Baixinha,
Pensei em tantas formas de te dizer isso, mas não encontrei nenhuma mais eficaz que essa. Uma carta. Afinal, você adora ler, não é mesmo?
Eu fiz muitas coisas na minha vida as quais admito não terem sido boas, mas não me arrependo de nenhuma. Afinal, se eu não tivesse destruído sua guilda e de feito de refém, eu não me sentiria como me sinto agora em relação a você.
Tudo cresceu com o tempo: nossa confiança um no outro, nossa "amizade" sempre tão estranha, meu sentimento por você... bem, quase tudo, só você que não cresce nunca né?
Mas não me importa o seu tamanho. Me importa seu sorriso, aquele que me acalma e me faz ver que o mundo é diferente do que sempre me disseram. Me faz sentir em casa, como não me sentia a muito tempo.
Tudo em você me fascina: seu jeito de defender seu ponto de vista, seu interesse por leitura, o modo como você fica pensativa algumas vezes, o jeito que você mordisca a ponta da caneta enquanto pensa no que escrever... é como se tudo em você fosse perfeito.
Eu amo você. Eu amo seu jeito, seu tamanho, seus gostos, seus sorrisos. Eu amo cada detalhe a ponto de saber que meu mundo é seu agora, e eu só vivo por e para você.
Eu sei que não sou bom com palavras, nem ditas nem escritas, mas pensei que essa carta fosse uma boa forma de expressar um pouco do que sinto por você, porque na realidade, palavra nenhuma é capaz de descrever isso.
Com carinho, Gajeel.
PS. Se isso foi dramático e meloso demais, sinta-se a vontade de tentar me socar, isso é, se não for alto demais para você!
