Esta é uma fic em k tanto o Draco como a Ginny estao um pouco revoltados com a vida.

1º capitulo – Planos de viagem

Ginny era uma rapariga de 19 anos. Bonita, alegre e muito independente.

Tinha o cabelo ruivo comprido (até ao meu das costas) e ondulado nas pontas. Olhos azuis profundos e brilhantes. Formas de uma mulher, elegante e de altura média.

Vivia com a mãe Molly, o pai Arthur e o irmão Ron.

Todos os outros Weasley estavam já casados.

Charlie com uma romena chamada Ruthe e tinha 1 filha de 2 anos chamada Margarid.

Bill era casado com Fleur e vivia na França com o filho de 1 ano, Jean.

Percy tinha casado com Penélope e vivia em Londres. A esposa estava á espera do 1º filho deles.

Fred tinha casado com a Angelina e viviam os 2 perto da loja dos gémeos em Hogsmeade.

George vivia com a Elizabeth, sua mulher, também em Hogsmeade.

Ron era noivo de Hermione e planejavam casar-se no próximo ano.

Já Ginny ainda não tinha encontrado o seu príncipe encantado. Ela deliciava-se a ler contos de fadas e imaginando como seria o seu.

Neste momento Ginny estava a ouvir musica alta no seu quarto, decidindo o que iria vestir para ir á Diagonal com a Mirian, sua amiga desde Hogwarts.

Ginny dançava alegremente enquanto tentava escolher o que vestir.

Por entre a música pode ouvir a voz da sua mãe:

- Virgínia Molly Weasley baixa-me essa música imediatamente.

Ginny, muito contra-gosto desligou a musica. Era sempre assim, ela nunca podia fazer nada de mais especial naquela casa que sempre era ordenada pela mãe a parar.

Ela estava farta de tudo aquilo. Era uma vida monótona e muito estúpida.

Ela em casa limitava-se a ler, comer e dormir.

Fora de casa era um pouco melhor mas a maioria do tempo ela estava sempre a trabalhar para o Profeta Diário.

Ginny sentou-se na cama, farta da sua monótona vida.

Pegou num dos seus livros de romances e de contos de fadas.

Olhou para a capa e imaginou-se num daqueles contos de fadas. Como seria bom viver um daqueles contos de fadas e encontrar o seu príncipe.

Ginny abanou a cabeça para afastar aqueles pensamentos.

"Os contos de fadas só existem nos livros Ginny" – pensou ela desanimada.

Então ela se levantou e foi até ao armário acabar de escolher a roupa dela.

Draco andava pelas ruas de Londres. Tinha chegado naquele dia a Londres. Tinha estado a trabalhar todo aquele tempo na França tentando fazer negócios.

Os negócios não tinham dado em nada. Ele estava a ficar farto daquela vida chata que ele levava.

Não tinha tempo para fazer nada. Não tinha tempo para pensar na sua vida nem em se divertir um pouco.

Estava a pensar em pedir férias. Já não tirava férias á um bom tempo e necessitava de umas para descansar.

Parou numa montra de presentes para o dia dos namorados. Estava a chegar e ele queria estar longe da humanidade quando chegasse.

Na França tinha tido muitas pretendentes, Algumas até tinham tido o prazer de estar com ele. Mas nenhuma era amor. Nenhuma se tinha apaixonado por ele pelo que ele era, mas sim pelo dinheiro que ele tinha.

Agora que o seu pai estava tinha morrido ao lutar pelo seu "querido lord" ele e a sua mãe viviam bem. Narcissa vivia na Mansão Malfoy com o seu noivo, Robert.

Draco tinha achado piada á mãe estar noiva outra vez. E ainda mais ao facto de ir ter uma irmã. Nunca se imaginara numa dessas.

Sorriu ao pensar nisso.

Draco continuou a andar pela Diagonal e depois foi até a um café tomar alguma coisa.

Pediu um café e foi para a esplanada.

Estava um dia frio e poucas pessoas andavam pelas ruas. Ele gostava do pouco movimento das ruas.

Sempre vivera e gostara de lugares menos frequentados.

Draco esperava não encontrar ninguém que não quisesse naquele dia que estava a correr-lhe bem.

Ginny chegou á cozinha pronta para sair. Iria aparatar perto de um jardim onde ela e a amiga gostavam de ir muito desde pequenas.

Ginny falou:

- Mãe, não devo voltar antes do jantar. Penso que eu vou jantar na casa da Mirian. Portanto não esperes por mim, ok?

Molly olhou para a Ginny e comentou:

- Não achas que vais ter frio? E não venhas muito tarde porque é perigoso andar assim de noite.

Ginny irritou-se.

Tinha umas jeans vestidas. Uma camisola simples mas quente e um casaco. Calçava umas all stars.

Irritada disse á mãe:

- Mãe, eu já não sou nenhuma criança e a minha roupa não tem nada de mais, alem de ser simples é muito quente. Ok? Eu devo voltar lá para as 24.00 senão durmo na casa da Mirian. Mas eu aviso.

Ginny deu um beijo á mãe e aparatou um pouco chateada.

Quem é que a mãe pensava que ela era? Ela já não era mais uma garotinha. Ela já sabia muito bem cuidar de si própria e também sabia muito bem o que fazer quanto á sua vida.

Estava farta das pessoas tentarem tomar decisões por ela. Estava farta de viver sempre com pessoas a chateá-la por não seguir a rotina.

Ela não gostava da rotina.

Porque é que a tinha de seguir se não gostava de a seguir?

Era um mundo injusto aquele.

Ginny sentou-se no banco de jardim e esperou.

A Mirian estava atrasada. Como sempre.

Quando Mirian chegou Ginny explodiu:

- Estou farta dos teus atrasos. Será que não consegues chegar a tempo uma vez que seja?

Mirian olhou para Ginny e logo percebeu que era mais uma das crises que ela tinha quando tentavam mandar na vida dela.

- Então, Gi? O que é que se passou desta vez?

Mirian sentou-se ao lado da amiga e abraçou-a.

- Oh Mirian. Eu estou farta da minha vida! É uma rotina estúpida. Uma coisa simplesmente estúpida. Imagina, hoje a minha mãe implicou com a minha roupa e insinuou que eu era muito nova para andar sozinha á noite. Isto admite-se? Eu tenho 19 anos. Eu sei o que quero e sei me defender.

Mirian nada disse durante um tempo.

Para falar a verdade achava que a Ginny estava muito stressada e muito sobrecarregada de trabalho.

Ela sabia que a amiga nunca iria aceita a proposta que ela lhe iria fazer. Mas era melhor que nada.

- Olha, Gi. Eu sei que tu não vais querer aceitar o que te vou oferecer mas eu vou dizer na mesma. Eu acho que tu precisas de férias. Precisas de tirar férias para um sítio que nunca conheceste e onde aches que te vais divertir.

Ginny olhou para Mirian. Sabia que ela estava a ter uma ideia. E a ideia de férias vinha mesmo numa boa altura.

Ginny afastou-se do abraço de Mirian e disse:

- Quanto ás ferias apoio-te completamente. Estou mesmo a precisar de umas. Mas Mirian que ideia é que tu estás a ter?

Ginny e Mirian sorriram. Nunca conseguiam esconder nada uma da outra e, como eram tão parecidas, isso era o que fortalecia a amizade.

Mirian hesitou um pouco antes de dizer. Para ela era uma ideia óptima. Era um destino de sonho. Só praia e descanso e sabia que se iriam divertir muito as duas. Mas achava que Ginny nunca aceitaria a oferta dela.

Decidiu que mais valia arriscar:

- É que Gi…os meus pais têm uma casa de verão em Cuba e eu pensei que podíamos ir as duas passar um ou 2 meses lá. Imagina: descanso e praia…só isso por nossa conta. Seria óptimo!

Mirian estava entusiasmada com a ideia de ter algum tempo só de diversão.

Ginny também estava entusiasmada mas aquilo significava que a Mirian ia pagar muita coisa, já que ela não tinha muitas posses para pagar.

Ginny disse hesitante:

- Mas Mirian, eu não tenho assim dinheiro para ir para Cuba. Embora a ideia me parece maravilhosa. Mas eu não posso aceitar ir para lá e não poder pagar nada.

Mirian já sabia que Ginny ia dizer aquilo portanto disse:

- Oh Gi! Eu sei que tu te podes sentir mal. Mas lembra-te que eu este ano não te dei prenda de Natal porque estava longe. Então digamos que isto será a minha prenda por isso e também pela boa amiga que tens sido.

Ginny sabia que Mirian estava disposta a que ela fosse mas ainda assim insistiu:

- Mas Mirian eu…

- Não Gi! Tu vens comigo, porque se não vieres não terá tanta piada.

Ginny sorriu, imaginando-se em Cuba. Só diversão, amizade e descanso.

"Que paraíso" – pensou Ginny.

- Ok! Eu aceito, mas só porque estou mesmo a precisar de descanso.

Mirian sorri e começa a tagarelar:

- Bem, partimos para a semana. Amanha vais ao Profeta e pedes uns 2 meses de férias. Agora temos que ir comprar algumas coisinhas. Depois também tenho que avisar os meus pais e tu os teus, Espero sinceramente que não seja preciso a aprovação deles. Mas também, se eles não deixarem nós vamos á mesma e…

- Ei! Calma Mirian. E se os meus pais não deixarem eu vou na mesma. Quero lá saber o que eles pensam.

Mirian sorriu. Sabia que ia ser assim.

- Então vamos a Hogsmeade e depois á Diagonal, ok?

Ginny sorriu e levantaram-se as duas. Aparataram ao mesmo tempo e começaram as compras.

Enquanto isso Draco pensava no quanto estava a necessitar dumas férias.

"Há quanto tempo eu não tiro umas ferias?" – pensou ele.

Ele sabia que eram exactamente 2 anos desde que tirara as ultimas férias.

Sabia que tinha perdido muitas ocasiões em que deveria estar ao pé da sua família e não estava.

Mas sempre estava demasiado ocupado.

O Natal, a Páscoa, o aniversario dele…até agora não tinham passado de meros dias em que ele ficava a trabalhar até não poder mais e em que voltava para casa e se enfiava na cama, adormecendo logo em seguida.

Ele era tipicamente infeliz. A única coisa que lhe poderia dar alegria naquele momento ou eram umas ferias ou um amor.

A segunda hipótese, ele nem considerava já que não era homem de se apaixonar.

Umas férias vinham mesmo a calhar. Mas ir de férias sozinho não tinha piada nenhuma.

Sabia para onde queria ir mas sozinho não iria.

Foi tirado dos seus pensamentos por uma voz:

- Draco Malfoy? És tu meu?

Draco olhou para o lado e encontrou um homem alto, cabelos pretos despenteados, olhos azuis penetrantes e um sorriso brilhante.

- Sim. Esse é o meu nome. Mas quem é o senhor?

O homem sentou-se ao lado de Draco e falou:

- Senhor? Eu, Draco? Ó pá, tenho a tua idade. E não acredito que não te lembras daqui do teu amigo.

Não foi preciso dizer muito mais. Draco só tinha tido um amigo verdadeiro na vida. E ele chamava-se Blaise Zabini.

- Blaise? Blaise Zabini?

O homem á sua frente só fez que sim com a cabeça.

Draco ficou espantado. Era mesmo daquilo que ele precisava. Um amigo para ir com ele de férias.

Draco disse:

- E então? Como é que vai a tua vida? Conta ai o que é que tens feito?

Blaise sorriu e disse:

- Bem, tenho trabalhado muito. Na verdade tenho trabalhado em demasia. Estou a pensar tirar férias. Não sei é para onde. E tu?

Draco riu:

- Eu estou exactamente na mesma situação. Estava a pensar ir para Cuba para a minha casa de verão. E precisava de alguém para me acompanhar. Tas a ver? Para nos divertirmos a apreciar as girls e etc.

Blaise pensou um pouco e disse:

- Se isso é um convite, podes contar comigo. Afinal sou livre como um passarinho e não tenho nada que me prenda de ir dar umas voltinhas. Quando é que estás a pensar ir?

- Para a semana Blaise. Que dizes? Consegues pedir despensa até lá?

- Claro Draco. Afinal não tiro férias á bué tempo.

Depois disso ficaram os dois a planear a viagem, não sabendo que outras duas garotas faziam exactamente o mesmo que eles.

Continua…

Bem, esta é uma fic que me deu vontade de escrever. A ideia veio e eu a pus no papel. Eu sei que a Ginny se chama Ginerva mas eu nao gosto desse nome.

Espero que gostem…..e comentem...