Ela levantou-se e saiu correndo em direção ao banheiro. Voltando olhou Kohaku q ainda encontrava-se dormindo, sentou-se do lado dele, alisou a barriga com uma mão e com a outra passava a mão no rosto de seu amado, q logo foi acordando.
- Rin?
- Sim, meu amor...
- Bom dia. – a abraçou
- Bom dia – respondeu.
- Já fez o café?
- Não acabei de acordar e... – não terminou a frase e saiu com a mão na boca em direção ao banheiro.
- Rin? – a seguiu até o banheiro – O q há? Ando preocupado com você, há tempos vc anda assim...e – Rin o cortou.
- Kohaku, estou grávida...
- Grávida???
- Sim Kohaku, em breve seremos uma família completa.
- Não, você não pode, mal temos dinheiro para nos alimentarmos, qm diria alimentar essa coisa.
- Coisa??/ Você chama o nosso filho de coisa?
- Sim, porque ele veio para estragar as nossas vidas.
-Estragar o q ??? Nosso filho será uma benção.
- Q benção nos deixa sem comer?
- Ora seu – dá um tapa nele.
- Isso não vai ficar assim – vira outro tapa nela.
- Não vai mesmo, estou indo embora... Bem q o papai me disse q vc não valia nada, q raiva não ter escutado e ter fugido para morar com você... TE ODEIO, ME ODEIO POR ISSO.
- Devia ter escutado o seu pai querida...
- Devia mesmo, você não sabe o quanto me arrependo.
- Q bom q se arrepende, porque aqui você e o seu monstrinho não ficam.
- Correção eu e o seu filho... Não ficamos mesmo, principalmente porque não agüentaríamos ficar perto desse monstro.
- Já chega, você tem uma hora para sair.
- Ok...
Ela rapidamente arrumou as suas malas, pegou suas economias, e saiu. Destino??? Ela mesma não sabia. Já q um ano depois q fugiu de casa ficou sabendo q seu pai havia morrido, ou seja, a sua única família agora era o seu bebê.
Ela rapidamente arrumou as suas malas, pegou suas economias, e saiu. Destino??? Ela mesma não sabia. Já q um ano depois q fugiu de casa ficou sabendo q seu pai havia morrido, ou seja, a sua única família agora era o
Já havia andado um bom trecho, definitivamente não tinha onde ficar parou em uma praça aonde havia algumas crianças brincando, toda forte e saudável, passou a mão na barriga, será q o seu filho seria assim?Abaixou a cabeça e começou a chorar, afinal, não esperava q Kohaku agisse dessa forma, principalmente porque ele vivia falando q queria filhos, mentiras q agora doíam no peito da jovem garota de apenas 25 anos.
Chorava compulsivamente q nem notou uma senhora aproximar dela. Tomou um susto quando a mesma tocou em seu ombro.
- Garota, de longe se vê q você não está nada bem, o q há de errado? – perguntou.
Rin nada respondeu e continuou a chorar.
- Vê-se q as feridas em seu coração são enormes, isso mesmo põem tudo para fora, não segure nada, pois só irá te fazer mal. Mas ao menos se me falasse o q há eu poderia ajudá-la.
Rin fitou a senhora ainda chorando, quem seria aquela pessoa a se aproximar dela? Uma louca? Talvez sim, mas talvez não.
- Eu me chamo Kaede, a senhora estendeu a mão – E você?
- Rin – disse a garota entre soluços, apertando mão daquela senhora.
- Então, minha jovem, não quer me dizer o q passa nesse coraçãzinho.
- Meu namorado, ele, ele terminou comigo.
- Calma minha jovem, também não é para tanto, você é jovem e... – Rin não a deixou terminar de falar.
- Não, eu já tive vários namorados, mas dessa fez foi diferente, ele agiu como um monstro, o q eu acho q ele realmente é.
- Diferente com?
- Eu espero um filho dele, mas ele não quer essa criança, então agiu como um monstro e me expulsou de casa – abaixou os olhos, olhando para o chão – Agora não tenho para aonde ir.
- Se quiser pode ir para minha casa.
Deu um meio sorriso mostrando a sua ironia.
- Porque a senhora levaria uma pessoa estranha para a sua residência.
- Porque pude ver de longe q é uma pessoa boa.
