Esta fanfic é feita em parceria com mais duas autoras: Ivi Canedo e Juliana Yagami (rosenrot), como no ff. net não tem a opção de co-autoria, infelizmente todas as fics são postadas com o meu perfil.

Aviso legal

Saint Seiya (Os cavaleiros do Zodíaco) e todos os seus personagens pertencem a Masami Kurumada e a Toei e tem todos os seus direitos reservados.
Fanarts de nossa autoria ou retiradas da internet; todos os créditos aos seus criadores.
Personagens originais como algumas das Bacantes são de nossa autoria; é proibido o uso delas sem aviso prévio.
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Sinopse:
Década de mil novecentos e noventa. O Santuário de Atena vive uma grave crise financeira após a má gestão de Shion. Através de um golpe, engendrado pelos irmãos gêmeos Saga e Kanon, Shion foi assassinado e Saga usurpou o cargo de Grande Mestre. Agora, traído por Kanon e submisso aos mandos e desmandos da poderosa máfia russa, a Vory v Zakone, cujo vice-líder é Camus de Aquário, Saga tenta tirar o Santuário da falência abrindo um grande empreendimento que mudará para sempre a vida de todos os envolvidos.
O Templo das Bacantes é uma história contada através do tempo, em quatro volumes, e acompanha a perspectiva de três casais de protagonistas: Mu e Shaka, Saga e Geisty, Camus e Afrodite.

Esta fanfic também é postada no nyah e no social spirit e cada capítulo tem uma imagem personalizada.

********************Cap 1 Prólogo***********************

O ano era 1992.

O mundo encontrava-se em um quadro de crise econômica ferrenha, a qual foi agravada pelo término da Guerra Fria, o desmembramento de algumas nações e endividamento de outras.

Entre os países mais atingidos pelo colapso do pós-guerra estava a antiga União Soviética, que havia perdido toda sua força econômica e ruíra de forma catastrófica dando início a vários movimentos políticos, os quais culminaram no seu fim e levaram à criação da Federação Russa.

Todavia, as cicatrizes dessa crise perduraram por décadas!

Um rastro de pobreza e miséria fora deixado em todo o antigo bloco socialista soviético dando espaço ao surgimento de uma forte organização criminosa, a Organizatsiya ou Vory v Zakone, os Bandidos da Lei, como os próprios membros se denominavam. Uma poderosa máfia que exercia atividades dentro e fora do território russo, abrangendo diversos países e nações vizinhas.

A crise que atingia a Rússia, no entanto, não afetou somente aos países integrantes da extinta e imensa União Soviética, mas também aqueles que adotavam o capitalismo como seu sistema econômico e que estavam em seu entorno, entre eles a Grécia.

Imersa em dívidas e sem esperanças de salvação, a pequena, porém riquíssima em tradições culturais nação grega, não exercia muita participação no novo cenário mundial pós-Guerra Fria, e essa escassez diplomática acabou afundando ainda mais o pequeno país.

De origens que remetem a um passado glorioso e épicas batalhas por onde grandes nomes da Ciência, Artes, Filosofia e Literatura andaram, havia a cidade de Atenas e nela um pequeno e afastado vilarejo parado no Tempo.

Rodório tinha pouco mais de quinhentos habitantes e servia de fachada para um local que, acreditava-se, existir somente nas lendas mitológicas, já que era de difícil acesso e fazia parte de ruinas proibidas à visitação.

Esse lugar era conhecido como o Santuário de Atena.

Tido como sagrado, o Santuário recebera esse nome, pois é nele onde está erguida a estátua mais antiga e suntuosa dedicada à deusa da guerra estratégica e sabedoria.

A filha preferida de Zeus, Atena, a de olhos gláucos!

Em toda a extensão do enorme e misterioso monte ficavam as Doze Casas do Zodíaco. Templos sagrados protegidos por doze guerreiros detentores dos poderes das estrelas, e provavelmente os homens mais habilidosos e poderosos de todo o planeta. Os Cavaleiros de Ouro de Atena.

No Santuário também residiam outros cavaleiros de menor patente, e também amazonas, bravas mulheres que junto com a elite dourada juraram dedicar suas vidas a um treinamento árduo em prol de servir à deusa da guerra com lealdade e obediência cegas.

No entanto, nem toda a tradição grega, tampouco sua história e os poderes de seus cavaleiros serviam como meio de sustento em tempos de crise.

O poderoso Santuário mantinha-se incógnito ao resto da civilização e também aos olhos do mundo.

Não era permitida a entrada de civis ou pessoas não autorizadas em seus arredores, o que impossibilitava a exploração turística no local, a qual poderia ser garantia de alguma subsistência.

Somente os aspirantes a cavaleiros de Atena, os guerreiros em serviço da deusa e os fieis servos que trabalhavam na manutenção podiam transitar por ali.

Sendo assim, a grave crise que assolava o país e todo o continente era ainda mais abrasadora nesse pequeno pedaço de História.

Como sustentar tantas bocas em um lugar onde não circulava nenhum dinheiro há tempos?

Essa questão mostrava-se impossível e ainda mais difícil de ser resolvida diante da administração do atual Mestre do Santuário, Shion de Áries.

Desesperados, tanto pela falta de dinheiro, quanto de perspectivas para o futuro, uma revolta silenciosa, orquestrada por Kanon e seu irmão gêmeo Saga, foi instaurada no Santuário.

O golpe covarde dos irmãos culminou no assassinato de Shion de Áries, e posteriormente na tomada do cargo de Grande Mestre, usurpado por Saga de Gêmeos.

A morte do Patriarca lemuriano fora anunciada como fruto de causas desconhecidas, o que foi bem aceito pelos demais cavaleiros, visto que Shion levava uma vida bem conturbada, com saídas misteriosas, contatos com pessoas influentes e poderosas, além de ser uma pessoa de personalidade forte e gênio difícil.

Mesmo a maioria não tendo se emocionado com a passagem do Grande Mestre, três cavaleiros lamentaram muito sua morte.

Dokho de Libra, que após a morte do amigo se manteve em um ostracismo absoluto nos cinco picos antigos, na China, Mu de Áries, pupilo e sucessor de Shion, que morava em Jamiel há algum tempo quando o mestre veio a falecer, e Shaka de Virgem, que se isolou completamente em seu templo após o passamento do Patriarca.

Com a nova administração dos gêmeos, muitas mudanças foram arquitetadas no seio do Santuário de Atena.

Kanon era um tipo de conselheiro, o qual usava da influência dos contatos que fizera durante toda a vida para tentar alavancar aquele reino decaído.

Uma delas, talvez a mais notável e audaciosa, foi o fortalecimento de uma parceria estreita e direta entre os guerreiros que dominam o poder do Cosmo e a famigerada máfia russa, já que um de seus líderes também era um cavaleiro de Atena da mais alta patente.

Para os russos da Vory v Zakone, firmar um pacto visando proteção, interesses políticos e econômicos, com homens que são capazes de rasgar o chão com um só dedo, era benéfico e proveitoso, visto que, com aliados dessa magnitude nada poderia impedir a Rússia de conquistar seus interesses territoriais e políticos.

Como moeda de troca, porém, o problema financeiro do Santuário seria resolvido com um tratado de colaboração mutua, já que a máfia russa passara a centralizar muitas de suas operações na Grécia, as quais envolviam contrabando, tráfico de armas e pedras preciosas, criação de cassinos, pagamento de propina para banqueiros estrangeiros, políticos, entre outros trabalhos sujos.

Em pouco tempo a Grécia também já possuía uma máfia organizada, porém que era cria da Vory v Zakone, já que fora erguida a seus moldes. Saga era quem a liderava.

Contudo, essa emergente máfia grega liderada pelo Santo Gêmeos era financiada pelos lideres mais influentes da Vory v Zakone e, portanto, sua posição frente à eles era de total subordinação.

Tratos feitos, pactos firmados!

Até então o plano dos gêmeos era perfeito.

Não fosse por dois detalhes.

O que fazer com os cavaleiros que não concordassem com a aliança criminosa com os russos?

E o que seria feito da deusa Atena quando ela retornasse?

O primeiro problema até que fora de fácil solução.

Aqueles cavaleiros que não aceitassem se subjugar às exigências da máfia, permaneceriam na pobreza e em silêncio, sem nenhum apoio do Santuário, ou simplesmente seriam mortos.

Sem escolha, não foi difícil ter quase que total adesão dos Santos dourados ao novo sistema de governo, que para a surpresa dos gêmeos se dobraram às vontades da máfia.

Com exceção de apenas um, Shaka de Virgem, o qual se negou a envolver-se em assuntos mundanos.

Shaka não se importava em viver com o mínimo possível. Focado em sua missão, o guardião da Sexta Casa era um monge que havia feito votos de pobreza, reclusão e castidade. No mais, dificilmente alguém iria ter a infeliz ideia de invadir o Templo de Virgem para mata-lo, logo, Gêmeos não exigiu sua adesão.

Mu de Áries estava isolado em Jamiel há alguns anos. Havia recebido instruções de Shion, seu mestre, quando este ainda estava vivo as quais lhe dizia para não voltar ao Santuário mesmo que algo de ruim lhe acontecesse.

No entanto, Mu era conhecido por ter uma personalidade bondosa e gentil, então Saga julgava que ele não seria um grande problema.

O segundo problema era bem mais complicado de ser resolvido.

O que fazer quando a deusa renascesse?

Atena obviamente seria contra os atos praticados pelos atuais administradores do Santuário.

Kanon que era sempre o homem das ideias práticas deu a solução.

— Vamos matar Atena!

Saga se manteve reticente por algumas horas. Introspectivo e taciturno, até que concordou enfim.

Em pouco tempo o Santuário de Atena tornou-se a coluna vertebral da máfia russa, a qual espalhava sua influencia e corrupção por toda a Europa e coordenava minuciosamente a máfia grega, uma vez que essa era dividida em "células" controladas por um respectivo Cavaleiro de Ouro.

Ademais, todas as outras operações e negociações da Rússia feitas com a Grécia eram realizadas por intermédio do frio e calculista Camus de Aquário, que ocupava o cargo de segundo Vor e era o braço direito do pai da organização. Por isso, Camus residia quase que a maior parte do tempo em Moscou.

Milo de Escorpião era o homem ligado ao trafico humano. O grego viajava o mundo em busca de exemplares de rara beleza e falsa inocência que abastecessem os prostíbulos de domínio russo espalhados pela Europa. O escorpiano não era ligado a máfia grega unicamente. Era um funcionário da Vory que prestava serviços aos gregos quando necessário. O cargo lhe foi confiado por Camus devido à amizade que cultivavam.

Máscara da Morte de Câncer, que já possuía um gosto bem peculiar por contravenção, ficou com o comando do tráfico de armas, agindo principalmente em zonas de conflito, como Bósnia e República Tcheca, Irã e Servia.

Aldebaram de Touro ficou incumbindo do fornecimento de drogas vindas da América Latina para serem comercializadas na Europa.

Aiolia de Leão era o responsável pela agiotagem.

A Shura de Capricórnio foi designada a função de segurança de um futuro negócio que Saga pensava em abrir, mas por enquanto seria seu segurança particular apenas. A Excallibur seria de muita utilidade nesse quesito.

Aiolos de Sagitário, mesmo a contragosto, já que nunca concordara muito com o rumo avesso no qual os Santos de Atena passaram a caminhar, ficou encarregado do mercado negro e da venda e supervisão de produtos pirateados e contrabandeados. O sagitariano não tinha muita escolha. Era isso, a miséria ou a morte.

Kanon ficou com os cassinos. O comando, fornecimento e a administração dos maiores e mais influentes cassinos mantidos pela máfia russa dentro da Grécia e em toda a Europa.

O plano dos irmãos ia de vento em popa.

No entanto, não muito tempo depois da morte de Shion, Atena reencarnou na Terra os levando ao desespero, já que tudo que planejaram e arquitetaram poderia ir por água abaixo com a volta da deusa.

Por isso, poucas semanas depois do nascimento da criança divina, Saga vacilou sucumbindo a seu lado mais obscuro.

Instigado por Kanon e imerso em um poço de agonia, fúria, maldade e ganância, o geminiano deixou o demônio dentro de si sair, e aquela criatura perversa só tinha uma meta em mente: Matar a bebe que atrapalharia seus planos!

Sendo assim, quando o Santuário parecia dormir, aquele ser de rosto contorcido e longos cabelos azuis mesclados com grossas mechas negras, entrou no altar do Grande Mestre e apanhou uma adaga milenar confeccionada em ouro e metal lemuriano. Munido dela, partiu em direção ao quarto onde Atena dormia decidido a dar cabo de sua vida.

Mas o geminiano não contava com o que iria encontrar no quarto da bebê.

Um cavaleiro que já havia visto aquela face maligna uma vez no passado temeu pela segurança da deusa e mantinha vigília constante, sempre oculto pelas sombras, e quando Saga ergueu a adaga ao ar, já a projetando contra o pequenino corpo da criança, Aiolos de Sagitário o impediu segurando a lâmina com a própria mão, se ferindo, porém cumprindo sua missão de proteger a deusa.

O Santo de Sagitário então roubou o bebê do berço e fugiu, deixando Gêmeos possesso.

De imediato, o Grande Mestre convocou Shura de Capricórnio para dar cabo da vida do traidor, pois era assim que Saga considerava aquele que outrora fora seu melhor amigo!

Shura, acreditando estar cumprindo uma ordem honesta, já que Saga acusou Aiolos de sequestro e traição, alcançou Sagitário antes que ele deixasse os arredores do Santuário.

Os dois cavaleiros se enfrentaram em uma luta ferrenha e Aiolos conseguiu fugir, novamente levando o bebê consigo. Porém estava gravemente ferido.

Escondido nas ruinas do Parthenon, onde alguns turistas caminhavam despreocupados, à beira da morte Aiolos de Sagitário não viu outra alternativa senão entregar a criança para um senhor que visitava o local, pedindo a ele que cuidasse dela e que a protegesse, pois ela era a reencarnação da poderosa deusa Atena.

Aiolos morreu logo em seguida, deixando muitas perguntas sem respostas.

Mas, o destino é caprichoso e irônico, e a bebê Atena estava agora nos braços de ninguém menos que Mitsumasa Kido, Oyabum da temida máfia japonesa, a Yakuza!

Após o ocorrido, e acreditando que Atena estava morta assim como Aiolos, Saga reinava absoluto no Santuário, e tudo transcorria na mais perfeita harmonia, ou quase tudo!

Não fosse pelo fato da Vory v Zakone começar a implicar com um certo cavaleiro de Peixes, a quem não tinha sido designada nenhuma função dentro da "família", visto que o guardião da décima segunda casa nunca fizera questão de esconder sua orientação sexual, se declarando gay abertamente e vivendo uma vida regada a boemia às custas da máfia.

Outro que estava dando problemas era o próprio Kanon, que tinha deixado o poder que lhe fora concedido dentro da organização subir à cabeça e agora queria agarrar mais do que suas mãos podiam segurar.

Desconfiado, Camus de Aquário colocou espiões russos atrás do irmão gêmeo de Saga e descobriu que Kanon estava desviando dinheiro da Vory v Zakone, quantias exorbitantes, de cassinos para contas pessoais.

Kanon achou que estaria sendo discreto fazendo isso usando a namorada, a amazona de prata Geisty de Serpente, como laranja, já que quase todas as contas estavam no nome dela.

Camus então comunicou a Saga a pilantragem do irmão e lhe cobrou uma atitude a altura do crime cometido pelo gêmeo. Se Saga não o punisse, certamente a Vory v Zakone o faria!

Saga então se viu entre a cruz e a espada.

Teria que acabar com a vida do irmão e de sua cúmplice pessoalmente ou a máfia russa faria isso sem hesitar.

Não tendo outra escolha, Saga articulou uma operação com a ajuda de Camus, onde capturou Kanon e Geisty.

Camus exigia a cabeça do irmão gêmeo de Saga como pagamento por sua traição, mas na hora exata Saga vacilou e tomou a pior atitude que poderia ter escolhido naquele momento de estresse e tensão: entregou o irmão de bandeja ao principal inimigo da máfia russa, Mitsumasa Kido, o líder da Yakuza, que prometera dar uma morte lenta e com requintes de crueldade ao gêmeo de Saga.

Saga, no entanto, não deu o mesmo destino à Geisty.

Com Kanon fora do caminho e parte do dinheiro desviado recuperado, Gêmeos agora tinha a amazona em suas mãos.

A máfia russa exigia que Geisty pagasse as dívidas contraídas por Kanon, e sendo subordinado a eles Saga não viu alternativa a não ser colocar em prática uma ideia inusitada que no passado se desenhara em sua mente na forma de uma estratégia para tirar o Santuário da miséria e gerar uma boa grana.

Iria abrir um bordel.

A ideia do bordel foi muito bem aceita pela Vory v Zakone.

Contudo, os russos exigiram que Geisty e também o cavaleiro de Peixes trabalhassem nesse novo negócio, o qual seria gerenciado por Saga, mas financiado pela Vory v Zakone.

Tudo pronto só faltava o lugar.

Dentro do Santuário seria impossível e completamente inviável. Sendo assim, depois de muito procurar Gêmeos decidiu, por fim, abrir o bordel no antigo Templo de Baco, o qual ficava na fronteira entre a vila de Rodório e as ruínas que delimitam a entrada do Santuário.

Enquanto visitava o Templo em questão, Saga analisava as ruinas em meio a muita teia de aranha e cálices de bronze e ouro, os quais eram usados em rituais de adoração ao deus do vinho, da ebriedade, dos excessos... Especialmente os sexuais!

O lugar não poderia ser mais propício, e Saga batizou seu negócio com o nome de Templo das Bacantes!

Semanas depois, enquanto Gêmeos comemorava sozinho a reforma que estava sendo feita no Templo de Baco para o dia da inauguração de seu promissor negócio, a quilômetros dali, nos arredores de Rodório, o velho Mitsumasa Kido caminhava entre as ruinas olhando para tudo com muita atenção.

O líder da Yakuza tinha voltado à Grécia pessoalmente para checar a informação que Kanon lhe dera logo que fora entregue a ele pelas mãos do próprio Saga.

Em um acordo com Kido, Kanon havia dado o paradeiro do lendário Santuário de Atena e também todos seus segredos, tudo em troca de sua vida.

Informações muito preciosas para Kido, que pretendia dominar aquele lugar e subjugar os russos que atrapalhavam seus negócios em diversas áreas de atividade da Yakuza.

O destino sorria para o velho Oyabum!

Tinha a jovem deusa sob seus cuidados, um forte aliado que conhecia a tudo e a todos dentro da área inimiga, e uma armadura de ouro em seu poder!

Os tempos eram de mudanças.