Papai Noel existe?

Por Theka Tsukishiro ou devo dizer Dreams? XD

Disclaimer: Os Cavaleiros do Zodíaco não me pertencem, são de Masami Kurumada, Toei e Shueisha. Se fossem meus eu juro que matava o Pocotó e faria a alegria de muitos douradinhos! Se você não gosta de yaoi e lemon, cenas de sexo entre homens, aconselho a não ler essa fic. Todos avisados! O.o' Então não vou aceitar nada do tipo reclamações entre outras coisas. A fic é sem fins lucrativos, apenas para diversão. Reclamações?? Já sabem... Reviews... Eu vou adorar, mesmo que sejam pedradas! Krikrikri!

(Fic paralela a "Presente dos Deuses")"Um pedido de Natal, uma carta para o Papai Noel. O que tudo isso pode fazer para melhorar a vida de duas órfãs?"(Milo e Kamus)(Hyoga e Shun) (E claro, as Yus)

Lembretes: Os sobrenomes Lykourgos e Deschamps são de minha autoria, Namida Yoru e Namida Yuki são de propriedade da dupla Insane Dreams (Teffy Chan e Theka Tsukishiro – Vulgas Insane Teffy e Theka Dreams), por favor, se quiser os usar, peçam autorização. Plágios serão punidos com um belo Execução Aurora no meio das fuças! Krikrikrikrikri Ah e amores, não queiram ver a Teffynha brava...

Presente de Natal para minha eterna imouto-san Teffy. Está adiantado, itoshi, mas saiba que euzinha, a Dreams da dupla Insane Dreams, tentei fazer uma fic toda especial. Espero que goste do seu presentinho... E aceite, pois é de coração!

Theka Dreams

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:: Capítulo 1 ::

:: A Carta ::

:: Dezembro de 2000 – Sibéria ::

Quanto tempo já havia se passado da saída conturbada do Santuário, nem mesmo a pequena garotinha de longos, encaracolados e louros cabelos sabia dizer. Parecia que sua mente havia congelado como todo o resto daquele lugar. Namida Yoru fora separada de sua irmã mais velha por conta dos treinamentos que deveriam se iniciar e, lá estava ela naquela imensidão branca e fria em que a Sibéria se transformava com as fortes nevascas provenientes daquela época do ano.

Yoru já estava com nove anos, mas por mais que seu mestre, o mais forte dos cavaleiros de gelo de Athena, Kamus, tentasse incutir na aprendiz um pouco do famoso auto controle e frieza que todos os cavaleiros daquela linhagem tinham por natureza, não conseguia muito êxito. A pequena era teimosa demais e parecia que seu temperamento nunca seria frio como deveria ser. Era muito ligado a seus sentimentos.

Ao vê-la batendo o queixo e, com lágrimas congeladas em seu rostinho, Kamus condoia-se, mas tinha de ser daquele jeito. Yoru precisava agüentar a baixas temperaturas. Fazia pouco tempo que estavam ali, pouco mais de duas semanas e meias e, ele sabia que por mais que Athena lhes houvesse dito que ambas as pequenas aprenderiam rápido, não seria da noite para o dia que o cosmo gelado da pequena seria despertado como deveria.

Kamus ainda tinha vivo na memória o dia da partida. Milo e ele haviam conseguido passar a noite antecedente à partida juntos. Haviam deixado às duas pequenas aos cuidados de Afrodite. O pisciano adorava as duas pequenas e havia se prontificado a ficar com elas. Mas na manhã seguinte o desespero. Milo e Yuki foram os primeiros a saírem do Santuário seguindo para as docas. Yoru mesmo entendendo que aquela separação era necessária, ainda muito apegada a irmã mais velha correra atrás do carro da Fundação que estava levando os dois escorpianos embora.

Ver Yoru chorar cortava o coração do frio aquariano, mas ele não podia fazer nada, não era muito do seu feitio se abrir muito para a pequena, mas ela tinha certo dom... Talvez o mesmo que Milo tinha para fazer com que ele baixasse a guarda e, ele a pegara no colo tentando a consolar. Deixara que a pequena fosse despedir-se do aprendiz de Shaka, Astyrian e, uma hora depois ambos partiam com outro carro da Fundação para o aeroporto internacional de Atenas e ali estavam os dois... Sentia-se muito bem na Sibéria, mas Yoru não parecia nada bem.

"No início é assim, petite! Mas assim como todos os cavaleiros do gelo você vai conseguir resistir ao frio intenso!" – Kamus a observou mais um pouco e lhe deu as costas. Ele tinha ordenado que ela ficasse ali no frio para treinar a resistência por 2 horas e, faltava pouco para que ela conseguisse. Não era muito, mas era assim que teria de ser no começo até que ela conseguisse passar um dia inteiro no frio intenso. – Vamos Yoru! – Se aproximou devagar de onde ela estava e tocou de leve em seu ombro. – Já terminou, você conseguiu agüentar.

Yoru abriu os olhos devagar e passando as mãos pelo rostinho vermelho pela friagem, abraçou o próprio corpo e seguiu sem falar nada para o mestre. Quando finalmente adentrou na casa que a jovem Saori Kido havia comprado e que mesmo assim ficava no meio do nada, ela quase caiu exausta.

- Vá tomar um banho bem quente, petite! Agasalhe-se bem enquanto eu vou começar a fazer o jantar. – Kamus a viu arrastar os pezinhos em direção ao segundo andar da casa. Aquele mutismo o estava preocupando um pouco. Logo que eles haviam chegado ali, Yoru havia ficado um pouco doente, mas ele a havia curado com os remédios caseiros... – "Só me falta petite ficar novamente doente! Mon Dieu... Desse jeito ela non poderá ser um cavaleiro!" – A preocupação era visível em seu rosto, mas ele acreditava no que havia ouvido de Athena. Yuki e Yoru já estavam predestinadas e, as armaduras douradas de Escorpião e Aquário serão delas.

Pensativo o aquariano seguiu para a cozinha para preparar uma janta para ambos. Depois de quase uma hora, Yoru reapareceu, usava calça comprida azul marinha, as polainas de pele marrom, o sapato de couro preto e uma regata bordô. Os cabelos levemente úmidos soltos lhe emoldurando o rostinho infantil.

Kamus a observou intrigado, o sorriso infantil não mais iluminava o rostinho redondo. Sério, voltou para junto do fogão de lenha e virou-se para a mesa, onde a pequena já estava sentada, trazendo uma panela fumegante que exalava um aroma delicioso.

Arqueou uma sobrancelha ao ver as vestes de Yoru e sério comentou. – Eu tenho plena certeza que te mandei vestir roupas quentes, Yoru! – E colocou um pouco do caldo grosso e substancial no prato a frente dela.

- Não estou mais com frio, Kamy! – Yoru respondeu baixinho sem o encarar, pegando a colher na mão e a mergulhando no caldo.

Pensativo o ruivo apenas murmurou algo em francês, que a pobrezinha não entendeu direito e nem fez questão de entender. – Mas com fome você está, non? – Perguntou ao vê-la brincando com a colher no ensopado.

Ela o encarou e levando a colher aos lábios assoprou para esfriar um pouco e colocou a colher na boca, fez o mesmo movimento algumas vezes sobre os olhos curiosos de Kamus, e pela primeira vez sorriu ao concordar com ele. Estava mesmo com muita fome e, o ensopado de carne com legumes estava muito gostoso.

Começando a comer também, Kamus sorriu de lado. Com a pequena Yoru, ele passou a ser um pouco mais observador... Ele tinha certeza que o motivo da tristeza da pequena era a saudade que estava sentindo da irmã mais velha. Sabia que ela ainda poderia sofrer muito, mas teria de aprender a não se apegar tanto aos sentimentos e, que se necessário fosse, aprenderia da pior maneira possível.

"Petite, os cavaleiros do gelo non podem demonstrar seus sentimentos, non devem nem os ter! Mas non quero errar contigo como foi comigo, isso quase custou minha felicidade e de mon scorpion!" – Kamus pensou sentindo um aperto no coração ao simples fato de ter lembrado de seu lindo grego. Com o coração aos saltos, disfarçou a saudades que ele próprio sentia e terminaram de jantar em silêncio.

Levantando da mesa, Kamus seguiu para lavar a louça sendo ajudado por Yoru que enxugava e guardava tudo em seus devidos lugares. Depois de tudo arrumado mestre e aprendiz se entreolharam.

- Venha, Yoru! Você tem coisas para fazer antes de ir deitar. – Kamus falou antes de sair da cozinha e seguir para a sala.

Yoru seguiu o ruivo para a sala onde encontraram a lareira já acesa. Parada no meio da sala grande, ela o viu pegar dois livros da estante, o qual um deles ela reconheceria até mesmo com os olhos vendados. Ela estava tendo de o ler e, a leitura não era nem um pouco agradável. Aos nove anos, ela não entendia por que tinha de ler sobre filósofos, entender sobre as estrelas, física, química... E a aquele livro em particular era todinho em grego e sem figuras como aquele que ela tinha ganhado de Afrodite, no qual a princesa Aurora era despertada pelo beijo apaixonado de seu príncipe encantado.

Torcendo os lábios, pegou seu estojinho com os muitos lápis de cor e os de escrever, seu caderninho de anotações e deitou-se no chão sobre o tapete de urso polar que ficava bem a frente da lareira e aos pés da poltrona onde Kamus gostava de sentar-se. Ela teria de ler dois capítulos por noite e, nem bem começara a ler o primeiro já estava ficando irrequieta e, sem que percebesse já ostentava um bico que ganhava sossegado de uma chaleira. Com as pernas dobradas, joelhos fincados no chão, a pequena balançava os pés no alto, enrolando uma mexa de seu próprio cabelo entre os dedinhos.

Kamus deixou que um pequeno sorriso surgisse em seus lábios ao ver o jeitinho de Yoru, sentou-se na poltrona azul escura e abriu o livro que havia começado a ler. Vez ou outra espiava para ter a certeza que a pequena não tinha dormido sobre o livro e se não estava rabiscando desenhos de pingüins ou mesmo huskys siberianos em seu caderno. Satisfeito por ver a pupila lendo direitinho e fazendo anotações, voltou a ler tranquilamente.

O único ruído que quebrava o silêncio na sala era o crepitar da lenha no fogo. Kamus tornou a olhar para Yoru, a pequena mesmo com os olhinhos pesados de sono, continuava lendo. As vezes fazia algumas anotações e bocejava, mas estava brigando bravamente com o sono, tentando ler os dois capítulos que ela tinha de ler por noite.

- Kamy, por que tenho de ler isso? – Yoru perguntou bocejando novamente e limpando o rostinho das lágrimas que acabaram por escorrer de seus olhos.

- Por que isso vai lhe ajudar depois, petite. – Kamus a olhou por cima da aba do livro que lia.

Yoru fez uma fusquinha e voltou seus olhos para o livro. Quando finalmente terminou de ler o segundo capítulo daquela noite, fechou o livro e abrindo seu caderninho de anotações em uma folha limpa, começou a escrever colocando a data, mês e o ano no cabeçalho da folha.

- Kamy, aqui tem correio? – Perguntou virando de barriga para cima, colocando os bracinhos atrás da cabeça e olhando diretamente para seu mestre.

- Oui, petite, tem lá na vila, por quê? - Arqueou uma sobrancelha. – Você sabe que não pode se comunicar com sua irmã. – Lembrou-a vendo a lourinha bufar contrariada.

- Não é uma carta para Yuki, Kamy! – Yoru ficou vermelha e coçou a cabeça. – É para o Papai Noel! Você a coloca para mim no correio? – Perguntou baixando os olhinhos azuis. – Sempre é Yuki quem escreve as cartinhas e, no orfanato as tias colocavam para a gente no correio.

- Para nós Yoru... E oui, eu coloco para você! – Respondeu Kamus sorrindo ao ver a pequena voltar a deitar-se de barriga para baixo e começar a bater devagar o lápis no queixo.

Olhando para Kamus mais uma vez, Yoru voltou a escrever assim que constatou que ele não estava querendo saber o que ela estava escrevendo. A letrinha ainda infantil, mas redondinha preenchia as linhas da folha de caderno. Assim que terminou de escrever, dobrou a folha e guardou suas coisas. Colocou o livro na estante, seu caderno e estojo na gaveta e parou ao lado do mestre.

- Temos envelope? – Yoru perguntou segurando a carta próxima ao coração.

Baixando o livro devagar, Kamus a encarou. – Ali na terceira gaveta, Yoru. – Indicou, vendo a pequenina ir pegar e, colocando a carta dentro do envelope, escreveu alguma coisa e novamente parou ao lado dele.

- Obrigado por colocar para mim no correio. – Yoru agradeceu ao entregar a carta.

Kamus apenas meneou a cabeça positivamente e segurou a carta a colocando dentro do livro que estava lendo. – Vá dormir agora Yoru, amanhã seu treino será puxado.

Bocejando, a pequena deu um beijo no rosto do mestre e seguiu para seu quarto. Colocou o pijama prendendo os cabelos soltos e, na companhia de Casquinha, seu caranguejo de pelúcia, deitou na cama adormecendo logo em seguida.

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Assim que se viu sozinho, Kamus voltou a ler mais um pouco. A leitura era sua melhor distração, mas mesmo assim não conseguia esquecer o que Athena havia contado a Milo e ele na última reunião... As pequenas não poderiam passar por tamanha provação... Ele estava transtornado e, tinha certeza que Milo também estava... O torneio se aproximava lentamente e, as duas assim que voltassem dos treinos teriam de serem submetidas há treinamentos beirando a exaustão. Aquilo não agradava ao aquariano, ainda mais tendo de serem treinadas por todos os mestres dos novos cavaleiros de ouro.

Baixou os olhos ao lembrar de Milo novamente... Sentia falta dele, da companhia, de seus beijos e abraços. Fechou o livro devagar pronto para ir deitar, mas a ponta do envelope a um tempo esquecido dentro do livro lhe chamou a atenção. Pensativo, levou a mão direita duas vezes até próximo ao envelope, mas não o tocou.

"Isso non é correto, Kamus Deschamps, mas... Non seria correto deixar ma petite sem presente no Natal, seria?" – Pensou ao finalmente pegar o envelope e o abrir com cuidado e retirar a carta dobradinha de dentro dele. Pensou mais um pouco se aquilo seria correto, mas não resistiu e desdobrou a carta começando a ler.

Em silêncio, o ruivo arregalou os olhos e releu a cartinha mais uma vez. Pensativo, dobrou a carta novamente e a colocou no envelope de novo. Levantou devagar da poltrona, apagando a luz do abajur e seguiu para seu quarto no fim do corredor do segundo andar. Ao adentrar no ambiente confortável com uma enorme cama, o guarda roupa antigo a um lado e uma pequena mesa de cabeceira, deixou a carta ao lado do porta retrato de Milo e Yuki. Seguiu para o banheiro e tomou um bom banho, colocou o pijama e deitou-se mesmo sem ter sono.

"Preciso pensar o que vou fazer a respeito dessa cartinha... Pense Kamus... Pense, tem de haver uma solução!" – Pensou ao virar-se de lado e tentar dormir.

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No outro dia pela manhã, Kamus seguiu até o quarto da pequena lourinha ao perceber que ela novamente iria perder a hora de levantar. Abriu a porta devagar e a viu dormindo a sono solto abraçada ao caranguejo de pelúcia. Aproximou-se da cama e sorrindo a chamou.

- Vamos Yoru, é hora de levantar!

- Me deixa dormir mais cinco minutinhos, papai...

A voz infantil sonolenta o deixou enternecido e mesmo que não quisesse lembrar-se do que havia lido, não teve como remediar o pensamento e, parecia que estava lendo novamente a carta.

'Querido Papai Noel,

Sei que o senhor só dá presentes para quem não foi malcriado o ano todo. Será que esse ano poderia me perdoar por não ter sido uma boa menininha? Eu briguei muito com a Yuki, mas ela me provocou. O senhor deve saber disso, não é?

Bem, mas se o senhor puder me perdoar, e principalmente por dormir demais e dar problemas ao mestre Kamus, eu gostaria muito que me atendesse o pedido de Natal...'

"Eu vou dar um jeitinho pequena, vou sim!" – Kamus pensou e, com um sorriso nos lábios gelou um pouco a palma da mão e colocou na barriguinha da menina. Não demorou muito para ela levar um susto e acordar.

- Kamy...

- Sem reclamações Yoru, você sempre vai perder hora e hoje temos muito que fazer! Vamos, hora de pular da cama manhosa! – Kamus puxou as cobertas e a tirou da cama. Ao colocá-la de pé deu-lhe um tapinha no bumbum e fez com que ela seguisse para o banheiro. – Espero você lá embaixo para tomar-mos o café daqui quinze minutos.

Resmungando a pequena seguiu para o banheiro levando sua roupa de treino enquanto o mestre seguia para o andar debaixo para terminar de preparar o café da manhã. Pouco tempo depois, sendo mais exato os quinze minutos, Yoru aparecia com os cabelos presos em um rabo de cavalo alto e com sua regata preta e a calça da mesma cor.

- Você vai sentir frio petite, ainda não se acostumou com o tempo aqui! – Comentou Kamus preocupado.

- Kamy, eu tenho que me acostumar com as baixas temperaturas e vou conseguir me adaptar. – Yoru estava decidida e, com muito apetite comeu tudo que lhe foi oferecido.

Saíram logo para o frio e o branco que rodeava todo o local. Indo em direção de uma caverna gelada, onde o treino iria ser mais rigoroso, Kamus percebeu que finalmente parecia que a pequena estava se esforçando mais e, começando a ganhar resistência.

"Não sei o que mudou em uma noite, petite, mas queira Zeus que isso não seja apenas um engano!" – Pensou o ruivo ao derrubar uma estalactite a frente da aprendiz que soube desviar rapidamente.

Enquanto via a pequena treinar socos em uma parede de gelo e vendo de seus punhos machucados o sangue manchar o branco da parede fria, Kamus sentiu uma vontade grande de abraçá-la e a ninar em seu colo, prometer estar sempre ao seu lado. Novamente a carta lhe veio à mente.

'E o meu pedido, Papai Noel, não é brinquedo, o senhor pode dar a uma outra criança que precise, eu só gostaria que Yuki e eu tivéssemos uma família. Uma família de verdade e, que fossemos amadas.

Por favor, Papai Noel, atenda meu pedido de Natal!

Com amor

Yoru'

Um gemido chamou-lhe a atenção e ao ver a pequena parando de socar a parede, Kamus se aproximou devagar. – Calma petite, deixe-me ver o que aconteceu. – Examinou a mãozinha direita de Yoru devagar. Nada havia sido quebrado, mas os cortes profundos deixariam cicatrizes feias nos nódulos dos dedos. Ele pegou a mão esquerda e a examinou também. Penalizou-se, mas aquilo tinha de ser feito. – Venha Yoru, vamos para casa almoçar e, cuidar desses machucados. À tarde vamos treinar o cosmo.

Ela assentiu com um gesto de cabeça. Com pedaços de tecidos da blusa de Kamus enrolados nas mãos, Yoru seguiu o mestre para casa e deixou que ele cuidasse de seus machucados e, somente depois almoçaram.

oOoOoOo

Naquela noite, após Yoru se recolher, Kamus sentou-se a mesa na cozinha e escreveu uma carta endereçada a ilha de Milos na Grécia. No outro dia logo cedo estaria mandando a correspondência para o amado escorpiano. Juntou a pequena cartinha de Yoru e fechou o envelope. Em seguida pegou outro papel e começou uma nova carta, essa destinada ao Japão, que também seria enviada no outro dia.

Depois de ler o conteúdo da segunda carta uma segunda vez, assinou, dobrou e a colocou no envelope. Endereçou e somente ai deu-se por satisfeito indo para seu quarto.

"Tenha paciência pequena Yoru, Papai Noel não vai te desapontar!" – Pensou Kamus já deitado em sua cama antes de adormecer.

:: Continua... ::


N/A.: Vamos lá, uma fictosa paralela a fic da dupla... Teffynha, espero que goste mesmo...

Obrigado a Panpan, por ter tido a coragem de novamente betar uma fic para mim, afinal eu não poderia pedir para minha irmãzinha, a presenteada, betar! Auauaua

Espero que todos gostem e... Deixem reviews please... a Dreams agradece!

bjs