Observações não muito importantes:
- Resident Evil não é meu... É da CAPCOM.
- Eu não faço ideia de quando, ou como, esta história poderia se encaixar na cronologia de Resident Evil; talvez alguns poucos anos depois de Resident Evil 4, ou talvez antes do mesmo e alguns meses após Operation Javier (Resident Evil: The Darkside Chronicles)... SEI LÁ! Talvez esta história possa até acontecer em um universo paralelo. Acho que isso poderá ser divulgado no meio da história, ou algo assim. Talvez eu encontre alguma ligação enquanto estiver criando... Aah, eu não faço ideia; tanto faz!
- Bom, esta é minha primeira fan fiction. Após anos pensando em histórias para o casal mais lindo do mundo, eu resolvi, finalmente, escrever uma. Só espero que isto não esteja uma verdadeira bosta...
- Eu sei que este título é ridículo! Eu sei...
Capítulo 1: a chamada
O celular tocava e vibrava enquanto rastejava pelo sofá. Isso havia acontecido umas duas ou três vezes, antes da proprietária do aparelho sair correndo do chuveiro a procura do celular. Segurando a toalha em volta do corpo com uma só mão, ela se apressava e tentava desesperadamente retirar o resto de sua presilha de cabelo que ficara presa em seus fios, e que começava a machucar.
— Puta merda! Não posso nem tomar um banho em paz.
Ela pegou o celular quase caindo em cima do sofá e saudou meigamente — tão meigamente que nem parecia que estava agora a pouco em uma batalha com sua presilha e toalha:
— Alô? Sim, sou eu — ela escutava atenciosamente. — Hm... O que?
No mesmo dia, mas em outra hora, há várias milhas de distância, outro celular tocava a procura de ser atendido. O homem, após um dia não muito cansativo, tomava um café bem quente em uma cafeteria próxima a sua casa. Ele notou que o aparelho vibrava em seu bolso da frente, e rapidamente colocou o copo de café sobre a mesa e caçou seu telefone.
— Yeah? — ele escutava com atenção a voz familiar. — Aceito sim, com toda certeza!
Exatas duas semanas depois, o dia estava razoavelmente quente, o céu estava limpo e não havia nada que indicasse que algo estranho iria acontecer. Claire caminhava vagarosamente pelas ruas de D.C. procurando sua maldita localização.
— Ok, se isso aqui está aqui... Então isso deve estar pra lá! — murmurava para si mesma enquanto observava os pontos de referência da cidade. — Nota mental: se não conhecer o local, peça para te levarem — ironizava, irritada consigo mesma.
Poucos quilômetros dali o mesmo homem da cafeteria estacionava seu carro em sua vaga reservada, como de costume. Saiu do carro e entrou em seu local de trabalho. Cumprimentou alguns colegas enquanto se dirigia para a sala que havia sido solicitado naquela ligação.
— Senhor? — disse enquanto abria a porta e entrava na sala.
— Ah! Olá, Leon — cumprimentou um homem alguns anos mais velho que Leon, que estava sentado em uma poltrona atrás de uma mesa lendo alguns papeis.
— Fico feliz que tenha aceitado esta missão — indicou a cadeira para que ele se sentasse. — Confesso que não há muitos por aqui que são realmente bons em suas funções. Você realmente foi a escolha certa para isso.
Leon deu um sorriso discreto para seu superior enquanto se acomodava na poltrona.
— Acredito que você já tenha sido informado sobre os nossos objetivos básicos...
— Sim, senhor.
— Você já foi informado também que esta seria uma operação feita em parceria, correto?
— Sim, senhor. Me informaram deste pequeno problema logo na ligação que me fizeram — confirmou fazendo uma carreta.
— Não é um problema, Leon. De acordo com os dados obtidos pelos soldados lá na ilha; esta é uma área de grande risco e é extremamente necessário que dois bons agentes estejam presentes... Aliás, sua parceria já deve estar chegando.
— Eu entendo, senhor, mas você deve reconhecer que eu trabalho muito melhor quando estou sozinho.
— Sei que você é ótimo em sua ocupação quando está sozinho, senhor Kennedy, mas nunca ouvi falar sobre seu trabalho quando está em grupo — completou dando um sorriso cínico. — Talvez esta seja sua chance de mostrar seu espírito de equipe.
Leon ia discordar da situação, mas naquele exato momento o assistente do velho homem havia aberto a porta.
— Senhor, desculpe interromper, mas ela chegou.
"Ela?! Sério isso?", pensou Leon não muito feliz com a ideia de ter que trabalhar com uma mulher.
— Maravilha! Mande-a entrar, por favor.
Enquanto Claire entrava, o chefe dos dois se levantava para dar as boas vindas a ela.
— Ah! Senhorita Redfield, como foi sua viagem?
"Espera aí... O que?!", Leon estava extremamente confuso. "Redfield?", começou a virar de sua cadeira com uma feição de espanto.
Com um sorriso ela começou a responder a pergunta:
— Foi ótima, senhor. Obrigada por... — o tom de sua fala foi diminuindo e seu sorriso desaparecendo de seu rosto, até que sua expressão fosse tomada por uma de surpresa total.
— Leon!?
