O salão comunal da sonserina estava calmo e silencioso. Só se ouvia o som do fogo crepitando na lareira e das páginas sendo passadas no livro de que Gavriila estava lendo. A menina gostava de aproveitar os dias de neve e para ficar lendo seus romances de Nicholas Sparks em frente à lareira. Mas sua tranquilidade não durou muito, logo Draco chegou com Crabbe e Goyle.
O menino dos cabelos loiros fitou-a por alguns segundos antes de sorrir para si mesmo e se voltar para seus criados.
"Crabbe, Goyle, sumam." Ordenou.
"Mas, Draco…" Goyle tentou falar.
"Sumam." Draco grunhiu.
Os dois meninos saíram, com medo de irritarem o seu líder. Draco voltou a olhar pela menina sentada na poltrona e a sorrir para si mesmo.
"Gavriila Vylegzhanin."
"Draco Malfoy." Ela olhou para ele, esperando que ele dissesse alguma coisa. Mas logo voltou para seu livro.
Ela percebeu que o menino vinha na sua direção, mas não deu importância. Quando chegou perto o suficiente, ele parou, esperando que a colega olhasse para ele, mas ela continuou concentrada na história que estava lendo. Então, ele pegou o livro da mão da menina e o pôs na mesa ao lado.
"Eu estava lendo!"
"Estava." Disse ele, calmamente sentando no braço da poltrona onde ela estava. "Mas agora você está falando comigo."
"O que você quer, Malfoy?"
"O que eu quero? Isso é uma pergunta relativa. Eu quero muitas coisas. Por exemplo: eu quero que a sonserina ganhe a taça das casas esse ano, quero herdar o posto do meu pai um dia." Ela olhou para ele impaciente."Mas, nesse exato momento, eu quero você." Ele lançou um olhar intenso.
"Ah!" Gavriila tinha sido pego de surpresa com essa. "Bom, e-eu… Por que você nunca disse antes?"
"Eu estou dizendo agora." A surpresa dela tornou o sorriso dele ainda mais presunçoso.
Gavriila se levantou lentamente, olhando fixamente para o loiro. O silêncio se instalou entre eles, ambos com a respiração começando a pesar. Ela pegou a mão dele e foi levando-o para o sofá.
A menina o fez deitar e sentou-se no colo dele. Draco sorriu, aquilo estava indo mais rápido do que ele esperava.
"Você deveria ter me dito antes que você me queria. Eu quero você desde a primeira vez que eu te vi." Ela está na minha mão. Pensou o menino loiro ao ouvir o que sua colega tinha dito.
Enquanto mexia seus quadris pra frente e pra trás, Gavriila começou a desabotoar a camisa de Draco e deixar suas unhas brincarem pelo tórax e barriga do menino em baixo dela. Ela se abaixou para que seu rosto ficasse na altura do pescoço dele e, então, permitiu que sua boca deslizasse levemente no ombro e pescoço dele. O movimento dos quadris de Gavriila ia ficando mais intenso e com ele a respiração do menino.
A menina conseguia sentir a ereção de Draco na sua coxa. Pela forma que ele a segurava, ela sabia que ele cederia ao desejo em pouco tempo. Era a hora.
A menina russa subiu sua boca para a orelha dele.
"Idiota."
Antes que ele conseguisse processar o que a garota tinha dito, ela já estava em pé pegando seu livro e indo embora.
"Você me chama de idiota, mas foi você que me seduziu e agora está indo embora, me deixando sozinho e… Nesse estado." Disse Draco quando ele conseguiu recuperar o fôlego.
A menina parou e virou-se para olhar para Draco.
"Eu nunca disse que eu não era igual." E com o sorriso mais malicioso que ela tinha, foi embora.
