Gente, eu adoro a Marin e essa é a primeira fic q eu faço dela. Eu alterei as idades dos personagens (ta certo que o mangá é feito pra jovens, mas nhaii... Um pirralho de 13 anos ser o principal defensor de Atena, q também é uma pirralha, nhaum dá pra engolir).

Legenda: "frase" pensamento.

Certo... Vamos ver no que isso vai dar... o.O...

A MÁSCARA DA ÁGUIA

Um incêndio. Gente se aproveitando disso. Gritos, pavor... Fugindo disso, está uma menina com seu irmãozinho, mas no meio de tanta confusão eles se separam. A garota continua a correr, mas logo é alcançada pelos homens.

- Por favor, pare! – ela chorava.

Ora, pare você de ser teimosa. Não viu o que aconteceu com os outros? Seja uma boa menina e me obedeça.

Onde está o meu irmão?- diz tremendo.

Não se preocupe com ele.

Ele só tem seis anos. Como quer que eu não me preocupe com ele?

E você tem onze...

E você tem coragem de querer pegar uma criança? Que tal brigar com alguém quase do seu tamanho? – diz uma voz surgindo do nada.

O dono da voz aparece. Sem esforço, consegue derrubar o homem, apesar de ser menor que ele. Ele chama mais três, mas foram derrotados da mesma maneira. Com os inimigos derrotados, ele se aproxima da menina.

Não precisa ter medo, já está tudo bem. – a menina se controla e percebe que está falando com uma mulher que estava usando uma máscara.

Quem é você? Porque ta aqui?

Eu sou uma guerreira de Atena. Luto pela paz e a justiça. Ouvi gritos e vim averiguar. Foi quando encontrei você. – a moça não transmitia medo, falava de um modo bem calmo e gentil – Agora, o que esses homens queriam?

Eles saquearam nosso vilarejo; mataram muitos e colocaram fogo nas casas. Eu e meu irmão saímos correndo, mas eu acabei me perdendo dele. Quando eu ia procurar por ele, esse homem apareceu. – a menina respondeu, havia parado de chorar.

Porque ele queria te pegar?

Ele matou meu pai, falhou na primeira tentativa porque minha mãe se sacrificou, mas na segunda ele conseguiu. Olhou pra mim e falou algo sobre eu ser uma bonita garota... E que iria ficar mais bonita quando crescesse, como minha mãe. Daí ele disse que queria estar no momento que isso acontecesse... Disse que iríamos nos divertir... Fez uma cara e deu um sorriso estranho. Meu irmãozinho pisou no pé dele – se permitiu rir – e saímos correndo... Mas, mas... – começou a chorar.

Por Atena -suspirou. Parece que o incêndio acabou. Vamos dar uma olhada.

A guerreira acompanhou a menina. Lá ficaram sabendo que poucos sobreviveram, mas não encontraram o irmão.

Você disse que é uma guerreira de Atena, não é? – a menina perguntou.

Sim. Sou a Amazona de Prata da Constelação de Apus.

Apus?

Significa Ave do Paraíso

O que vocês fazem?

Protegemos Atena.

E quem é Atena?

É a Deusa da Sabedoria e da Guerra.

Ela não é um personagem da mitologia?

As histórias contadas na mitologia são reais. Assim como Atena. Junto com ela, mantemos a calma no mundo.

E porque está no Japão?

É uma longa história. Envolve reuniões, bombas, gente má.Estou falando demais

Como eu faço pra me tornar uma Amazona?- Apus suspira. A garota estava fazendo muitas perguntas de uma vez.

Você quer ser uma Amazona? E o seu irmão?

Eu vou procurar ele. Mas eu quero ser uma guerreira.

E renunciar a ser mulher pra assumir uma máscara e ter uma vida de lutas e sacrifícios? Já não sofreu demais? Acho que não deveria ter falado

Eu assumo todos os riscos. Mas eu quero ser forte, pra que ninguém possa mais me machucar. Também quero combater gente malvada e garantir que isso não aconteça com mais ninguém! – a guerreira olhou pra ela

Você é bem determinada. Até demais pra uma criança da sua idade, mas tudo bem. Vou te levar a Grécia e veremos se o Grande Mestre autoriza. Não custa tentar

Obrigada.

Como é o seu nome, menina?

Marin.

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Acordou assustada; fazia um tempo que Marin não tinha esse sonho. Dois anos se passaram depois daquilo. Embora ninguém saiba o porque, o Grande Mestre autorizou Marin a treinar para ser uma Amazona. Sua mestra ficou doente e morreu, mas ela continuou no Santuário disposta a conquistar a Armadura de Prata de Águia, e já mostrava um grande potencial, o que irritava sua rival, Shina. Apesar de Marin não ter qualquer rancor contra ela, nem disputavam a mesma armadura, Shina a provocava; odiava o fato de uma intrusa querer conquistar uma armadura (para ela nenhum oriental tinha esse direito) e também porque Marin era tão poderosa quanto ela.

Marin era vista no Santuário como uma estrangeira intrusa, sua única amiga era Mia, que também sofria. Mia era muito frágil (imaginem um Shun mais fraco e mulher), vítima preferida de Shina, que adorava judiar das outras garotas para mostrar como era forte.

Marin se levantou. Tinha treinado muito na noite passada. Ela fazia isso para poder dormir sem sonhar nada, mas não podia continuar dormindo. Como sempre, Shina havia maltratado Mia e Marin ia cuidar da menina.

(Marin) –Pobrezinha... Está toda machucada. Vou buscar algumas ervas.

Colocando sua máscara, Marin foi a um monte onde começou a pegar umas ervas. Foi quando ouviu uma voz conhecida...

(Shina) – Bom dia Marin. Com está Mia?

(Marin) – Bom dia Shina. Mia está dormindo. Está cansada. – disse sem se alterar.

Na verdade, Marin nunca se alterava com as provocações de Shina, o que deixava a outra ainda mais brava, era rigorosa (desde pequena), mas não perdia a paciência facilmente (treinamento que foi posto a prova quando ela treinou Seya"). Nunca ninguém a tinha visto furiosa.

(Shina) – E você, Marin, quando irá lutar comigo?

(Marin) – Eu não tenho tempo Shina. Mas quando tiver treinarei com você, está bem?

(Shina) – "Eu mato!" Está bem Marin. Continue colhendo as ervas. Diga para a Mia que eu mandei um 'oi'.

(Marin) – Pode deixar que eu mando. – Shina se retira. Marin suspira, conta até 10 e expira. Não era fácil lidar com Shina. Mas quando achava que estava livre, surge uma voz também conhecida e que também adorava provoca-la.

(Aioria) – Marin-chan! Como vai?

(Marin) – Hoje não é o meu dia. Vou bem Aioria. – começa a limpar as ervas.

(Aioria) – E então, para o que está colhendo as ervas?

(Marin) – Estou colhendo para Mia.

(Aioria) – Ela brigou de novo com a Shina? Sabe, eu nunca vi você lutar com a Shina, por acaso tem medo de perder Marin-chan?

(Marin) – Terminei! – Se levanta e começa a tirar a terra das vestes.

(Aioria) – Porque você sempre quer ir embora quando eu chego, Marin-chan? E porque nunca vai? Não consegue se afastar de mim?

(Marin) – "Marin, ele é uma criança grande e matar crianças é uma coisa errada." Eu tenho mais o que fazer do que ficar aturando suas bobagens, Aioria. Se me dá licença, Mia me espera. – Aioria coloca-se na frente.

(Aioria) – Não, não dou licença.

(Marin) – "Respire Marin, respire" O que você quer agora?

(Aioria) – É impressionante a sua calma. Shaka e Mú arranjaram uma colega.

Marin tenta sair por outro lado, mas Aioria continuava a impedir a passagem. Marin começou a se alterar, mas isso só divertia o outro.

(Marin) – Eu já disse que não tenho tempo para você Aioria. Deixe-me passar!

(Aioria) – Hum... Não!

(Marin) – Eu já pedi com educação, agora, SAIA! – Aioria só dá um sorriso esnobe – "Porque ele faz isso?" - Marin tenta empurrar ele, mas Aioria a imobiliza e da uma rasteira deixando ela no chão. Por cima dela (no bom sentido u.u) diz:

Você fica uma graça quando está irritada. – ele levanta e sai.

Respirando fundo e contando mentalmente até cem, Marin se levanta e volta para casa com as ervas.

Credo Marin, o que houve?

Mia estava tomando chá e observando sua amiga fazer emplastos. Marin estava com uma expressão irritada (quando estavam sozinhas ficavam sem as máscaras). Mia conhecia bem aquela expressão...

(Mia) – Já sei! Encontrou o Aioria? – Marin derruba o pote no chão - É o único que te deixa nesse estado. – diz rindo.

(Marin) – Isso não é engraçado! – diz recolhendo o pote.

(Mia) – Pra mim é! Esse garoto consegue fazer o impossível: te deixar irritada.

(Marin) – Eu não sei o que eu fiz pra ele, mas devo ter feito alguma coisa pra ele agir assim. Que cara chato! --

(Mia) – Ele já conseguiu o que queria. Pelo seu estado você deve ter se alterado na frente dele.

(Marin) – E ainda teve a coragem de dizer que eu fico uma gracinha quando estou irritada!

(Mia) – Ahahahaha! Ai! Isso doeu. Ainda não posso me mexer.

(Marin) – Bem feito. Quem manda rir assim quando ta toda machucada?

(Mia) – Mas isso ele tem razão, você fica uma graça assim – debocha.

(Marin) – Mia! – suspira. Dá pra parar?

(Kyra) – Ta bom, ta bom... Eu paro. Bom, vamos comer?

Em um outro lugar do Santuário, Aioria se divertia jogando videogame com o irmão, feliz da vida.

(Aioros) – Ta de bom humor Aioria. O q houve?

(Aioria) – Ãh? Nada.

(Aioros) – Humm... Você encontrou a Marin?

(Aioria) – Marin-chan? Encontrei ela sim, porque?

(Aioros) – Então ta explicado. Sempre q a encontra você fica alegre.

(Aioria) – Hein? Não é verdade.

(Aioros) – É verdade sim. Acho que você tem uma quedinha por ela.

(Aioria) – Por Marin-chan? É difícil. Aquela garota é difícil.

(Aioros) – Porque você a chama de 'Marin-chan'?

(Aioria) – Pra provocar ela. Eu sou o único que consegue fazer ela se irritar – disse todo orgulhoso (leonino se acha, né gente?)

(Aioros) – É, você definitivamente está caído por ela.

- Nem sonhando!

Marin respondeu exaltada para Mia.

(Marin) – Ele é chato, egocêntrico e se acha o poderoso. Porque eu gostaria de um cara como aquele?¬¬

(mia) – Bom, poderoso ele é; ta treinando para ser cavaleiro de ouro. Quanto ao outro ponto, não sei responder direito. É você que gosta dele.

(Marin) – Não gosto não.

(Mia) – Para de ser teimosa. Além de ele ser o único que te altera é só falar nele que você se altera.

(Marin) – Ah, Mia. A Shina te mandou um "oi".

(Mia) – Isso foi golpe sujo. Precisava falar dela?

(Marin) – Então não enche.

No meio do ano, Atena reencarna na sua forma humana, mas logo Aioros tenta mata-la e o Santuário fica em alvoroço. Alarmes tocando por toda à parte para impedir o traidor de fugir.

(Marin) – Mia, você ouviu o q disseram? Aioros-san não pode ser um traidor. É impossível

(Mia) – Eu não to entendendo o que está acontecendo, mas é melhor ficarmos aqui.

(Marin) – Deve ter havido algum engano, Mia.

(Mia) – Marin, eu também não acredito q Aioros-san seja um traidor. Mas POR FAVOR, não faça nada.

(Marin) – Eu não posso ficar aqui parada. Tenho que ir – sai.

(Mia) – Marin! Espera! Estou com um mau pressentimento – Mia vai atrás de Marin.

No dia seguinte, Aioria está sentado perto do lago cheio de raiva quando chega Marin.

(Aioria) – O que foi? Veio me...

Aioria não pode terminar a frase porque Marin se joga nos seus braços chorando. Aioria esperava tudo, menos isso. Pensava que Marin iria debochar dele, se sentir superior, mas não. Estava indefesa, solitária, em seus braços.

(Aioria) – Marin-chan, o q houve?

(Marin) – A Mia... A Mia...

(Aioria) – Calma. O q aconteceu com a Mia?

(Marin) – Ela morreu, Aioria, ela morreu.

(Aioria) – Ela morreu, como?

(Marin) – Na confusão de ontem eu saí pra ver o que tava acontecendo porque eu não acreditava que Aioros-san tivesse traído o Santuário -Aioria se contrai (de raiva, outras coisas só mais tarde), daí ela foi atrás de mim e, e, eu não sei o que aconteceu. Só sei que achei o corpo dela agora a pouco.

A raiva de Aioria tinha sumido, dando lugar à confusão. Era muita coisa pra sua cabeça. Seu irmão, a quem tanto admirava, era um traidor e agora Marin, a quem tanto provocava, estava chorando em seus braços. E por achar o corpo de Mia. Suspirou.

(Aioria) – Eu não sei como isso pode ter acontecido. É muito estranho.

(Marin) – A culpa é minha. Eu não deveria ter saído.

(Aioria) – A culpa não é sua. Não se preocupe, vamos achar o assassino de Mia e faze-lo pagar pelo que fez.

(Marin) – E quanto ao seu irmão?

(Aioria) – Como assim? Ele traiu o Santuário e morreu por isso.

(Marin) – Ele é seu irmão! Mais do que ninguém, você deveria saber que Aioros-san não seria capaz de fazer tal coisa.

(Aioria) – Ele era um traidor e sujou a honra da família. Agora, só me resta conseguir a armadura de ouro de leão e limpar o nosso nome. – Marin olha pra ele e de repente percebe que tava sentada no colo dele e que eles estavam abraçados. Ela se levanta (bah, eu continuava no mesmo lugar ) – O que foi Marin?

(Marin) – Me desculpe. Você está cheio de problemas e eu vim te atrapalhar e ainda me jogo em cima de você e... – Aioria a puxa e ela acaba voltando pro mesmo lugar que tava antes (que azar...).

(Aioria) – Eu desculpo. Agora, fica quietinha ta? Pelo que eu to vendo, você não dormiu nada.

(Marin) – Quem conseguiria dormir? – vê Aioria bocejando. E pelo visto, tu também não dormiu.

(Aioria) – Fazer o que? – os dois caem no sono e dormem jun-ti-nhos