Disclaimer: Naruto e companhia não me pertencem! T.T
Mas já estou a tratar do meu casamento com o tio Kishi e assim poderei "persuadi-lo" (obrigá-lo .) a colocar o Neji junto da Hinata para sempre! :D :D
Capitulo I
Todos os principais representantes dos clãs residentes em Konoha, estavam presentes naquela sala. A decoração rústica ornamentada por fios de ouro em torno das arestas dos móveis, conferiam ao ambiente um aspecto luxuoso.Era claramente uma divisão apropriada para reuniões de grande escala.
Mas se alguem ousasse perguntar a Hyuuga Hinata, o motivo de tal acontecimento, ela não saberia responder.
Não queria estar alí.
Não era habitual participar em reuniões entre clãs, embora fosse a futura líder do Clã Hyuuga. O seu pai, Hyuuga Hiashi, era um homem respeitado e temido o suficiente para conseguir realizar todos os seus projectos. Não necessitava de ajuda de ninguém para tal. Muito menos da ajuda dela.
Era a herdeira ao titulo apenas por ser a filha primogénita, não pelas suas capacidades.
Olhando em volta com notória curiosidade, mas tentando ser discreta para que o seu pai não percebesse, Hinata reconheçeu vários rostos por entre os membros de cada clã presente.
Nara Shikamaru, observava com um olhar desinteressado a vista através de uma das enormes janelas. Ao seu lado, um homem parecido mas de aspecto mais envelhecido executava o mesmo movimento. Hinata supôs que aquele homem fosse o pai de Shikamaru, Líder do Clã Nara.
Um pouco mais adiante o seu olhar encontrou-se com um rosto mais amigável. Inuzuka Kiba aparentava uma estranha sériedade. A moça sabia que Kiba respeitava demais o seu pai, que se encontrava sentado ao seu lado, para comprimentá-la no usual tom escandaloso. Ela sorriu-lhe e ele piscou-lhe olho.
As portas que davam entrada á luxuosa sala, abriram-se de par em par e por elas entrou a Hokage de Konoha, Tsunade. Todos os membros dos vários clãs existentes levantaram-se em sinal de respeito, e apenas voltaram a ocupar os seus devidos assentos quando a Hokage ocupou o seu, localizado na ponta da grande mesa.
- Boa noite. - Cumprimentou Tsunade cordialmente. - Creio que todos sabem o motivo desta convocação.
A maioria dos presentes assentiram silenciosamente, mas Hinata não fora um deles. O modo como todos aparentavam domínio sobre o assunto a ser tratado fez com que se sentisse de fora da reunião mesmo antes desta ter começado. A moça ergueu timidamente os olhos para o pai em busca de um possível reconhecimento, mas Hiashi nem se preocupou em olhá-la.
- Não vou estar com rodeios.É possível que Konoha esteja sob um possivel ataque da organização Akatsuki. O facto da vila não ter ainda emitido uma resposta á proposta feita pela organização demonstra claramente uma falta de interesse.
Hinata observou a Hokage chocada.
- De que se trata a proposta, Hokage-Sama?
- Julgava que todos tinham sido informados sobre tal na reunião anterior, Nara-Sama. - Proferiu Tsunade num tom aborrecido. - A Akatsuki deseja tomar a vila de Konoha para si, tal como tem vindo a fazer com várias outras. No entanto, considerando que Konoha é a vila que possuí um maior numero de clãs tradicionais em relação as restantes, foi-nos dada a vantagem de podermos optar por viver sob o domínio da Akatsuki, sem necessidade de gerar uma guerra.
- Isso significa que Konoha não sofreria nenhum ataque, caso aceitasse ficar simplesmente sobre o dominio da Akatsuki?
- Exacto. - Confirmou Tsunade com um suspiro. - Não haveria lutas nem perdas. Konoha ficaria sob o domínio da Akatsuki e como tal teria apenas que seguir o seu regime.
- Tsunade-Sama. - Iniciou um outro homem, que Hinata reconheçeu imediatamente como sendo Yamanaka Gio devido ás longas melenas loiras, elegantemente suspensas num rabo-de-cavalo baixo. - Fontes seguras me informaram de que nenhuma das outras vilas regidas por a Akatsuki foram previamente avisadas ou sujeitas a qualquer tipo de acordo por parte da organização. Todas elas foram parcialmente destruídas ou saqueadas. O que me leva a crer de que este acordo seja apenas uma tentativa por parte da Akatsuki de evitar o exército de Konoha.
- A Akatsuki tem meios suficientes para combater e até mesmo vencer o exército de Konoha, Yamanaka-Sama. - Informou Tsunade. Hinata percebeu que a Hokage falara no mesmo tom aborrecido que utilizara com Nara-Sama.
- Nesse caso, não consigo entender o porquê de termos sido priviligiados com tal benção. - Retorquiu Yamanaka com sarcasmo impregnado na voz. Vários presentes concordaram e começaram a falar entre si ostentado iguais expressões.
Hinata tambem não conseguia entender. Tinha conhecimento de que a Akatsuki era uma organização criminosa que tinha como objectivo aumentar o seu território, conquistando através de massacres pequenas vilas, normalmente localizadas no interior. Contudo parecia que a organização estava cada vez mais poderosa, ambiciosa e com mais membros.
- Creio que sei o motivo por Konoha ter sido a única vila a receber uma proposta.
A voz trovejante fez não só moça ergueu os olhos translúcidos para o pai, como os restantes membros da reunião. Era essa uma das principais características que a jovem Hyuuga não conseguia deixar de admirar no pai. O respeito que ele impunha sobre os outros.
- Prossiga, Hiashi-Sama. - Ordenou Tsunade com um semblante sério.
- Obrigado. - Agradeceu cordialmente o líder do Clã Hyuuga antes de prosseguir. - O facto de Konoha ser a vila que possuí mais clãs tradicionais de todo o País do Fogo, me leva a crer de que a Akatsuki tem outras intenções além de regir o governo.
- Como assim, Hiashi-Sama?
- Caso Konoha não aceite a proposta, o exército para proteger a vila do ataque será maioritariamente formado por os membros de clãs residentes. Contudo a Akatsuki parece não querer enfrentar o exército de Konoha, mesmo tendo uma clara vantagem sobre ele. Não faz parte da Akatsuki evitar um combate, principalmente quando sabe que o vai ganhar.
- Continue.
- A minha teoria, Hokage-Sama. - Pronunciou Hiashi friamente. - É que a Akatsuki está interessada em controlar os clãs existentes em Konoha. Pretende aumentar o seu exército recrutando membros de uma linhagem pura, e que como tal, possuem técnicas exclusivas. Impossiveis de serem copiadas.
- Está a querer dizer... que a Akatsuki pretende com este acordo obter uma forma de poupar os clãs de Konoha a uma guerra para um futuro benefício proprio?
- Exacto. - Confirmou Hiashi.
- Faz todo o sentido. - Declarou a Hokage pensativamente e um silêncio incomodo instalou-se no ambiente.
Hinata quase que podia sentir sobre os ombros a pressão das palavras de seu pai. Estava visivelmente incomodada.
- O que sugere então Hiashi-Sama?
A moça viu como as orbes prateadas do pai reluziram para a Hokage. O Líder Hyuuga estava visivelmente satisfeito por a Hokage de Konoha ter uma consideração tão grande pela sua opinião.
Hinata não estranhou. Embora existissem vários clãs, a moça tinha perfeita consciência de que o Clã Hyuuga era um dos mais poderosos e influentes.
- O Clã Hyuuga não irá cooperar nem partilhar as suas habilidades com uma organização criminosa. A minha resposta mantem-se, Hokage-Sama.
A partir daí, tudo mudou.
Debruçada sobre o parapeito de uma das janelas da mansão, ela observava a vista com o pensamento tão distante como se não estivesse alí.
O terreno que rodeava a grande mansão já não acolhia as crianças que lhe ofereciam um aspecto fresco e saudável. Tudo estava silencioso.
Mas Hyuuga Hinata já se tinha acostumado ao silêncio. Tanto que qualquer ruído era um motivo para alarme.
Fazia um mês que Konoha estava sob a invasão da Akatsuki, devido a rejeição da proposta. A pequena vila continuava a tentar resistir aos sucessivos ataques por parte dos mercenários, mas as baixas no exército eram cada vez maiores.
Vários clãs haviam sido eliminados ao tentar opor-se á associação criminosa. Familias inteiras que não possuiam meios suficientes para combater eram aniquiladas a sangue frio.
Apenas os Clãs mais poderosos e com o seu próprio exército formado resistiam á invasão.
- Hinata-Sama?
Ela colocou a mão sobre o peito e ergueu os olhos perolados para uma das criadas que tinha adentrado no seu quarto. Estava tão distraída que não tinha ouvido esta a pedir permissão antes de entrar.
- Seu pai acabou de regressar. Exige a sua presença.
Toda a preocupação que a moça chegara a sentir por os longos três dias sem noticias do pai em combate, dissipou-se instantaneamente
Erguendo-se com rapidez, Hinata dirigiu-se para fora do proprio quarto, percorrendo ansiosa a trajectoria que a iria levar ao quarto do Líder dos Hyuuga.
Quando abriu a porta, o sorriso que se tinha desenhado nos seus lábios, desapareceu quando olhos esbranquiçados e severos a encararam.
- Você me desilude, Hinata.
- O-otto-san...?
- Soube que não saiu do seu quarto o tempo que estive fora.
Ela surpreendeu-se pela força da abordagem. Tinha a certeza de que uma das criadas a tinha denunciado.
- Como espera ajudar nesta guerra Hinata? Se nem sequer é capaz de tomar conta de nossa familia na minha ausência?
- O-otto-san...me d-desculpe...
Ele aproximou-se e agarrou-lhe o braço com força. A moça encolheu-se com medo em resposta á reacção violenta do pai.
Hiashi pareceu ficar ainda mais exaltado com a fraqueza da filha.
- Escute-me Hinata! - Apertou o braço dela forçando-a a encará-lo. - Konoha não resistirá por muito mais tempo. Todos aqueles que ousaram impor-se á Akatsuki acabarão por morrer. Prometa-me Hinata, que quando eu me for você lutará pela nossa familia!
Ela fitou-o horrorizada. Imagens de corpos ensaguentados sobre o solo invadiram a sua cabeça. Começou a tremer.
- A nossa família contem segredos que apenas podem pertencer ao nosso sangue!- Continuou Hiashi com brusquidão.
Hinata tentou desviar o olhar, incomodada com a conversa. Contudo tal gesto foi presenteado por a marca de uma enorme mão no seu rosto.
Ela sentiu as lágrimas a deslizarem, mas não saberia responder se chorava por a dor fisica ou por o facto de se sentir uma inútil.
Tentou encarar o olhos do pai, mas não se conseguiu mexer.
Era fraca.
Ele fitou-a desiludido.
- Irei partir novamente amanhã. Lembre-se do que lhe disse. Pode ir.
Hinata não contestou. Abandonou lentamente os aposentos sentindo o rosto a arder onde o seu pai lhe batera e a vergonha a borbulhar dentro do seu próprio corpo.
Era sempre assim.
Desde que a sua mãe morrera, tinha criado um medo profundo do exterior. Era quase uma mulher, mas vivia como um animal assustado. Aprisionada no seu quarto por escolha própria. Nunca se sentia segura.
Ela desejava que tudo fosse diferente.
Hyuuga Hiashi sabia que não estava perante uma visita social.
A noticia da morte da Hokage de Konoha tinha chegado minutos antes. A vila encontrava-se parcialmente destruida por o ultimo ataque e não existia ninguem naquele momento apto o suficiente para incentivar os soldados esmorecidos, devido as perdas sofridas.
O ataque tinha sido completamente inesperado.
Alí, de frente para os vários líderes dos clãs de Konoha, O Líder Hyuuga manteve a sua postura fria e aristocrática, mas por dentro, a sua cabeça fervilhava.
Sabia perfeitamente que o aviso lançado pela Akatsuki durante o ataque seria cumprido. Konoha iria render-se e assim tentar reconstruir-se a partir das raízes fornecidas pela associação criminosa.
Os seus olhos translúcidos fitaram com a usual sériedade o pergaminho que havia sido propositalmente depositado sobre a mesa, á sua frente. Aquele pequeno pedaço de papel continha as assinaturas dos vários líderes que iriam submeter-se ao controlo da Akatsuki.
Ele fechou lentamente as orbes prateadas. Bastava uma simples assinatura para literalmente entregar o seu Clã aos mercenários. Os segredos que pertenciam unicamente ao seu sangue seriam desvendados e usados sem pudor.
Todas as vidas que se tinham perdido não significariam nada.
- Hiashi-Sama...
Os outros líderes estavam impacientes. Para eles quanto mais depressa se submetessem á liderança da Akatsuki, mais depressa poderiam reconstruir as suas vidas.
Mas o Líder Hyuuga já tinha decidido. A primeira resposta que dera para o acordo seria a sua unica resposta.
Ele colocou a mão sobre o pergaminho, e calmamente, afastou-o de si sobre os olhares perplexos dos presentes.
- Hiashi-Sama... o que pretende com isso?
- Não posso permitir que uma associação criminosa controle a minha familia, a minha resposta mantem-se. O Clã Hyuuga possuí segredos que com certeza seriam manchados e usados de maneira vergonhosa para atingir meios incalculáveis. - Explicou calmamente.
- Hiashi-Sama, por favor considere a sua decisão. Devo adverti-lo de que sem o apoio dos nossos exércitos, estará a submeter a sua familia a um massacre!
- Se a Akatsuki obtiver o controlo sobre o Clã Hyuuga haverá muito mais que um massacre.- Respondeu Hiashi friamente.
- E o senhor acha que conseguirá manter a sua familia a salvo apenas com a protecção do seu exército?-Perguntou o Líder dos Yamanaka descrescente.- Devo recordar-lhe Hiashi-Sama, que embora o Clã Hyuuga seja influente, e possua capacidades excepcionais, poucas hipoteses terá de enfrentar o exército da Akatsuki sem o apoio dos restantes clãs.
Hiashi olhou-o sem emoção. Tinha consciência de que por mais habilidoso que fosse o seu exército, este acabaria por ser exterminado.
Contudo O Líder Hyuuga julgava ter uma vantagem do seu lado, embora não fosse completamente certa. O seu Clã era demasiado antigo e precioso para desaparecer. Seria um desperdicio de força e habilidade.
E ele sabia que a Akatsuki tinha interesse nisso.
A sua esperança era de que os mercenários não ousassem pressionar a sua familia com receio de que esta causasse a sua própria destruição. Ele preferia morrer a aliar-se á Akatsuki.
E para desgosto e incredualidade de todos os presentes na sala, O Líder Hyuuga retirou-se silenciosamente.
- Nee-san, o que você está fazendo?
Hinata sufucou um grito quando a irmã adentrou na cozinha a meio da noite.
Não esperava que ninguem a visse áquela hora.Estava faminta, e tinha resolvido descer até á cozinha para saciar-se com o restos que tinham sobrado da ultima refeição, visto que não tinha descido para o jantar. A perspectiva de encarar o pai á mesa tinha-a amendontrado.
O olhar denso e perolado da irmã mais nova continuava a encara-la.
- Porque não jantou connosco?
- E-eu não t-tinha fome na a-altura Hanabi. - Mentiu nervosa. Agarrou na barra do vestido com força quando a irmã ergueu a sobrancelha como se não acreditasse.
- Tanto faz. - Respondeu sentando-se no lugar vago, frente a Hinata.-Ele partirá daqui a algumas horas, será que dessa forma você conseguirá ao menos me fazer companhia ás refeições?
Hanabi mantinha uma expressão neutra. Hinata sorriu constrangida como se desculpasse.
Não conseguia enganar a irmã.
- Claro.
- Optimo, é horrivel desgustar de uma refeição acompanhada somente por criadas.- Informou Hanabi num tom ligeiramente irritado.
Hinata não concordava com a maneira como a irmã desprezava a vassalagem. Eram apenas pessoas que faziam o que podiam para oferecer um pouco de conforto as suas familias.
- Tenciono ir ao mercado amanha, nee-san. - Começou Hanabi num tom de voz controladamente calmo. Parecia que tinha receio de assustar a irmã com a ideia. - Você sabe como eu sou esquesita com a comida. Prefiro ser eu mesma a escolher os alimentos para nossas refeições. Quer ir comigo?
Hinata fitou a irmã assustada.
- Hanabi... É p-perigoso... - Disse hesitante.
- Nee-san, se formos assim que o sol nascer não é perigoso. - Informou Hanabi sériamente. -Não existe ninguem na rua a essa hora.
- Iremos s-somente as d-duas?
- Se quiser, ordenarei a alguns soldados que nos acompanhem para que você se sinta mais segura. - Disse Hanabi com um pequeno sorriso.
Hinata suspirou tristemente. Hanabi tinha muito mais o perfil de uma líder, embora fosse cinco anos mais nova. Era séria e confiante. Algo que Hinata jamais fora.
- Irei com você, Hanabi. - Disse a moça sorrindo docemente para a irmã, que retrubuíu o gesto.
Hinata se arrependeu por ter concordado em acompanhar a irmã ao mercado, assim que trespassou os enormes portões que findavam o território do Clã Hyuuga.
O ar gélido e denso prendia os seus movimentos de tal forma, que a moça era constantemente pressionada por Hanabi para que andasse mais depressa. O seu corpo feminino tremia, e como o sol ainda não tinha nascido, a jovem Hyuuga não tinha nenhuma maneira de recolher calor suficiente para se manter firme.
A moça encontrava-se entre dois dos três soldados que as acompanhavam. O terceiro, encontrava-se mais atrás como se certificasse de que não eram seguidos.Hanabi dispensava qualquer protecção, indo mais á frente sozinha.
Ao contrário do que pensara, o mercado encontrava-se absurdamente cheio. Hinata olhou aflita para Hanabi, que limitou-se a agarrar-lhe no pulso arrastando-a para a tenda mais próxima.
- Nee-san, tem alguma preferência? - Questionou a Hyuuga mais nova enquanto colhia algumas verduras. Hinata negou com a cabeça e piscou quando o feirante lhe lançou um sorriso malicioso.
- Deseja algo minha jovem? - Perguntou o homem fitando-a interessado. - A jovem deve de apreciar cenouras(1),estou certo? para ter uns olhos tão bonitos...
Hinata mirou os seus próprios pés, extremamente envergonhada. Queria sair dali a correr.
- Que ridiculo! - Exclamou Hanabi severamente para o homem postando-se á frente da irmã. Embora fosse mais nova, possuia a mesma altura de Hinata.
Um dos soldados fitou-o de forma cruel e o homem deslocou-se rapidamente para o outro lado da tenda, fingindo organizar as verduras.
- Hanabi, e-eu acho que v-vou voltar para c-casa... - Murmurou Hinata sem olhar a irmã. Não queria estar naquele mercado por mais um minuto que fosse.
- Nee-san, por favor! - Exclamou Hanabi balançando exageradamente as mãos em frente ao corpo.- Olhe, fique aqui me esperando. Eu prometo que não demoro!
A Hyuuga mais nova nem deu tempo á mais velha para responder, desaparecendo por entre a multidão. Hinata sentiu-se subitamente ainda mais desprotegida sem a companhia da irmã. Um dos soldados fez-lhe sinal para que ela o acompanhasse até um local que não impedisse a circulação das pessoas que corriam afoitas.
A moça preparava-se para o seguir quando o barulho de uma sirene ressuou como um trovão, sobrepondo-se ao ruído do próprio mercado.
O alarme de Konoha.
- ELES VOLTARAM!
Hinata manteve-se petrificada no mesmo local por breves instantes, antes de começar a ser violentamente empurrada. O pãnico dominava as pessoas de tal forma que muitas delas tropeçavam e caiam, sendo pisoteadas sem nenhuma misericordia. Era uma corrida para encontrar uma saída.
Os gritos pareciam surgir do próprio inferno e feriam os ouvidos da Hyuuga que era arrastada por a multidão. A moça não tinha maneira nenhuma de lutar contra a corrente que a levava. Olhou para o lado e ficou horrorizada quando viu uma criança no chão, que não deveria ter menos de sete anos, com olhos vazios. Estava morta.
Tal tragédia pareceu reavivar as poucas forças que Hinata sabia que possuía. Começou a tentar dirigir-se para a direcção contrária da corrente, perfurando-a lentamente. A força sobre si era muita, mas a moça sabia que se deixasse de lutar provavelmente acabaria no chão, onde possivelmente seria morta.
Por fim conseguiu escapulir-se entrando numa rua extremamente estreita. Precisava de encontrar Hanabi urgentemente.
A moça sabia que a irmã era demasiado inteligente para se deixar levar por a corrente de pessoas. Provavelmente a Hyuuga mais nova tinha usado a sua herança sanguinea para encontrar um lugar seguro para permanecer até ao fim da confusão. Ela era habilidosa, ao contrário de Hinata.
Mas embora se tentasse confortar com a ideia de que a irmã certamente estaria bem, a jovem Hyuuga encontrava-se extremamente assustada. Estava sozinha e sem nenhuma protecção enquanto ocorria um ataque.
Ela apurou os ouvidos quando o som de passos se aproximou dela. Voltou-se para trás com o coração a bater loucamente, mas não havia ninguem.
Não podia ficar ali durante muito mais tempo, não era seguro.
A moça começou a correr desenfreadamente sem destino certo, olhando várias vezes para trás. A sensação de estar a ser seguida não a abandonava. Conseguia ouvir o barulho de explosões e gritos não muito distante.
Queria chegar o mais rapido possivel a casa, e no seu intimo, desejava que Hanabi tivesse a mesma ideia.
Contudo, Hinata estacou de repente. Tinha a certeza absoluta que um vulto tinha surgido e desaparecido a poucos metros da sua frente. A moça arregalou as orbes prateadas e levou a mão ao peito tentado se acalmar. Não era uma boa altura para ter alucinações.
Ela olhou em volta á procura de indicios que a levassem a crer estar na presença de mais alguem, mas a rua estava aparentemente deserta.
A Hyuuga suspirou fundo tentando fixar-se na ideia, quando uma mão se colocou sobre a sua boca e um braço envolveu a sua cintura com força.
Hinata foi empurrada contra a parede mais proxima e, para seu completo desespero, sentiu as suas costas a serem pressionadas por um corpo.
O sussurro frio e calculado que foi dito perigosamente perto do seu ouvido, actuou como um feitiço de paralisação.
- Não se mexa, Hinata-Sama. Não quero ser obrigado a magoa-la...
Ela arregalou os olhos quando sentiu os lábios do raptor a roçarem de forma provocadora na sua orelha, antes de completar a frase num tom ousado.
- Tão cedo...
Continua...
Olá queridos leitores!
Cá estou eu com o primeiro projecto de uma fic longa!
Sei que este primeiro capitulo não contem practicamente nenhuma parte mais "picante", mas garanto que será apenas este.
Escrever uma fic hentai era uma ideia que eu tinha a algum tempo . (sim, sou uma tarada :) mas faltava-me promenores para desenvolver a história.
Maaaas problema resolvido :D
Contudo queria deixar um aviso. Eu por vezes demoro ALGUM tempo a organizar todas as ideias para dar forma a um capitulo, portanto se demorar um poquinho a actualizar, peço compreensão T.T
Peço tambem desde já desculpas pelos erros gramaticais que possa ter cometido /
Bom, acho que é tudo!
Deixo só aqui alguns esclarecimentos do capitulo:
(1) - Para quem não sabe, há quem diga que as pessoas que comem cenouras ficam com os olhos mais bonitos não sei se é verdade, já que eu como muitas e não noto nada -.-'
Agora sim, é tudo!
OBRIGADA POR LEREM!
BJO!
