimono encantador. A viu de perfil e pode concluir que se tratava de uma bela garota. Ele ficou a admirando por alguns segundos.
Sakura notou que alguém a olhava, virou o seu rosto rapidamente na direção daquele jovem. Os olhos se encontraram brutalmente, chocolate e esmeralda haviam sofrido um grande impacto. Eles ficaram se encarando durante algum tempo, até que ele sem graça quebrou o silêncio:
-Me desculpe por atrapalha-la, senhorita...?
-Sakura, Kinomoto Sakura.
-Sakura? –sorriu. –Um nome bastante bonito.
-Obrigada. –sorriu sem graça.
-Que falta de educação a minha, não? Sou Li, Shaoran Li.
-Prazer em conhece-lo. –Disse ela que sorriu.
-O... O prazer é todo meu. –Disse ele abobalhado com tamanha beleza e simplicidade da menina. –Senhorita Kinomoto, o que trás a sua bela presença aqui? Representando, acompanhada ou dona de uma empresa?
-Na verdade. –sorriu ela sem jeito. –Eu fui convidada por ser amiga da Tomoyo.
-Tomoyo? –pensou um pouco. –Ah! Está se referindo a filha de Sonomi Daidouji?
-Sim, dela mesma... Somos amigas desde o tempo do ginásio, não tenho nenhum vínculo com nenhuma empresa, nem sou rica como as pessoas daqui, só sou uma simples estudante cursando a faculdade.
-Que interessante! –sorriu ele. –Não esperava encontrar uma pessoa desse gênero nessa festa!
-Pois é, acho que ninguém esperaria. –sorriu.
-E que faculdade a senhorita Kinomoto cursa?
-Eu faço faculdade de história, quero ser arqueóloga como meu pai foi...
-Arqueóloga? Nunca conheci ninguém que quisesse ser.
-Está conhecendo agora.
-Desculpe a minha intromissão, mas a senhorita levaria muito jeito para modelo. –sorriu ele.
-Modelo? Minha mãe foi modelo. –riu ela. –Acho que não levo jeito pra esse tipo de coisa, eu sou um pouco envergonhada.
-Não deveria ser, a senhorita é muito bonita, não sinta vergonha de suas qualidades. Por que não tenta? Tenho um amigo que está precisando de uma garota para uma propaganda de perfume.
-Ah, eu não sei... E não precisa me chamar de senhorita.
-Tudo bem... Sakura... Mas a senho... Quer dizer! Mas você também terá que me chamar só de Shaoran.
-Trato feito!
Os dois apertaram as mãos nesse momento. Com aquele toque ambos puderam sentir a mão quente do outro, sentiram seus corações acelerarem rapidamente numa fração de segundos. Estranharam mais ainda quando sentiram um misterioso arrepio na espinha.
Ao soltarem-se as mãos, Shaoran sentiu uma mão feminina no seu ombro direito. Os dois olharam para trás e viram a garota dos olhos avermelhados que estranhou os dois estarem conversando tão animadamente:
-Não vai apresentar a sua amiga, Shaoran? –indagou Melin com um pouco de ciúmes, mas ainda sim com um sorriso nos lábios.
-Ah, sim claro... Essa é Sakura Kinomoto.
-Prazer, sou Meilin.
-O prazer é todo meu. –sorriu Sakura.
Melin entrelaçou seu braço com o de Shaoran, chegando o seu corpo um pouco mais próximo daquele rapaz. Com esse movimento o clima ficou um pouco pesado. Sakura abaixou o rosto e Meilin sorriu ao ver a reação da jovem.
Quando Sakura iria se levantar e sair do local, Tomoyo chegou perto dos três, se curvou para o casal como cumprimento e foi logo falando a Sakura:
-Desculpe, Sakura por ter te deixado... Eu não imaginava que teria que ficar cumprimentando quase todo mundo.
-Tudo bem, Tomoyo! –sorriu Sakura. –Não se preocupe, Shaoran me fez companhia.
-Já conhecia o Li? –indagou surpresa.
-Não, nos conhecemos agora pouco, por acaso. –Disse ele. –Senhorita Daidouji, a senhorita não concorda que Sakura daria uma boa modelo para uma propaganda de perfume?
-Claro que sim! –sorriu Tomoyo. –Que boa idéia!
-O quê? Então você é modelo? –indagou Meilin para Sakura.
-Na verdade não, eu só sou uma simples estudante, só isso! –riu ela sem jeito.
-Por que não faz a propaganda, Sakura? –Perguntou Tomoyo animada.
-Eu não sei... Será que seria legal?
-Claro que sim!
-Se concordar iremos pra China fazer as fotos e você consegue um trabalho. –sorriu Shaoran.
-Eu queria pensar um pouco, não posso ser tão precipitada e também ainda tem o meu irmão...
Meilin ficou quieta observando Shaoran, o jeito que ele se referia àquela desconhecida, era óbvio que ele havia se interessado por ela. Sakura era uma mulher bela e atraente, mas Meilin sabia que esse não era o único motivo pelo interesse do rapaz, Shaoran não era daquele tipo de se encantar por uma mulher só por ela ser bela. Por ele estar tão animado em relação à moça tinha que ter algum motivo em especial, era justamente isso que a preocupava:
-E então, Meilin? O quê você acha? –indagou ele para a moça ao seu lado.
-Do quê? –Perguntou saindo de seu transe. –Desculpe, estava distraída, do quê exatamente você quer saber?
-Você não acha que Katsu iria gostar dela?
-Ah... Sim, eu acho... Com licença, acho que não estou me sentindo muito bem, eu vou dar uma volta.
-Deixa que eu te acompanho então.
-Não precisa. –sorriu. –Eu não demoro...
Meilin logo se distanciou dos dois, deixando Shaoran um pouco preocupado. Logo Tomoyo quebrou aquele clima silencioso:
-Não sabia que falava japonês tão fluentemente. –sorriu ela para Shaoran.
-Ah, é que eu morei aqui no Japão uns três anos, fiz intercâmbio numa escola aqui, mas logo voltei para China.
-Que impressionante, você aprende rápido as coisas. –Disse Sakura.
-Hum... Talvez... Na verdade eu me esforço pra fazer o melhor, mas às vezes não dá muito certo. –suspirou fechando os olhos ao lembrar dos problemas do escritório.
-Mas as coisas são assim mesmo, seu bobo! Um dia ganhamos outro perdemos, não se chateie porque uma coisa não deu certo é só tentar de novo, ou de novo e de novo! Até tudo dar certo não se pode desistir! –Disse Sakura. –Ah! Desculpe, devo estar te chateando.
-Claro que não, agradeço pelo conselho. –sorriu ele.
-Sakura sempre querendo ajudar as pessoas. –sorriu Tomoyo.
Sakura sorriu sem jeito e abaixou um pouco o rosto tentando evitar o olhar dos dois para si. Shaoran não conseguia parar de olhar aquela menina, sentia-se leve quando ela estava com ele, esquecia de todos os seus problemas, só de olhar para aqueles olhos verdes já ficava calmo e bem mais tranqüilo.
Tomoyo reparou o olhar que Shaoran levantava para a sua amiga, era um olhar de profundo interesse, ele a consumia com os olhos. Tomoyo sabia que ele não fazia de propósito, afinal não era típico de Li uma reação dessa. Ela então deu um sorriso e disse:
-Com licença, eu vou cumprimentar alguns convidados, desculpe Sakura... Se importa em ficar aqui por um instante?
-Claro que não, pode ir, Tomoyo. –sorriu Sakura.
-Então eu já vou... Li, tem algum problema em fazer companhia a Sakura enquanto eu não estiver?
-Não, problema nenhum... Eu já estava pensando mesmo em conversar com a senhorita Kinomoto, claro se ela não se importar.
-Claro que não me importo. –respondeu Sakura.
Depois da saída estratégica de Tomoyo, os dois se mantiveram sozinhos, sentaram num banco que era bastante semelhante aos que se encontram pelas praças da cidade de Tókio. Ficaram conversando animadamente durante algum período de tempo:
-Mas então você vive só com o seu irmão?
-Sim... Eu e Touya vivemos na mesma casa, mesmo nos desentendendo algumas vezes é bom morar com ele... Mas sinto muita falta do meu pai e também da minha mãe que infelizmente não tenho lembranças dela... Mas eu sei que minha mãe foi muito carinhosa comigo e que me amou muito...
-Eu entendo... Bem, eu vivo com minha mãe que não tenho muito tempo pra vê-la, minhas quatro irmãs histéricas e minha prima Meilin... É uma família grande.
-Nossa! Quanta gente! –sorriu ela. –Deve ser divertido! Ah, então a Meilin é a sua prima?
-Sim...
-Pensei que fosse a sua namorada...
-Todo mundo pensa isso! –sorriu ele. –Vai ver que é pelo fato de sempre irmos a todos os lugares juntos, as pessoas não a conhecem e logo vão tirando essa conclusão.
-É porque parece um pouco óbvio.
-Hum... Não sei, para mim é normal.
Um vento um pouco forte passou pelos dois, uma delicada flor de cerejeira caiu sobre os cabelos de Sakura. Shaoran sorriu ao ver aquela cena, foi com a sua mão na direção de Sakura e pegou a flor do seu cabelo:
-Flor de cerejeira...
-Está na época, aqui por perto tem muitas cerejeiras.
-De dia deve ser bonito.
-É sim.
-Já sei! –Disse com uma idéia na cabeça. –O quê me diz de almoçar comigo amanhã? Aí você pode me dizer a sua decisão, o quê me diz?
-Almoçar? Com você? –indagou surpresa e um pouco corada.
-Sim, comigo, algum problema? –sorriu sem jeito.
-Claro que não!
-E então?
CONTINUA.
NOTA DA AUTORA:
É isso aí mesmo meu povo! Acaba por aqui hahaha! Como eu sou má n o.o! Ahh + no segundo capt tem mais! Muitas coisa por virem ainda! Mas e aí? O quê acharam desse capítulo? Ficou grande, mas achei que foi bem legal !
Ainda acontecerá muita intriga e muito romance na vida desses dois pombinhos tão diferentes!
Bom esperem o próximo capítulo!
Tenho certeza que irão gostar!
Ah e um aviso...
Sim eu deixei a minha fic do Yu Yu Hakushô meio de lado!
Motivos: Perdi um capítulo que escrevi com tanto esforço e não estava tendo tantos leitores! As pessoas preferem ler yaoi de YYH! "¬¬... Que seja, fazer o quê! u.u
KISUSS PRA VCS!
