Oi gente!Meu nome é Darkrose e essa é a primeira fanfic que eu escrevi.Espero que gostem dela e me mandem suas opiniões para que eu possa melhorar. A fic será protagonizada com o meu amorzinho Saga Boa leitura minna-san!
Aquele que é igual a Deus, a encarnação do Mal
Princípio
Nos confins do Universo, onde tudo começou e tudo terminará, no lugar onde a humanidade inocentemente denominou de alfa e ômega, ouvem-se três vozes femininas, ecoando no Grande Salão da Eternidade.
Eram três mulheres, uma jovem donzela de nome Clotho, uma mulher madura chamada Lachesis e uma anciã que atendia por Átropos. Elas teciam uma grande tapeçaria, a Trama da Vida, que ainda estava incompleta. Suas mãos mexiam-se velozmente com precisão mecânica.
A velha sorri, mostrando sua boca desdentada e diz com sua voz cavernosa:
-A roda da fortuna gira sem parar, cada fio que eu cortar é uma vida que perecerá.-ditas estas palavras, ela corta um fio a esmo.
-A roda da fortuna continua a girar e enquanto ela rodar, fiarei sem cessar. Aqui pego novo fio, nova vida que nascerá.-disse a donzela sorridente, com uma voz paciente e meiga. Ela pega um fio e o mostra para Lachesis, que sorri com certa sagacidade:
-A roda da fortuna continuará a girar, altos e baixos assim sempre será. Este novo fio que me entregar; medirei, avaliarei e distribuirei para a tapeçaria adornar.
Lachesis ia pegar o fio que Clotho lhe entregava, porém as duas notaram que o fio único se subdividiu em dois.
-Interessante...O fio está entrelaçado, duas vidas estão ligadas...-a donzela olhava o fio, espantada. Ela se preparou para fiar, mas acabou espetando o dedo na agulha e seu sangue manchou este novo fio. Lachesis olhou para a donzela Clotho de soslaio e viu o ocorrido. Ela passou a mão no fio algumas vezes para tirar o sangue e disse indiferente:
-Estas vidas serão penosas, talvez apenas a morte poderá limpá-los e purificá-los de seu sangue...-ela enfatizou a palavra morte e encarou Átropos, desdenhosamente.
-Temo que a vida desses humanos esteja manchada com sangue até o fim de seus dias...-lamuriou a donzela, com os olhos marejados.
-Estes fios estão entrelaçados, juntos nascerão. Porém, vejo utilidades diferentes para estes fios...-retomou Lachesis, sorrindo com satisfação enquanto profetizava a sorte dessas novas vidas- Percorrerão o mesmo caminho, mas em determinado ponto da tapeçaria se separarão.
A velha Átropos encurvada olhou para as mais novas com ar de tédio e disse mal-humorada:
-Assim que esses fios se separarem não mais se encontrarão, ou talvez se encontrem para um breve olhar e uma triste despedida. Um deles cortarei logo e o outro deixarei para a hora morta. Mesmo que trilhem caminhos opostos e se percam algumas vezes, o mesmo desejo e fim terão! Agora parem de tagarelar e comecem a trabalhar!
-Sim, Átropos!- respondeu a donzela começando a fiar imediatamente, enquanto a mulher a supervisionava e a velha olhava os fios da tapeçaria com desprezo.
Enquanto isso, desconhecendo as profecias das Damas do Destino a vida seguia normalmente...
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Atenas, 30 de maio.
A noite caia na capital grega. A branda primavera lutava contra o verão e os dias abafados que se aproximavam. Em um vilarejo, nos arredores de Atenas uma inquietação invadiu uma das casas.
Era a maior casa do vilarejo, possuía uma vasta vista dos campos de oliveira e dos vinhedos. Num dos quartos da casa, uma mulher suava frio e respirava com dificuldade.
-Amor...A bolsa rompeu...-disse ela com esforço para o marido; um homem muito alto, com a pele levemente bronzeada e cabelo longo, preso num rabo.
-... O que você disse?-perguntou o homem, olhando pasmo para a mulher que estava pálida com os olhos azuis, febris, fixos nele. Ele notou que ela estava controlando-se para manter a calma, mas aquela notícia o deixou atrapalhado, sem saber o que fazer.
-Eu vou ligar o carro e vamos pro hospital. E eu também vou ligar pro Dr. Hipócrates... É, é isso que vou fazer! Eu já volto amor! Fica ai paradinha e não se mexe! Eu já volto!-porém o homem começou a andar pelo quarto como uma barata tonta, não sabia se vestia outra roupa, se pegava a chave do carro ou se ajudava a mulher a se sentar. Enfim, se decidiu berrando:
-ILÍTIA! VEM AQUI IMEDIATAMENTE!
Pouco tempo depois, uma senhora idosa, de parcos cabelos brancos, magrinha e curvada apareceu, atendendo o chamado:
-O que foi seu Ulisses?Por que toda essa gritaria?
-Faça companhia para Leda enquanto eu ligo o carro. Meu filho vai nascer!-disse ele saindo do quarto.
-Ih, seu Ulisses, acho melhor é chamar o médico... D.Leda vai dar a luz aqui mesmo!-disse a empregada olhando a senhora sentindo a dor das contrações.
-Maldição!-murmurou Ulisses, porém ele respirou fundo, olhou para a empregada e falou, com um tom de voz suplicante- Ilítia, minha mãe me disse que você a ajudou no meu parto e no parto dos meus irmãos. Então, por favor, ajude minha mulher também!
-Nem precisava pedir...-sorriu a senhora olhando para o patrão- Pegue alguns panos e uma bacia com água. E fique calmo, tudo vai acabar bem!
-Tá... Depois eu vou ligar pro Dr. Hipócrates... É... Eu já volto.- Ulisses beijou a testa de Leda e saiu em disparada pelo corredor. Ilítia ajudou Leda a se deitar. A mulher suava frio, as contrações aumentavam. Ela ofegava, mas mantinha-se calma, enquanto pensava:
-Esta é a luta pela vida...
Ulisses adentrou o quarto como um furacão, trazendo as coisas que a empregada pedira. Ele pôs água na bacia, molhou um pedaço de pano e limpou o suor do rosto pálido de sua esposa. Ao lado da bacia ele deixou um jarro com água.
Ilítia arrumou tudo, enquanto ele ficava estático ao lado de sua mulher que gemia de dor. Ulisses olhava para a velhinha, esperando que ela mandasse ele fazer alguma coisa, já que ela estava coordenando o parto.
-Seu Ulisses, já me ajudou. Agora vai pra fora...-disse Ilítia enquanto empurrava o homem para fora do quarto.
-Mas e minha esposa?-balbuciou Ulisses, atônito, com um resto de voz e olhar aflito preso em Leda.
-Eu... estou bem, amor. Agora... deixe... Ilítia nos ajudar...-Leda falou com a voz entrecortada de dor.
Ulisses ia discordar, mas os olhos azuis de sua esposa lhe transmitiam uma paz e, ao mesmo tempo, uma determinação tão grande que ele se sentiu incapaz de desafiá-la.
-Eu vou ligar pro Dr. Hipócrates. Qualquer coisa estarei aqui fora.-Ulisses fechou a porta do quarto, deixando as mulheres a sós.
Enquanto Ulisses procurava o telefone do médico, Leda respirava fundo e fazia força para o bebê sair. Ela gemia alto, sentia uma dor enorme como se estivesse sendo rasgada por dentro. Porém, ela sentia uma alegria enorme, pois sabia que apesar de tanta dor, ela estava dando a luz ao seu primeiro filho, fruto do seu amor com Ulisses.
Ilítia supervisionava tudo e dizia para a senhora, animando-a:
-Respire fundo! Força senhora! Só mais um pouco!
Ulisses finalmente achou o telefone e ligou pro médico que dirigiu-se prontamente para a residência dos Mixalis. Depois disso, foi para a entrada do quarto, onde estava sua mulher e a empregada.
A porta estava fechada e ele não sabia o que estava acontecendo com Leda. Confiava em Ilítia, mas gostaria de estar ao lado de sua esposa. Entretanto, ele reconhecia que não seria de grande ajuda, afinal ele estava uma pilha de nervos.
Ele ouvia os gemidos dolorosos de Leda e sentia seu corpo estremecer, compartilhando a mesma dor. Os gemidos se tornaram gritos e ele berrou, desesperado:
-LEDA! VOCÊ ESTÁ BEM? ILÍTIA, O QUE DIABOS VOCÊ ESTÁ FAZENDO? SE VOCÊ FIZER ALGO COM ELA OU COM MEU FILHO, EU JURO QUE ARRANCO O RESTO DO SEU CABELO BRANCO E USO COMO ENCHIMENTO PRA TRAVESSEIRO, TÁ ME OUVINDO? E AINDA TE DEMITO E TE PROCESSO!
-ULISSES PÁRA DE DIZER BESTEIRA QUE ISSO SÓ DEIXA A D. LEDA NERVOSA!-berrou a velha, contendo o riso. Aquele não era o "seu" Ulisses, era apenas "Ulisses", o moleque encrenqueiro que ela cuidou na infância.
-Ulisses continua igual... Desde menino é preocupado com as pessoas que ama e faz ameaças para proteger e intimidar os outros, mas na verdade é incapaz de matar uma mosca...-pensou a senhora, sorrindo, enquanto passava um pano molhado na testa de Leda.
Ulisses ia retrucar, mas ouviu um barulho de carro se aproximando. Ele olhou pela janela da sala e avistou o corpo roliço do dr. Hipócrates, que tentava andar rápido em vão. Mesmo após presenciar o médico ficar preso no cinto de segurança, ele sentiu um certo alívio.
Ele recebeu o médico e indicou o quarto. Dr. Hipócrates o acalmou e entrou, encontrando Ilítia e Leda. O médico perguntou para a empregada:
-Há quanto tempo a Sra. Mixalis está com contrações?
-Já faz, mais ou menos, meia-hora.
Depois de mais algumas perguntas, Dr. Hipócrates mandou Ilítia sair. Porém, Leda pediu que a empregada ficasse ao seu lado, então o médico se viu forçado a deixá-la no quarto.
Fora do quarto, Ulisses andava de um lado pro outro nervoso, ao mesmo tempo que rezava e barganhava com os deuses, mentalmente:
-Deus, ajude minha mulher nesse momento. Faça nosso filho nascer logo... Atena, deusa da sabedoria e da guerra, protetora de Atenas, por favor ajude minha mulher e meu bebê. Faça que o parto seja bem-sucedido... Se nos ajudar, todos os anos no aniversário do nosso filho o levarei para ver sua estátua no Parthenon e agradeceremos sua ajuda, Senhora! Atena, eu consagro meu filho para Vós... Protegei-o! Olhe por nós, tenha compaixão!
Um novo grito doloroso ecoou por todo o corredor silencioso, arrepiando Ulisses que olhou para a porta trancada do quarto com olhos arregalados, ao mesmo tempo que prendia sua respiração.
-LEDA!LEDA!-gritou o marido, batendo na porta desesperadamente, não obtendo resposta. Ele deu um último murro na porta e caiu ajoelhado no chão, sem forças, murmurando o nome dela.
No quarto, Leda estava reunindo todas as suas forças, mas parecia em vão. O médico suspeitou que o bebê deveria ser muito grande para o corpo dela. Ela já não ouvia e nem via com clareza, tudo estava incerto e confuso em sua mente. Porém, ela sentiu um calor tomar seu corpo, algo quente e acolhedor como um toque em seu ventre... Uma energia tranqüilizadora e agradável. Então ela ouviu uma voz feminina, suave, animando-a:
-Leda... Leda... Acalme-se tudo vai dar certo!... Eu estou aqui para ajudar você... Daqui a pouco, você poderá segurá-los em seus braços... São dois, Leda... São gêmeos! Lindas crianças que foram consagradas a mim. Eu os protejo... Agüente mais um pouco...
A dor diminuíra... Não tinha medo, nem dor... Estava voltando a si. Sentia que um calor se apossava de seu corpo e tinha certeza de que seu bebê estava bem. Ou seriam bebês? A voz que ouvira lhe dissera gêmeos...
Fora do quarto tudo era silêncio... Ulisses estava sentado no chão e não sabia o que fazer. Já tinha gritado, rezado e chorado... Seria um exagero esse seu desespero? Não sabia dizer. Era o primeiro filho do casal, não sabia o que esperar do parto... Por um momento, questionou-se
-Está tudo acabado?... Tudo perdido?...
Entretanto, um choro de bebê se fez presente, ecoando pelo quarto e saindo para o corredor, despertando Ulisses de seus pensamentos pessimistas.
-Nasceu?-perguntou-se, deixando um largo sorriso escapar de seus lábios.
No quarto, Ilítia embrulhava o bebê com um dos pedaços de pano que Ulisses deixou lá. Ela olhava a criança em seus braços; era um menino de cabelos e olhos azuis.
-É uma linda criança...-disse a velha senhora, sorridente, indo entregar o bebê para a mãe, mas o médico interrompeu, espantado:
-Espere! Estou vendo outra cabeça... Tem mais um bebê! São gêmeos! Senhora Leda, aquente mais um pouco!
Depois de certo tempo o outro bebê saiu e Ilítia entregou os meninos para Leda que estava cansada, mas muito feliz por ver seus filhos.
-Chame Ulisses!
Ilítia abriu a porta do quarto radiante e encontrou Ulisses sentado no chão.
-Ulisses! Levanta daí e vem ver seus filhos!
-Filhos?- indagou o patrão enquanto se levantava, sem compreender.
-Isso mesmo! Filhos! Vocês tem gêmeos!-respondeu a empregada sorridente, como se fossem filhos dela.
Ele entrou no quarto como um raio e viu no braço da esposa dois embrulhinhos no colo dela.
-Leda!-sussurrou, aproximando-se da cama, com um nó na garganta, deixando algumas lágrimas escaparem.
-Ulisses! Você viu? São gêmeos!-a mulher tinha uma expressão cansada e radiante de felicidade.
-Sua esposa e seus filhos estão bem, sr. Mixalis.-diagnosticou o médico, concluindo com um tapinha no ombro do pai-É um homem de sorte, sr. Ulisses!
Ulisses ria como criança, sentou-se na cama e pegou os filhos, segurando cada um em um braço.
-Que nome vai dar para eles?-indagou Ilítia
-O que nasceu primeiro será Saga, o segundo será Kanon.-respondeu, olhando para os filhos admirado, eram minúsculas réplicas. Idênticos.
-Saga e Kanon?-Leda pronunciou os nomes para ver se aprovava-O que significa?
-Saga significa duplo e Kanon significa lei, mas também é uma referência musical, em corais uma voz pronuncia a mesma letra do grupo de maneira mais atrasada, seguindo um padrão ao decorrer da canção.
-O que quer dizer? É como se Kanon seguisse Saga?
-Exatamente! Primeiro veio Saga, seguido por seu irmão Kanon!-Ulisses ficou satisfeito por Leda entender.
-Gostei dos nomes! Até que você sabe algumas coisas interessantes, meu marido.-Leda sorriu, provocando-o
-Também sei de outras coisas... Quando estiver mais descansada, poderia mostrar...-Ulisses encarou-a, malicioso.
-Isso, só depois de um mês, afinal a D. Leda tem que se recuperar, ouviu seu moleque pervertido?-Ilítia puxou a orelha de Ulisses, sem cerimônias, como se fosse a coisa mais comum do mundo, e o arrastou pra fora do quarto sem se importar com a presença do médico ou da esposa- Agora vamos sair e deixá-la descansar!
-Ai, ai, Ilítia! Tá doendo! Você quer um patrão sem orelha?-Ulisses resmungou,deixando-se levar pela empregada enquanto o médico tentava disfarçar a risada e a mulher gargalhava.
-Só porque você me criou não te dá o direito de tentar arrancar minha orelha! Velha caduca!-Ulisses acariciava a orelha machucada e olhava com raiva para a doce velhinha que fechava a porta.
Ilítia ignorou a cara de psicopata de Ulisses e fitava o céu estrelado, que nessa noite tinha um brilho diferente. Subitamente, virou-se para o seu patrão e fez um comentário, com os olhos fixos nas estrelas:
-Engraçado... Seus filhos são gêmeos do signo de gêmeos! Que coincidência!
No instante em que ouviu o comentário de Ilítia, Ulisses sentiu um certo incômodo com a observação. Ele olhou para o mesmo ponto que ela observava quando uma estrela cadente cruzou o céu e morreu no poente.
Ulisses abriu a porta do quarto e viu a esposa e os filhos dormindo, tranqüilos. Sentiu um inexplicável aperto no coração:
-... Dizem que o destino já está determinado... Se assim for, não existe coincidência, Ilítia...
A senhora notou o tom de voz áspero dele e o deixou sozinho para acompanhar o médico. Ulisses voltou a olhar o céu e encontrou a constelação de gêmeos, com as suas duas estrelas brilhantes, Castor e Pólux. E subitamente lembrou-se da lenda deles.
-Espero que a história dos Dióscuros não se repita na minha casa... Atena! Protegei-os...
Em outro lugar, perdido no tempo, as Moiras riam e fiavam com rapidez o destino das crianças. A roda da fortuna começou a girar lentamente, embalando o sono dos bebês Saga e Kanon.
No próximo capítulo, vamos ver a infância do cavaleiro mais querido e amado(pelo menos digo isso por mim ), além de já abrir a porta do Santuário para ele
Notas:
-As moiras são as sras do destino (nada a ver com a Maria do Carmo P), são muito poderosas e nem mesmo Zeus podia interferir nas ações delas. São 3 irmãs chamadas Clotho, Lachesis e Átropos, que determinavam os destinos humanos, especialmente a duração da vida de uma pessoa e seu quinhão de atribulações e sofrimentos. Clotho, em grego "fiar", segura o fuso e puxa o fio da vida. Lachesis ("sortear") enrola o fio e sorteia o nome dos que vão morrer e Átropos ("não voltar", ser inflexível) corta o fio. Entre os gregos, elas eram velhas, mas para a mitologia nórdica (que as chamavam de "Nornas", na qual me baseei nas aparências delas), são representadas pela virgem, a mãe (mulher madura) e a anciã; Verddandi, Urd e Skuld (um exemplo é Ah! Megami-sama!)
-A roda da fortuna a que me refiro é a do tarô, a roda da vida. Essa carta pode ser analisada como as moiras dos mitos gregos
-Dióscuros significa literalmente "os filhos de Zeus". Leda é o nome da mãe de Castor e Pólux, os dióscuros.
-Ilítia é o nome da deusa responsável pelo parto. Hera e Ártemis também ajudavam, mas Ilítia era especializada apenas nisso.
-Significados dos nomes de Saga e Kanon penei pra achar, mas depois eu passo o link com os significados do nome de toda a galera zodiacal
