A guerra tinha terminado, após longos anos de guerra contra o quem-nós-sabemos, a paz e a harmonia governavam, finalmente, o Mundo da Magia. Todos estavam felizes, mas os Weasley, a Hermione, o Snape, o qual seguiu com os bons nesta luta maldita, e a professora McGonagall, continuavam ainda preocupados. Harry encontrava-se num coma profundo após a final e decisiva luta com Lord Voldemort. Ninguém queria acreditar que ele poderia morrer, até Malfoy não acreditava que aquele maldito Harry, que sempre conseguia ultrapassa-lo em tudo, pudesse morrer, e sinceramente não o desejava, apesar de não se terem tornado amigos, já não odiava o Potter. Finalmente percebera que sempre estivera do lado errado e como prova de que mudara, lutara nesta guerra do lado deles, indo desse modo contra os valores da sua família. Malfoy não era mau rapaz como todos pensavam. Arrogante? Mimado? Isso já se pode dizer que sim, o que era compreensível, já que sempre fora tratado como um príncipezinho.

Depois de dois longos meses Harry acordara, mas só teve permissão para sair do Hospital de São Mungo cerca de uma semana depois.

Cerca de dois anos se passaram e o Mundo da Magia estava completamente restaurado e as vidas de todos deram voltas incríveis. Harry e Ginny, que voltaram a namorar após a morte de Voldemort, já falavam em casamento, pois ambos tinham terminado a escola e tinham empregos estáveis. Harry era Auror, tinha conseguido passar em todos os testes já que agora não tinha o professor Snape à perna, e Ginny era médica em São Mungo. Charlie e Fleur eram papás de uma menina de um ano, linda como a mãe. Os gémeos…bem…esses lá tinham as suas aventuras amorosas, mas não pensavam em prender-se. Lupin e Tonks casaram após Harry sair do seu coma. Ron e Hermione…bem…esses amavam-se sim, mas as discussões eram constantes. Ron achava que o homem e que devia trabalhar para a casa e Hermione queria ser independente, ter o seu próprio trabalho, mas continuavam juntos num namoro de já sete anos.

Malfoy passava o tempo todo a viajar, já que o emprego de encarregado da secção de Protecção da Comunidade Mágica assim o obrigava. Tinha que se dirigir sempre para as áreas de maior perigo, andado no momento em negociações com os gigantes para estabelecer a paz entre estes dois povos, para desse modo haver uma livre circulação das duas raças em ambos os territórios.