Título: Caminhos incertos

Autora: Lilys Riddle

Resumo: Alguns mistérios aconteceram na infância de certos marotos, que só seram revelados no futuro, especificamente em Hogwarts. J/L S/M e R/P.O. Nesta fic, você poderá escolher que caminho deseja seguir.


Disclaimer:
O mundo de Harry Potter não me pertence e sim a J.K. Rowling, se não eu estaria aqui escrevendo essa fic!

N/a: Leia tudo até o final, principalmente a última n/a!

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Gaivotas faziam barulho no porto de uma praia praticamente vazia. O sol estava a pino causando um leve mormaço. As ondas do mar chocavam-se contra a areia e as pedras e voltava, fazendo um barulho delicioso. Duas crianças encontravam-se dos lados opostos das dunas de areia, mas estavam prestes a se encontrar. Deviam estar entre seus sete ou oito anos. O menino, vestido adequadamente a época, tinha cabelos negros e revoltos, era magricela e sorridente. A outra criança, uma menina, vestia um lindo vestido que estava molhado na barra com as águas da praia e na cabeça um chapéu, tinha cabelos ruivos e lisos com alguns cachos no final, nos olhos tinha duas esmeraldas que estavam com seu brilho apagado pela sombra do chapéu. Enfim eles se encontraram no topo de uma duna. Como duas crianças normais sorriram um para o outro, conversaram algumas palavras e ficaram a brincar pela praia, até que uma garota mais velha passou por eles chorando e sentou-se perto dos mesmos. A menina foi perguntar o que estava acontecendo para que ela estivesse chorando. Ela sorriu ironicamente e contou que seu avô, um velho moribundo estava muito doente e eles não tinham como cuidar dele, pois não tinham dinheiro. Sensibilizados os pequenos foram visitar o avô da menina.A casa não era casa, era um casebre, uma cabana. O velho estava de cama e tinha uma aparência horrível. Estava preste a morrer. A menina correu para o lado dele e começou a chorar junto com a neta dele. O garoto ficou parado deixando somente as lágrimas rolarem.

-Diga-me meu senhor, o que posso fazer para ajudá-lo?

-Nada menina bonita... Deixe apenas que esta velho moribundo morra em paz... – Ele falava com uma voz fraquinha, tendo que fazer os outros se esforçaram para escutá-lo.

-Não fale assim senhor.

-A vida é assim querida... E este belo rapaz, é irmão da senhorita?

-Não senhor. Amigos apenas... – Respondeu o garoto. Para crianças tudo é assim, não precisa de muito para ser amigo, basta gostar. –Quero ajudar... Tome... – Tirou do pescoço uma corrente de ouro e colocou na mão do velho.- Fique para comprar remédios.

-Não precisa meu jovem, fique com ele, estou já no meu final de nada vai adiantar...

-Aceita meu bom velho, que é de coração que o faço. Se não for para tu que fique para tua família, que será de boa serventia.

A garota mais velha não ficou acanhada pegou a corrente, murmurou muitos obrigadas e saiu com uma velha para comprar remédios.

-Meu jovem... Tu gostas desta menina?

-Sim. –Olhou para aquela linda menina, que corou, mas sorriu.- Muito...

-E tu meninas...O acha digno de confiança?

-Oh! Claro!

-Então me fariam um último desejo... Que tenho desde que os dois entraram na minha humilde casa?

-Sim...-Os dois responderam, eles pareciam saber o que acontecia.

-Quando vocês por esta porta entraram, tive o sonho de vê-los juntos.

As crianças baixaram os olhos, sem perder o riso.

-Seria de meu gosto se daqui a tempos, lá de onde quer que eu esteja, o vissem se casando. Acho que sou velho demais... Não devia ter feito este pedido.

-Eu aceitaria. – Disse o garoto firmemente.

A garota vacilou, mas abriu outro grande sorriso e também aceitou.

-Sei que os dois são muito novos para isso, então... Menina abra aquela gaveta, por favor.- Ele apontou para um móvel muito velho. A menina foi lá e abriu.- Agora tire o fundo falso.

A menina seguia as ordens do velho obediente.

-Achou um pequeno pacote?

-Sim senhor.

-Abra. O que estás vendo?

-Dois camafeus muito bonitos senhor.

-Sim, são muito simples, valem alguma coisa, mas o valor maior é sentimental... Não permiti que elas os vendessem.

-Ainda não entendi senhor. – O garoto se pronunciou.

-Crianças, cada camafeu tem um aspecto diferente...Cof, cof... Eles se completam formando um coração. Separados são como chave e fechadura que se procuram...

-Continue senhor, continue... – A menina estava curiosa.

-Vocês parecem que acabaram de se conhecer, não é mesmo?

-Sim. – Responderam em uníssono.

-Então... Quando cada um seguir seu rumo com suas famílias ficará com sua metade do coração... Não esqueçam nunca da conversa que aqui tivemos... Um dia vocês irão se reencontrar e se reconhecer por causa do camafeu... Não o tirem do pescoço... Cof, cof... Acho que a vida esta se esvaindo entre meu dedos, como água... Digam adeus as minhas meninas... – Mas as duas, a velha e a neta chegaram lá a tempo de ver seu patriarca morrendo.

Durante um bom tempo todos os quatro choraram a beira da cama do senhor, depois os pequenos deixaram a família se despedir do finado sozinha. Sentaram na beira da praia, deixando os pés se molharem com a água. Até que o garoto olhou para o relógio que carregava. A menina fez uma careta, que relógio estranho! Não era igual a nenhum que já tivesse visto. O garoto deu um salto.

-Oh! Meus pais devem estar me procurando já se passou uma hora...

-Os meus também!

-Adeus. –Eles deram a mão um ao outro.

-Adeus. - Se olharam nos olhos uma última vez, suas mãos se soltaram e cada um foi para um lado.

A família da menina estava muito preocupada, mas logo se acalmou com sua chegada.

Do outro lado da praia, a família do garoto estava vestida de um modo diferente, mas não parecia tão preocupada quanto a do outro.

-James, por onde andava?- O pai pegou o menino no colo elevando o até o rosto.

-Pai! Conheci uma menina trouxa! – O pai sorriu.- Eu vou me casar com ela pai!

O pai praticamente se engasgou. A mãe deixou cair a bolsa, mas logo se recompôs.

-Você é muito novo para isso filho...

-E como você poderia reencontrá-la neste mundo enorme querido?

-Segredo mamãe...

-Onde está sua corrente James?

-Ah pai... – O pai arqueou uma das sobrancelhas.- Tinha um velho trouxa muito doente e pobre, fiquei muito triste e dei para que ele comprasse remédios.

-James! Aquela corrente era muito valiosa!

-Mãe! Nós somos ricos e além do mais ela era muito pesada para mim!

Os pais sorriram e menearam a cabeça.

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Noite de chuva numa rua trouxa, pouquíssimos carros passavam por ela. O sinal funcionava para o nada, mudando suas cores... Sinal verde. A chuva aumentava. Dois carros trouxas estavam chegando naquele local. Sinal vermelho. Os carros pararam lado a lado. Tudo acontecia em questão de mais ou menos cinco minutos. Havia duas famílias, cada uma em um carro. Uma garota e um garoto cada um em um carro. O garoto, coitado, tinha uma aparência frágil. Era pálido e magricela, tinha cabelos castanhos e olhos da mesma cor um pouco acinzentados. A garota do outro carro parecia a branca de neve. Muito pálida também, mas um pálido bonito e cheio de vida, cabelos curtos e negros como a noite e o que mais chamava a atenção, seus olhos muito azuis, quem olhasse se perderia como se perde quando olha um oceano. Por força do destino uma ave passou no meio dos carros e os dois voltaram seus olhares que se encontraram. Sinal ainda vermelho. Os dois se aproximaram dos vidros, encostando os rostos e as mãos nos vidros embaçados. Cada um olhou profundamente nos olhos do outro, como a gravar um rosto. Um sentimento brotou entre os dois, mesmo eles não se conhecendo. A garota colocou sua mão mais para o meio do vidro e o garoto também, como se suas palmas se encostassem. Sinal amarelo. Uma lágrima caiu dos olhos da garota. Sinal verde. Com um último olhar, os carros seguiram ruas opostas, e suas imagens se distanciaram até desaparecer...

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4 ou 5 anos depois.

-5 minutos para o trem partir. – Gritou um homem.

Várias pessoas apareceriam do nada. Famílias se despediam de seus filhos, alguns mais velhos levando seus irmãos menores. Algumas crianças maravilhadas. Uma criança ruiva em particular parecia vislumbrada com tudo aquilo, como se não vivesse aquele mundo.

O apito do trem se fez ouvir por entre as pessoas e a máquina partiu.

-Podemos nos sentar aqui?- Um garoto de cabelos espetados e um outro entraram na cabine de um jovem pálido e triste que lia um livro, o último fez que sim e continuou a ler...

Em uma cabine perto dali...

-Vocês parecem encantadas com tudo isso! – Uma loira de olhos castanhos sorriu para uma ruiva e uma morena.

-Muito! –Responderam as duas sorrindo.

-Espero que fiquemos na mesma casa.

-Como? – Perguntou a morena.

-Eu sei! –Disse a ruiva. – Eu li em Hogwarts uma história...

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7º ano, Hogwarts.

-Sirius! Acorde! O jogo contra a Corvinal é hoje! E eu quero ganhar a taça nesse nosso último ano em Hogwarts!

-Principalmente... – Sirius deu um bocejo. – Para que uma certa ruiva veja...-Peter soltou um longo e sonoro ronco.

-Eu não estou me exibindo! Ultimamente não tenho feito outra coisa a não ser tentar ser o mais discreto possível! Até a ruiva já admitiu!

-Sei... sei...

-Você também quer ganhar por causa da Marlene! Então, levanta daí homem!

-Ok, ok! Você venceu!

-Cadê o Aluado?

-Sei lá...-Sirius se levantou, mas logo depois se jogou na cama do maroto ausente.

-Ai!

-Remus? É você?

-É sou eu, agora, dá pra sair de cima?

-Desculpa cara, mas debaixo de todos esse pergaminhos eu não te vi!

-Certo. Bem eu vou indo para a biblioteca...

-O que? Você não vai ver o nosso jogo?

-Vou, mas não agora...

-Vamos deixar de papo vocês dois e vamos logo!

Já no salão principal...

-Comam! Vão! Comam alguma coisa!- James gritava para o seu time.

-James assim não dá!

-Estamos nervosos!

-Agora não temos mais tempo para isso o jogo já vai começar! Corram para os vestiários! – Berrou o capitão nervoso. O time obedeceu sem pestanejar.

Soou o apito.

-Os times alçam vôo. E lá vai Longbotton com a goles, ele passa para Mckinnon, eles parecem ter toda uma estratégia em mente... James Potter parece ter feito um bom trabalho co sua equipe! Uh! Flinster manda um balaço na direção da artilheira que perde a posse da goles. Spencerestá com a goles, ele se desvia do balaço de Black, e é Ponto para Corvinal! Mas parece que o time da Grifinória não se deixou abalar Mikrovisk está com a goles, repassa para Mckinnon que faz o empate!

E assim se seguiu o jogo o placar jáestava Grifinória,60 e Corvinal, 50. Até que os dois apanhadores se encararam no ar. James Potter e Lívia Stelman se encaravam com um olhar frio de capitão para capitão, o estádio todo ficou mudo, todos queriam saber o que aconteceria. De repente um brilho passou pela linha de fogo entre os dois. Que se olharam mais uma vez espantados e impulsionaram suas vassouras. Eles estavam lado a lado, numa velocidade incrível. Todos os jogadores já tinham parado para assistir. Até que...

Continua...

PS:Leia esta N/A até o final é muito importante!

Bom, esta proposta de fic é nova para mim, mas eu não sei se é nova para vocês... Tirei idéias de alguns trechos de livros...

Você poderá escolher que caminho a fic seguirá. Eu farei mais dois capítulos, no 2º Grifinória vence e no 3º Corvinal vence. Você poderá escolher que capitulo ler!

Então próxima vez que eu postar você tem que colocar no capitulo escolhido

2-Grifinoria ganha

3-Corvinal ganha

Explicando de novo!

Temos o primeiro capitulo, Vou postar mais dois, só que esses dois tem caminhos diferentes, um n depende do oputro, entaum se vc escolhe continuar lendo o 2, n leia o 3, se vc escolhe o 3 n leia o 2... Acho q dá pra entender...

Um conselho , não se deixem levar por favoritismos...

Uma vez escolhido o capitulo não volte atrás, pois muitos são parecidos o que muda são os fatos importantes e a maneira escrita!

Ok? Deixem reviews!