All That's Real and True

Categoria: Presente Amigo Secreto/2009 para Liv_Marie (SongFic).

Advertências: Cenas de sexo explícita.

Classificação: NC-17

Capítulos: 4

Completa: [X] Yes [ ] No

Resumo: Lisa Cuddy, diretora do Princeton-Plainsboro Teaching Hospital, realiza seu sonho em ser mãe e tudo parece estar dando certo. Ela decidiu começar um relacionamento sério, Lucas parece ser o homem ideal para ela e Rachel, sua filha, formando uma linda família. Mas sua vida estaria mesmo completa?

A/N: Os personagens não me pertencem.

Bom, esta é a minha primeira fic e agradeço a imensa paciência das meninas do chat Huddy, em especial a Thaty e Nane para a betagem/construção da mesma. E espero que atenda o pedido da minha amiga secreta.


Capítulo 1.

Aparentemente era um dia normal no Princeton-Plainsboro Teaching Hospital; a clínica estava tranqüila e os médicos cumpriam suas obrigações, no entanto o bom humor característico da administradora do nosocômio não estava presente.

"Seu rosto na TV"

Lisa Cuddy adentrou o hospital com um semblante triste e cansado; o relacionamento com Lucas não estava proporcionando à mulher a felicidade imaginada pela mesma. Como ele podia não compreender seus compromissos? Ser a administradora e reitora de um hospital universidade e ainda ser mãe era uma grande responsabilidade para ser assumida por uma só pessoa... Agora exigir mais atenção no relacionamento vivido por ambos era incompreensão daquele homem! O que ele queria? Desejava namorar a mulher maravilha? Pelo visto, era esse seu anseio...

"Parece um milagre"

Indignada pela briga da noite anterior com o namorado, Lisa seguiu diretamente para seu escritório sem seu sorriso peculiar. Ela só desejava sentar em sua confortável cadeira e fugir de seus problemas emocionais através do trabalho; única categoria de sua vida a qual nunca falhava. Mal adentrou a sala e ouviu o ruído característico de seu aparelho telefônico portátil.

"Nova mensagem para você." Ouviu o som do celular inteligente alertando-a. Tirou-o da bolsa pare ler o recado.

"Lisa, desculpe-me por ontem. Não foi minha intenção iniciar mais uma briga sem sentido. Sabe como odeio discutir com você e a freqüência desse ato está me fazendo enlouquecer. Espero que me perdoe... Com amor, Lucas."

Emitindo um muxoxo de repulsa, a mulher excluiu o recado e jogou o aparelho na bolsa, seguindo para sua cadeira. Assim que sentou, ouviu novamente o celular alertar.

"Nova mensagem para você."

Com um suspiro impaciente, pegou novamente o telefone portátil e leu.

"Ah! Só para lembrar: Estou viajando agora para New York resolver aquele caso de infidelidade... Lembra? Deseje-me sorte! Tenha um bom dia, meu amor. Lucas."

"Uma perfeição"

- Ótimo! Espero que não volte! – Foi a única coisa a qual conseguiu dizer antes de sua secretária adentrar a sala com uma pasta azul e semblante de preocupação. – Mais um caso aparentemente sem solução para todos os médicos?

- Sim. – Respondeu com um sorriso tímido.

- E o House sumiu?

- Exatamente!

- Tudo bem. – Estendeu a mão. – Eu procuro o House e entrego para ele.

"Eu mudo o canal"

A secretária caminhou até a chefa, entregando-a a pasta e saindo em seguida. Cuddy passou os olhos pelos dados do paciente, tentando descobrir informações que algum médico deixara passar.

- É... Realmente sem solução. Pelo menos para os médicos "não-gênios". – Sorriu enquanto levantava e seguia para a "busca pelo House".

Pensou em procurá-lo em seu escritório, porém esse deveria ter sido o primeiro lugar onde a secretária olhou. Ponderou a clínica, mas o homem sabia que a endocrinologista conhecia esse esconderijo. Como não queria perder tempo, resolveu perguntar ao Wilson, afinal, esse sempre sabia onde o House estava aprontando.

"Eu viro a página"

Lisa Cuddy levou um susto ao adentrar o escritório do amigo; estava tão escuro quanto o breu. A luz a qual atravessava a porta entreaberta iluminou a mesa do médico, possibilitando que a endocrinologista percebesse um pequeno envelope com o símbolo da medicina impresso na parte frontal.

- Conferência de oncologia em Paris! – Revirou os olhos. – Como pude esquecer? – Falou tamborilando os dedos na pasta azul.

Com um suspiro, desesperançou-se de encontrar o infectologista em pouco tempo como desejava. Ela precisava trabalhar para esquecer seus problemas, e procurar pelo House significava ruminar a maior de suas preocupações. Sem alternativa, Lisa virou-se para abrir a porta quando ouviu um ruído vindo do interior do escritório.

"Game Over". Foi o que a mulher escutou antes de acender a luz e deparar-se com o médico rabugento sentado numa poltrona próxima a porta entreaberta, a qual dava acesso a sacada, com seu vídeo-game portátil em mãos e um semblante raivoso pelo fim do jogo.

"Mas você me persegue"

- House! Você quer me matar de susto? – O homem apenas ergueu uma sobrancelha enquanto escondia um sorriso. – Por que não disse que estava aqui? – Indagou ao pôr a mão no coração e ao piscar os olhos.

- Por que o interesse em saber que eu estava aqui? – Rebateu levantando da poltrona.

- Um novo caso. – Respondeu retirando a mão do lado esquerdo do peito, recompondo-se e estendeu a pasta com os dados do paciente.

"Por todos os lugares..."

Naquele momento, House pôde perceber uma pequena parte do sutiã preto a mostra sobre o decote da blusa vermelha usada por Cuddy. A mão recém retirada do seio esquerdo permitiu que a veste superior fosse deslocada, possibilitando a tão privilegiada visão. O homem não conseguiu evitar os pensamentos libidinosos sobre como seria maravilhoso contemplar a pele branca completamente nua da mulher e saborear os mamilos escondidos pela lingerie negra. Seria o bico de sua mama rosado ou mais escuro? Não importava; ele apenas precisava saboreá-los com sofreguidão.

"Eu vejo seu pôster"

- House? – Estralou os dedos em frente ao rosto dele, tirando-o do transe.

Balançando a cabeça para recuperar-se ao controlar seu desejo sexual, o homem pegou a pasta e leu rapidamente as informações.

- Não. – Devolveu os papéis.

- Não o que? – Indagou sorrindo.

- Não aceito! – Deu de ombros ao aproximar a pasta da mulher.

- Desde quando você tem de aceitar alguma coisa, ou não, no hospital? – Questionou em um tom ameaçador caminhando em direção ao médico.

- Desde o momento em que eu sou o único capaz de descobrir o problema desse paciente. – Respondeu ainda indiferente.

"Na folha central"

- Okay; vamos acabar com esse teatro! – Lisa exclamou estendendo a mão em um sinal de "pare" e dando mais um passo a frente. – Você... – Apontou para o homem e movimentou-se novamente em sua direção. – É o empregado. E eu... – Virou o dedo para si, dando mais uma passada. – A patroa. – Sorriu inocente, parando finalmente em frente ao infectologista.

House bufou.

- E...?

- E? E que eu mando e você obedece! – Cuddy respondeu colocando o dedo no rosto do médico, indignada com a indiferença do mesmo.

Nesse momento, House segurou o punho de Lisa puxando-a para bem próximo de si; cerrando seus corpos. Rapidamente, levou uma de suas mãos para a cintura da mulher, impedindo-a de afastar-se e, utilizando a outra, segurou a nuca da mesma e aproximou seus rostos. Com os lábios quase colados, ele sussurrou sobre esses:

- Qual a finalidade desse tom autoritário se você sabe que quando está comigo perde todo o seu poder? – Murmurou sedutoramente.

Cuddy sentiu um arrepio, tão quente quando o doce hálito de menta do homem, percorrer todo o seu corpo. A sensação de calor despertou na mulher seus mais recônditos desejos; anseios ignorados por anos... Décadas. Ambições reacendidas por um simples toque capaz de fazer sua respiração parar, suas pernas tremerem e seus pensamentos embaralhassem-se impossibilitando a distinção do certo e errado... Bom ou mau. Para ela, o único bom era ele, e o mais certo era ser dele.

"Beijo sua boca"

Absorta em suas sensações, Lisa cerrou seus lábios com os do homem, dando fim a pouca distância a qual os separavam. House demorou alguns segundo para acreditar no ocorrido; teria Cuddy, sua chefa, realmente o beijado ou ele iniciou o ósculo sem perceber? Não importava, pois possuí-la era seu único desejo naquele momento.

Gregory intensificou o beijo forçando a cabeça da mulher contra sua boca, onde suas línguas iniciaram uma batalha por espaço e poder. Finalizando o ósculo, leves mordiscadas foram trocadas e, inesperadamente, ele sentiu uma forte dor seguida pelo sabor de sangue vindo da mordida dada pela médica na carnuda margem de sua boca. Eles se afastaram e o infectologista levou os dedos até seus lábios e, com um olhar questionador fitou Cuddy, quem sorria timidamente.

"Te falo bobagens..."

- Desculp... – Tentou dizer a endocrinologista antes de ser puxada para um beijo selvagem.

House desceu suas mãos até as nádegas da mulher, apertando-as fortemente.

- Elas foram feitas para mim. – Exibiu um sorriso sacana, o qual foi correspondido.

"Fixação!

Seus olhos no retrato"

Lisa afastou-se do infectologista e, vagarosamente, segurou na barra de sua própria blusa com os braços cruzados em frente a barriga e puxou a peça de roupa, retirando-a. O homem observou a veste sendo jogada no outro lado da sala e retornou o olhar imediatamente para contemplar a lingerie preta e o abdômen exposto. Sem pensar em mais nada além daquele lindo corpo, House aproximou-se dela, segurando-a pela cintura à mostra e acariciando seus seios com voracidade. Enquanto massageava a mama esquerda, o médico deixou seu polegar escorregar por dentro do sutiã, tocando no mamilo rijo de excitação. Imediatamente, o infectologista pode sentir seu sexo latejar em resposta ao tesão exibido pela médica.

House agarrou a coxa direita da mulher e apertou-a; percorreu alisando aquela região até a virilha, onde deixou suas unhas marcarem a pela alva. Em resposta, Lisa arrancou a camisa do homem, e o som de botões caindo no chão pôde ser escutado. Greg sorriu com a atitude dela e, rapidamente, colocou sua mão no sexo da endocrinologista, pressionando o clitóris e massageando-o por cima das camadas de roupa. Um gemido baixo saiu pelos lábios da médica, enquanto a mesma abria a calça do infectologista com o desejo transparecendo pelo toque ansioso. A agilidade para abrir o botão da calça dele faltou quando a velocidade da massagem feita pelo mesmo aumentou, proporcionando ondas de prazer à administradora e fazendo-a tremer.

"Fixação!

Minha assombração"

House abriu a calça social a qual a mulher vestia e contemplou a veste escorregar pelas pernas delineadas. Resolvendo descobrir o poder que possuía sobre ela, o homem afastou a calcinha de renda preta para o lado, roçou seu dedo pelo sexo exposto e percebeu a excitação dela umedecer seu indicador. Um sorriso de satisfação nasceu em seus lábios.

- O que você quer, Lisa? Diga-me... Peça e será atendida! – Sussurrou em meio a gemidos no ouvido da mulher enquanto massageava o sexo dela.

Cuddy sorriu e colocou a mão na cabeça de House, empurrando-o para baixo. Ele deixou ser guiado pela mulher até a cintura da mesma, onde parou e lambeu o umbigo. Com um pouco de dificuldade, ajoelhou no chão e alisou as pernas desde a coxa aos calcanhares. Passou a língua pela boca para umedecer os lábios e começou a beijá-la na virilha enquanto percorria com suas mãos por toda extensão dos membros inferiores; subiu até as nádegas da mulher e segurou a calcinha por trás. Com os dentes, mordeu a renda preta a qual separava seus lábios do sexo da médica e, utilizando a boca e os dedos, desceu a lingerie até os joelhos.

Lisa, absorta com as sensações sentidas, tentava abafar os gemidos mordendo seus próprios lábios. Com a excitação dominando suas ações, a mulher levou uma mão até os próprios seios para massagear seus mamilos, enquanto guiava a outra até seu sexo, onde estimulou seu clitóris.

"Fixação!

Fantasmas no meu quarto"

Gregory sentiu uma onda de prazer percorrer todo o seu corpo ao observar a atitude erótica da mulher e, desejando promover mais sensações satisfatórias à mesma, pressionou seu dedo médio na cavidade da endocrinologista, retirando-o em seguida e levando à boca, onde se deliciou o com sabor da libido de Cuddy. Lisa fitou-o com o um olhar de súplica acompanhado de silenciosos gemidos e, atendendo ao pedido dela, House introduziu sua língua no sexo da médica, onde iniciou movimentos frenéticos circulares, percorrendo toda parede interna da vagina. Os gemidos emitidos pela mulher aumentaram gradativamente e, tentando conter sua excitação, segurou na cabeça do homem e pressionou-a contra seu corpo enquanto abria as pernas possibilitando a melhor passagem da língua.

As investidas do homem tornaram-se mais intensas; ele agarrou umas das pernas da mulher e colocou-a em seu ombro. Lisa pôde sentir sua excitação escorrer pela cavidade interna de seu sexo e misturar-se com a saliva do médico já na extremidade de sua genitália. Descontrolada, ela cavou as unhas no braço de Greg fazendo-o levantar e beijou-o com volúpia, sentindo seu próprio sabor através da boca quente e molhada do infectologista. House desabotoou o sutiã da médica e tirou-o com agilidade.

"Escuros; seus mamilos eram de um tom rosa levemente escurecidos." Pensou o homem antes de ser agarrado pelos braços e empurrado com toda força para estante de livros de Wilson, fazendo com que todos os exemplares caíssem no chão. Exibindo um sorriso sacana nos lábios, House ergueu as mãos até a altura do seu peitoral e, com os dedos, emitiu um sinal de "venha" enquanto sussurrava sedutoramente:

"Fixação!

I want to be alone..."

- Vem... Vem realizar todos os seus maiores sonhos, minha gostosa! – Murmurou fitando os olhos da médica enquanto ele se livrava de sua calça, ficando apenas de cueca.

Lisa contemplou a beleza do corpo seminu do infectologista, no entanto não pôde evitar dar uma atenção especial a cueca box branca a qual ascendia o volume da genitália do mesmo. Perceber a excitação de Greg só aumentou o tesão da mulher, quem só pensava em uma coisa: senti-lo dentro de si. Cuddy mordeu o lábio inferior enquanto observava todo o conteúdo a sua frente e, num impulso carnal, avançou para House, pulando sobre seu corpo e passando as pernas sobre sua cintura.

Gregory sentiu sua coxa latejar com o peso inesperado, mas antes mesmo que pudesse pensar na dor, ele sentiu seus lábios serem tomados com voracidade pela mulher enquanto seu sexo recebia uma deliciosa massagem erótica por cima do tecido de sua roupa de baixo.

"Fixação!

Seus olhos no retrato"

Lisa retirou a mão do sexo de House e passou ambos os braços ao redor do pescoço dele. Segurando levemente na estante, a mulher começou a movimentar o quadril para frente e para trás, permitindo que suas genitálias fossem pressionadas uma contra outra. Com um gemido, Gregory girou encostando o corpo de Cuddy na estante e comprimindo com maior intensidade seus sexos.

Devido a velocidade do movimento, a mulher acabou batendo a cabeça em uma das prateleiras fazendo-a morder o lábio inferior do homem, ocasionando novamente um sangramento em seu beiço. Greg riu tocando o machucado.

- Assim você acaba comigo! – Sorriu.

- É isso o que eu quero! – Exclamou ofegante. – Mas eu vou acabar com você de outra maneira! – Concluiu a mulher de forma sedutora enquanto soltava as pernas da cintura do homem e empurrava-o até a mesa. O som de vários objetos caindo no chão pôde ser escutado por ambos, porém nada mais importava além da necessidade em realizar seus anseios.

"Fixação!

Minha assombração"

Cuddy pôs a mão no peitoral dele enquanto ficava por cima, colocando uma perna de cada lado do corpo do homem e forçando-o a deitar. Com um sorriso safado, Lisa apontou para o sexo ascendido ainda coberto pela cueca e passou a língua sobre seus lábios, como se estivesse deliciando-se ao imaginar o sabor do "objeto" excitante o qual indicava. House apenas afirmou insistentemente com a cabeça, implorando por mais. A mulher gargalhou enquanto retirava a cueca box com a ponta dos dedos, permitindo que as unhas tocassem a pele exposta do infectologista.

Fazendo um biquinho, Lisa beijou a pontinha da cabeça da genitália do homem, quem imediatamente fechou os olhos e soltou um gemido de prazer. A mulher passou os dedos levemente pelo saco escrotal seguindo até o pênis; assim que o alcançou, Cuddy fechou sua mão por todo o sexo, iniciando movimentos leves para cima e para baixo. House abriu os olhos e fitou-a com o desejo expresso em sua face. Divertindo-se com a situação, a médica pôs a língua lentamente para fora e abaixou o rosto dirigindo-se ao membro ereto. Veementemente, Gregory acenou em afirmativa com a cabeça quase suplicando pelo contato, no entanto, exibindo um sorriso sacana ela se afastou de seu pênis e fez um sinal de "não" com o indicador. O infectologista soltou um suspiro débil e expressou um semblante de fracasso.

"Fixação!

Fantasmas no meu quarto"

Lisa, por sua vez, soltou mais uma deliciosa gargalhada de vitória e posicionou-se acima da anca de House; seus sexos a poucos centímetros de distância. Com um olhar intenso, ela mordeu seus próprios lábios e cravou suas unhas no peitoral do homem enquanto forçava seu quadril contra o dele numa penetração perfeita. A cada milímetro invadido, uma satisfação dominava a médica; era uma sensação de conforto e agitação... Algo avassalador e nunca experimentado nos últimos vinte anos.

Após sentir-se completa com a penetração a qual coordenava, Cuddy iniciou leves movimentos com o quadril para cima e para baixo enquanto apoiava-se no peitoral do homem. House, por sua vez, fitava a face da mulher expressando puro tesão e apanhou os seios da mesma em suas mãos. A textura áspera do toque do médico em sua pele sensível fez a endocrinologista arrepiar, causando uma sensação contraditória, pois ao invés de indicar frio, aquele arrepio ocorria em um corpo "em chamas" devido ao atrito de seus sexos.

Com os gemidos abafados pelos dentes mordendo seus próprios lábios, Lisa aumentou a velocidade de seus movimentos e pôde sentir House erguer seu quadril de encontro ao seu sexo para elevar a intensidade. O som dos sexos em atrito e a sensação de gotas de suor escorrendo por suas costas fez Cuddy esquecer o local onde estavam, fazendo-a liberar um intenso grito de prazer. Gregory ergueu seu corpo assim que ouviu o brado da mulher e abraçou-a. Sentados e sem cessar a penetração, os movimentos passaram a ser executados por ambos. Com o contato maior dessa nova posição, as bocas deliciavam-se enquanto as mãos do médico massageavam insistentemente o clitóris da endocrinologista e essa arranhava as costas do amante.

"Fixação!

I want to be alone..."

Encerrando o contato dos sexos, House levantou da mesa e puxou a mulher pela mão. Com um sorriso intimidador, Lisa deixou-se guiar pelo infectologista, quem a virou de costas para ele e forçou-a a escorar-se sobre a mesa. Percebendo a verdadeira intenção daquilo, Cuddy mordeu o lábio inferior e empinou suas nádegas, proporcionando a visão do paraíso para o médico. Com dificuldade, Gregory ajoelhou e depositou delicados beijos por toda área traseira da mulher. A barba por fazer do mesmo proporcionava novamente uma série de quentes arrepios.

House, vagarosamente, segurou cada uma das nádegas da médica e afastou-as uma da outra. Com a língua exposta, ele aproximou sua cabeça do paraíso e deliciou-se percorrendo todo o piloro com suas lambidas incessantes. Caminhou a região até o mais próximo do orifício vaginal, onde a mordicou levemente e massageou-a com seu músculo bucal. Seguido pelo mesmo caminho, porém subindo, o homem penetrou o orifício encontrado na extremidade com a língua enquanto massageava o clitóris com suas mãos livres.

Lisa sentiu suas pernas tremerem, suas mãos suarem e todo o seu corpo desconectar-se de seu comando. Espasmos de prazer aconteciam com cada lambida percebida pela região mais sensível de todo seu ser. Os gemidos, antes ponderados, agora saiam facilmente de sua boca trêmula de satisfação. Quando a penetração alcançou o ânus paralelo à incitação do clitóris, foi como se o oxigênio faltasse e a gravidade desaparecesse pois a única coisa que a mulher podia sentir era a resposta do seu corpo ao toque de House aproximando-se a cada segundo.

"Preciso de uma chance

De tocar em você"

Percebendo as pernas trêmulas da mulher e deduzindo o que estava sentindo, House quis prolongar o momento. Parou com ambos os movimentos excitantes no clitóris e no ânus e ergueu-se com rapidez, penetrando o sexo completamente lubrificado. O encaixe foi mais rude, porém mais preparado do que o primeiro. A velocidade, dessa vez, foi gradativamente aumentando de acordo aos movimentos do homem. Lisa gemia com cada investida e rebolava sedutoramente sem deixar o contato ser quebrado. Gregory emitia sons abafados, porém repletos de prazer.

Os movimentos prosseguiam em velocidade constante quando Lisa sentiu uma tapa atingir suas nádegas. Não havia sido forte, mas estralara o suficiente para uma corrente elétrica passar pelo seu corpo, excitando-a ainda mais. House repetiu o ato e enrolou seus dedos nos cabelos da médica, puxando-a para perto de si. Sem perder o foco em manter a penetração ritmada e prazerosa, Gregory chupou o ombro Cuddy e sussurrou coisas inaudíveis em seu ouvido. Ela apenas conseguia sorrir sobre gemidos a tudo o que lhe era dito.

"Captar a vibração

Que sinto em sua imagem..."

Os estalos das tapas fundidos aos gemidos de ambos era o único som escutado no ambiente, o qual se elevava a cada rápida e profunda investida do homem. House abraçou Lisa pela cintura, apalpou-lhe o clitóris umedecido pela excitação que escorria dos sexos em atrito e novamente começou a massageá-lo. Apenas o toque já fez a mulher tremer. Foram necessários apenas alguns segundos para Cuddy sentir novamente a falta de ar e a perda do controle de seu corpo. Suas pernas tremeram e depois começaram a formigar enquanto os gemidos tornavam-se cada vez mais alto. A médica segurou com força na quina da mesa e, com um grito de satisfação, relaxou sentindo a onda de prazer percorrer lentamente todo o seu corpo. Os espasmos foram cessando vagarosamente e a consciência retornou em seguida, no entanto os movimentos em seu sexo não haviam acabado.

House percebeu o orgasmo atingido pela mulher e pôde sentir seu quente gozo escorrer pelo seu membro. Aquela sensação apenas excitou-o mais, fazendo-o segurar com ambas as mãos no quadril de Cuddy e aumentar a velocidade de seus movimentos para o máximo que poderia atingir. A penetração era cada vez mais funda e deliciosa; os anéis vaginais massageavam seu sexo com tamanha agilidade... Era impossível de resistir e o orgasmo do homem pôde ser notado pelo seu brado abafado e pela gradual queda na velocidade aplicada.

"Fecho os olhos

Pra te ver, você nem percebe"

Lisa sentiu o gozo adentrando seu corpo, e a sensação encheu-a de prazer. Poderia repetir aquele ato por dias... Meses... Anos... Nunca se cansaria. House abraçou-a por trás, depositando um doce beijo em sua cabeça.

- Desculpe-me por hoje. Não foi minha intenção iniciar aquela briga sem sentido sobre poder. Eu fico com o caso. – Sorriu. - Espero que perdoe minhas ignorâncias como sempre... Você é incrivelmente maravilhosa, Lisa...

A mulher paralisou. As palavras de House... Não era a primeira vez que ouvira aquilo. Bom, naquele sentido e por aquela pessoa era a primeira vez, mas...

"Penso em provas de amor

Ensaio um show passional..."

- Lucas... – Lisa murmurou tão baixo que só ela pôde ouvir.

- Como? – Indagou o homem confuso.

Cuddy lembrou-se da primeira mensagem que recebera naquela manha; recordou-se de quem a mandou... Seu namorado. Ela o havia traído; como pôde ser capaz de tamanha atrocidade?

Incrédula, a médica recolheu sua roupa e vestiu-se rapidamente. As lágrimas aprisionadas embaçavam-lhe a visão e nó na garganta impedia a mulher de falar; de explicar o porquê de sua reação ao maravilhoso homem parado a sua frente com as indagações expressas no olhar.

"Fixação!

Seus olhos no retrato"

- Lisa... Você o acha melhor? Então me responda: O Lucas, em todo esse tempo, foi capaz de te proporcionar metade do prazer que eu lhe ofereci em uma manhã?

A mulher não respondeu.

- Você nunca vai ser feliz com ele, Cuddy. Nunca! – Ela calçava seus saltos calada. – Vá! Volte correndo para seu animal de estimação e quando precisar de um homem de verdade já sabe onde encontrar!

Sem querer demonstrar a dor em sua voz, Cuddy estendeu a mão em um sinal de "pare", abaixou a cabeça e saiu da sala, deixando-o com suas indagações pessoais. A mulher andou o mais rápido que seus pés permitiram até sua sala, pegou sua bolsa e deixou o hospital com as lágrimas teimosas já escorrendo sobre o rosto corado.

"Fixação!

Minha assombração"

O caminho para casa foi um tormento; parecia que todo o mundo conspirava contra ela. Todos os sinais de trânsito ficaram vermelhos, um grande congestionamento formou-se na Ewing St. por causa de um acidente causado por uma bicicleta ao atropelar uma idosa rabugenta na saída da N. Harrison St... Enfim, vários atrasos ocorreram apenas proporcionando angustiantes minutos a mulher, obrigando-a a refletir sobre o que acontecera.

Lisa não podia acreditar no que fizera; como pôde agir daquela maneira com o homem mais carinhoso e atencioso com quem já se relacionara em toda a vida? Poderia não sentir amor por ele, mas isso viria com o tempo, com o companheirismo... A pequena Rachel precisava de um pai, o Lucas desejava uma filha e a endocrinologista apenas faria o impossível para sua família dar certo.

"Fixação!

Fantasmas no meu quarto"

Quando estacionou o carro na frente de casa, um intenso suspiro de alívio atravessou os lábios da médica. Lisa saiu do veículo, travou-o e imediatamente procurou pela chave de casa no chaveiro enquanto andava até a entrada. Colocou o objeto no trinco e girou-o, destrancando a porta. Cuddy adentrou sua residência e observou as malas de Lucas encostadas no sofá; uma angústia dominou-a ao lembrar o que tinha feito.

"Sempre desajeitado... Até com as próprias coisas! Eternamente desorganizado..." Pensou com um sorriso triste nos lábios e aprisionando uma lágrima enquanto andava até a sala para recolher as malas.

Quando se aproximou do sofá, Lisa percebeu uma bolsa feminina jogada no chão, próximo ao tapete ao mesmo tempo em que ouviu um alto gemido vindo de seu quarto. Imediatamente, a médica correu para o cômodo e deparou-se com uma cena inimaginável: Lucas estava em sua cama em cima de uma linda loira de no máximo vinte e nove anos, deliciando-se com a boca da mesma enquanto massageava os grandes seios siliconados da desconhecida.

"Fixação!

I want to be alone..."

Cuddy sentiu sua visão ficou sombria e um sentimento incógnito dominou-a. Era a pior dor já sentida pela médica... E a mais esdrúxula! Para que tamanho sofrimento se fizera o mesmo que Lucas minutos antes? Na verdade, o difícil daquilo era admitir as imperfeições daquele homem aparentemente perfeito e considerar a veracidade dos seus sentimentos pelo seu verdadeiro amor. Lisa perdeu o chão e a escuridão tomou-a por completo.