Relembrar
1
Eu nunca fui uma garota sonhadora. Aqueles que me conheciam diziam que eu era realista demais, ou melhor, pessimista demais. Mas tudo mudou no dia que decidi me mudar para uma pequena cidade chuvosa chamada Forks. Foi um tiro no escuro. Eu nunca havia convivido muito com o meu pai, contudo eu não suportava mais morar com um casal recém-casado.
Foi naquela pequena cidade que meu mundo virou de cabeça para baixo. Em pouco tempo me vi completamente apaixonada pelo homem mais lindo que eu já tinha visto. E por incrível que pareça ele retribuía os meus sentimentos. Só que tinha uma coisa atrapalhando nossa linda história de menina estranha conhece garoto popular os dois se apaixonam e são coroados reis do baile. O amor da minha vida era um vampiro.
E eu consegui lidar muito bem com isso. E eu comecei a viver os melhores momentos da minha vida. Meu pai não gostava muito do Edward, talvez seus instintos gritavam os que os meus silenciavam. Mas eu não me importava. Ninguém entendia como eu me sentia ao lado dele. Quando o Edward me olhava parecia que eu era a única pessoa do universo. Eu o encarava e esquecia até mesmo que respirar era indispensável. Eu o amava.
Mas a sua condição como vampiro nós trouxe muitos problemas. Aparentemente meu sangue cheirava a mais deliciosa refeição e um vampiro andarilho decidiu me perseguir e foi a primeira vez que eu percebi que morrer não tinha nada de glamouroso. Até então eu pensava que a morte era apenas uma passagem para vida eterna com o Edward. Mas quando eu senti a dor, o medo ali completamente sozinha eu percebi que sem o Edward a morte era apenas o fim de tudo.
Só que mais uma vez eu fui contra as possibilidades. O vampiro andarilho, que se chamava James, morreu e o preço foi alguns ossos quebrados. Aquela vez foi a primeira que o Edward insinuou que partiria e a dor que eu senti foi maior do que a dor que o James me provocou. E mesmo ele não indo eu acordava com medo dele partir todo dia.
Mesmo com as dificuldades continuamos o nosso namoro. E era maravilhoso, embora eu tenho que admitir que o lado físico deixava um pouco a desejar. O Edward achava que perderia o controle e me mataria. Porém o para sempre infelizmente acabou. O irmão do Edward, Jasper, perdeu o controle e me atacou. Eu saí ilesa, mas o meu relacionamento não. E foi ai que minha história começou.
-Vai ser como se eu nunca tivesse existido na sua vida, Bella – Falou Edward me encarando enquanto eu chorava descontroladamente.
-Você não pode fazer isso comigo, você não pode me deixar – Implorei perdendo qualquer senso de respeito próprio e orgulho – Você prometeu que nunca me deixaria.
-É para sua própria segurança – Argumentou Edward e eu não suportava mais escutar isso – E se dá próxima vez eu não estiver por perto. Quantas vezes você quase morreu por minha culpa? Pelo simples fato de estar perto de mim?
-Minha vida não é vida se você não estiver ao meu lado – Falei chorando me agarrando na sua camisa, mas ele soltou delicadamente se afastando. Indo embora.
-Esse é o nosso fim, Bella – Disse Edward e antes que ele corresse, sumisse a raiva estourou dentro do meu peito.
-SEU COVARDE – Gritei chamando sua completa atenção – VOCÊ NÃO PASSA DE UM COVARDE. UM COVARDE QUE NÃO TEM CAPACIDADE LUTAR PELA SUA FELICIDADE.
-Bella eu só estou fazendo isso para que você possa viver anos – Falou Edward e eu procurei ignorar seus olhos atormentados. No momento eu queria machucá-lo com minhas palavras da forma que ele estava me magoando ao partir. Ao me abandonar.
-Não Edward você está fazendo isso porque é muito mais simples escolher o caminho fácil – Falei percebendo nos seus olhos o inicio de raiva.
-Caminho fácil? Você realmente acha que é fácil para mim deixar a única mulher que eu amei partir? Imaginar que você vai seguir com sua vida e estar com outros homens que não seja eu? - Perguntou Edward fechando as mãos como se para impedir de me tocar – Responda Isabella!
-É muito mais fácil você desaparecer do que enfrentar todos os obstáculos para estarmos juntos – Respondi tentando de tudo para não chorar mais do que já estava – Eu estou desposta a tudo, até desistir da minha vida para estar com você. Para passar uma eternidade ao seu lado. Mas você é muito medroso.
-Isabella você é apenas uma menina, uma menina imatura que não entende o que está dizendo – Falou Edward voltando para a completa imparcialidade de antes – Você não tem respeito pelo dom que é a vida humana. Não importa o que você diga a minha decisão já está tomada.
-Você quer saber Edward, nunca ninguém me magoou ou vai magoar tanto quanto você está fazendo nesse momento – Falei sentindo meu corpo desistir – Eu só espero que um dia você seja apenas uma lembrança para mim enquanto para você esse momento será o seu eterno arrependimento.
-Bella – Sussurrou Edward parecendo que ia me tocar.
-Não ouse tocar em mim, você não tem mais permissão – Falei sentindo com se meu coração tivesse sendo partido em milhões de pedaço – Você quer partir, Edward, então vá. Porém não se iluda achando que foi por algum motivo nobre.
-Adeus Isabella – Falou Edward sumindo e pela primeira vez na minha vida eu me senti completamente sozinha e quebrada. E tudo que eu conseguia era chorar.
Eu não possuo muitas lembranças da semana após o termino do namoro. Eu só me lembro de acordar chorando e depois dormir cansada de tanto chorar. Era deprimente e patético. Eu sabia o quanto meu pai estava preocupado e só comecei a voltar aos poucos ao normal quando escutei o Charlie comentado com a minha mãe que talvez fosse melhor eu sair de Forks.
Então voltei a frequentar a escola fingindo que eu estava melhor. Eu rezava para que um dia eu mesma acreditasse no meu fingimento.
A noticia que os Cullen tinham ido embora se alastrou feito fogo pela cidade. E meu primeiro dia de volta escola foi dividida entre olhares presunçosos e de pena. E o pior é que eu não podia dizer como eu estava me sentindo porque não foi apenas meu namorado que partiu, mas também a minha melhor amiga. A Alice havia ido embora sem nem ao menos se despedir.
-Bella, você está bem? - Perguntou Ângela chamando minha atenção e eu levantei os olhos para encará-la.
-Eu vou ficar – Falei tentando sorrir.
-Eu sei que agora parece que tudo está terrível, mas o tempo cura tudo – Disse Ângela pegando minha mão e eu quis gritar que nada ficaria bem. Que na verdade tudo só iria ficar pior e mais escuro.
-Eu espero – Falei dizendo que eu precisava ir para biblioteca me afastando dela. Eu andei pelas fileiras de livros encontrando o anuário que eu estava procurando. Sentei em uma mesa distante folheando. Apesar de realmente tentar o Edward não tinha conseguido sumir com todas as nossas fotos. Na minha frente estava um foto nossa no baile. Ela parecia ter sido tirada em outra vida.
Arranquei a página discretamente a dobrando e colocando no bolso do meu casaco. Passei o resto do dia fingindo que eu estava bem, mas assim que o sinal tocou peguei meu carro e dirigi até a casa dos Cullen.
Ela continuava linda e imponente, só que agora completamente vazia. Eu senti meu coração apertando e as lágrimas querendo escapar. Voltei para o carro dirigindo até onde eu pude para dentro da floresta parando o carro. Saí caminhando pelas árvores tropeçando caindo de quatro machucando minhas mãos. Mas apesar das dificuldades cheguei onde eu queria. O lugar que eu o vi pela última vez.
-Eu pensei que tinha sentido cheiro de sangue fresco, mas não imaginava que a fonte seria tão surculosa – Falou um homem e eu me virei encarando um vampiro desconhecido. Ele parecia não ter mais do que quinze anos quando foi transformado. Seus cabelos eram loiros batendo quase na sua cintura e seus olhos eram vermelhos indicando o quanto perto da morte eu estava.
-Por favor, eu sei o que você é, por favor não me machuca – Pedi sabendo o quão patética eu soaria. Era irônico com as coisas aconteciam. Há poucos dias atrás eu implorava para um vampiro me morder e levar a vida de mim e agora era exatamente isso que iria acontecer.
-Infelizmente eu vou te machucar, mas prometo que será rápido – Disse o rapaz sorrindo abertamente e a próxima coisa que eu me lembro é de sentir seus dentes entrando no meu pescoço. A dor era indescritível.
Os próximos eventos são confusos na minha mente. Eu lembro levemente de um lobo gigantesco surgindo da folhagem mordendo o vampiro arrancando sua cabeça. Lembro do mesmo lobo se tornando um muito nu Jacob Black. Lembro dele tocando minha cabeça e o exato momento que ele percebeu que eu não estava morta, no que eu estava me tornando. Lembro dele virando lobo novamente e de alguma forma me colocar nas suas costas. Do meu extinto de sobrevivência me fazendo passar meus braços pelo seu pescoço e dele correndo. Lembro das minhas costas batendo na superfície de uma caverna. E depois todo o meu universo era apenas dor.
Vinte anos depois
Parei o carro na minha vaga habitual descendo. O cheiro desse lugar sempre me incomodava. Era algo entre suor, medo e algo que eu nunca consegui identificar. Peguei o elevador encarando minha imagem no seu espelho. Meus cabelos continuavam castanhos escuro, mas agora as mechas de tons mais avermelhavam se mesclavam o fazendo parecer bem mais interessante. Minha pele era branca sedosa com cada traço desenhado. Meus olhos estavam escondidos por trás de um óculos escuro e apesar de todos reagirem deslumbrados com a minha figura na minha cabeça continuava sendo a mesma garota estranha que pisou em Forks pela primeira vez ainda humana.
Desci no meu andar mostrando a minha identificação mesmo sabendo que a moça da recepção já me conhecia. Entrei na quarta sala fechando a porta e persianas. Sorri para o homem que estava atrás da mesa. Ele era alto e apesar de magro bem construído. Seus cabelos eram negros caindo na sua testa. Seus olhos eram azuis escuros e seus lábios grossos.
Sorri para ele caminhando lentamente sentando no seu colo passando minhas mãos pelo seu cabelo roubando seus lábios com os meus. Lambi lentamente seus lábios pedindo permissão para aprofundar o beijo soltando um leve gemido quanto sua língua passou lentamente pela minha antes de sugá-la. Permiti que ele dominasse o beijo antes de passar levemente meus dentes pelo seu lábio esquerdo fazendo com a pele rompesse.
Segurei seu rosto com minhas duas mãos passando a língua pela gota gemendo com o sabor doce o beijando novamente com muita mais vontade. Montei em seu quadril sentindo sua excitação. Sorri com o efeito que eu causava antes de me afastar passando a beijar seu maxilar sugando seu pescoço.
-Bom dia Agente Andrews – Falei sorrindo dando mais um selinho antes de sair do seu colo para sentar na sua mesa – Ligou?
-Sempre ótimo vê-la Isabella – Disse Isaac sorrindo – Eu preciso das suas habilidades.
-Qual das? Você sabe que eu sou uma garota muito habilidosa – Falei sorrindo maliciosa o fazendo ri.
-Eu tenho um caso e preciso da sua ajuda para solucioná-lo – Falou Isaac me passando uma pasta.
Eu o havia conhecido há três anos atrás e começamos uma parceria interessante. Logo depois de acordar da transformação eu me vi completamente sozinha no mundo. Vaguei pela floresta para o norte tomando o sangue de qualquer animal que entrasse na minha frente. Ao contrario do que os Cullen falaram eu conseguia pensar perfeitamente bem e apesar da sede queimar na minha garganta eu podia controlá-la.
Foi em alguma parte do Canada que conheci Anne. Ela era uma linda vampira com longos cabelos ruivos e traços aristocráticos. E se não fosse por ela eu não teria sobrevivido. Ela me ensinou a usar os poderes que eu nem mesmo sabia que tinha. Eu tinha um escudo em mim. Eu podia bloquear qualquer ataque mental e a maioria dos físicos, por isso eu tinha um controle tão perfeito.
Outro ponto do meu poder era poder bloquear com meu escudos determinadas intenções humanas. Como, por exemplo, a capacidade de mentir e foi assim que eu e Anne nos tornamos grandes ladras. A Anne já fazia isso por anos. Ela roubava obras de arte e vendia no mercado negro e no mesmo mercado comprava sangue para sua alimentação.
Não era a mesma coisa de tirar direto da fonte, mas bom o suficiente. Sangue humano mantinha nossas habilidades vampirescas em situação perfeita. Foi como suspeita de um roubo que conheci o Isaac. Há muitos anos atrás o seu pai, que também era policial, tinha trabalhando com vampiros e era por isso que ele soube exatamente o que eu era quando me conheceu. Nessa situação peculiar acabamos nos tornando amigos e depois amantes. Eu comecei a ajudá-lo em alguns casos de difícil solução.
-Eu odeio quando se trata de crianças – Falei observando a foto da criança que havia sido sequestrada – Tem certeza que esse suspeito sabe onde ele está?
-Tenho – Falou Isaac e eu tirei um estojo de lentes de contato da bolsa. Eram do mesmo tom de marrom de quando eu era humana – Vamos?
Levantei o seguindo até uma das salas de interrogatório. Entramos na sala de observando e do outro lado do espelho estava um rapaz que não deveria ter mais de vinte anos. Com certeza um homem que eu não olharia duas vezes se passasse na rua.
-Ola Donna – Cumprimentei a mulher de longos cabelos negros que era parceira do Isaac. Eu sabia que ela me detestava pelo simples fato de não saber ao certo qual era minha relação com o Isaac – Podemos começar?
Sorri para eles antes de entrar na sala sentando na cadeira em frente ao rapaz. Agora só uma mesa nos separava. Eu sabia que não tinha mais do que cinco minutos antes das lentes derreterem por causa do veneno que corria pelo meu corpo.
-Nossa as coisas realmente melhoraram – Falou o rapaz sorrindo me olhando com luxuria.
-Ola Carlos, eu me chamo Isabella e sou uma consultora especial do FBI – Falei sorrido sabendo o efeito que a minha especie tinha entre humanos – E antes que você pergunte a minha consultoria se baseia no fato que eu faço as pessoas dizerem a verdade para mim.
-Eu não tenho nada a dizer – Afirmou o rapaz e eu sorri.
-Você conhece essa criança? - Perguntei mostrando a foto e ele negou com a cabeça. Expandi lentamente meu escuto por ele. Tinha que ser aos poucos para ninguém desconfiar – Você está mentido. Eu leio micro expressões e sei quando mentem para mim. Agora vamos começar a dizer a verdade.
-Fez a sua caridade do mês? - Perguntou Anne e eu sorri me jogando no sofá da nossa sala.
-Eu acho que tenho que parar de trabalhar com o Isaac, por mais que eu goste dos nossos momentos acho que está na hora dele entrar em um relacionamento normal e com futuro – Comentei virando o rosto para encará-la.
-Acho que isso é opção dele – Falou Anne empurrando meus pés sentando ao meu lado – Mas mudando completamente de assunto hoje recebi uma ligação muito interessante.
-Ilumine-me ainda não comecei a ler mentes – Falei indo até a geladeira pegando o recipiente onde guardamos o sangue me sentindo uma taça.
-Anita me ligou – Disse Anne sorrindo enquanto eu revirava os olhos.
-Porque você insiste em manter contato com aquela bruxa? - Perguntei sentando ao seu lado tomando um gole daquilo que me mantinha viva.
-Não seja tão radical, Bella, a Anita sempre nos deu muitas dicas boas – Falou Anne sorrindo.
-Claro, dicas ótimas! - Falei irônica sentando ao seu lado – Você esqueceu que da última vez ela nos levou para o meio de uma matilha de lobisomens raivosos?
-Bella, ela encontrou – Falou Anne me encarando com seus olhos brilhando insanamente – Finalmente Bella.
-Você tem certeza? - Perguntei sorrindo sabendo o quão importante era isso para ela – Isso é ótimo se for verdade.
-É verdade, ela me mandou uma foto – Falou Anne quase pulando sentada – Mas tem um problema.
-É claro que tem – Falei revirando os olhos – E qual seria?
-Está em Forks – Falou Anne e se meu coração ainda batesse teria parado naquele momento.
Itália
O homem levantou da cama permanecendo sentado soltando os lenções enroscados no seu corpo. Sentiu braços enlaçando seu tronco enquanto cabelos negros caíam pelo seu ombro. Beijos molhados foram distribuídos pelo pescoço alvo.
-O que houve? - Perguntou a mulher percebendo que não recebia nenhuma resposta do seu companheiro.
-Eu vou embora hoje – Falou o homem levantando observando sua imagem refletida no espelho. Claro que pelo fato de ser um vampiro sua imagem não mudou. Seus cabelos continuavam de um estranho tom de ruivo acobreado. Seu corpo continuava assustadoramente pálido e fino com músculos definidos. Seus olhos continuavam de um tom de cor de mel. Mas por mais que sua aparecia fosse estática, ele não se sentia o mesmo a vários anos.
-Já? - Perguntou Samanta encarando o homem pelo espelho. Ela o havia conhecido a quase quinze anos atrás. Sabia que ele sempre foi honesto dizendo que iria partir no momento que sua punição acabasse. Porém naqueles primeiros dias ela não percebeu que ficaria sozinha.
-Vinte anos já se passaram – Disse Edward abrindo o guarda-roupa pegando uma blusa. Ele tentou bloquear os pensamentos que sua parceira gritava sabendo que era inútil.
-Porque você precisa sair? Você tem uma boa vida aqui – Falou Samanta levantando tentando abraçar Edward, mas sendo impedida – Será que mesmo depois de quinze anos você ainda pensa nela? Ela está morta.
-Chega Samanta – Falou Edward em tom ríspida e a mulher sentiu o seu corpo recuar – Eu sempre deixei claro que assim que a minha punição que me prende a esse castelo acabasse eu iria partir. Eu nunca a enganei sobre meus sentimentos sobre você. Agora não iremos falar mais sobre isso.
-Como eu não vou falar? - Perguntou Samanta se aproximando do homem passando as mãos pelos seus cabelos beijando seus lábios de leve – Eu sei que você não me ama, mas também sei que gosta de me ter ao seu lado.
-Sam, isso não é um adeus – Sussurrou Edward beijando sua testa – Porém eu sinto falta da minha família. É melhor nos despedirmos agora.
A mulher se afastou como se tivesse levado um choque indo até a cama vestindo o robe que ali estava descartado saindo do quarto sem olhar para trás. Edward suspirou sabendo que talvez devesse ter esperado por isso. Saiu do quarto sem se preocupar em fazer as malas. Ele não tinha nenhum interesse de levar nada.
Andou pelos corredores escuros se vendo novamente na sala de espera. Escutou seu nome sendo chamado e entrou encontrando os três vampiros que eram considerados a realeza do seu mundo.
-Ola Edward – Falou Aro encarando o vampiro mais jovem – Há vinte anos atrás você foi condenados a servir os Volturi por infringir a lei de sigilo. Sua pena acaba hoje. Você tem interesse em continuar servindo, agora remuneradamente?
-Não senhor – Falou Edward mantendo a expressão neutra. Uma das várias coisas que teve que aprender vivendo com o inimigo.
-Espero que você saiba que fomos muito generosos em não tê-lo matado naquele dia – Falou Aro sorrindo – E saiba que se você cometer mais alguma transgressão não haverá outro resultado além da sua morte. Estamos entendidos?
-Sim senhor – Falou Edward e depois de mais algumas conversas foi liberado para sair das dependências da sua prisão. Seus olhos viram o céu pela primeira vez em toda sua extensão e não apenas pela janela. O vento parecia mais fresco e gentil.
-Ei garotão vai ficar ai a noite toda? - Perguntou uma voz feminina e ele sorriu com a nostalgia olhando para a pequena vampira de cabelos pretos curtos e sorriso largo – Vamos entra logo no carro.
-Para onde estamos indo? - Perguntou Edward já dentro do carro.
-Casa – Respondeu Alice sorrindo.
N/a: Ola Pessoal!
Nossa! Há quanto tempo não me atrevo a escrever uma história mais longa sobre esse casal!
Então se interessaram por esse primeiro capítulo? O que acharam?
Bom? Ruim? Chato? Interessante?
Deixem suas opiniões porque eu sempre adoro escutar elogios e criticas.
Já estou com o segundo capítulo escrito, então prometo voltar rapidinha se houver leitores.
Beijinhos
Maria Lua
16/07/2013
