Olá, seus lindos e suas lindas! 8D
Bem-vindos ao maravilhoso mundo do amor proibido de Madara e Mito, rs.
Eu já tinha pensado em escrever sobre esse casal, mas nunca tinha pensado NO QUE exatamente escrever. Até que, esses dias, me mostraram o vídeo do Coronel Jesuíno, de "Gabriela", falando de um jeito comicamente grosseiro para a mulher: "Deite-se que eu quero lhe usar!". Eu e certas amigas trolls começamos a zoar, e um dia elas estavam comentando sobre a fanfic SasuSaku "Amável", que me deu vontade de escrever sobre um romance proibido.
Pensei em OroAnko e MadaMito, mas optei pelo último. A inspiração veio, a história foi fluindo, e o que era pra ser uma one-shot deu mais páginas do que o esperado HAHAHAHAHA!
Essa fanfic é bem diferente das que costumo escrever. Primeiro pela narrativa: geralmente faço parágrafos de pelo menos quatro linhas, muito diálogo, pensamentos de vez em quando, e nem sempre há flashback. E nessa, usei uma narrativa com a qual trabalho poucas vezes, e ainda misturei pensamentos (entre aspas) e flashbacks (em itálico). Porém, esse flashback será sempre usado na 2a parte de cada capítulo, enquanto a 1a mostrará o presente, intercalando as épocas;
Segundo porque contém hentai. E não, não é a primeira vez que escrevo hentai. Porém, eu nunca postei os que escrevi, e estes eram referentes à ~primeira vez~. Aqui, os personagens não são mais virgens. Mas, um com o outro, nunca haviam tido relações sexuais. Confesso que bate uma certa vergonha postar cenas de sexo HAHAHAHAHA mas era algo que eu queria postar há muito tempo, desde que houvesse uma boa oportunidade. E estou tendo. :3 (mas, para os mais tarados de plantão, vou logo avisando para não esperarem grandes "aventuras sexuais", será algo "normal" ok?).
Também é a primeira vez que escrevo com a temática da traição, e tomei cuidado para criar um enredo onde a Mito pudesse ser mais compreendida do que julgada.
Aproveitem, e sejam bonzinhos nas reviews HAHAHAHAHA! :D'
FANFIC DEDICADA A: Elize, Andréia, Bruna, Beatriz e Gabriela! Apreciem com devas-, digo, moderação! ;D
A iluminação do crepúsculo aos poucos se esvaía.
A cachoeira em frente à caverna formava um véu barulhento e turvo.
Através dele, a silhueta de duas pessoas podia ser percebida.
"Não se aproxime tanto", ela pensava.
- Mito... – ele sussurrou.
"Não..."
Seu corpo não obedecia a sua mente.
- Mito, se soubesse o quanto esperei por isso...
"Mentiroso."
- Quanta beleza numa mulher só... – ele afagava seu rosto.
"É só um plano, não é?"
Aproximou-se de seu ouvido:
- Finalmente irei fazê-la minha. Só minha.
"É só um plano para eu arrancar informações dele... Não é?"
- Madara... – murmurou, quase inaudível, hipnotizada.
- Estive lhe observando muito antes de Hashirama... Mas você o escolheu. Todos preferem os Senjus, não é?
- Shhh... – ela o calou com o dedo indicador sobre seus lábios – Isso não importa agora.
- Tem certeza?
Sua expressão impassível, por um momento, emanou tensão.
"Não... Ele não pode perceber..."
- Seu olhar é de culpa.
- Não! – apressou-se em dizer.
Tão rápido que ambos se surpreenderam.
"Droga... Eu deveria apenas me aproximar dele e no máximo deixá-lo tocar rapidamente meu corpo, mas nada além..."
Madara lançou-lhe um sorriso devasso.
"Nada..."
Prendeu-a contra a parede.
"...além."
A parede atrás de si estava gelada...
Então por que sentia-se tão quente?
"Ele só vai se aproveitar para uma vingança pessoal contra Hashirama."
- Eu sempre quis você...
"Mentira. O que você sempre quis era atingir o clã Senju."
- Eu te quero agora...
"Você só quer me usar."
- Se quiser desistir, essa é a hora.
"Não posso desistir. Pois também tenho que lhe usar."
A ruiva levou as mãos a cada um de seus coques e, num movimento lento, desfez ambos, permitindo que seu cabelo caísse suavemente sobre os ombros enquanto fitava um Uchiha deslumbrado.
Só não sabia se era realmente por ela ou por estar prestes a concretizar uma forma de vingança tão clichê mas inegavelmente tão eficaz.
Talvez fosse pelos dois.
"Quero lhe usar... Para proteger minha vila. Meu marido. Todos."
- Venha. – ela ordenou.
"É só para isso... Não é?"
No segundo seguinte, já sentia a língua de Madara passeando pelo seu pescoço, enquanto a imprensava mais contra a parede.
E então sentiu os lábios dele sobre os seus, a língua hábil brincando com a sua, como se necessitassem se encontrar há muito tempo.
Ou melhor, se reencontrar.
Não tardou para se separarem diante da falta de ar que lhes acometeu.
- Madara... – ofegou.
Ele deslizou as mãos pela abertura de seu quimono, fazendo-o cair até sua cintura. Estremeceu diante do frio que agora era mais intenso pela exposição da pele.
Mas foi um frio temporário, pois bastou Madara tocar-lhe de novo que um intenso calor invadiu seu corpo.
Voltaram a se beijar lascivamente, os braços de Mito em volta do pescoço do homem, e as mãos dele entretendo-se com os seios firmes e macios.
De repente, ele a pegou no colo, deixando um rastro de beijos do queixo ao vão entre os seios, e começou a lamber o contorno dos mesmos, fazendo a Uzumaki delirar.
- Aah... Aah... – era o único som que conseguia emitir.
Por que a sensação dos dedos dele em seu corpo era tão boa?
Tãoincrivelmenteboa?
Não se sentia assim com seu próprio marido.
Hashirama era bonito, leal, íntegro, calmo, carinhoso e uma série de qualidades que lhe escapavam à memória. De fato, era uma companhia indiscutivelmente agradável, e era tratada muito bem por ele.
Contudo, não o amava.
Seu casamento com o Senju foi arranjado pelo clã Uzumaki. Mas quis pelo menos esclarecer ao noivo que não concordava com aquilo. Ele apenas sorriu e disse: "Não se preocupe, farei o que estiver ao meu alcance para conquistá-la. Ou, pelo menos, não ser infeliz."
Aquilo a comoveu, mas não o suficiente para esquecer aquele que realmente amava: Madara Uchiha.
Se conheceram quando Madara foi ao País do Redemoinho em missão, e passou pela Vila do Turbilhão. Como os Uzumaki eram parentes distantes dos Senju e estes possuíam certa rivalidade com os Uchiha, ele não era visto com bons olhos.
Mas aquele homem a fascinava desde a primeira vez que o viu.
- Bom dia. Sou Madara Uchiha, do País do Fogo. Vim para a missão solicitada.
- Obrigado. – disse o líder da vila – Mas... Você não viria com seu irmão?
Uma tensão quase imperceptível passou pelo rosto do homem. Quase, porque apenas Mito, filha do líder, notou.
- Meu irmão... Faleceu em batalha dias antes de partirmos.
Os indivíduos ali presentes se entreolharam, chocados, e o líder disse:
- Sinto muito.
- Tudo bem.
- Então, espero que não se importe se eu mandar algumas pessoas para acompanhá-lo. Digo, eu já iria mandar de qualquer maneira, para auxiliá-lo, já que você não conhece bem esse lugar, mas agora você precisa mais ainda, não é?
- Uh... – ele não pareceu muito satisfeito – Se é assim que prefere...
Ele escolheu dois Uzumaki, além de sua filha.
- Uma mulher?
- Não me subestime. – ela disse, fazendo com que seus olhares cruzassem – Já realizei muitas missões dentro e fora do meu país, então experiência não me falta.
- Hunf... Nunca trabalhei com mulheres.
- Por que não quis ou nunca teve oportunidade?
- As Uchiha não são muito de lutar. Poucas se tornam ninjas. Mas enfim, não é hora de falar disso. – ele voltou a encarar o líder – Se não se importa, gostaria de partir imediatamente.
- Claro. Eles irão buscar suas coisas.
Assim que se arrumaram, os quatro começaram a caminhada. Havia um Uzumaki à frente, Mito ao lado de Madara, e o outro Uzumaki atrás.
- Vocês vieram me auxiliar ou me vigiar? – ele murmurou para a ruiva.
- Sabe que não tem boa fama por aqui. Mas precisamos da sua ajuda, então...
- Hunf...
Como ele não disse mais nada, ela também ficou calada. Mas estava sempre olhando de relance para o rapaz. Devia ter uns vinte anos, como ela. E era muito bonito, além de parecer forte e habilidoso. Porém, havia uma aura de tristeza à sua volta. Algo que provocava uma barreira entre ele e outras pessoas. Chegava a dar medo, até.
E a cada minuto ela tinha vontade de ultrapassar essa barreira. Será que conseguiria?
- Se quer me olhar, seja discreta pelo menos.
- O-o quê?! – ela exclamou, sem-graça.
- Que irritante.
Fitando-a, viu que estava sorrindo, e se surpreendeu.
- Você não vai me intimidar com seu mau-humor. – afirmou, triunfante por ter conseguido deixá-lo mais surpreso ainda, mesmo que por uma fração de segundos.
- Apenas cuide da sua vida! – e desviou o olhar do dela, cruzando os braços.
Madara, aliado aos três Uzumakis, obteve sucesso em sua missão. E foi evidente a sintonia que havia entre ele e Mito, tanto em estratégias quanto em campo de batalha.
Isso chegou aos ouvidos do líder, que orgulhou-se de sua filha, e apreciou a eficácia do Uchiha. Passou a chamá-lo com mais freqüência para missões em seu país, sempre escoltado por Mito e outros Uzumakis.
E então, gente, o que acham? Madara realmente esqueceu a Mito, como ela pensa? Como ela vai lidar com isso? Conjecturem. ;]
