Os personagens não me pertencem... caso contrário estaria muito, muito rica... hehehehe

É uma fic slash, então se não curte... na boa...vai procurar outra coisa para ler.

Esta fic é continuação de UM BRUXO EM MINHA VIDA, então é essencial conhecê-la antes de ler esta aqui. ;)

################## ####################### #################

Draco é um médico trouxa, de uma família riquíssima – Ele tem 27 e Harryzito tem 20... ;)

Após um acidente, Harry é salvo por Draco e os dois acabam se envolvendo. Infelizmente, temendo por sua segurança, Harry abandona Draco, e agora sofre com sua decisão.

Obs.: As frases em itálico são pensamentos ok?

################## ####################### ################# ################## ####################### #################

Capítulo 1

Um jovem passeia por um parque e para repentinamente de andar quando ouve o som de latidos. Três meses, exatamente três meses que Draco havia perdido sua fiel companheira Husty em um terrível acidente que acontecera durante as férias.

Draco continuava com sua vida normal, tinha a agenda lotada e não havia tempo para pensar em mais nada, sua mãe havia tentado fazer com que comprasse outro animal de estimação mas ele se recusara. Igual a Husty sabia que não encontraria.

Com um suspiro triste segue seu caminho massageando a têmpora, começando a sentir aquela incômoda dor de cabeça que o acompanhava desde o acidente, sem saber que é observado de longe por um rapaz de cabelos negros e olhos incrivelmente verdes.

################## ####################### ################# ################## ####################### #################

Três meses antes...

Logo que deixou Draco desacordado na escada, Harry aparatou na central dos aurores, tinha relatórios para preencher, informações para compartilhar e precisava descobrir o paradeiro dos três comensais que conseguiram escapar.

- Harry! – saudou o amigo Ronny – Bom ver você por aqui, tudo correu bem?

-Sim... eu fiz o devia ser feito não se preocupe.

- Ótimo, você sabe que era perigoso... temos que acabar com os últimos seguidores de Voldemort! – disse batendo levemente nos ombros do amigo visivelmente triste.

- Sim... não se preocupe, vou para casa. Se precisar de alguma coisa, sabe onde me encontrar.

Pela primeira vez em muitos anos o sentimento de estar totalmente sozinho o atingiu. Foi direto para o banho, e pode observar algumas marcas roxas pelo corpo... marcas de um momento de loucura, sim loucura. Ele sabia que teria que abandonar o jovem médico e mesmo assim não pode resistir. Fechou os olhos enquanto a água banhava seu corpo, e num instante sentiu a presença de seu amante lhe tocando e fazendo carícias que o deixavam louco.

Abriu os olhos, estava sozinho. Num rompante, esmurrou a parede a sua frente, viu o sangue escorrer e olhou para mão, que poucas horas antes acariciavam o rosto daquele que o salvara da morte certa.

Ainda sentindo muita raiva, enrolou-se numa toalha e foi procurar algo para curar sua mão.

################## ####################### ################# ################## ####################### #################

Tempo atual: Harry

- Vamos Harry, é feriado. Todos vão nesta festa é um bom momento para se distrair um pouco. – insistia Luccas, um de companheiros de trabalho. - Quem sabe... – disse tocando suavemente sua mão que estava em cima da mesa segurando uma pena – quem sabe você conhece alguém interessante?

Dizendo isso, o jovem saiu da sala deixando Harry sozinho.

"É... acho que tenho que seguir em frente e tentar esquecer Draco."

Exatamente às 23 horas aparatava no local da festa, uma casa em um bairro trouxa. Vestia-se com simplicidade, calça jeans, camisa preta e um blazer. Sabia que Luccas tinha amigos trouxas por causa de seus pais, então se vestiu com o que achou ser apropriado.

- Boa noite meu amigo! – Disse Luccas com os olhos brilhando ao ver seu convidado entrar. – Seja muito bem vindo, deixe-me apresentar o pessoal.

Todos estavam animadíssimos dançando ao som de uma música muito alta. Observando o local, pode perceber que não conhecia quase ninguém, duas ou três pessoas no máximo.

- Luccas... você me disse que "todos" estariam nesta festa.

- Bom... me prenda por esta inverdade... – sorriu ao responder ao moreno – É meu aniversário, e eu convidei apenas você e mais dois colegas do mundo mágico. O restante é pessoal daqui... assim, tenho certeza de que você se sentirá mais a vontade.

Harry não respondeu e aceitou o copo que era oferecido. Bebeu calmamente enquanto observava Luccas dançando de forma insinuante com outro colega que trabalhava no mesmo setor, aparentemente seu namorado.

Não sabia ao certo quantos drinques havia bebido, mas não estava muito alto. Pelo menos acreditava nisso quando começou a conversar com um dos convidados, Rafael, advogado de pouco mais de 30 anos que ficou aparentemente interessado em sua companhia.

Bebeu um pouco mais e sorriu ao ser convidado para conversar em outra parte da casa que não tivesse tanto barulho. Tinha consciência, ou acreditava ter quando percebeu que estava sendo levado para um dos quartos. Foi empurrado contra a parede e logo uma boca faminta procurou a sua. Correspondeu prontamente acariciando aqueles cabelos loiros.

Ao sentir os botões da calça sendo aberto, foi empurrado novamente, agora em direção a cama, deixou-se levar apreciando as carícias que se tornavam mais intensas. Quando uma boca cobriu seu pênis, gemeu de prazer e ao abrir os olhos procurando quem proporcionava aqueles carinhos, viu apenas os cabelos claros sob o reflexo da luz do luar.

Novamente ele fechou os olhos, Draco estava ali naquele momento, tocando-o, provando seu sabor.

- Draco... – sussurrou ao sentir o outro chupá-lo com vontade.

- Eu quis fazer isto na hora em que vi você chegando... – disse Rafael quando sentiu Harry se arrepiar de prazer. Voltando a abocanhá-lo.

"Essa voz... não é Draco..."

- Rafael?! – voltou a razão em breve segundos quando percebeu que, em poucos segundos estaria gozando com alguém que não era o "seu loiro". – Por favor, pare!

- Calma Harry... – respondeu o outro continuando com a mão o que a boca havia parado de fazer. – Vai ser bom, deixa acontecer...

- Não... eu... – estava difícil pensar depois de tantos drinques e com aquele loiro masturbando-o com tanta perícia.

- Shiii... deixa eu cuidar de você... Aproveita a noite.

- Não! – respondeu empurrando o homem que continuava insistindo. – Me desculpe, mas, não é isso que eu quero.

Enquanto falava, tentava colocar as calças e sair do quarto. Chegou a abrir a porta mas não conseguiu sair, Rafael que era mais velho e um mais forte, o segurou, empurrando-o contra a porta aberta , Harry sentiu um corpo colado no seu, e ao falar, percebeu o hálito carregado, sinal de que o advogado havia bebido um pouco mais do que deveria.

- Vamos lá Harry... você gostou, deixa eu terminar – falou enquanto uma mão massageava seu membro por cima da calça.

- Não. Eu não estou me sentindo bem... quero ir embora... - Harry já não pensava com clareza e começou a sentir as pernas amolecerem quando uma voz interrompeu os movimentos do advogado.

- Ei! O garoto disse que não!

Ainda com a mente confusa, procurou manter os olhos abertos.

"Essa voz... por Merlin, que não seja ..."

- Draco?! – sussurrou novamente ao pronunciar o nome do loiro pela segunda vez nesta noite.

################## ####################### ################# ################## ####################### #################

Tempo atual: Draco

Chegando em casa a primeira coisa que fez foi procurar um remédio, não era uma dor forte, mas incomodava. Draco sentou no sofá e fechou os olhos... já tinha feito vários exames e todos apontavam para uma saúde perfeita, não havia um motivo físico para essas dores constantes de cabeça, então só restava a alternativa do stress.

Um barulho chama sua atenção, uma mensagem que acabava de chegar. Pega o celular... mais um convite para sair.

"Quem sabe... já está na hora de virar esta página"

Automaticamente ele responde, confirmando sua presença.

Iria acompanhado com uma amiga... sim: amiga! Ela trabalhava na mesma clínica de Draco, e após o período de férias, sem saber direito o motivo, sentia-se confortável com a sua presença. Allana era uma mulher muito bonita, inteligente, articulada, pele negra, corpo definido... mas não era isso que chamava a atenção de Draco, eram seus olhos... verdes.

Se não fosse tão consciente de sua identidade sexual, com certeza já estariam envolvidos de alguma forma. Sorriu... Allana realmente era uma mulher especial, na última conversa que tiveram ela quase o enforcara quando novamente conversaram sobre a falta de vida social do médico:

################## ####################### ################# ################## ####################### #################

Flashback

- Por Deus Draco! Já chega de ficar se escondendo! Você é lindo, gostoso e rico meu amigo! Levanta dessa cama, abre essa porta ou eu vou começar a gritar aqui embaixo!

- Você já está gritando Allana! – respondeu, com certeza os vizinhos já estavam interessados no que viria a seguir.

Com muito mal humor... abriu a porta e um furação de cabelos negros invadiu sua sala!

- Muito bem Doutor Draco-me-deixe-só- Malfoy! Eu cansei!

"Como assim cansou? Ela não esta fazendo nada além de gritar na minha sala!"

- A partir de hoje você está proibido de ficar em casa criando mofo, vamos se arrume! – Ordenou sentando-se no sofá em um claro sinal de que não seria contrariada. - Anda logo! Cara feia pra mim é conta negativa! E desse mal você não sofre!

"Francamente, se alguém não vai ser contrariado hoje, esse alguém sou eu!"

- Allana... – Começou Draco passando as mãos pelos cabelos. – Eu realmente não estou bem hoje.

- Meu querido... – disse aproximando-se como um felino prestes a atacar. – você não está bem há três meses, e isso acaba agora, esta entendendo ou vou ter que desenhar?

Disse a última frase com o rosto há apenas alguns centímetros de distância. Seus olhos olhando diretamente nos do médico a sua frente. Por alguns segundos Draco se perde naqueles olhos verdes... ele sentia que algo lhe faltava, mas o que?

- Draco?! – chamou preocupada quando o amigo ficou alguns segundos fora do ar.

- Estou aqui! – respondeu tentando manter o foco da conversa, massageando o pescoço com a mão direita.

- Você ficou "daquele jeito" de novo! – disse com a voz mais suave – Está tudo bem mesmo?

- Sim minha querida amiga – disse sorrindo – você é linda e maravilhosa mas não estou apaixonado por você! Só que, não sei... sabe aquela sensação de que você esqueceu uma coisa importante?

- Hummm... não! – respondeu sorrindo, tentando mudar o rumo da conversa - Você sabe que não daria certo, nós dois somos lindos demais para ficarmos juntos, o mundo merece ser agraciado com a nossa presença! Agora... onde é que estávamos mesmo? Ah sim (...)

Ela continuou a falar e Draco ficou feliz por ter a presença da amiga em casa.

Fim do Flashback

################## ####################### ################# ################# ####################### #################

Lá estavam os dois, prontos para curtir a noite, era apenas uma reunião de amigos, por isso havia concordado em ir. Pelo menos era isso que sua amiga havia informado. Não era o que parecia quando entraram na casa.

- Allana ... – começou com uma voz de advertência, pensando seriamente em dar meia volta e sumir daquele ambiente barulhento.

- Oh... Não é que a festa parece mais animada do que pensei? – Disse com ar de inocência. Puxando-o pelo braço.

"Tudo bem... trinta minutos e saio daqui!"

- E nem pense em sair daqui trinta minutos! Bom... a não ser é claro muito bem acompanhado...

- O que?! Eu nem tinha pensado nisso! – "Draco Malfoy... a que ponto você chegou! Ela já está lendo a sua mente! Aonde foi parar a minha dignidade?"

Foram entrando e em pouco tempo já estavam em um grupo conversando animadamente. Não estava de todo ruim, pensava Draco, afinal estava se divertindo. Distraidamente olhando ao redor, viu quando um homem pegava e misturava um drinque...

"E o que tem demais em misturar uma bebida? Francamente, tenho certeza que estou ficando paranóico..."

Mesmo pensando assim, não conseguiu desviar o olhar. Percebeu quando o outro pegou algo do bolso interno do blazer e virou de costas, numa atitude suspeita olhando ao redor, tentando ver se alguém observava o movimento. Viu quando se aproximou de um rapaz e ofereceu a bebida que outro tomou tranquilamente.

"Que truque mais baixo!"- Pensou com repugnância e procurou voltar a prestar atenção no que o grupo falava.

Percebeu então que sua amiga estava chamando a atenção de um dos rapazes com quem conversavam, sorriu em sinal de consentimento. Não que ela estivesse presa a ele, mas Draco sabia que ela só sairia se ele estive se sentindo a vontade no ambiente. Então, disse uma desculpa qualquer e saiu discretamente. Havia poucas pessoas agora, e já passava das 3 horas da madrugada.

Mesmo sabendo que não deveria se meter... não conseguiu ir embora. Começou a andar pela casa procurando aquele homem loiro com atitude suspeita. Não demorou muito e os avistou subindo a escadaria. Aparentemente estavam em sincronia. Balançou a cabeça, decidiu ir ao banheiro e voltar para sua casa.

Saindo do banheiro, parou ao ouvir uma voz abafada no final do corredor.

- Não... Eu não estou me sentindo bem... quero ir embora...

Sentiu o sangue ferver com a cena que presenciava: o rapaz estava sendo prensado contra a porta de um do quartos por um homem bem maior que ele, que estava com a cabeça enterrada em seu pescoço. Não conseguiu se conter e foi em direção aos dois.

- Ei! O garoto disse que não!

O homem levantou a cabeça, mas continuou com a mão massageando o garoto por cima da calça, que estava claramente drogado.

- Isso aqui é assunto particular... – disse com um sorriso cínico – quando eu terminar... procuro por você... – e voltou para o pescoço que tinha abandonado.

- Acho que não! Afaste-se ou eu vou chamar a polícia. – ameaçou Draco – Tenho certeza de que eles vão comprovar que o garoto foi drogado com o meu testemunho... você não vai querer isso... ou vai?

Percebeu quando o outro parou e voltou a levantar a cabeça lentamente. Recebeu um olhar de ódio e viu quando começou a se afastar.

- Ok... Ok... não queremos nenhum escândalo não é... – disse tropeçando nas próprias pernas.

- Saia desta casa agora! – ordenou quando o outro passou procurando as escadarias.

Contra qualquer expectativa que tivesse, o homem desceu as escadas realmente. Draco chegou a respirar fundo, tinha certeza de que acabariam brigando, o que seria péssimo é claro.

"Não quero nem pensar no que Allana faria comigo se me envolvesse em uma briga".

Passou a mão pelos cabelos e voltou sua atenção para o garoto que continuava apoiado na porta com a respiração ofegante. Estava com alguns botões da camisa desabotoados, o blazer jogado no chão e o zíper da calça aberto. Aproximou-se lentamente.

- Oi, meu nome é Draco. Você está bem?

-Draco?! – ouviu o outro repetir.

-Você consegue se arrumar e voltar para casa?

-Eu... eu... – Harry já não conseguia mais colocar os pensamentos em ordem.

Draco olhou para o garoto e percebeu que ele realmente não tinha condições de ficar sozinho. Começou a abotoar sua camisa, fechou o zíper e pegou a roupa que estava no chão. Fez tudo de forma mecânica, sentindo o sangue ferver só de pensar no que poderia ter acontecido.

- Eu... não estou bem... preciso de ar...

Oferecendo o braço como apoio, desceram a escada. Draco chegou pensar em perguntar se alguém poderia assumir seu lugar, mas observou que havia apenas os dois na sala... a festa tinha acabado e provavelmente neste momento, quem quer que estivesse ali odiaria ser interrompido.

Abriu a porta e o vento gelado foi um bálsamo para seus pensamentos. Harry correu para a lateral da casa e jogou fora tudo o que havia comido e bebido naquela noite. Após alguns minutos, vendo que o jovem estava tentando se levantar, se aproxima e pela primeira vez consegue olhar em seus olhos.

"É esse o verde que eu procuro...Como assim PROCURO?! Nunca vi este rapaz antes... realmente, depois dessa vou fazer terapia!" – sentiu novamente aquela pontada na cabeça e massageou a nuca.

- Venha... vou te levar para casa. Você mora longe? – dizendo isso, já foi em direção ao carro.

- É... eu moro muito longe. – conseguiu falar enquanto sentava confortavelmente no banco de couro do Bugatti Veyron estacionado a poucos metros.

Depois de acomodar o garoto, deu a volta no carro e sentou. Quando ia perguntar o endereço para onde deveria ir observou que seu acompanhante já estava dormindo.

"Burro, burro... Da próxima vez que pensar em ajudar alguém... senta e espera a vontade passar!"

Draco abaixava a cabeça no volante, tentando encontrar uma saída para a situação em que se metera. Sem encontrar nenhuma, dirigiu até a própria casa.

Chegaram em poucos mais de 20 minutos. E depois de insistir muito, um rapaz semi-consciente conseguiu caminhar até o quarto de hospedes, voltando a dormir logo que deitou na cama.

Ao observá-lo, a cena mudou, Draco o viu com as roupas sujas e cobertas de sangue. Fechou os olhos com força, apoiando-se na parede quando foi tomado por uma dor de cabeça insuportável. Precisou de alguns segundos para voltar a abrir os olhos e ver que tudo estava normal...

"O que é que está acontecendo comigo?!"

Respirando fundo, tirou os sapatos do seu agora hóspede e abriu o zíper da calça, para deixá-lo mais a vontade e foi para o próprio quarto.

################## ####################### ################# ################## ####################### #################

OI PESSOAL!

E AÍ? A FIC TEM CHANCE?

AGUARDO COMENTS!

BJS