Nenhum destes personagens realmente me pertencem, eles são da Jo Rowling, e eu só estou passando o tempo aqui.

E boa leitura!


Meu.

Enquanto eles dobravam o corredor, com olhares absortos, ele sorriu.

O meu sorriso.

No momento em que me viu ali, bufando com olhares assassinos, ele me encarou com um brilho de culpa e desconforto nos olhos.

Nos meus olhos.

E ela olhava de um ao outro, parecendo infinitamente perplexa, ou talvez até satisfeita, no momento em que a voz rouca dele me repreendia por tamanha dúvida.

A minha voz rouca.

Então eu percebi, acho que até gritei, que ele não era meu, ele nunca fora; ele era dela.

Mas creio que essa percepção durou pouquíssimos segundos, porque eu logo o vi despedindo-se dela e me encarando com um misto de desconforto e paciência; tocando meu rosto e se aproximando.

O meu toque.

Eu, já esquecida do que provavelmente tenha visto, entreguei-me ao beijo sem hesitar, roçando seus lábios e sentindo seu gosto.

Os meus lábios, o meu gosto.

Por fim, eu o abracei, prendendo-me a cada pedacinho dele, pedindo perdão por duvidar dela, e sentindo-o aquiescer contra meu ombro.

Era certo que eu não deveria duvidar, porque ele era meu e não dela.


N/a: Bem, essa fic nasceu hoje de manhã, enquanto eu tomava banho para ir à escola, e eu não sei de que buraco ela veio. HAUHSAUHSAUSHAUHSUAHUS. Isso ocorreu em meio a uma briga, mas deve ter ficado bem claro, né? Assim como espero que tenha ficado claro quem era ela; e perdão se vocês não entenderam porque ele foi tão doce, mas eu sempre achei que ele o fosse, quando não haviam pessoas por perto.

Enfim, cuidem-se,

Pollita.