- Eles parecem estar se divertindo – Disse o cavaleiro do Rei olhando para as duas crianças que se divertiam no jardim.

- Sim, mas incomoda-me vê-los tão próximos – Respondeu Weasley.

- Tem medo que se apaixonem, meu senhor?

- Tenho, afinal, Guinevere será um de meus modos para fazer alianças com outros reinos – Falou severamente – Pretendo casar-la rápido. E já tenho muitas ligações com o reino de Gales por causa de minha irmã. Por enquanto, deixei-vos assim, pelo menos até os quatorze anos de minha única filha.

- Yes, my Lord.


- Harry! Harry! Venha cá – Acenou a pequena ruiva de apenas sete anos. Estava em baixo de uma árvore. – Olhe para cima!

- Uau, Ginny! É bem grande, não?

Ela assentiu com a cabeça – É a árvore mais velha que o reino conhece.

- Acho que se conseguirmos escalá-la, poderemos tocar o céu.

- Você acha?

- Aham! Daí poderemos nos tornar Deuses para todo sempre!

- Ah! Falando em todo sempre... Harry, posso te perguntar uma coisa?

- Claro, Ginny!

- Você ficará em minha companhia para sempre?

- Guinevere? Mas claro que ficarei! Para todo o sempre!

- Então pegue – Ela estendeu uma corrente prateada. – Olhe, eu tenho a outra metade – Ela puxou o colar que estava por baixo do vestido.

O pingente era redondo, e se encaixava perfeitamente. Juntos, um rei e uma rainha que se destacavam do resto, ficavam de frente a frente.

- Você ficara com a rainha – Ela completou – Prometa que sempre usará!

- Eu prometo nunca tirar, nem que minhas mãos fiquem frias ou minha senhorita implorar para esquecê-la, que para mim, são a mesma coisa.

- Então venha me pegar!

Assim os dois saíram correndo.


Três anos depois.

- Acho que está na hora.

- Hora, my Lord?

-Não se lembra da conversa que tivemos a três anos atrás? Está na hora de levar Guinevere para longe de meu sobrinho.

- O casamento da senhorita já está firmado?

-Firmado está, mas não a casarei agora.

- Formosa, mas ainda é apenas uma criança.

- Sim.

Ginny correu, foi a única coisa que conseguiu fazer depois que ouviu a conversa por trás da porta.


- Harry! – Ela gritava com os olhos cheios de lágrimas.

Ele correu para pegar a menina – Ginny, o que foi?

- Oh, Harry, é terrível. Meu pai quer nos separar, e disse que pretende me casar.

Eles estavam no chão, Ginny chorando no colo de seu primo, e não havia nada mais que ele podia fazer se não acariciar os cabelos ruivos de sua senhorita.

Ela partiu. Sabia que não iam se ver por um longo tempo, e sabia que até cartas seriam interceptadas pelo seu pai. Sabia que era muito nova para entender políticas, e que por mais que tentasse não via um propósito em tudo aquilo. Sabia que tinha que ser forte e resistir. E sabia que o amava, e que iriam se ver novamente, cedo ou tarde.

Ou tarde de mais...


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