Madame Butterfly

Advertências:
Hetalia não me pertence.
Essa fanfic não foi betada (Erros ortográficos corrigidos).
Ela contém yaoi (Relacionamento homossexual entre dois homens).

Ato I.

Prólogo.

Minha casa estava um desastre, não importava quantas horas passasse tentando limpá-la, existiam manchas que teimavam em resistir. Mas não havia o que fazer, havia? Eram marcas de que a guerra tinha chegado aqui também. Uma batida me levou até a porta, querendo expulsar quem quer que fosse para continuar com meus afazeres. Nesses tempos todos vinham pedir dinheiro emprestado, porém na minha atual situação, era sem dúvida um dos mais necessitados.

- Boa tarde, Artie. - Falou aquela voz conhecia, Alfred F. Jones. O único que tinha condições de exibir uma blusa de linho descente em meio a tanta destruição. Não estava com humor para recebê-lo e tentei bater a porta em sua cara, mas habituado com isso, ele colocou o pé na frente para evitar que eu o fizesse. - Ei, isso foi indelicado, sabia?

- Vá embora, estou ocupado nesse momento. - Disse, sem ocultar na minha voz o desgosto que a presença dele me trazia. Ele apenas riu, seguindo-me para o interior de minha residência.

- Vim lhe fazer uma proposta tentadora. - Nem me dei ao trabalho de olhá-lo, sabia o que era propostas tentadoras para ele. Provavelmente incluiriam minha humilhação pública, então era óbvio que jamais aceitaria.

- Não, obrigado. - Respondi logo, entrando em minha cozinha e passando um pano sobre a mesa. Ele logo sentou-se diante dela, dando aquele sorriso imbecil. Fiquei ciente que teria de ao menos lhe oferecer um chá para que ele se desse por satisfeito e fosse embora.

- Escute-me! - Pediu, como se eu não estivesse o escutando desde que ele entrou. - Você ainda sabe navegar? - Perguntou-me. Voltei os meus olhos para ele, deixando o bule cheio de água sobre o forno. Por que aquele interesse repentino sobre minha antiga profissão de corsário? E é claro que eu lembrava de como se navegava, jamais esqueceria.

- Conte-me o que está planejando. - Falei, puxando uma cadeira e sentando-me diante dele.

Naquele momento não tinha ideia de como meu pedido poderia influenciar em minha história. Tudo ocorreu mais rápido do que eu seria capaz de controlar e quando me desse conta, estaria em alto mar. Zombando do destino, encontrei a minha perdição. E de forma trágica, arrastei meu pequeno irmão para essa ópera onde não há finais felizes.

Diário de Arthur Kirkland.

N/A: Estava com a idéia de escrever essa fanfic há séculos. Na verdade, já tinha as primeiras páginas prontas, mas decidi refazê-la. Ainda estou na dúvida se a faço em primeira ou terceira pessoa, temo não ser fiel ao Arthur se for em primeira. Tentarei jogar algumas cenas da ópera madame butterfly, mas se tratando de personagens diferentes, a história será bem alterada.
Se gostaram desse início, deixem um review. Isso me incentiva a continuar!