Coloquei todos os capítulos de vez, já que, muita gente vai querer logo inteira. (y)

Bom, essa fic não me pertence. É uma versão de IchiRuki, mas não é originalmente assim. Eu achei essa fic em um site de Fanfics de McFly (McFlyAddiction). Só adaptei. Créditos à devida autora. Quem quiser o link para a fic original, estará no meu perfil ;)

Se preparem, essa fic vai te emocionar muito. Experiência própria. (y)

Disclaimer: Nem Bleach, nem a fic me pertencem. Agora, vamos mudar de assunto, senão eu vou me sentir pior.

Should I be Shoked?


Capítulo 01



- Uhn... Interessante... - eu lhe disse sensualmente, enquanto girava ao redor do seu corpo, lhe apontando um chicote nas mãos.

- Por favor! Agora eu posso? Deixa! - ele implorou ainda ajoelhado no chão com os braços amarrados.

- Ahn ahn... Primeiro eu quero saber umas coisinhas... - eu lhe disse, dando uma chicotada de leve em suas costas.

- Aww... - ele gemeu, mais prazer do que dor.

- Com o que você trabalha? - eu perguntei ainda sensualmente, enquanto me ajoelhava em frente a ele.

- Num banco! Num banco! Agora deixa! Por favor! - ele implorou.

- Uhn uhn... Resposta errada. - eu lhe disse dando outra chicotada.

- Awww...Eu juro! - ele disse gemendo.

- Tem... Certeza? - eu perguntei enquanto me virava de costas e roçava minha bunda levemente em sua ereção descoberta.

- Tenho, tenho! - ele falou desesperado.

- Blém! Resposta errada, dear! - eu me pressionei contra ele. O provocando.

- Aawwww! Merda! Tráfico! Tráfico! De drogas! Feliz? Por favor! - ele implorou novamente.

- Ah! Que pena! Eu não tenho relações sexuais com traficantes! - eu sorri, virando-me pra ele e sacando uma arma presa a meu espartilho. Adeuzinho, honey! - eu simplesmente puxei o gatilho.

Um grito ecoou por todo o hotel, e eu apressei-me em sair dali, sabendo que logo seus seguranças estariam no local.

- Senhor! Está tudo bem aí? - como eu imaginei, um de seus seguranças batia na porta.

Eu sorri e me virei novamente pro quarto.

- Mais um. - eu falei antes de pular pela janela, sendo suspensa pela corda presa à minha cintura.

Quatro da manhã. Nada que chamasse muita atenção nas ruas. Ou as pessoas estavam muito altas ou não ligavam.

Eu soltei a corda e entrei em um táxi. O taxista dormia e precisou de um tapa no ombro pra que acordasse.

- Pois não? - ele disse num susto, levantando-se.

Eu indiquei minha casa e ele seguiu silenciosamente. Odeio conversas.

Eu entrei em casa e tirei os sapatos dos pés. Saí do hotel com tanta pressa que ainda estava somente de lingerie. Tirei o revolver do apoio e coloquei em cima da mesa. Fui até o sofá e peguei o telefone.

- E então? - A voz provavelmente já me esperava ligar.

- Exterminado. - eu lhe disse calmamente.

- Suspeitas? - A voz tornou a questionar.

- Confirmadas. Digamos que o maior traficante de drogas da Europa está morto agora. - eu sorri vitoriosa.

- Boa menina. - A voz disse orgulhosa. - Eu só vou precisar de você amanhã a tardezinha. Pode descansar pela manhã.

- Farei isso. - eu lhe disse, antes de desligar o telefone.

Cinco anos de trabalho. Nunca vi "A voz". Talvez homem, talvez mulher... Ninguém sabe. A voz é distorcida por um aparelho inventado por ela. Não que eu me incomode com isso.

Eu me levantei do sofá e fui até meu quarto. Apertei um botão interno do meu armário e um pequeno laptop de ultima geração saiu de uma parede falsa.

- Número 127. - eu sorri, anotando o número no laptop.

Que número seria esse? A contagem. Hoje são 127 mortos. 127 casos resolvidos. Em mais 73 EU serei a voz.

Eu me dirigi até a cama e me deitei relaxado. Hoje foi um dia produtivo. Uma morte, duas prisões e duas pequenas brigas. Um bom dia eu diria.

-Flashback- -Narração em terceira pessoa-

E o alvoroço continuava na sala. Quem seria o novo presidente da empresa? Ninguém sabia. O antigo havia falecido há pouco e a empresa estava sem líder definido. O mesmo acontecia numa empresa de mesmo ramo na mesma cidade. Talvez um jogo de azar.

Os cochichos cessaram ao verem cruzar a porta um velho senhor, com as feições cansadas e enrugadas. Ele jogou uma pasta vermelha transparente sobre a mesa da sala de reuniões e encarou a todos por cima dos óculos, com os olhos cansados. Todos se calaram e o olharam preocupados.

- Nós já temos um novo presidente. - O velho declarou.

Os cochichos voltaram, todos queriam ser presidentes. Um novo funcionário, que havia entrado não tinha nem um mês, era o mais cotado. Dizia-se que era um ótimo espião, não havia detetive mais esperto, nem assassino mais frio. Ele próprio estava convencido da sua posição como presidente. Mas ninguém sabia seu nome.

- Silêncio. - Pediu pacientemente o velho senhor e todos se calaram respeitosamente - O presidente foi escolhido. Mas ele deseja permanecer em sigilo.

- Ele é um de nós? - Uma voz curiosa ecoou pela silenciosa sala.

- Sinto dizer, mas não. - O velho senhor falou.

Os murmúrios voltaram. Por que tinha que ser alguém de fora?

-Flashback-