N/A: Fanfic escrita para o Pinhão Oculto do fórum Seis Vassouras. Minha AO é a Bárbara e eu espero realmente do fundo do meu coração que ela goste. Demorei acho que mais de um mês para entregar a fic, mas escrevi com muito carinho - e com certa pressa. Desculpe se você achar uma droga e desculpe também pela demora.
Great Escape
Capítulo Um
"Paper bags and plastic hearts
All are belongings in shopping carts
It's goodbye"
- The Great Escape, Boys Like Girls
Soco. Soco, soco, soco. Esquivo. Soco, soco. Soco.
Harry havia começado as aulas de boxe desde que Ginny e ele se separaram. Eles se separaram após a entrada de Lily em Hogwarts, quando notaram que o relacionamento deles havia mudado e esfriado drasticamente.
Foi um termino em que ambos haviam concordado e não houve problemas quanto a nada. Ginny ficaria com os filhos, mas Harry poderia visitá-los sempre que quisesse, e eles também podiam passar o tempo que fosse com o pai.
Porém, Harry estava frustrado sexualmente. Afinal, ele não era de dormir com qualquer pessoa, então ele nunca dormiria com uma prostituta. Sem contar que a maioria de suas amigas eram casadas e felizes.
E ele iniciara as aulas de boxe exatamente pelo fato que o ajudava a liberar todo o estresse, toda sua força. Era uma boa maneira de se manter são enquanto não transava com ninguém. Contudo, conforme o tempo passava, era mais difícil lidar com isso.
Ron já havia sugerido que ele procurasse uma garota de programa de vez em quanto, que não iria fazer mal algum – ele até cogitara a ideia algumas vezes, mas sempre acabava desistindo.
E o mais engraçado era que sempre que optava por não dormir com uma prostituta, uma voz extremamente familiar soava em sua mente "Santo Potter".
Não entendia porque lembrava de Draco Malfoy toda vez que desistia de dormir com uma mulher só por dormir. E lembrar de Draco Malfoy enquanto estava frustrado sexualmente só o deixava com mais vontade de socar e socar aquele saco de pancadas.
Depois de algum tempo, ficou curioso pela razão que seu inimigo de infância aparecia com tanta frequência em sua mente e decidiu que iria procurar o loiro. Não sabia o que falaria para ele, e nem que desculpa daria, simplesmente queria ir atrás dele.
E foi. Não foi difícil achar o loiro. Ele havia reerguido a família, havia limpado o nome dos Malfoys – exceto por seu pai – e soube que sua mulher havia falecido fazia alguns meses. Seu filho, Scorpius, estudava com Albus, e eles eram amigos, então Albus saberia lhe dizer onde exatamente os loiros viviam.
Durante uma semana, frequentou os mesmos locais que o loiro, perseguindo-o. Na hora em que o viu pela primeira vez, seu coração acelerou e não se permitiu falar com ele, mas não havia desistido ainda de sua meta.
Na hora do almoço, depois de almoçar no restaurante mais chique de Londres, Malfoy foi até uma livraria Muggle que tinha ali perto. Harry foi atrás, usando óculos escuros e um chapéu social – dessa forma, o loiro não teria como reparar que era ele.
Andaram por diversas estantes enormes de livros, até que o loiro virou em uma delas, e Harry, sem fazer barulho, virou-se também. No entanto, lá estava o loiro, de braços cruzados, o encarando.
"Potter, já chega. Pode me dizer por que está me perseguindo a semana inteira?"
