(N/A): Olá, pessoal! Bom, essa foi a primeira fic que eu escrevi, a cerca de 4 anos atrás. Ela foi postada originalmente no Floreios e Borrões, mas minha conta não funciona mais lá. Também a postei no aqui, sob outro apelido, mas minha conta também estava inativa. Confesso que com o fim de Harry Potter, senti uma vontade incontrolável de voltar a escrever T/L's, que sempre foi o meu shipper favorito. Tenho esta fic pronta e outras 4 em andamento, mas só foi começar a postá-las quando perceber que vou mesmo conseguir concluí-las. Não sei mais nem se tem muitos leitores dessas histórias hoje em dia – no meu tempo, em 2006, as pessoas adoravam. Mas apesar de amar leitores, não é só isso que me move. De qualquer forma, comentários serão sempre benvindos.

Até lá a próxima postagem, vou deixando vocês com o prólogo. Não é muito explicativo, mas é necessário. Capítulos, em breve.

Beijos,

Lis Black.

Prólogo

Tiago e Lílian entram na sala, completamente encharcados, e afundam no sofá. Instantaneamente, sob eles recaem quatro pares de olhos, confusos ao verem aquele comportamento amigável dos dois amigos.

(Sirius): Ah, olha só quem finalmente resolveu chegar...

(Remo): E de mãos dadas, que coisa mais meiga... Já viu algo mais lindo que isso, Mel, querida?

(Melina): Absolutamente não. Quer dizer, exceto nós dois, talvez...

(Tiago): Ok, bando de engraçadinhos, sem brincadeiras, ok?

(Liana): O que foi, Thi? Não vai me dizer que as últimas horas foram ruins porque Merlin castiga severamente aqueles que mentem...

(Melina): Cuidado, Lia, agora você não vai mais poder chamar o Tiago assim. Não vai ser mais só o Sirius que vai ficar com ciúmes...

(Remo): Pois é, agora a Lily colocou a coleira no pescoço do nosso amigo Pontas... Ou coleira é exclusivo da sua espécie, Almofadas?

(Sirius): Eu acho que sim, caro Aluado. Coleira é algo muito sofisticado para veados, eles são presos com corda, mesmo...

(Tiago): Cervo, por favor.

(Liana): E a Lils ainda fica fazendo essa cara de quem comeu sapo de chocolate de cera, como se não houvesse motivo para fazermos uma comemoração.

(Lílian): Eu passei as ultimas horas numa floresta imunda... Como você acha que estou? A última coisa na qual eu consigo pensar é em comemorações...

(Sirius) E o que vocês fizeram para você estar tão cansada assim, Lily?

(Lílian): Nada que sua mente pervertida tenha pensado, Sirius...

(Sirius): Ah, claro, você chegam aqui de mãos dados, no maior clima de romance que eu já vi em sete anos e nada de importante aconteceu. Com certeza.

(Tiago): Quê clima de romance o quê, seu doente mental? Não tá vendo que a gente está exausto?

(Remo): Pontas, meu caro, não adianta tentar nos enganar. Depois de tanto tempo vendo vocês se odiarem, a gente saberia na hora quando visse que algo mudou.

(Melina): Como obviamente é o caso agora. Então conta aí, vai! O que aconteceu de interessante?

(Remo): Porque por aqui não aconteceu nada demais, sabem? O Sirius continua o mesmo idiota de sempre...

(Sirius): O Remo continua a fazer comentários sem graça ao meu respeito...

(Liana): E vocês continuam a não deixar os nossos jovens aventureiros narrarem a sua incrível história.

(Melina): E então, vão contar ou não?

(Tiago): Como se fosse uma opção contar a vocês ou não. E isso é com você, ruiva.

(Remo): Ruiva? A intimidade já está nesse nível?

(Lílian): Eu vou ignorar o seu comentário, Remo, porque eu prezo muito a sua amizade para acabar com ela assim, tão facilmente...

(Liana): Certo, Lils, você pela primeira vez pensou antes de sair gritando com alguém... Agora eu estou convencida que algo de muito grave ocorreu...

(Melina): Não tenho mais nem certeza se quero escutar o que a Lils vai dizer, essa enrolação já está fazendo tudo perder a graça.

(Sirius): Se você não quer, eu quero. Desembucha, Lily.

(Lílian): Eu conto, mas não graças à sua delicadeza, Sirius Vira-lata Black.

(Tiago): Meu Merlin, como essa gente enrola para começar uma historinha de nada...

(Sirius): "Historinha de nada"? Tá vendo como o Pontas se refere ao conto de amor de você, Lils?

(Remo): Sirius Black, o melhor do mundo em fazer inferno da felicidade alheia.

(Melina): Por Merlin, a língua de vocês não vai atrofiar se calarem um pouco a boca.

(Lílian): Alguém tem mais algum comentário? Dúvidas? Questionamentos? Traumas? Não? Ok. Bem, como eu ia dizendo...

(Liana): Gente... Deu vontade de ir ao banheiro.

(Tiago): Vai logo, então! Vai, vai, tá esperando o quê?

(Liana): Credo, já estou indo. Garoto estressado. Ficar isolado com a Lily muito tempo te passou o mau humor dela, foi?

(Lílian): Há-há-há, Liana. Rainha da comédia, você.

(Remo): Não sei o motivo do espanto. Tiago só um poço de delicadeza quando quer impressionar alguém, mas naturalmente é esse doce de pessoa que vocês podem ver agora.

(Tiago): Impossível ficar de bom humor perto de vocês.

(Sirius): Eu vou pegar pipoca!

Trinta minutos e quarenta e dois segundos depois...

(Tiago): Sirius, meu amigo, que demora! Se fosse eu, teria feito toneladas de pipoca e ainda assim não teria levado todo esse tempão...

(Sirius): É esse forno trouxa...

(Remo): Fogão, para sermos mais exatos...

(Sirius): Que seja. Bicho esquisito ele, hein? E faz muito barulho também.

(Lílian): Será que eu posso falar agora?

(Melina): Vai, Lil, continua a contar como foi lá, vai.

(Sirius): Mas como ele vai continuar a contar uma história se ela ainda nem começou a fazer isso?

(Liana): Isso é verdade.

(Tiago): Ela ainda não começou porque vocês ainda não deixaram!

(Sirius): E isso não é verdade. Eu, por exemplo...

(Remo): Tá, Sirius, a gente já sabe.

(Liana): Ninguém deixou pipoca para mim? Seus tragos!

(Tiago): Pelas barbas de Merlin...

(Lílian): Mel, você parece ser a única que ainda quer me ouvir. Pode ser?

(Melina): Por favor, Lils, acabe com a minha infinita curiosidade.

(Lílian): Obrigada, Merlin, por me fornecer uma ouvinte. Agora... Onde eu parei mesmo?