Sinopse : Os quatro marotos são cruelmentes separados. Mas, uma coisa é certa, a amizade de James e Sirius permaneu intacta, apesar das desconfianças geradas pelos anos de guerra que viveram juntos. E... E se não tivesse sido assim? Se a fria fagulha de dúvida tivesse surgido entre os marotos? E se James vivesse pra que ele e Sirius sentissem a dor do arrependimento pontuada pelo orgulho...?

N/A : minha primeira fic!!!!!! - Sim, eu tô postando! "coros de aleluia ao fundo" a minha primeira fic. Na verdade não a primeira que eu fiz, mas a primeira que eu tenho coragem de postar. Peço que tenham paciência, estou postando isso cofiando no julgamento da Dona Jana, então, se for uma grande droga, me avisem que eu paro.

Dedicado à jana, né... se não fosse você, pamonha do meu coração, isso aqui nunca iria para uma página de acesso livre da internet.

aah, observação: nome totalmente horrível e sinopse improvisada.


Capítulo 1 – Sol de sábado

O sol entrava pelas frestas das tábuas pregadas na janela, e iam direto para seus olhos, machucando sua retina com a luminosidade, mas ele não se importava. As dores por seu corpo eram muito piores do que isso. Suas costas pareciam ter sido cruelmente esfoladas, suas pernas estavam insensíveis e uma enorme ferida queimava aberta em seu abdômen.

Fechou os olhos devagar. Em pensar que isso já fora muito mais suportável...

Já não se dava ao trabalho de esperar a morte. Dera-se conta que, quanto mais a desejamos, mais ela foge denós assim como freqüentemente acontece ao contrário. Quando estamos no auge de nossa felicidade, podemos simplesmente perder tudo.

E ele perdera. Perdera tudo o que o motivava a viver. Primeiro, sua mãe. Sua amada mãe... O golpe mais terrível de toda sua vida.

Mas, ainda havia seus amigos, seus grandes amigos... Nunca imaginara que pudesse encontrar pessoas como eles. Mas também os perdera. E, depois de muito tempo, quando alguém esteve disposto a tentar fazê-lo feliz, amenizar sua dor, ele já não era capaz de permitir.

Levantou de sua cama com dificuldade e caminhou até a parede oposta. Não demorou muito para achá-la.

Na madeira, talhado com um canivete, havia, claramente escrito: "Aluado, Rabicho, Almofadinhas e Pontas: marotos para sempre".

Uma lágrima grossa, que não tinha nada a ver com sua transformação, brotou de seus olhos, percorrendo sua face lentamente, como se quisesse garantir que o homem teria certeza que ela estava ali, quente, verdadeira e dolorosa.

Como tudo aquilo foi se perder daquela maneira? Onde estavam àqueles garotos jovens, corajosos, inteligentes e irresponsáveis, que amavam a vida e o risco, os melhores amigos que se podia imaginar? Onde fora parar tudo isso?


O sol que nasce todas as manhãs, é o mesmo para todos nós, não importa quem somos, ou a vida que levamos. Simplesmente não podemos fugir dele, está sempre lá, dia após dia, a observar cada um de nós e disposto a nos iluminar. Mas há aqueles que decidem tampá-lo. Isto foi uma decisão apenas daquela pessoa. Ele ainda vai estar sempre lá, esperando ser útil.

Um perfume forte e feminino misturado com o cheiro de álcool impregnava o ar, havia um peso extra sobre seu braço. Abriu os olhos lentamente, uma porção de cabelos loiros dormia, aconchegada nele. Sirius franziu o rosto, mas arrependeu-se imediatamente, quando sentiu em sua cabeça uma pontada terrível. "Ótimo, ressaca".

Tentou levantar-se sem fazer muitos movimentos... Não fazia a mínima idéia de quem era aquela mulher em seus braços e tampouco lhe interessava. Andou pelo quarto, ignorando a insuportável dor de cabeça. Em alguns segundos, conseguiu reunir a maioria de suas roupas, e as vestiu apressadamente. Pegou sua varinha no criado-mudo em seu lado da cama, ainda faltava a camisa e os sapatos. Antes de deixar o aposento, deu uma olhada para a mulher que dormia profundamente, ainda na posição que ele a deixara. "Pelo menos é bonita, a noite não foi um total desperdício..."

Abriu a porta do quarto, saiu e caminhou pelo corredor. Antes que começasse a descer as escadas, uma porta entreaberta chamou sua atenção. Deteu-se por alguns segundos, abrindo mais a porta, para dar uma boa olhada no quarto... Era todo cor-de-rosa, e nas prateleiras brancas havia várias bonecas de porcelana. Em uma cômoda próxima à cama, vários porta-retratos refletiam, em seus vidros, a luz fraca que ultrapassava a cortina branca de tecido leve. Sirius deu uma espiada no corredor, e entrou no quarto, indo até a cômoda. Em todos os porta-retratos, uma menininha por volta de seis anos, cabelos loiros cacheados como os de um anjo e grandes olhos verdes piscavam para ele... Na maioria, a menina corria de um lado para outro, brincando com uma bola enorme e colorida, ou acariciando um cachorro branco e muito peludo, ou ainda ninando suas bonecas, como se fossem suas filhas. Uma das fotos agora sorria para ele, acenando a mãozinha delicada... Sirius sentiu um impulso de acenar também... Mas sua atenção foi bruscamente desviada para um porta-retrato maior, mas atrás. Nele, a mesma menininha estava sentada no colo de um homem alto, de cabelos grisalhos e com uma calvície prenunciada na frente... Sirius passou as mãos pelos cabelos, inconscientemente... Graças a Deus seus genes lhe proporcionavam muito cabelo, obrigado. Atrás dos dois, com as mãos repousando nos ombros do homem, a mulher que ele a pouco deixara no outro aposento sorria... Ela abaixou-se e, ainda sorrindo, beijou a bochecha do homem. Uma voz fina e irritante se destacou de algum ponto obscuro da memória de Sirius...

"Meu marido viajou para a casa dos pais com minha filha... só voltarão na semana que vem. Temos a casa só para nós!" e então, Sirius, embriagado, porém com a voz firme e galanteadora "E o que isso interessa?" – uma risada escandalosa – "Se ele estivesse em casa, seria melhor... eu ia mostrar pra ele como é que se faz..." e mais risadas, dessa vez dos dois.

Sirius desviou os olhos da foto e voltou a contemplar a criança que olhava para ele... Dando meia volta, saiu depressa do quarto. Desceu as escadas, com um feitiço convocatório, recuperou seu sapato e sua camisa, vestiu tudo rapidamente e saiu dali. Do lado de fora, sua moto estava estacionada em frente à garagem da casa ao lado. Quando se aproximou da moto, um homem alto e corpulento veio em sua direção. Era trouxa.

- Não sabe ler? Ali diz: Não estacione – disse, num tom ignorante, enquanto apontava para uma placa afixada no portão de sua garagem.

Sirius olhou para o homem demoradamente, olhou para o portão e de volta para o homem, sem dizer nada. Em seguida, subiu em sua moto. O vizinho continuava a encará-lo, indignado. Deu partida na moto com um pontapé, mas, nesse momento, o homem pegou em seu pulso, irritado. Sirius encarou a mão gorducha apertando seu pulso, mas o outro o largou rapidamente e deu um pulo para trás, lançando a ele uma expressão de curiosidade e raiva. Parecia ter levado uma pequena descarga elétrica.

- Ora, o que você...

- Não me irrite, velho barrigudo. Agora saia do meu caminho, preciso de espaço para manobrar a moto.

O homem olhou fundo nos olhos de Sirius, indignado, mas, ao mesmo tempo, deu alguns passos para trás. Antes que ele pudesse falar alguma coisa, Sirius já havia partido em alta velocidade.

As ruas estavam entupidas de carros, para uma manhã de sábado. "Maldito trânsito trouxa!" Sirius resmungou "Se ao menos tivesse algumas nuvens...", mas o céu estava odiosamente limpo. Respirou fundo e saiu entre os carros em alta velocidade, provocando buzinas indignadas de todos em seu caminho.


- A casa tá uma bagunça, e na dispensa só tem roupas sujas e caixas de cereal vazias. A pia tá vazando e tá atulhada de louça, as toalhas molhadas no banheiro estão cheirando a mofo. Será que você pode assumir o papel de ser humano e dar um jeito nisso?... ANDA, ACORDA! – Harry bateu forte com uma almofada no peito nu do pai, que, apesar de serem onze e quinze da manhã, estava em sua cama, embolado nos lençóis e dormindo profundamente.

- Tá maluco, Harry? – ofegou James, se sentado com o susto e massageando o tórax.

- Casa, zona. Dispensa, vazia. Pia, vazando. Louça, coleção de novas espécies de fungos. Banheiro, tá com cheiro de mofo. Dá um jeito.Eu... To... Com... FOME.

- Aah, Harry... Você me acordou por causa disso? – James suspirando, voltando a se deitar. - Pede uma pizza!

- Não! Toda vez que venho aqui é a mesma coisa, pizza, pizza e pizza! Essa casa tá um horror!

- E desde quando você não gosta de pizza? Harry, por favor, não comece com drama. Eu estou com sono. Arranje alguma coisa para comer, sim?

- Sabe, acho que mamãe fez bem em se separar de você. – Harry disse, maldosamente. Bufou e foi caminhando em direção à porta do quarto.

- Ei, rapazinho – James não tinha se levantado, mas estava muito acordado. Harry fingiu não ouvir, atravessou o portal do quarto e bateu a porta com força, provocando um estrondo. – Harry Potter! – ouvir o pai gritar, a voz abafada, porém nítida e zangada. Harry não se importou.

Chegara à cerca de meia hora, aquele final de semana ele deveria passar com o pai. Assim que chegou, concluiu que ganharia mais ficando em casa, mesmo que passasse o fim de semana todo deitado em sua cama, olhando para o teto. Andou pela casa, admirando a bagunça de James. Dois pares de tênis e um de sapato social estavam espalhados por diferentes cômodos; roupas que ele havia provado e desistido de usar pendiam nos encostos das cadeiras, pelo avesso; jornais estavam em pilhas por todos os lados. Caixas de pizza, garrafas, embalagens de doces e pacotes de salgadinhos pelos cantos, enfiados estrategicamente em lugares que, esperava James, não fossem notados – entre livros na estante, embaixo da mesa no centro da sala, dentro de vasos de plantas (murchas), em baixo dos pés das cadeiras e nos buracos do sofá. – formavam uma verdadeira coleção. Jogadas no sofá e no tapete, revistas sobre Quadribol. Na cozinha, a pia estava cheia até o topo com louças sujas; na dispensa, várias camisas que James havia usado e, ao chegar em casa, arremessou-as no pequeno quarto. No banheiro, toalhas molhadas formavam uma pilha multicolorida.

Nada muito diferente do que ele encontrava a cada quinze dias. Sim, Harry via o pai apenas de quinze em quinze dias, durante dois dias, e já era o suficiente para não querer voltar. Sua mãe Lílian, e James haviam se separado quando ele tinha cinco anos. Desde então, durante as férias, ele seguia essa rotina. No começo, James ainda era bem mais organizado. A casa, apesar de ter um estilo informal, andava nas ordens. Mas, após sua mãe arranjar o primeiro namorado – três anos após a separação – James havia relaxado de vez. A casa vivia em total desordem... O melhor reflexo da vida de James. Dez anos. Dez anos desde que eles haviam se separado, e James ainda não superara nem um pouquinho. Apesar de não admitir, claro.

- Harry James Potter – falou James, sério, após finalmente se levantar. Apesar do efeito de seriedade ser extremamente estragado pela aparência deste. Seu rosto, jovem e bonito, estava amassado devido à longa noite de sono pesado. Seus cabelos, naturalmente bagunçados, estavam totalmente em pé na parte de trás, e na frente, grudados na cabeça, lhe conferindo um visual muito estranho. Os óculos estavam totalmente tortos no rosto. – Já lhe falei que sou seu pai e quero que me respeite, rapaz. Não vou tolerar que fique batendo portas e me respondendo!

- Ah, até parece. Você está nervosinho porque eu falei de mamãe. Doeu, foi? Pois eu acho isso sim. Ela fez muito bem em se separar de você. E quer saber mais, eu espero que ela se case com o Stephan, ai, se você colaborar, a gente pode morar na casa dele no Sul e, quem sabe, eu não preciso mais vir para esse lugar a cada quinze dias. – Harry deu as costas para o pai e foi para seu quarto, o único lugar mais ou menos habitável da casa, sem olhar para trás. Mas a culpa tomou conta dele antes que tivesse terminado de falar. Não deveria ter dito aquelas coisas para ele. Foi um impulso, simplesmente saiu. Por isso mesmo, saiu exatamente o que ele estivera pensando inconscientemente nos últimos dias e não tinha coragem sequer de admitir para si mesmo. Mas agora era tarde. Falara demais.

Ao entrar em seu quarto, suspirou. Foi capaz de sentir o olhar de James acompanhá-lo. Sentiu toda a tristeza que se espalhava pela casa depois de suas palavras. Fechou a cortina, deixando o aposento totalmente escuro e deitou em sua cama, pensando se teria coragem de sair dali e olhar nos olhos do pai. Cerca de uma hora depois, viu sua porta ser aberta timidamente. James entrou no quarto e depositou sobre a escrivaninha de Harry uma bandeja. Saiu, sem olhar para o filho. Harry sentiu os olhos arderem quando o pai fechou a porta.

"Doeu, foi? Pois eu acho isso sim. Ela fez muito bem em se separar de você. E quer saber mais, eu espero que ela se case com o Stephan, ai, se você colaborar, a gente pode morar na casa dele no Sul e, quem sabe, eu não preciso mais vir para essa casa a cada quinze dias." Dez minutos depois de Harry ter falado essas palavras, elas ainda ecoavam em sua cabeça. Então, era isso que o filho queria? Se ver livre dele? Queria que sua mãe se casasse com outro homem e o casal sumisse no mundo, levando ele e, assim, não precisaria mais ver o pai?

Ingrato. Pensou James, olhando para a escada que o filho acabara de subir. É assim que ele me agradece?

Mas a razão tomou conta do homem. "Que motivos Harry tinha para querer ir?" Será que a pergunta certa não seria... Que motivos ele tinha para ficar?

Olhou a sua volta, a casa estava uma bagunça. Bom, era assim que sempre esteve. E, se arrumasse a casa? Não. Não era isso que fazia diferença para Harry. Talvez fizesse, mas não era o principal. Conhecia o filho, ele era muito parecido com Lílian... Bom, será que conhecia mesmo?

O que sabia sobre Harry? Ele gosta de quadribol. Sério James? Oh, você está progredindo – uma vozinha muito parecida com a da ex-mulher surgiu em sua mente. Tá. Pulando o quadribol, que 90 dos jovens bruxos amavam... Harry... Harry gostava das aulas de defesa contra as artes das trevas! É ele gostava disso... E também... Também gostava...

James se deixou cair no sofá, desolado, dando um pulo logo em seguida - uma caixa de feijõezinhos de todos os sabores estava no lugar que pretendia descansar as costas. Voltou a deitar. Oh, ele não sabia absolutamente nada sobre Harry. Por que existia essa distância tão grande entre eles? Eles freqüentemente conversavam...

Lembranças das ultimas conversas de James com o filho lhe vieram à memória.

"Então... como está sua mãe?

Bem.

Ela e aquele cara ainda estão juntos?

Aquele cara tem nome, pai. É Stephan. E sim, ela e o Sten estão juntos.

Sten? Que forma mais intima que você chama aquele cara...

Esse é o apelido dele

Tá, mas você precisa chamar ele assim?

Pai me deixe terminar de ler, o.k?

Você viu o ultimo jogo dos Cannons?

Vi. Fui ao estádio

Sério? Com os Weasley's?

Não

Com quem então?

Sten.

Ah... esperto, ele... um joguinho de quadribol... nada mais inteligente para agradar você e Lílian de uma só vez... Interessante, as táticas. Mas esperei que Lílian fosse menos ingênua...

Pai, eu tô tentando ler, sim?".

Aparentemente as conversas dos dois não eram muito abrangentes sobre a vida do filho... James suspirou... Sua separação de Lílian havia sido um golpe que ele ainda não superara. Ainda era apaixonado pela ruiva... Mas não admitia isso para ninguém, claro. Bom, na verdade, não havia muitas pessoas para quem admitir... Estava tão sozinho... Tinha perdido os melhores amigos, por uma mera estupidez - "deles, é claro", acrescentou arrogantemente -, separado de Lílian e prestes a perder o filho também.

James respirou fundo, e uma lágrima teimosa que pendia em um canto de seus olhos finalmente caiu, escorrendo por seu rosto belo, mas maltratado. Como deixara as coisas chegarem a esse ponto?

Levantou-se e começou a realizar feitiços muito rapidamente, se livrando do lixo. Não sabia realizar muito bem feitiços para dobrar roupas, então apenas convocou-as e selecionou as sujas e as limpas. Enfiou as limpas em seu armário, arrumou a cama, juntou as revistas e jornais, e limpou a louça com um feitiço simples e eficiente. Ordenou que se organizassem no armário. Bom, estava bem melhor. Mas ainda havia as roupas sujas e as toalhas... Enfiou tudo em sacos e resolveu que a melhor solução era levar a algum lugar onde dessem jeito. Reuniu e levou a uma lavanderia. Ficou por alguns minutos admirando as maneiras usadas pelos trouxas para se virarem, pobres desprovidos de magia!

Não sabia cozinhar, e já era muito tarde. "É, o melhor a fazer é apelar para um restaurante".

Em vinte minutos estava novamente em casa, e, além do almoço, trouxera algumas compras. Separou a comida num prato para o filho, e colocou tudo em uma bandeja, se dirigindo para o quarto de Harry. Mas, no meio do caminho, parou. Apoiou a bandeja na estante e pegou um pergaminho e uma pena em uma das gavetas. Rabiscou um bilhete.

"Tem mais comida no forno, e na dispensa tem outras coisas. Fiz o que você pediu.

Vou sair, mas não pretendo demorar. Não saia de casa.

Por favor.

James".

Deixou a bandeja no quarto de Harry, e, quando constatou suas suspeitas de que o filho estava dormindo, colocou o bilhete ao lado do prato, de forma visível. Desceu as escadas novamente, e, após engolir alguma coisa, saiu. Pela primeira vez, sem a correria de alguns minutos atrás, notou como o dia estava bonito. Não sabia por que tinha deixado aquele bilhete dizendo que ia sair, na verdade nem pensava em sair. Mas precisava pensar um pouco antes de conversar com o filho. Precisava falar com ela. Parou por alguns segundos, se perguntado se aquilo não seria mais alguma desculpa para falar com Lílian. Não, dessa vez não era. Realmente precisava falar com Lílian. Sobre Harry. "Apenas sobre Harry, James, e o que mais disser respeito diretamente a ele". Caminhou por uns bons dez minutos antes de se perguntar por que estava andado quando podia aparatar. Bufou, e, entrando numa ruela mais discreta, conferiu se não havia ninguém por ali e aparatou.