Um Mundo Alternativo, um Destino.
Antes de mais nada, sei que muitos vão perguntar por que eu escolhi a Francesca, e não a Violetta. Primeiro, de todos na série, ela é a minha personagem favorita (não que eu não goste da Violetta, muito pelo contrário). Segundo, a maioria das pessoas colocam a Violetta como personagem principal, mas eu decidi fazer diferente.
Não sou proprietária dos personagens da série Violetta, nem das músicas incluídas nessa história.
De qualquer forma, espero que gostem!
Capítulo 1 - O sonho
Pov Francesca
Trilha Sonora - These Dreams (Heart)
Tudo estava calmo e tranquilo. Até demais. Eu estava numa bela floresta, tão iluminada pelo sol que tudo ao meu redor ficava num tom verde esmeralda. Eu observava atentamente as belezas daquele lugar, enquanto estava sentada embaixo de uma árvore. A brisa soprava levemente nas folhas, provocando uma doce melodia capaz de inspirar qualquer compositor. Borboletas coloridas passavam por mim, voando e dando voltas pelo ar. Com certeza, era o ambiente mais lindo que havia visto na minha vida. E tão pacífico.
Só tinha um problema. Como eu fui parar lá? Não me lembrava de ter saído para caminhar essa manhã. No início, eu não me preocupei muito, até tudo a minha volta começar a mudar.
Aos poucos, a floresta foi escurecendo, deixando o lugar sombrio. Eu comecei a ficar com medo, especialmente quando as sombras começaram a se mexer sozinhas. Eu sabia que precisava sair dali antes que o pior acontecesse, mas aonde ir? Eu mal sabia onde estava. E se eu me perdesse?
De repente, avistei um rapaz estranho a minha frente. Por conta da escuridão, mal consegui identificá-lo. Ele olhou para mim, mas depois foi embora floresta pensar duas vezes, decidi seguí-lo. Quem sabe, ele poderia me ajudar a saber quer lugar era aquele? No entanto, quando passei por uns arbustos para ver o rapaz, ele tinha sumido.
O que fazer? Estava perdida no escuro e ficava cada vez mais difícil enxergar as coisas. Ao olhar para trás, vi as sombras se aproximando, deixando todo o ambiente num breu sem fim por onde passavam. Saí correndo desesperada, tentando ficar o mais longe possível daquele "perigo negro". Entretanto, eu cheguei perto de uma parede de terra, como se fosse de um monte. Não podia escalar. As sombras iriam me pegar. Estava cercada! Totalmente indefesa.
Quando tudo parecia perdido, eu uní minhas mãos e, sem querer, criei uma bola de luz, o qual segurei até todas as sombras sumirem de vez. Ainda não estava entendendo como consegui fazer aquilo, mas dei graças a Deus por ter sobrevivido.
Ao observar o ambiente de novo, parecia que já havia anoitecido. Felizmente, não estava sombrio como antes. A floresta voltara a tranquilidade de antes, trazendo pequenos vagalumes para encantar tudo ao invés das borboletas. Além da lua e das estrelas que traziam uma luz extra, apesar de não ter ficado completamente claro. Aliviada, eu apaguei a pequena faísca que tinha formado há alguns segundos atrás, porém sem desespero, mesmo querendo entender os acontecimentos mágicos daquele dia.
Meus pensamentos logo mudaram ao notar o jovem mistério bem na minha frente. Mesmo tão próximo dessa vez, não consegui ver seu rosto direito, apenas seu olhar profundo. Provavelmente, por conta da falta de claridade do ambiente. O rapaz estendeu sua mão gentilmente a mim, como se quisesse me mostrar algo. Por um lado, fiquei desconfiada, pois não o conhecia. Por outro, senti que podia confiar nele, não sabia explicar o motivo, porém meu coração me disse para ir com o estranho. Então segurei em sua mão e o segui.
Ele me levou para fora da floresta, em um lugar que tinha vários buracos brilhantes no chão. O mais estranho era que eles "cuspiam" bolas iluminadas na direção do céu, e elas se transformavam em estrelas. Era tão lindo!
Eu olhei novamente para o rapaz. Ainda não conseguia ver seu rosto direito, mas percebi que ele estava sorrindo para mim e sorri também. Era estranho! Como se eu já o conhecesse.
Logo, ele parou de sorrir ao se deparar com uma sombra gigantesca se aproximando de nós. Quando eu vi, fiquei apavorada. Era a sombra grande de um homem usando capa preta. Suas mãos enormes iriam nos pegar. O rapaz ao meu lado não pensou duas. Ele balançou seus braços e criou uma espécie de portal na forma de espiral. Era brilhante e não parava de girar. O garoto me empurrou para dentro dele, mas não queria ir e deixá-lo sozinho. Quem disse que eu tive alguma escolha?
Ao entrar lá, comecei a cair lentamente, sem saber se o chão estava muito longe e não parei mais até, de repente, tudo escurecer.
