Yo, minna-san!!

Nossa, eu acho que eu tenho que mudar essa minha entrada...

Bem, voltando, estou aqui com mais uma fanfic Sesshy x Rin. Não é necessário dizer que os amo, ne?

Aqui é a Lin-chan, e esta Lin deve informar uma coisa: Esta fanfic foi uma idéia minha, então eu estou a escrevendo, portanto, esta história é minha.

Espero que gostem!

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Perda de Identidade

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Capítulo 1: Propostas irrecusáveis

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Tokyo, um verdadeiro aglomerado local. Não chegara ao menos no tão aborrecível horário de pique e as ruas e estradas já estavam extremamente estressantes. Principalmente para um certo rapaz, cuja dor de cabeça aumentava gradativamente à medida que o congestionamento se expandia.

Não fizera ao menos questão de calcular o tempo que passara lá desde que saíra de seu escritório, mas tinha certa idéia de que perdera aproximadamente meia hora. Na mesma rua.

Poderia dizer que estava perdendo também a calma, o que realmente era uma coisa rara. Tinha certeza de que quando isso acontecesse, sairia do carro e iria à pé para casa, já que até chegar à estação de metrô mais próxima, demoraria exatamente o tempo necessário para o início do horário de pique, o que talvez pioraria ainda mais a situação e a sua dor de cabeça.

Em meio a tantas buzinas e gritos estridentes de pessoas tão ou mais estressadas do que ele, pôde ouvir um toque familiar. Sendo um dos melhores médicos psiquiatras do país, era o toque que mais ouvia.

Tirou lentamente o cinto de segurança e procurou o celular em um dos bolsos da calça social que usava. Só esperava que não fosse seu glorioso irmão ligando para avisar que o lamém acabara e que ele teria que comprar no mercado mais próximo. Ou talvez a vida estivesse finalmente começando a ficar boa e a ligação também fosse do seu glorioso irmão, desta vez avisando que finalmente tomara juízo e saíra do apartamento para deixá-lo em paz eternamente.

Olhou para o visor do celular, tendo certeza de que não era nenhuma das opções previstas. Desta vez era Yoru Bankotsu, o dono de grandes nomes de hospitais psiquiátricos. Uma ligação dele não era algo difícil, já que praticamente trabalhavam juntos, mas Bankotsu era irritante.

- Moshi moshi? - atendeu rapidamente o celular. Não agüentava mais escutar tanto barulho.

- Sesshoumaru! – disse divertidamente o rapaz do outro lado da linha. – 'Tava sumido, heim?

- O que quer, Bankotsu? – proferiu Sesshoumaru irritado.

- Também estou muito feliz em falar com você! Depois de pelo menos vinte e três tentativas frustradas, eu-

Sesshoumaru o interrompeu de uma maneira prática e bastante conhecida. Cancelou a ligação, em outras palavras, desligou o celular na cara dele. Não estava com paciência para agüentar as graçinhas de Bankotsu.

Jogou o telefone encima do banco que ficava ao lado do seu, pondo novamente o cinto ao perceber que a fila começara a andar. Andara pelo menos uns quinze metros, mas era um início. Talvez fosse muito para o que andara durante aquele longo espaço de tempo.

Antes mesmo de escutar mais buzinas e gritos, ouviu mais uma vez o toque do seu celular, vendo-o vibrar encima do banco e piscar ininterruptamente. Com o carro parado, pegou o objeto novamente e olhou o visor, tendo certeza de que o seu fim de noite seria o pior possível.

- O que quer, Bankotsu? – brandiu bastante irritado com as gracinhas do amigo, se assim poderia chamá-lo.

- Ora, seja educado. Sua mãe nunca lhe disse que não é certo desligar o telefone na cara dos outros? – proferiu Bankotsu num tom divertido e ao mesmo tempo sério. N/A: Como isso é possível?)

Sesshoumaru fechou os olhos fortemente e passou a mãos pela franja, que insistia em cair em seus olhos, levando-a para cima. Bankotsu tinha sorte por ele não ter jogado o telefone na cara do rapaz. Mas isso ainda era algo a ser tratado.

- Não vou repetir. – disse num tom mais sério, se é que isso era algo possível no momento.

- Tudo bem. – deixou o tom divertido de lado. – Tenho uma proposta a lhe fazer.

- Fale. – andou mais um pouco com o carro, vendo a fila diminuir.

Falar no celular enquanto se dirige não é algo válido por lei, ele sabia muito bem disso. Mas nas determinadas circunstâncias em que estava, ou seja, com o carro praticamente parado, isso não era exatamente um erro.

- Vários de meus hospitais estão passando por reformas. – começou a explicar.

- Que tipo de reforma? – indagou encostando a cabeça na parte superior do banco ao ver a fila parar novamente.

- Gerais. Desde pintura à liberação de alguns pacientes.

- E você quer que eu vá vê-los. – articulou, adivinhando o desejo do rapaz.

- Exatamente. – confirmou as suspeitas de Sesshoumaru. – Como é uma pessoa bastante ocupada, não mandarei que veja os hospitais que estão fora do país, ou até mesmo os que estão muito distantes.

- … - Sesshoumaru permaneceu calado, o que deveria significar que Bankotsu poderia continuar.

- Então seria uma média de cinco a sete hospitais. Você poderia passar o tempo que quisesse em cada um deles e tiraria suas próprias conclusões.

- As coisas não vão boas? – se pronunciou, imaginando os problemas de Bankotsu.

- Iie, estão ótimas. – disse divertidamente. – Apenas queria a opinião do melhor médico psiquiatra do país. Não atrapalharia sua vida, ne? – usou um tom um tanto preocupado.

- É o meu trabalho. – Sesshoumaru respondeu unicamente, deixando bem claro o que pensava a respeito da proposta.

- Então isso é um sim? – perguntou ainda indeciso sobre o que Sesshoumaru realmente quisera dizer com aquilo.

- Ainda tem dúvidas? – pelo menos pensava que tinha sido claro o suficiente.

- Ótimo! – brandiu feliz, ou pelo menos se passava muito bem por alguém alegre. – Você poderia vir ao meu escritório?

- Agora? – Sesshoumaru olhou para fora da janela, vendo a lua aparecer mais nitidamente no céu.

- Seria bom. Queria que você partisse pelo menos esta semana, claro, se não for atrapalhar. – disse cauteloso.

- Já disse que não atrapalhará em nada. – rebateu fria e aborrecidamente. Saíra cedo de seu escritório justamente para chegar antes da noite. Mas pelo que parecia, seus esforços foram-se em vão.

- Então? Você virá? – Bankotsu perguntou com expectativa, por que não esperança?

- Tentarei. Mas não me espere. Não tenho certeza de que sairei deste congestionamento tão cedo. – Sesshoumaru andou mais um pouco com o carro. Um pouco mais e sairia finalmente da mesma rua que estava desde o começo.

- Cla-

Não pôde sequer despedir-se educadamente, ouvira o mesmo barulho do começo. Pelo visto, Sesshoumaru adorava desligar o telefone em sua cara. Qual era o problema com ele, afinal?

- Que cara chato. – reclamou em voz baixa, deixando de lado o telefone pelo menos pelos últimos minutos.

Agora estava preocupado com o que viria a acontecer nos seus hospitais psiquiátricos. Com tantas pessoas liberadas… Pegou alguns papéis ao longo de sua mesa e tornou sua atenção estritamente para eles, esquecendo-se, principalmente, dos dois foras que levara àquela tarde, ou noite, como fosse preferível.

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Centro de Tokyo:

Num local tão ou até mais agitado que o lugar onde Sesshoumaru se encontrava, acendiam-se inúmeras lâmpadas nas diversas casas ali presentes. A beleza da cidade realçava-se abundantemente com tamanha iluminação disponível. E em um dos vários apartamentos dali, um jovem rapaz terminava seu dia benevolamente. Estava na rede, assim como várias outras pessoas dali.

Desde pequeno, seu interesse por computadores era algo considerável acima do normal. Com o passar do tempo, essa paixão tornou-se tão forte, que saber o básico era insuficiente. Assim, Inu Yasha poderia dizer que estudar foi fundamental para hoje saber praticamente todas as novidades e tramas do mudo da internet.

Olhou para o relógio rapidamente, constatando que Sesshoumaru deveria ter chegado há algum tempo. De um jeito ou de outro, não chegara ao menos a se preocupar.

Era natural ver seu irmão se atrasando, praticamente sempre estava com serviço, não estranharia se ele demorasse. E por outro lado, era até melhor que estivesse sozinho. Sesshoumaru, mesmo sem querer, era uma péssima companhia.

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Escritório de Bankotsu:

Uma hora se passara desde sua última conversa com Sesshoumaru. Realmente, não deveria tê-lo esperado. Bankotsu continuava a observar os vários papéis soltos em sua mesa. Muitos não possuíam serventia alguma. Esperava que Sesshoumaru pudesse dar um jeito em seus hospitais. Principalmente no de Osaka.

Com tal lembrança, abriu uma das várias gavetas dali e pegou algumas pastas, cujos nomes se referiam à cidade antes pensada. Jogou-as em sua mesa, afastando os papéis dispensáveis e abriu uma delas, buscando algo dentro. Uma ficha. No meio de várias delas, ele se focalizou em apenas uma, uma inicialmente normal.

Teria visualizado-a mais, caso não escutasse batidas em sua porta.

- Entre. – disse educadamente a qualquer um que estivesse ali.

- Bankotsu-sama, Taisho-san veio vê-lo. – disse sua secretária, entregando ao chefe mais alguns papéis. – Ele parece estressado. – fez questão de acrescentar.

- Ah, finalmente ele chegou! – revirou os olhos. – Mande-o entrar, Kagura.

- Hai. – e se retirou da sala, enquanto mantinha a porta aberta à espera de Sesshoumaru, que entrou logo em seguida.

- Finalmente deu o ar de sua presença, Sesshoumaru. – disse Bankotsu num ar irônico.

- Termine logo com isso, Bankotsu. – proferiu sério, pronunciando o nome do rapaz com certo tom sinistro.

- Realmente, você 'tá bem estressado. – balançou a cabeça em concordância com a secretária.

- Acho que é o mínimo que se pode acontecer a alguém que passa quase duas horas dentro de um carro, num congestionamento terrível. – falou assustadoramente, mostrando a Bankotsu que queria de uma vez por todas acabar com aquela conversa e ir direto ao assunto. – Agora pare com isso e fale logo o que quer.

- … - Bankotsu permaneceu um tempo calado encarando o rapaz à sua frente, que estreitou perigosamente os olhos. – Vamos então aos conformes. – disse sério.

- O que quer que eu faça especificamente? – pronunciou-se primeiramente.

- Deixe-me contar melhor a história. – apontou para uma das cadeiras à sua frente. Sesshoumaru não percebera que estava em pé desde que chegara.

- Arigatou. – agradeceu Sesshoumaru, sentando-se.

- Como sabe, sou o dono de grandes nomes de hospitais psiquiátricos, todos eles espalhados em todo o mundo. – começou.

- Pule essa parte. – disse aborrecido.

- Iie, esta parte é essencial. – viu Sesshoumaru rodas os olhos e não pôde deixar de dar uma singela risada com tal ato. – Eu sou o dono, mas são muitos empreendimentos e não tenho como mantê-los sozinho. – deu uma pausa, levantando-se da cadeira e indo até um criado-mudo.

Pegou a bebida que estava lá e colocou-a dentro de uma taça, olhando depois para Sesshoumaru como se a oferecesse. Sesshoumaru apenas balançou a cabeça negativamente, o que Bankotsu entendeu no exato momento.

- É por isso que em cada empresa – disse voltando para sua cadeira. – Apresento um representante, pessoas em que confio plenamente.

Sesshoumaru balançou a cabeça, desta vez afirmativamente, para enfatizar a idéia de entendimento. Nada mais normal que ter pessoas de extrema confiança para ocupar cargos que o próprio dono não poderia ocupar.

- Confio tanto, que às vezes desconfio… - disse sentando-se finalmente.

- Acha que eles estão roubando alguma coisa? – perguntou sem entender onde o jovem queria chegar.

- Iie, não existe motivo para isso. Apenas acho que… Poderiam estar dando alta a pessoas que não deveriam se integrar novamente à sociedade…

- E mantendo preso quem deveria estar solto… - completou Sesshoumaru.

- Exatamente. – sorriu Bankotsu, ao ver que as coisas estavam se esclarecendo. – Sesshoumaru, eu confio em você. Sei que é um ótimo médico, mostrou isso em todos estes anos de trabalho.

-… - Sesshoumaru permaneceu mais uma vez calado, mesmo tendo recebido, de certo modo, um elogio.

- … - Bankotsu também se calou e levantou uma sobrancelha ao ver que o amigo ficara calado. Nem mesmo um obrigado? – Bem… - continuou com o assunto. – Quero que tenha certeza de que as pessoas que serão liberadas devem mesmo ser. O mesmo vale para as que permanecerão lá.

- Tudo bem. – respondeu Sesshoumaru calmamente. – Poderia me dizer quais são os representantes? – inquiriu bastante interessado no assunto.

- Sabia que me perguntaria isso. – pronunciou-se sorridente. – Do mesmo jeito que sei que quer ver se há alguém de extrema importância. Sim, há.

- Quem seria? – arqueou sua sobrancelha.

- Aoki Naraku. – Bankotsu disse seriamente, vendo Sesshoumaru arquear a outra sobrancelha, talvez com tamanha surpresa, levando em consideração que ele ficaria surpreso com algo.

- Aoki Naraku, o médico? – indagou mais interessado ainda.

- Hai. Ele mesmo. – respondeu, não acreditando nas próprias palavras. – Como sabe ele se aposentou há pouco tempo, e como estava neste ramo, o coloquei como representante de um dos lugares.

- Qual deles?

- O de Osaka. – rebateu, pegando as pastas que olhava antes de Sesshoumaru chegar.

Antes de entregá-la ao rapaz, pegou uma determinada ficha, a mesma que pegara momentos antes de ser interrompido.

- Apenas olhando para elas, chega a ser meio impossível saber quem deve ou não ser liberado, mas eu já os vi. – olhou melhor para a ficha.

- É por isso que suspeita… - murmurou Sesshoumaru, olhando todas as fichas da pasta. – E essa? – perguntou apontando para a ficha que jazia nas mãos de Bankotsu.

- Esse é o principal motivo. – entregou o objeto à Sesshoumaru. – Como pode ver, essa paciente é mantida como a mais agressiva do hospital.

- Exatamente. Você já a viu? – interrogou Bankotsu.

- É isso que me incomoda. Em todas as vezes que tentei vê-la, não pude. – deu de ombros.

- Não pôde? – arqueou a sobrancelha. – E por quê?

- Porque ela estava sedada. – respondeu friamente.

- Sedada? – arqueou a outra sobrancelha.

- Hai. Não é nada estranho, se você comparar com o que deve ser realmente feito. Mas… Olhe bem para ela, Sesshoumaru. – apontou para a ficha. – Ela…

- Um rosto não pode dizer nada, Bankotsu. – disse Sesshoumaru.

- Eu sei. Mas já me disseram que ela é absolutamente pacífica. É isso que me deixa curioso.

- O que sabe da vida dela? – pôs o papel encima da mesa.

- Nada. – contestou indiscreto.

- Como assim, nada? – perguntou novamente.

- Ninguém sabe de absolutamente nada sobre ela. Sabem apenas que ela foi levada para lá por alguém que dizia ser seu familiar. Isso não faz tanto tempo assim, comparado a outras pessoas.

- Cinco anos? – chutou.

- Iie, três, mais ou menos. – pegou a ficha e juntou à todas as outras.

- Durante todo esse tempo, não recebeu uma única visita?

- Ninguém. – disse Bankotsu, colocado o resto dos papéis em sua pasta e parando para ver a expressão de Sesshoumaru.

Sesshoumaru calara-se no momento, não sabia o que pensar. Aoki Naraku fora um dos maiores médicos de todo o Japão. Aposentara-se misteriosamente. Agora, descobrira que ele se tornara representante de um dos hospitais de Bankotsu e estava sendo investigado por manter presa uma pessoa que deveria estar livre. As coisas estavam realmente estranhas.

- Tenha certeza de que porei esta história a limpo. – murmurou Sesshoumaru já de pé. – Isso é uma brutalidade, não é para isso que esses lugares existem.

- Com certeza. – Bankotsu levantou-se também.

- Então, amanhã, aproximadamente às oito da manhã, eu e minha secretária viremos aqui. – estendeu a mão para Bankotsu. – Poderíamos viajar amanhã?

- Seria ótimo! Cuidaremos do resto. – apertou a mão do rapaz. – Vamos pôr um fim nisto, Sesshoumaru.

- Hai. – foi até a porta.

- Quem sabe você aproveita e arranja uma namorada durante a viagem. – Bankotsu voltou com seu tom divertido ao falar.

- Bankotsu, eu vou à trabalho. – disse Sesshoumaru, já começando a se aborrecer com o amigo.

- Tudo bem. – foi até a porta com ele e fez um sinal para Kagura, que se levantou e foi até ele. – Kagura, pode pegar suas coisas, estou de saída.

- Hai, Bankotsu-sama. – ela voltou pelo mesmo caminho e começou a arrumar suas coisas, enquanto Bankotsu acompanhava Sesshoumaru até a porta.

- Venha mesmo. Quero acabar com toda esta desconfiança. – disse Bankotsu, abrindo a porta para o colega.

- Virei. – respondeu Sesshoumaru saindo do lugar.

Ele desceu à garagem para pegar seu carro, entrando nele logo quando o encontrou. O congestionamento havia melhorado bastante, mas as coisas ainda estavam nervosas. Logo que chegasse em casa ligaria para Kagome, teria muito o que ver durante aquela noite.

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Centro de Tokyo:

Levando em consideração o horário em que Sesshoumaru saíra de seu escritório, contando também com o tempo que passara no escritório de Bankotsu, chegara extremamente tarde em seu apartamento.

Para sua infelicidade, Inu Yasha ainda estava acordado, fazendo a única coisa que sabia: navegar pela rede. Correção, a única coisa que fazia direito. Só esperava que tivesse uma noite um pouco tranqüila.

- E depois você diz que eu chego tarde. – disse Inu Yasha do sofá da sala. Ele olhou para Sesshoumaru, que estreitou seus brilhantes olhos dourados com tal comentário.

Como sempre, aquele comentário não era algo digno de sequer uma palavra. E foi o que Sesshoumaru fez. Saiu da sala e encaminhou-se estritamente para seu quarto, sob o olhar curioso de Inu Yasha, que se levantou no exato momento e seguiu o irmão.

- Vai me ignorar? – indagou Inu Yasha aparecendo na porta do quarto.

- Costumo ignorar idiotas. – disse Sesshoumaru friamente.

Inu Yasha estreitou os olhos para ele, claro que não tão friamente quanto os do irmão. Sesshoumaru fingiu não notar aquele gesto e pegou o celular dentro do bolso da calça, digitando alguma coisa. Com certeza ele ligaria para alguém.

- Kagome. – proferiu Sesshoumaru, olhando para a porta e vendo que Inu Yasha ainda estava lá.

- Hai, Sesshoumaru-sama. – respondeu a voz feminina do outro lado da linha.

- O que quer falar com a Kagome numa hora dessas? – falou Inu Yasha com um tom um tanto irritado.

- … - Sesshoumaru tirou o celular de sua escuta e olhou para Inu Yasha da maneira normal para ele, o seja, o mais friamente possível. – Inu Yasha, eu estou trabalhado. – brandiu aborrecidamente.

- E eu com isso? – disse Inu Yasha, sem perceber que estava, como nós dizemos, cavando sua própria cova.

- Não é hora para os seus ataques de ciúme. – falou friamente.

- Ciúme?! Quem está com ciúme, aqui?! – perguntou vermelho. Não se sabe se de raiva ou de vergonha.

- Sesshoumaru-sama? – a pessoa do outro lado perguntou.

- Kagome, escute. Amanhã, às oito da manhã estaremos no escritório de Yoru Bankotsu, temos um novo trabalho. – Sesshoumaru começara a explicar à secretária o processo que correria.

- Hai. – concordou Kagome, esperando a continuação de seu chefe.

- Talvez viajemos amanhã para Osaka. Esteja preparada.

- Ah, finalmente! – brandiu Inu Yasha, chamando a atenção de Sesshoumaru.

- Finalmente o quê? – perguntou sem entender a afobação do irmão.

- Sairemos daqui. Vamos finalmente viajar! – disse Inu Yasha alegre.

- Inu Yasha, não sei se percebeu, mas seu nome não está incluído nisto. – avisou Sesshoumaru cordialmente.

- O quê?! Você não vai me levar? – indagou o mais novo.

- É apenas isso, Kagome. – terminou suas explicações, o resto viria amanhã.

- Konban wa, Sesshoumaru-sama. – despediu-se a mulher.

- Konban wa. – foi o que disse antes de desligar o celular e jogá-lo encima do criado-mudo ao lado de sua cama.

- E então? – murmurou Inu Yasha.

- E então, o quê? – disse Sesshoumaru.

- Quero motivos convincentes pelo qual não poderei viajar. – falou irritado.

- É simples. – iniciou a conversa. – Não quero você perto de mim. Entendeu? – disse complacente e sarcasticamente.

- E por quê? Eu fico sempre quietinho. – disse infantilmente.

- Inu Yasha, poupe-me de suas besteiras. Não estou com o menor humor para você. – expulsou o rapaz do quarto, trancando a porta e se preparando para o dia seguinte, onde, tinha certeza absoluta, seria mais estressante e exaustivo que o presente.


Próximo capítulo:

- Ele é um ótimo hacker.

- Não queria tanto viajar?

- Preciso que descubra algo da vida de uma pessoa.


E aí? Gostaram? Não gostaram? Mandem um review para esta pobre autora.

Ja ne,

Lin-chan!