N/A: Olá meus caros leitores XD

Hoje eu estou aki presente para uma estréia!

Sr. e Sra. Potter!

Apesar do titulo a história não é baseada no filme Sr e Sra Smith, ok?

Espero que vocês gostem.

XxX

Prólogo

Londres

-Casar? Eu? De jeito nenhum. –o moreno afirmou.

-James, por favor. –Moody revirou os olhos –Não é de verdade. É só pelo tempo da missão. –explicou.

-Mesmo assim, Moody. –James reclamou –Casamento é casamento.

Moody bufou incomodado.

-Ok Potter, você quer que eu pule logo para a parte do "Eu sou seu superior e estou mandando" ou você vai aceitar por livre e espontânea vontade? –Moody perguntou irônico.

-Por que tenho que ser eu? –James insistiu.

-Porque você é meu melhor homem. –Moody falou, torcendo para que o apelo ao gigante ego de James Potter fosse o bastante para convencê-lo a aceitar. Foi em vão.

-Sirius e Remus são tão bons quanto eu. –James teimou.

-O Remus não pode se comprometer com uma missão tão longa quanto essa por causa do problema peludo dele. –Moody lembrou –E o Sirius é rebelde demais. Você é mais centrado no que diz respeito a trabalho.

James suspirou impaciente.

-Supondo que eu aceite... O que não quer dizer que eu vou. –ele lembrou –Quem seria essa esposa?

Moody segurou um sorriso. Ele estava cedendo.

-É alguém com quem você com certeza vai ter muita química.

-Como você pode ter tanta certeza? –James perguntou desconfiado.

-Porque é alguém com quem você já está familiarizado...

XxX

Paris

A mulher morena abraçou mais o próprio corpo conforme caminhava pelas ruas desertas da cidade. Já passava das onze da noite e num dia qualquer da semana nas ruas parisienses ficavam desertas a essas horas. Principalmente uma rua secundaria como aquela.

A mulher olhou em volta, de forma tensa. Tinha certeza de que estava sendo seguida, mas não conseguia ver ninguém em volta. Ela apertou o passo, o nervosismo começando a dominá-la. Ouviu passos que ecoavam por cima dos seus, mas olhando para trás não conseguia ver ninguém.

O medo a fez virar na primeira esquina que viu e acabou vendo-se presa em uma rua sem saída.

-Pobre passarinho... Preso sem escapatória. –a voz assustadora com um tom insano pareceu vir de todos às direções, fazendo o pânico crescer dentro dela.

A mulher virou-se a tempo de ver um homem surgir, vindo de lugar nenhum. Ele tinha olhos que pareciam alucinados e um sorriso enlouquecido que revelava dentes pontiagudos, como presas.

-Pobre sangue-ruim… -ele falou, saboreando o medo dela, enquanto se aproximava sem pressa, brincando com o que parecia ser um pedaço de madeira –Sozinha, perdida, amedrontada.

Ele parou a dois passos da mulher, que tremia, mas não se movia. O pânico era claramente visto em seus olhos.

-Ora, o gato comeu sua língua? –o estranho homem perguntou parecendo pensativo –Vamos ver se você não grita com um pouco mais de encorajamento.

Ele apontou o pedaço de madeira para ela e pronunciou uma palavra estranha...

-Cruccio!

A dor alucinante se espalhou pelo corpo dela, fazendo suas pernas falharem. Ela mal sentiu o choque com o chão. A dor que se espalhava pelo seu corpo era mil vezes pior. Era como se mil facas entrassem em sua espalha e entrassem com as laminas quentes. A dor se espalhava e parecia rasgar cada um de seus músculos. Ela não pôde evitar gritar diante dessa dor.

De repente tudo parou.

-Muito bem, passarinho. Parece que você pode usar sua linda voz para gritar, então também pode usá-la para me responder quando eu te pergunto. –ele falou, parecendo muito satisfeito.

O homem percebeu que sua vitima parecia murmurar algo.

-Eu não posso te ouvir. –ele avisou.

Ela murmurou mais uma vez algo. Ele inclinou-se, abaixando mais próximo dela que ainda estava caída no chão. Ele segurou-a pelos cabelos, puxando o rosto dela para que ela o encarasse. Ela tinha olhos incrivelmente verdes e quando esses se encontraram com os olhos negros e alucinados dele pareciam brilhar de forma intensa.

-Eu disse... –ela respondeu sem fôlego –Que você esta preso, seu desgraçado.

O homem não teve tempo de responder nada. Algo o atingiu pelas costas e seu corpo todo se paralisou. A última coisa que ele viu antes de desmaiar foram os cabelos castanhos ficarem presos em sua mão e revelarem cabelos muito vermelhos.

-Ruiva… -ele murmurou antes de desmaiar.

-Com muito orgulho. –Lily falou arrumando os cabelos.

Ela soltou os grampos e recolheu a peruca morena que ficara na mão do suspeito.

-Parabéns, mademoiselle Evans. –um homem num impecável terno surgiu diante dela –Finalmente você pegou o famoso Chasseur.

Ele ofereceu a mão para ajudá-la a se levantar.

-Obrigada Ciprien. –ela falou passando as mãos pelas roupas –Só falta saber se ele é o verdadeiro ou o imitador.

-Não existe tal coisa, mademoiselle Evans. –um outro homem de vestes impecáveis entrou na cena.

-Eu já te falei mil vezes, Philipe. –Lily lembrou impaciente –Não adianta negar! Existem dois desse maluco a solta por ai!

-Eu não estou interessado nas suas conversas sem sentido, mademoiselle Evans.-Philipe falou fazendo um gesto de descarte com a mão –Nós finalmente poderemos anunciar que le Chasseur foi preso. –ele falou com grande satisfação.

-Então é disso que se trata? –Lily perguntou incrédula –Um simples anuncio para tirar a imagem de inútil que os aurores franceses tinham adquirido?

-Segure sua língua, Evans. –Philipe avisou –O que nós fazemos não é da sua conta e aparentemente você também não será mais minha responsabilidade... –ele falou com um sorriso satisfeito.

-O que você quer dizer com isso? –Lily perguntou desconfiada.

Ele entregou um pedaço de pergaminho para ela.

-Chegou agora a pouco, vindo de sua amada Inglaterra. Acho que você esta voltando para casa...

XxX

N/A: Reviews? *-*

B-jão