A Lovely Friend

By Maria Emilia

Sinopse: A pequena Kagome, de seis anos, vai até um Pet shop com sua mãe. Lá, ela encontra o cachorrinho perfeito para ser seu melhor amigo. Pelo menos, essa era a intenção...

Cap. 1

Pet shop

Lá estava ela, brincando no jardim do templo. Uma linda garotinha de seis anos. Tinha lindos e longos cabelos negros como a noite, olhos azuis escuros, e além de tudo, era muito bonita. Brincava com as borboletas, trajando um bonito vestido azul claro. Logo, sua mãe veio com as chaves do carro na mão.

Vamos querida? – Disse a mãe dela, entrando no carro.

Vamos mamãe! – A menina foi para o carro dando pulinhos. Entrou na parte de trás, e logo, o carro desceu a enorme rampa que tinha ao lado das escadarias do templo. Percorreram alguns quilômetros, e o carro parou. Estavam em frente a um pet shop. A mãe dela abriu a porta e logo entraram na loja. Logo depois de terem entrado na loja, uma atendente loira, muito bonita, veio atendê-las.

Bom dia! Em que posso ajudá-las? – Disse a moça, com um largo sorriso.

Olá! Nós queremos ver um cachorrinho para ela. – Disse a senhora Higurashi.

Que tipo de cão gostariam de ver?

Um que brincasse com ela e ao mesmo tempo tomasse conta da casa. Mas que seja dócil...

Venha, vou lhe mostrar alguns. – A atendente levou as duas até o canil, nos fundos da loja. Apesar de ser um canil, era bem limpo, e tinham muitos cães lá. Enquanto a atendente mostrava os mais caros e mais variados tipos de cães, a senhora Higurashi se distraiu e Kagome começou a passear pelo lugar. Quando chegou no fundo do canil, viu uma gaiola, onde tinha só um cãozinho. Era um filhote. Tinha os pêlos brancos como neve, orelhas muito bonitinhas e olhos cor de âmbar que também eram lindos. Kagome o olhou, deu um sorriso, e o cachorrinho nada fez. Continuou deitado ali, com "fucinho amarrado". Logo, a menina gritou a mãe.

Mamãe! Venha ver! – Logo a mãe e a atendente foram até os fundos do canil, onde Kagome se encontrava, mechendo com o cachorrinho.

Mamãe, vamos adotá-lo! – Disse a meninha, inocente, com um brilho imenso nos olhos.

De que raça ele é, moça? – Disse a senhora Higurashi.

Ele? Vira-lata. Não acho que esse filhote seja muito recomendado, ele sempre foi muito agressivo com todos que o viram...

Olha que lindinho, mamãe! – Kagome acariciava a cabeça do cãozinho, enquanto esse abanava o rabo.

Ele não me parece agressivo... – Disse a mãe de Kagome, olhando estranho a atendente. Resolveram levá-lo. Compraram também todas as coisas de que precisariam para cuidar dele. Quando voltavam pra casa, resolveram fazer um passeio de carro pela cidade. Como Kagome era filha única, e vivia só com sua mãe e seu avô, sua mãe e ela viviam juntas, passeando por aí, se divertindo, afinal, quem cuidava das contas da casa era seu avô. No carro, durante o passeio, o cãozinho estava numa caixa, Kagome estava do lado dele, o admirando.

E então, filha, gostou do presente de aniversário? – Disse a mãe, sorridente.

Adorei, mamãe! Ele é lindo! – Kagome o admirava, pensativa, enquanto o cãozinha acordava de um ligeiro cochilo.

E que nome você vai dar a ele?

Umm... Eu estava pensando em Inuyasha.

Inuyasha? De onde tirou esse nome, filha?

Não sei. Mas ele tem cara de Inuyasha.

É um nome bonito. – Seguiram caminho até o templo. Na hora que Kagome colocou Inuyasha no chão do jardim, este saiu correndo. Deu uma volta pela casa e pelo altar do templo. Parecia muito feliz em estar livre.

Kagome, vou preparar o café, está bem? – Disse sua mãe, entrando em casa. Logo depois que o cachorrinho cansou de correr, foi direto para o colo da dona. Esta sentou no chão e começou a acariciá-lo.

Você deve Ter passado um bom tempo preso naquela gaiola, né Inu? Posso te chamar pelo apelido? Inu? – O cãozinho começou a lamber a mão da menina. – Vou aceitar como um sim. Quer brincar? Vamos, eu comprei um monte de brinquedos pra você. – A menininha correu até o carro e pegou uma caixa, cheia de coisas para cachorro. Brincaram até de noite, quando deu a hora da menina dormir.

Mamãe, o Inuyasha pode dormir comigo? – Disse a menininha, com um sorriso pidão.

Mas Kagome, você acabou de sair do banho, filha.

Mas o Inuyasha está limpinho, lembra que hoje eu e vovô demos banho nele? – Disse ela, aumentando o sorriso.

Tudo bem, mas nada de brincar. É hora de dormir. – Quando as duas saíram do banheiro, encontraram Inuyasha sentado em frente a porta, abanando o rabinho.

Sabe, Kagome... Quando vi ele na loja, ele parecia meio rabugento, que ia dar trabalho, mas vejo que já conseguiu conquistá-lo, né?

O Inuyasha é o melhor cãozinho do mundo, mamãe. – Ele pulou no colo da dona, e foram até o quarto dela. Ela se deitou e se cobriu, Inuyasha pulou na cama, e deitou em cima da barriga dela.

Boa noite, vocês dois. – Disse a mãe de Kagome, apagando a luz.

Boa noite, mamãe. – Inuyasha respondeu com um latido. Ambos dormiram tranqüilos e felizes logo em seguida, banhados pela luz do luar.