A História de nós dois
Quatre estava em seu banheiro, tomando um gostoso banho quente, ensaboava todo o corpo com muita suavidade, o gostoso cheiro do sabonete o deixava completamente inebriado, sua mente começava a viajar, a cada toque suave do sabonete, imaginava ser uma pessoa muito especial que o tocava. Enquanto massageava o próprio corpo, sentiu um arrepio subir por sua espinha, ao tocar em sua área sensível, acabou soltando um fraco gemido, quando a imagem do piloto do Heavyarms invadiu sua mente. Então começou a acariciar mais e mais aquela área. Seu maior desejo era que fosse ele quem o tocava.
Em outra parte a casa que os cinco pilotos dividiam, Trowa estava em seu quarto, deitado na cama, pensando. Porque aquele loiro não saía da cabeça? Desde que ele o havia conhecido...aquele cabelo dourado, aquela boca...ah, aquela boca!!! O piloto já perdera a conta de quantas noites sonhara com aquela boca colada na sua. Sem que percebesse, sua mão foi inconscientemente até a calça folgada que usava quando se deitava. Um gemido baixo escapou de seus lábios ao se tocar e imaginar aquele árabe que agora habitava suas fantasias mais ardentes...
O garoto Loiro já estava se torturando, seus gemidos tomavam conta do banheiro todo de sua suíte, a cada gemido dizia o nome de seu amado.
- Anh...Tro-wa... – ele se masturbava continuamente, não sabia se agüentaria por mais tempo, imaginava seu amado manipulando-o com total avidez.
- Ahn...Quatre...meu...Q-ua-tre... – Trowa não conseguia controlar o volume dos gemidos que ficavam mais altos, à medida que sua mão aumentava a velocidade dos movimentos, todo tipo de fantasia invadindo sua mente. Os dois juntos...na chuva..ele estava quase lá quando ouviu um gemido que sabia que não era seu.
Ele tinha quase certeza que viera do quarto do lado que era...do Quatre!! Só de pensar que era seu amado quem pudesse estar gemendo, o fez ir ao fim...ele gozou sujando sua calça.
Quatre continuava a manipular o próprio membro, seus gemidos ficavam mais e mais altos, já havia perdido a noção por completo, nem se importava mais se alguém o ouviria, só queria saber da maravilhosa e nova sensação que sentia.
Tentando respirar normalmente, Trowa levantou-se lentamente da cama constatando que não era sua imaginação. Realmente, havia gemidos no quarto ao lado! E se Quatre estivesse machucado? Esse pensamento o fez ir até o aposento ao lado do seu, sem se importando de estar no estado que estava, com a calça suja pelo seu sêmen.
- Anh! Trowa...eu...anh... – percebeu que já não agüentaria mais em seu estado, os dedos estavam escorregadios devido ao sabonete, então resolveu experimentar introduzi-lo em sua entrada virgem. Começou então a introduzir um primeiro dedo – AH! – um pequeno grito de dor foi dado, havia parado a masturbação, para sentir seu corpo se acostumar. Começou então a movê-lo, quando sentiu que já havia acostumado, introduziu um segundo, imaginava seu amado fazendo isso com ele, preparando-o para proporcionar-lhe mais prazer. Era uma tortura deliciosa.
Os gemidos vinham do...banheiro!! Foi quando uma dúvida cruel invadiu sua mente: "E se ele estivesse..." Oh Deus!! Ao mesmo tempo que queria entrar e comprovar o que pensava, não queria invadir a privacidade do loiro. Mas ao ouvir outro gemido, sua razão resolveu lhe abandonar. Sem pensar ele abriu a porta do banheiro discretamente. O que vira lá ultrapassava todas as suas fantasias.
- Trowa...não pare...mais... – movia os dedos mais e mais rápido, enquanto sua outra mão voltava a masturbar o próprio membro, nem mesmo percebeu a presença do piloto mais alto, estava muito concentrado em suas emoções. O moreno presenciava extasiado toda aquela cena, quando acordara ao ouvir o loirinho pronunciar seu nome entre gemidos.
Peraí! Ele tinha ouvido direito? O árabe...tinha...pronunciado seu nome? Aquilo o atordoara de tal maneira que ele acabou esbarrando num vidro que estava na pia do pequeno banheiro, derrubando-o no chão, fazendo-o se espatifar em mil pedacinhos.
Ao ouvir o barulho, o piloto do sandrock se assustou, se deparando com o objeto de sua afeição. Não sabia como reagir...ele havia presenciado um momento tão íntimo seu...o que ele poderia pensar agora? Que ele seria um devasso? Não queria isso, queria desaparecer, mas havia ficado completamente paralisado, esperando o julgamento de seu companheiro piloto. Lágrimas começaram a descer, temendo o que o outro lhe diria.
- Qua-tre... – murmurou o piloto de olhos verdes. Ele se aproximou do outro que ainda estava paralisado dentro do box. – Porque...dizia...meu nome?
- Eu... – não conseguia falar nada, estava com vergonha, e ao mesmo tempo com medo. E se dissesse a ele que o amava? Tinha medo de que ele não acreditasse, queria lhe dizer o porque de ter dito seu nome, mas não conseguia, continuava mudo e imóvel.
Trowa abriu a porta do box entrando no chuveiro, apenas com a calça que vestia. Os dois praticamente respiravam o mesmo ar. O piloto do Heavyarms se controlava para não agarrar o árabe, ele precisava primeiro ouvir algo da boca dele.
- Por favor diga...Quatre...porque...dizia...meu...nome? – o rapaz perguntou novamente, o encarando com seus olhos verdes.
Quatre se sentia pior ao ser pressionado, sabia o que dizer, mas não sabia como falar, não conseguia. Sentiu um impulso mais forte de chorar e começou a desmoronar-se no chão, não queria olhar nos olhos do outro piloto com medo que este o condenasse.
Trowa sentiu uma grande dor ao ver seu anjo daquele jeito. Sem se conter, abaixou-se, abraçando o loiro com todo carinho que era capaz de expressar por alguém...porque ele se tornara a única pessoa com a qual ele se importava.
- Quatre... – sussurrou no ouvido do árabe – você...gosta...de...mim? É isso?
Ao ver seu amado tratando-o de forma tão doce, criou finalmente coragem para falar o que realmente sentia por ele
- Eu...eu te amo Trowa... – ficou com medo da reação que o mais alto poderia ter, mas finalmente havia criado coragem de falar o que sentia, finalmente havia deixado claro o sentimento que há muito guardara.
Trowa soltou o ar que prendia. Ele...ele...o amava! Ele encarou-o novamente e então encostou os lábios suavemente naquela boca que há tanto tempo sonhara em tocar. A princípio o loiro se assustou, mas acabou deixando-se levar pelo beijo suave de seu amado. Sua boca era tão macia...o loirinho abriu mais a boca permitindo que o beijo se aprofundasse mais. Com um gemido rouco, Trowa começou a aprofundar o beijo, apertando os braços em volta da forma pequena do loiro. Ele levantou-se, ajudando o árabe a fazer o mesmo e voltou a beijá-lo, colando seus corpos molhados da água quente, sua calça fazendo um fricção deliciosa.
- Huh... – Quatre gemeu ao sentir a fricção da calça do pilodo do Heavyarms contra seu membro que ainda estava duro. Não queria que aquele momento acabasse parecia estar no paraíso, ele era correspondido por quem mais amava.
Sem parar o beijo o moreno levou as mão até sua calça, tentando um certa dificuldade. Quatre começou a ajuda-lo a tirar a calça, queria poder sentir seu amado tocá-lo, assim como ele tocava a si próprio a pouco, queria que ele fizesse tudo o que sonhara durante todo o tempo em que seus corpos ficaram longe um do outro. Após um tempo, eles finalmente conseguiram tirar a calça de Trowa. Dando um sorriso discreto, o piloto mais alto voltou a beija-lo, pegando no membro enrijecido do árabe e começando a manipulá-lo como sempre imaginava...lentamente...enlouquecendo seu anjo pouco a pouco...
Quatre teve que se encostar na parede fria para poder manter o equilíbrio tamanho era o prazer de ter seu amado manipulando-o tão avidamente. Por causa do frio, sua pele alva se arrepiou, deixando seus mamilos completamente eriçados, mas um súbito calor tomou conta de seu baixo ventre, sentiu-o formigar, quando de repente, sem conseguir impedir, seu sêmen foi liberado. Trowa levou sua mão melada até sua boca e, sem parar de olhar para o loiro, lambeu o sêmen, numa clara provocação.
- Delicioso... – com a voz rouca, ele sussurrou cheio de desejo.
A respiração do loiro estava completamente ofegante, mas seu rosto ficou completamente ruborizado com o que Trowa havia lhe falado. Não se contendo avançou sobre a boca de seu amado, queria sentir seu gosto mais uma vez.
- Eu te amo muito!
- Eu também...meu anjo... – sussurrou Trowa começando a beijar o pescoço do loiro – E...não acabamos por aqui... – disse enquanto dava um chupão forte naquela área sugando-o como se fosse um vampiro.
- Ah! – Quatre agarrou forte o outro rapaz, a cada onda de prazer que tomava seu corpo, ele cravava as unhas nas costas de seu amado, como um gatinho que afia as unhas.
Trowa gemeu ao sentir as unhas nas suas costas. Ele colou seu corpo mais ainda ao do menor e puxou uma das pernas do loiro para cima, de modo que seus membros começaram a se esfregar. Ele voltou a encara-lo, beijando-o como se quisesse sugar sua alma.
- Anh...Trowa... – Quatre gemia ao sentir o membro do outro rapaz se esfregando contra sua entrada completamente desprotegida, queria senti-lo dentro de si.
- Quatre...eu...quero...possui-lo...p-osso...? – perguntou já quase sem conseguir respirar, de tão ofegante que estava com todo aquelas sensações. Ele continuou esfregando seu membro contra a entrada, se autotorturando.
- Eu quero...Trowa...onegai... – Quatre também não agüentava, o moreno também o torturava muito – Por favor...
- Isso...pode...doer...um pouco...
Ele sentiu Quatre enlaçar as duas pernas em volta da cintura dele. Então lentamente ele começou a penetra-lo, a gravidade fazendo boa parte do trabalho. Quatre sentia um pouco de dor, mas adorava a sensação de estar sendo penetrado por aquele membro pulsante.
- Ahn... – não conseguiu conter um gemido de dor ao sentir que o membro de Trowa se instalara perfeitamente dentro de si.
- Quatre...você está bem? – perguntou Trowa meio que preocupado, mas mexeu-se um pouco, atingindo a próstata do árabe.
- Ahn Trowa...está tudo – Quatre queria sentir novamente aquela sensação. Começou a beijar o outro e a mordiscar seus lábios.
Com um gemido selvagem ele começou e levanta-lo pela cintura, retirando-se quase que completamente dele, para depois deixar a gravidade agir, atingindo-o na próstata mais uma vez, enquanto capturava seus lábios.
- Q-uatr-e...ahn...
- Tro-wa... – Quatre tentava ajudar seu amado, tentando movimentar-se, queria proporcioná-lo mais prazer ainda.
Trowa voltou a sugar seu pescoço, enquanto prensava seus corpos ainda mais juntos. A ereção do loiro entre os dois, sendo estimulada com a fricção dos corpos.
- Anh...eu...ahn... – o prazer que sentia era imenso, sentir sua próstata sendo tocada e seu membro sendo friccionado ao mesmo tempo, logo estava gritando de prazer – Tro-wa...ma...mais rápido...ah!
Trowa acelerou ao ouvir aquele pedido cheio de desejo do seu anjo...e sentia que o loiro estava para atingir o clímax, já que seu canal começava a ondular inconscientemente. Ele tomou os lábios do árabe, engolindo seus gemidos com paixão. As línguas se enroscavam com paixão, um pouco de saliva escorria entre as bocas. Sentia mais uma vez o prazer ao gozar na mão do moreno, mas desta vez era algo mais intenso.
- Q-uatr-e...ahn... – com um grito animal, Trowa gozou como nunca, fazendo um pouco do seu sêmen escorrer pela entrada do loiro. Totalmente sem forças, ele desabou no chão de piso frio, junto com seu anjo. Ele abraçou carinhosamente o pequeno, sem sair de dentro dele.
- Aaaaaaaaaaanh...TROWAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA! – Quatre gozou mais uma vez, ao sentir o líquido quente de seu amado dentro de si – Trowa...foi magnífico...
- Quatre...meu...anjo... – o piloto de olhos verdes esfregou o nariz no pescoço do loiro num sinal de afeição – gostaria...de deitar um pouco...
- Sim, pelo menos seria melhor que continuar deitado nesse chão frio...e é melhor desligar o chuveiro...
Após eles saírem do banheiro, eles se secaram e foram para a cama de Quatre, onde Trowa o abraçou de maneira possessiva, um cansaço enorme o atingindo.
- Bom...descanso...meu anjo...
O árabe deu um suave beijo na boca de seu koi.
- Boa noite Trowa...sonhe comigo...
Trowa fechou os olhos suspirando. Finalmente tinha achado um lugar para que sua alma descansasse em paz...
-------- Owari?--------
