Acordei e dei comigo a pensar. Em ti e na tua ida. Estou tão contente junto a ti, mesmo que seja na tua sombra, que não quero que tu vás. Penso nas várias maneiras de te dizer, mas a coragem é tão pouca. Espero que os meus olhos sejam mais claros que o habitual para que os vejas, e descubras algo… Procuro conforto nos teus braços mas só consigo obtê-lo a olhar para ti.

Bebo alguma água para escassear a sede que me domina. O meu corpo recusa tudo o que não seja teu. Corro para o exterior e sinto a chuva a cair sobre mim. A chuva cai e sinto todas as minhas fraquezas a virem à superfície. Grito o teu nome, mas não estás lá para o ouvires.

Inspiro… e de seguida, expiro. O meu corpo reagia lentamente às ordens do meu cérebro. Algo que era tão… involuntário, tornara-se numa das mais racionais acções…

Tantas vezes dizes que vais embora, e eu, simplesmente, baixo a minha cabeça. Não posso dizer que tens de ficar, pois não serias feliz… ou serias? Apenas peço que fique o tempo suficiente para me conheceres. Depois, poderás ir, se assim o desejares. Desculpa. E volto novamente a pedir perdão. Pois não me perdoo por não ter estado ao teu lado quando mais precisavas. Nunca colocas-te a tua cabeça no meu ombro, mas sei que o precisaste muitas vezes. Eu irei á tua procura. Seja em que lugar for… Não tenho coragem para to dizer, mas te prometo, que na tua ida te irei beijar, pelo menos uma vez. Poderás sentir nojo e raiva de mim e ires embora sem sequer me dizeres o quão estúpido ou ordinário eu sou, mas pelo menos saberei que terás sempre uma parte de mim nos teus lábios.

Kimi o ai shiteru Hinata…