O Pulso dos Vermes
Escrito para a "Escolinha UMDB de Fanfics"
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We fight 'til no one can fight us
Nós lutamos até que ninguém possa nos enfrentar
We live and no one can stop us
Nós vivemos e ninguém pode nos parar
We pull when we're pushed too far
Nós puxamos quando nos empurram muito longe
Vermes rastejando, maculando aqueles solos sagrados. Humanos. Mortais contaminando aquele lugar com sua mera respiração.
Tinha que eliminá-los. Golpeá-los até que não pudessem levantar suas carcaças efêmeras. Passariam a eternidade em uma das prisões de seu reino, pagando pelo crime de afrontá-lo.
And the advantage is, the bottom line is
E a vantagem é, a última palavra é
We never had to fight in the first place
Nós nunca tivemos de lutar em primeiro lugar
We only had to spit back in their face
Nós só tivemos que jogar tudo na cara deles
Por quê...
Mas eles não desistiam. Levantavam. Humanos que não conheciam seu lugar. Os vermes rastejam, e só. Mas estes... Eles não temiam a ira dos deuses? Tinham tanto desamor pela vida para desperdiçá-la dessa maneira?
Não importava. Se Atena era leviana a ponto de alimentar a esperança daqueles animais, fazendo-os acreditar que poderiam vencer um deus... Mostraria-lhes porquê deviam abandonar as esperanças assim que pisaram no Érebo.
Por quê suas mãos tremiam tanto...?
Não importava.
We won't walk alone any longer
Nós não andaremos mais sozinhos
What doesn't kill us only makes us stronger
O que não nos mata só nos fortalece
Eles continuavam, como parasitas. Seus punhos tentavam acertá-lo – um deus! –, seu poder parecia aumentar a cada vez que caíam.
O coração dos vermes ainda pulsava.
Ira e frustração estamparam-se na face do deus. Apertou com força o cabo da espada, aumentou seu cosmo até que o chão ao seu redor começasse a se desprender.
Só um pensamento tomava a mente colérica do Deus dos Mortos.
Pare de tremer!
We, we are the new diabolic
Nós, nós somos o novo diabólico
Sentiu outros cosmos de unirem ao de Pégaso. Os demais cavaleiros de bronze, e também Atena... O humano – envergando uma armadura divina! – levantou-se outra vez, concentrando todo aquele poder em seu punho.
É o fim.
O deus teria rido daquele absurdo, não fossem aquelas batidas frenéticas ecoando em seus ouvidos.
We, we are the bitter bucolic
Nós, nós somos o amargo bucólico
O peito arfava em busca de oxigênio, mas o ar parecia pesado. Sentia arrepios, embora sua pele estivesse febril. Seus braços tremiam, mas suas pernas não se moviam. Seus olhos ardiam, mas não podia fechá-los.
Em um reflexo, o deus brandiu sua espada e a afundou no peito do cavaleiro, ao mesmo tempo em que ele o golpeava fatalmente. Aquela cosmo-energia dilacerou sua pele, rompeu músculos, atingiu órgãos...
O fim...
If I have to give my life, you can have it
Se eu tiver que dar minha vida, você pode tomá-la
E aquelas batidas, antes tão erráticas, agora falhavam.
As batidas do seu próprio coração.
Não pôde mais evitar a escuridão que tomou seus olhos, sentindo o chão sob seu corpo pulsar. E caiu...
We, we are the pulse of the maggots
Nós, nós somos o pulso dos vermes
Os Campos Elísios desapareceram junto com o Deus dos Mortos.
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Música:
Tá tosco, eu sei… Tive que tirar mais de 100 palavras. E acho que não era bem isso que eu queria fazer. Ô Vida.
