Fazia pouco tempo desde que Light Yagami morrera, e, desde então, ninguém soube mais sobre o paradeiro de Misa Amane, a agência que a contratou anteriormente disse que a mesma havia se demitido. Tota Matsuda agora tinha tudo em suas mãos e, referente ao que ele mesmo fez a Light ninguém o culpou, achando absurda a idéia do novo mundo imaginada por ele. Near trabalhava com a Interpol e sugeriu:
- Não deseja que eu a mate?
- Não, seria um ato muito precipitado... Precisamos de tempo...
E tempo era o que mais lhe faltava. Quanto mais rápido interrogasse e se fosse necessário, punisse todos que tiveram um contato mais íntimo com Light Yagami, mais rápido seria para o Japão voltar ao normal. Ainda havia aqueles que apoiavam Light Yagami, ele até tinha um fã-clube denominado "Deus do novo mundo", suas idéias revolucionárias ainda seriam um grande estorvo para a polícia, se Light soubesse o quanto o seu plano havia dado certo se tornaria político antes de morrer.
- Estou exausto, um intervalo de 30 minutos para todos cairia bem.
E, enquanto bebia um chá na copa, escutou uma voz um tanto conhecida distrair-lhe:
- Sr. Matsuda, eu posso falar com você agora?
Sayu Yagami, a garota de seus olhos, irmã de Light. O que será que ela quer conversar?
- Claro Sayu, entre.
- Vocês não estão tentando apagar todos que eram parentes de Light, não é mesmo? Meu irmão sempre foi ótimo comigo e...
Ao perceber que a garota logo começaria a chorar ofereceu-lhe um lenço com o qual ela enxugou suas lágrimas:
- Obrigada.
- Não há de quê. Por que você está pensando nisso agora?
- Por que eu amo o meu irmão, esteja onde estiver.
"Espero que aquele canalha apodreça no inferno", foi o que Matsuda queria dizer mas não pôde, como iria silenciar um sentimento tão grande? Sayu começou a falar novamente:
- Primeiro foi o papai, depois meu irmão, o que mais a polícia quer?
- A única coisa que a polícia quer é que não haja mais nenhum Kira fazendo mal uso de qualquer Death Note que possa existir, é por isso que a Interpol está agindo conosco.
- Quem é o alvo da Interpol agora?
- Misa Amane.
- O quê? Por que ela?
- Foi a pessoa por quem seu irmão gritou quando estava morrendo.
- Por favor, acabem com isso. Com certeza seria o que papai pediria se estivesse conosco agora...
- Tem certeza disso?
- Sim, além do mais, ele já deveria saber sobre a identidade de Light antes de morrer, queria protegê-lo e foi em vão...
- Olha, não adianta se lamentar pelo passado, deve viver o presente e...
- Do que adianta viver o presente se nada muda. É sempre essa corrida doida contra um Kira que talvez jamais venha a existir...
"Ela tem razão, de que adianta se preocupar sem provas?"
Sayu caminhou em direção a porta e, quando iria devolver-lhe o lenço, ele disse:
- Pode ficar, você precisa disso mais do que eu.
- Não quero ficar com nada que tenha pertencido a você.
Relutante, Matsuda pegou o lenço de volta e o colocou no bolso do paletó azul marinho que usava e, vendo a carinha triste de Sayu falou:
- Sinto muito pelo seu irmão...
- Grande consolo isso vindo de seu próprio assassino.
E assim ela o deixou, mudo e confuso. Algo precisava ser decidido, não apenas por ela, mas, por toda a população oriental.
OBS= Bom, é apenas um prólogo, muita coisa ainda há de ser escrita. Beijos, comentem e deixem essa ficwriter que vos fala feliz^^
