Apenas um pequeno aviso antes de mandar ver na fanfic: essa história também está sendo publicada no Spirit, Nyah! e Wattpad.
Espero que gostem!
Capítulo 1: Prólogo
-mermaybe-
Tornamo-nos odiados tanto fazendo o bem como fazendo o mal. (Maquiavel)
Os dados abaixo existem apenas para deixar algum registro histórico sobre os acontecimentos. Eles existem, pois sei o quão importante isto é para futuros estudos e análises históricas. Eles existem, pois sou uma das poucas pessoas que tem uma visão privilegiada de tudo (por ser uma personagem central na história) e que pode narrar tudo com detalhes. Porque se dependesse somente de mim, eu jamais reviveria tudo isso como estou tendo que reviver agora.
No mês de Julho, no ano de 2007, um ataque vindo da Cidade de Townsville, Estados Unidos, se alastrou em questão de dias para todo o resto do Planeta Terra. Todas as prisões foram abertas e as ruas viraram um caos. Os governos ainda vigentes tentaram responder bombardeando os pontos de foco de criminalidade, mas isso só serviu para ajudar a destruição a se propagar. Em uma semana, o mundo estava todo destruído.
A temperatura média do planeta subiu. A vegetação, apesar de ter tomado conta das construções em decorrência dos maus cuidados, está seca em sua quase totalidade, impedindo agricultura, instaurando fome em massa. O número de habitantes do mundo decresceu —e isso é observado pela quantidade de corpos novos jogados na rua todos os dias, pois não há mais nenhum órgão governamental para fazer o censo.
Não há mais leis. As pessoas ficaram paranóicas. Ninguém podia culpá-las, afinal bastava uma ameaça de um criminoso e você podia ser dedurado pelo seu melhor amigo. As pessoas começaram a se tornar criminosas também, com a desculpa de se proteger. Havia, é claro, algumas pessoas que ainda lutavam para sobreviver o mais honestamente que conseguiam e se mantinham fiéis a um ideal de justiça, bondade e o combate ao mal.
Um ideal deixado pelas Powerpuff Girls, até então heroínas da Cidade de Townsville. Cidadãos restantes relataram terem-nas visto perdendo os poderes e logo em seguida sendo mortas na noite em que o mundo acabou. A única chama de esperança que os seres humanos sempre tiveram no mundo havia se apagado para sempre.
E no meio de tudo isso, Ele. Uma força do mal com formas demoníacas, cujo nome é horrível demais para sequer ser pronunciado. Não que Ele tenha tido muito trabalho depois que os criminosos foram libertados e as bombas foram lançadas, mas no início de tudo ele gostou de voar pelo mundo, queimando e destruindo pessoas, coisas e até animais. Ele assumiu o controle do mundo e tornou Townsville a capital global.
Alguns nomes importantes de pessoas extremamente ricas se venderam para Ele, assim comprando sua liberdade e de seus entes queridos. Essas pessoas conseguiram uma chance de viver no Novo Mundo de Ele, e quase nada mudou na vida delas —constantemente Ele sedia festas ostensivas e, a única diferença é que agora as pessoas somente se utilizam de transportes aéreos, em razão à destruição em massa de todas as estradas e ruas do mundo.
Dentre os apoiadores (e cúmplices) mais memoráveis de Ele podem se encontrar Macaco Louco, que contribui sempre com novas tecnologias (armas, meios de transporte, eletrônicos...), Fuzzy Confusão, que auxiliou na nova delimitação territorial, a família Morbucks, sendo esta a maior fonte financeira, Sedusa, a mais próxima e importante secretária de Ele, a Gangue Gangrena, que movimentou a economia do mundo com seu transporte e venda agora legal de produtos anteriormente proibidos.
E os Rowdyruff Boys, que substituíram as Powerpuff Girls, alterando a função delas de manter a paz para a função de manter o caos deles. Ele liga para os meninos quando há algum problema e o trio vai correndo resolver. Nem todos os humanos viram Ele, uma vez que este passa a maior parte de seu tempo em seu Palácio em Townsville (construído no mesmo lugar onde um dia fora a Prefeitura), fazendo-os até acreditar que Ele é uma lenda urbana e quem realmente controla o mundo são os Rowdyruff Boys.
Nunca vamos derrotá-Lo e me dói admitir isso.
Isso é tudo por enquanto.
