Capítulo 001
Novembro 1995
Acordou, estava tudo escuro e muito frio. Ouviu vozes, ao longe. Tremeu. Tinham invadido sua casa! Sentou na cama, sentindo-se tonta. Levantou a muito custo, abrindo uma fresta da porta do quarto, escutando o que diziam:
- Pelo visto a trouxa mora sozinha, Rosier. - disse um homem.
- Eu sei que ela mora sozinha, Travers! Tenho vigiado ela por mais de uma semana. Muito gostosinha... e hoje vai ser minha! Eileen Warwick. Foi amiga de Snape na infância, por isso ele passa horas por este bairro, a olhando. - ele riu. - Garanto que aquele imbecil é apaixonado por ela desde os 5 anos de idade e nunca sequer a beijou!
No andar de cima, ela tremeu, apavorada. Eles sabiam muito sobre ela! Sabiam sobre sua amizade com Severus Snape... há quase vinte anos que não o via. Fora apaixonada por ele desde os 10 anos de idade, mas ele foi para um colégio interno na Escócia e eles só se viam nas férias e em alguns finais-de-semana. Namoraram assim por sete anos, ele fora seu primeiro amor, seu primeiro beijo, seu primeiro homem. Adorava a mãe dele, tinham o mesmo nome. Ainda a visitava, até hoje. Não havia semana em que não fosse ao menos dar um oi para Eileen Snape. Sabia que Snape estava dando aulas na escola escocesa em que se formara e que estava, de alguma forma, envolvido em algum trabalho secreto, algo que a Sra. Snape nunca falava, mas se mostrava bastante preocupada. Eileen jamais admitira, mas nunca esquecera Severus. Nenhum outro homem com quem ela tenha se envolvido era como ele... Snape tinha uma pose aristocrática desde os 8 anos, era educado, gentil, muito inteligente, teimoso feito uma mula, intenso, possessivo. Aos 16 anos, ele adquiriu uma sensualidade máscula, que o tornava incrivelmente sexy em combinação com a voz forte, macia. Ele a fazia tremer quando a beijava e a enlouquecia na cama. Eileen o amava completamente, platônicamente. Respirou fundo.
Um barulho de vidro quebrado no andar de baixo a trouxe de volta a realidade. Será que aqueles caras ali tinham alguma coisa a ver com o "trabalho secreto" de Snape? Se sim, ou se não, ela tinha que sair dali! Correu ao roupeiro, colocou um vestido, botas e um sobretudo, jogou umas peças de roupa numa pequena bolsa e foi à sacada do quarto. Era muito alto, mas tinha que pular! Se agarrou aos galhos da grande árvore que alcançava sua janela mas despencou no chão, quebrando um galho.
- Você ouviu isso? - ela ouviu um deles falando dentro de casa. - Acho que a diabinha está fugindo!
- Ali fora! Perto daquela árvore!
E os dois homens vieram em direção à ela. Eileen começou a correr pelas ruas vazias e cobertas de neve, eles a seguindo. Ela percebeu que havia um terceiro vulto à direita, correndo entre as árvores do parque que ali havia, o pavor tomou conta dela, completamente.
Entrou num beco que conhecia, saindo na frente de um enorme supermercado que estava sendo atacado. O prédio estava em chamas. Parou, assustada. Pessoas corriam, outras gritavam. Ela tentou correr de volta para o beco mas se chocou com uma mulher e caiu no chão, sentada, sentindo as palmas das mãos sangrarem ao raspar o chão.
- Mosmorde! - alguém gritou, uma voz feminina, e uma enorme caveira com uma cobra saindo bela boca surgiu no céu londrino.
Eileen não conseguiu acreditar no que seus olhos viam! O que era aquilo? Levantou rapidamente, agarrando a bolsa e voltando de costas de onde viera. Chocou-se com alguém, um homem, mais alto do que ela. Ele lhe tampou a boca e o nariz, segurando-a firmemente, arrastando-a para o beco escuro.
- Fique quieta. - falou ele, baixo em seu ouvido.
"Severus?" - a voz a lembrava a dele, apesar de ser um pouco mais... "masculina e sexy." - tentou olhá-lo, ver quem a havia pego.
- Não ouse. - ele rosnou, puxando seu rosto violentamente para frente. Não queria que ela o reconhecesse, não por enquanto.
Eileen estava ficando sem ar. A mão dele lhe tapava completamente a boca e o nariz, com força, provavelmente deixaria marcas no rosto. Ela começou a tentar falar, não conseguia, o aperto estava forte demais, levou as mãos à mão dele, tentando fazê-lo soltar, um pouco que fosse!
- Mas que maldição! Fique quieta! - ele a olhou no rosto, enfurecido. - Quer morrer, Lyn?
"Sev! Gentil e educado, como sempre..." - teria sorrido, não fosse a situação crítica do pouco ar em seus pulmões. - "Eu não quero morrer, mas é o que vai acabar acontecendo! Não consigo respirar!" - ela berrou em pensamento, ele sempre lera sua mente, de alguma forma que ela nunca entendera.
Snape entendeu, soltou um pouco a mão, tapando-lhe somente a boca. Já não havia ninguém na rua, além de uns encapuzados que ainda tacavam fogo nas árvores e nas casas.
- Vamos. - ele a empurrou gentilmente para que andasse.
Foram em direção aos encapuzados. Eileen reconheceu os dois homens que estiveram em sua casa, pavor tomou conta, ela começou a se debater.
- Não se preocupe. Ninguém lhe fará mal. Eu não permitirei. - ele a apertou mais contra o corpo.
Ela se acalmou. Reconhecia o tom da voz dele. E a segurança que sentia nos braços dele aos 16 anos voltava, ainda mais forte agora aos 35.
Se aproximaram do grupo de encapuzados.
- Ah! Então você a pegou pra mim, Severus! - falou Rosier, de troça. - Obrigado!
- Nem se aproxime, Evan! Eu a peguei, ela é minha.
- Nunca divide seus brinquedos, Severus! Não é justo! - reclamou Travers.
- Se já acabaram a festinha neste bairro, acho melhor se dispersarem, antes que os aurores cheguem.
Todos comensais aparataram, menos Evan Rosier.
"Pessoas desaparecendo?" - assustou-se ela.
- Eu vim atrás dela, Snape! Ela é minha! - Rosier se aproximou, puxando Eileen pelo braço.
- Você caça, você leva. Estas são as palavras do Lord, Rosier. - e Snape a segurou com força. - Eu a cacei, ela é minha.
O homem, lívido de raiva, largou o braço dela.
- Não pense que isso vai ficar assim, Snape! Você vai se cansar dela, vai devolvê-la ao mundinho trouxa e aí eu vou caçá-la, vou estuprá-la e matá-la! - e aparatou.
Estavam completamente sozinhos no meio da rua deserta, agora. Snape soltou a mão da boca de Eileen. Ela se virou para ele. Estava exatamente como ela imaginara, apenas mais pálido e com olheiras. Ela levou a mão ao rosto dele, afastando os fios de cabelo colados pelo suor.
- Você os manteve longos... - comentou ela, sem saber, exatamente, o que dizer.
- Uma certa mulher me pediu para mantê-los assim, ela gostava. - falou ele, suave, as mãos na cintura dela, os corpos colados.
- Eu ainda gosto...
Snape mergulhou nos olhos azuis escuros que ele nunca esquecera. Era incrível que, mesmo depois de tantos anos, ela ainda fizesse seu coração disparar. Ele não se impediu de aproximar os lábios dos dela, e um beijo suave, apaixonado, aconteceu. As línguas se enroscavam numa carícia calma e sensual. Eileen levou as mãos aos cabelos negros, puxando-o mais contra si. Snape aproveitou para aprofundar o beijo. E, agora, ele a tinha entregue em seus braços, domada por um beijo avassalador, possessivo.
Um barulho os fez lembrar que estavam no meio da rua.
- É melhor nós irmos... - falou ele, preocupando-se.
- Para onde?
- Eu vou levá-la para Hogwarts. - estava decidido. Não duvidava das palavras ameaçadoras de Rosier.
- Hogwarts? É a escola em que você trabalha?
- Como você sabe? - ele a olhou, estranhando.
- Sua mãe. Eu costumo visitá-la todas as semanas. É como eu tenho notícias suas.
- Certo. - ele sorriu de canto. - Depois falamos sobre isso... agora, se segure em mim, com força.
- Não precisa me pedir duas vezes. - ela se abraçou nele, deitando a cabeça em seu pescoço, sentindo o perfume do corpo dele.
- Feche os olhos e concentre-se apenas em mim.
- O que você vai fazer? - ela estranhou. - Vamos desaparecer, como aqueles caras?
- Sim. Chama-se Desaparatar.
- Como que se faz?
- Eu sou um bruxo, Lyn. - falou ele, temeroso.
- Um o quê? - riu ela.
- Bruxo... faço mágica. - um movimento de varinha e uma flor apareceu em sua mão e ele colocou detrás da orelha dela.
- Que... loucura! - ela estava espantada, mas sorria. - Por isso você fazia coisas estranhas acontecerem quando éramos crianças! Por isso foi para a escola interna...
- Sim. Você não vai se afas...? - a voz séria.
- Sev... - ela o beijou, suavemente. - Não me pergunte se vou me afastar de você porque é um bruxo, por favor! Eu passei todos esses anos procurando alguém que me tocasse como você toca, que me fizesse derreter ao me beijar, que fosse possessivo, ciumento e teimoso feito uma mula!
- Você achou?
- Sim. Esta noite. Não há ninguém que me faça sentir o que você faz. Por isso, eu não me importo se você é um bruxo, um centauro ou qualquer outra criatura fantástica. Eu amo você. Sempre amei.
Snape a apertou nos braços, tomando-lhe os lábios, aparatando.
- Abra os olhos, Lyn. - pediu Snape.
Ela abriu, espantando-se.
- Onde estamos?
- Meus aposentos, em Hogwarts.
- Que estranho... - ela tonteou, ele a segurou.
- Logo se sentirá melhor. É normal sentir tontura depois de aparatar pela primeira vez.
- ... um lugar desse tamanho sem janelas. - completou ela.
- Estamos nas masmorras. - ele sorriu do comentário dela.
- Masmorras? É muito a sua cara, Sev! - ela riu.
- Está com fome? Quer tomar um banho? Precisa de alguma coisa?
Ela o olhou, maliciosa.
- Sim, de você. - sussurrou ela.
- Incrível como sempre temos desejos parecidos, Lyn. - falou ele, malicioso. - Eu vou tomar um banho. Meu quarto é naquela porta ali.
Ela sorriu, aceitando a provocação. Retirou o sobretudo, jogando-o numa cadeira. Abriu a porta do quarto dele, entrando. Era muito escuro, clássico, acolhedor, a grande lareira acesa iluminava as paredes de pedra, dando a impressão de que estavam num hotel cinco estrelas da serra. Foi até a cama, sentou, retirou as botas e deitou de barriga para baixo, se arrastando pela cama, sentindo o cheiro dele ali, forte. Deitou a cabeça no travesseiro, observando as chamas dançarem na lareira. Abriu a gaveta da mesinha de cabeceira, e achou uma foto que a Sra. Snape tirara, no último natal deles juntos. Na imagem, Eileen e Snape estavam em pé no meio da neve, se abraçavam e beijavam, às vezes suavemente, às vezes quase pornograficamente. Ela devolveu a foto à gaveta.
Snape saía do banho, enrolando uma toalha na cintura. Não devia tê-la trazido. Não seria nada fácil envolver-se com Eileen, tinha a guerra... mas não podia permitir que fizessem algum mal a ela! Respirou fundo. Mais cedo ou mais tarde isso aconteceria. Alguém descobriria que eles foram namorados na adolescência e a vida dela estaria em risco, de qualquer forma.
Saiu do banheiro. Viu a porta do quarto aberta, ela deitada em sua cama. Não pode evitar um sorriso. A amou platônicamente por anos, sonhando em tê-la de novo, chamá-la de sua. Se as coisas fossem diferentes, se ele não fosse bruxo, se nunca tivesse se envolvido com as artes das trevas... ela já seria sua esposa, há quase vinte anos, provavelmente teriam filhos, uma família.
Batidas na porta.
Snape voltou ao banheiro, pegando um roupão, vestindo-o, indo à porta.
- Albus? O que o tráz à minha porta às três da madrugada?
- Eu apenas quero saber se você está bem, meu filho.
- Estou sim. Foi um ataque à um bairro trouxa, no centro de Londres, algumas mortes não puderam ser evitadas, como sempre.
Eileen ouviu que Snape conversava com alguém. Ela levantou, indo para a sala.
"Severus está conversando com... Merlin?"
- Certo... eu só vim saber se você estava bem. - Dumbledore viu Eileen na porta do quarto de Snape, estranhando. - Tem... visitas?
Snape olhou para Eileen, indo até ela, envolvendo sua cintura, trazendo-a mais para a porta.
- Albus, esta é...
- ...a tão famosa Eileen Warwick. - interrompeu Dumbledore, entrando nos aposentos, sorrindo. - Finalmente, eu a conheço! Sou o diretor, Albus Dumbledore.
- Prazer, Sr. Dumbledore.
- Severus já me falou muito sobre você... um grande amor da adolescência, que nunca foi esquecido.
Ela olhou para Snape, que estava visivelmente embaraçado.
- Mas... há alguma razão para você tê-la trazido, Severus? Além dos motivos óbvios. - ele olhou para o casal, sorrindo.
- Sim, o ataque foi próximo a casa dela. Rosier usou da explosão à um supermercado para sequestrá-la. Ele descobriu meu envolvimento com Lyn e...
- Ele a quis, em todos os sentidos terríveis que nós sabemos. - continuou Dumbledore. - Eu vou deixá-los à vontade. Amanhã nós conversamos, meu filho. Boa noite, Lyn. Você é realmente tão linda quanto Severus sempre me falou.
- Obrigada.
Dumbledore saiu.
- O que foi isso? Quem é ele? Irmão bonzinho de Merlin? - perguntou ela.
- Não... ele é o irmão mau. Não se deixe enganar pelo jeito doce e educado de Albus. Ele sabe ser muito traiçoeiro. - alertou Snape.
- Nossa. Fiquei até com medo...
- Você não tem que ter medo de nada, Lyn. - ele a trouxe de encontro ao peito, olhando-a nos olhos. - Eu vou protegê-la, ninguém vai me afastar de você. Nunca mais.
- Do que você está falando? - ela não entendera.
- Eileen... talvez o Ministro não permita que você fique aqui, eles vão querer levá-la de volta para o mundo trouxa... a não ser que você se case com um bruxo. Você casaria comigo?
- Sim. Mas pelos motivos certos... porque se eles me mandarem embora eu não vou conseguir viver longe de você... não mais. - ela o beijou, profundamente.
Snape a levou contra uma parede, pressionando-se nela. Eileen envolveu a cintura dele com uma perna. Ele levou uma mão debaixo do vestido, acariciando a pele que ele conhecia e amava. Desceu beijos pelo pescoço, entre os seios fartos.
- Me diga que você está vestido debaixo desse roupão. - arfou ela, levando as mãos ao nó do roupão.
- Não. - ele foi ao ouvido dela, mordiscando, ronronando, a voz rouca. - Estou completamente nu...
Ela lhe dirigiu um olhar obsceno, um sorriso malicioso nos lábios, e abriu o roupão dele, molhando os lábios com a língua, faminta pelo que via. O corpo nu, os ombros largos, o tórax forte, com poucos pêlos, as coxas largas, o mastro pulsando de desejo por ela, um arrepiou de prazer cruzou seu corpo ao lembrar das sensações dele investindo dentro dela.
- Você está bem, Lyn? - brincou ele, a voz falsamente preocupada, lendo os pensamentos dela.
- Se eu estou bem? Não sei... - ela retirou o vestido, ficando apenas com uma calcinha negra, rendada, sexy. E o olhou, maliciosa. - ... o que me diz Severus? - o nome sendo sussurrado, saboreado, pelos lábios rosados. Olhos negros brilharam de desejo. - Quanto a você... - deslizou as mãos pelo corpo dele, arranhando-o. - ... está ótimo.
Ele capturou os lábios doces dela em um beijo delirantemente avassalador. Suas línguas dançavam em um ritmo quente, entrelaçando-se em intensa sincronia. Ele se esfregou nela, sobre a calcinha encharcada, percebendo a umidade do local, levando as mãos ao lado da peça de roupa, arrebentando as laterais. Passou a cabeça do membro na entrada quente e úmida, Eileen gemeu de olhos fechados.
- Aah, Severus...
Ele a puxou, beijando-a possessivamente, indo em direção ao quarto, os corpos colados.
- Deite na cama. - era uma ordem, a voz rouca.
Eileen obedeceu, subindo na cama de quatro, permitindo à ele uma visão provocante de sua bunda. E ele não guentou apenas olhá-la, também subiu na cama, jogando-a no colchão, cobrindo-a com seu corpo. Sua boca percorria o pescoço, os seios, enquanto uma mão passou a brincar com sua intimidade, no mesmo momento em que ele abocanhou um mamilo, sugando lentamente, fazendo-a gemer alto. Muito alto. Ele sabia tudo o que ela gostava, lembrava de cada curva daquele corpo e, tinha que admitir, extasiado, que ela estava muito mais gostosa do que aos 17 anos. Lembrava da violência necessária em que metia dentro dela, enlouquecendo-a de prazer.
- Aah... eu preciso de você, enfiado dentro de mim, Severus Snape... - repetiu o nome dele, passando a língua sobre os lábios, fechando os olhos, como se ele fosse o mais delicioso dos doces.
- Não... - ele rosnou, controlando-se para não meter nela, impiedosamente. - Não-repita-isso.
- Não quer que eu repita seu nome? - ela arfava, sensualmente, sorrindo travessa. Sabia que ele adorava ouví-la gritar seu nome no ápice de prazer, sabia que isso mexia com o auto-controle dele. - Severus Snape... - falou lentamente, saboreando-o. - Eu quero gritar o seu nome... com você dentro de mim.
Ele parou as carícias. Admirando o corpo dela, os seios fartos, os mamilos rijos, a umidade que escorria entre as coxas grossas. E deitou completamente sobre ela, esfregando sua ereção no meio das pernas dela.
- Isso... - ela gemeu alto. - Severus...!
Ele invadiu sua boca com a língua, vicioso, e a penetrou até o fim, de uma vez só. Gemeu em alívio, ouvindo-a gritar seu nome, cravando as unhas em seus ombros e costas. Eileen envolveu as pernas na cintura dele, empurrando seu membro mais fundo dentro dela. A cada estocada ele aumentava ainda mais o ritmo; os corpos se moviam juntos e ela gemia, gritava, o xingava, implorando que ele metesse mais, gozando uma, duas, três vezes seguidas, sentindo ele todo dentro dela, cutucando-a bem fundo, os testiculos dele se chocando violentamente contra seu corpo. Ele a tinha entregue, completamente extasiada de prazer, reduzida a gemidos incoerentes, ainda investindo dentro do aperto úmido dela. Foi quando Eileen sentiu os braços dele envolvendo fortemente sua cintura, pressionando-se mais sobre ela e, então, o gozo dele a inundou, quente, gostoso. E ele, exausto, ofegando, deixou-se cair completamente sobre o corpo quente dela, abraçando-a, sentindo-se incapaz de se mover, enquanto sentia os espasmos de prazer tomar-lhe o corpo.
Depois de um tempo, Snape deitou ao lado dela na cama, puxando-a para seu peito. Adormeceram.
O Ministério foi informado da presença de uma trouxa em Hogwarts, assim como das circunstâncias em que ela estava ali: como noiva de Snape. Mas os comensais começaram a atacar cidades trouxas inteiras, não poupando ninguém, matando a todos, pedindo que entregassem Eileen, ou não parariam os ataques. Havia sido aberto um processo de legalização para Eileen, que foi negado pelo novo Ministro, Scrimgeour.
Dumbledore e Snape foram ao ministério conversar com o ministro.
- Ela é um risco para todos, Dumbledore! E eu estou sendo pressionado por todos os lados... ela não pertence ao nosso mundo!
- Rosier está atrás dela, Ministro! - rosnou Snape, furioso. - Devolver ela para o mundo trouxa seria entregá-la para os comensais!
- Então, eu digo para fazermos isso! - disse Scrimgeour.
- O QUÊ? - vociferou Snape, prestes a pular sobre o homem, sendo impedido por Dumbledore.
- É melhor perder uma vida do que continuar com essa matança! Por favor, Snape, você consegue outra mulher! Ela é apenas uma trouxa!
Foi a gota d'água. Snape atacou Scrimgeour, que voou do outro lado da sala. Dumbledore se pôs na frente de Snape.
- Pare, Severus! Se você o matar estará muito encrencado!
- Vou ordenar aos aurores que a cacem! - berrou o Ministro, se levantando, um corte feio no rosto. - Vamos achá-la e devolvê-la ao mundinho trouxa, de onde ela nunca deveria ter saído!
Voltaram para Hogwarts.
Decidiram que esconderiam Eileen, dentro dos terrenos do castelo.
Construíram uma casa e ela passou a morar lá.
Queridas e queridos leitores,
o que um dia de ócio não faz, hein?
Ontem, dia 18 de Agosto de 2009, feriado aqui em Cruz Alta (no RS, para aqueles que não sabem), uma chuva terrível. Nada para fazer no meu grande apê de 8m². Tive um... delírio (creio que proveniente do tal ócio, pois minha pessoa não usa drogas - a não ser que Severus Snape passe a integrar a categoria de tóxicos, aí eu terei que procurar uma clínica, de preferência em Londres!).
Ai ai
Enfim, aqui está o resultado desse delírio! É uma short-fic, não terá mais do que 5 capítulos (i hope).
Muitos beijos!
REVIEWS!
