PRÓLOGO

Todas minhas lembranças começam com um dia, quando tinha sete anos...

Hoje, tenho a impressão de que foi a partir daquela noite que comecei a entender (ou a me perguntar, pelo menos) o por que da Vida.

Na verdade eu era muito nova e não entendi o que aconteceu. Eu não entendia como aquilo podia acontecer. Mas hoje vejo que foi a partir daquele dia que o Reinado do Grande e Inabalável Lord das Trevas iniciou.

- Obrigado, vovó, pôr me trazer até aqui. Adorei passar esse dia com você.

- Que é isso, Victória, você é um amor. Volte sempre que quiser.

- Tchau, Vó...

- Não quer que eu entre com você?

- Não precisa. O papai e a mamãe já devem estar aí há horas!!!

Ela desceu da carruagem e chegou diante da porta. Abriu a porta e entrou na grande Mansão.

A casa estava deserta. Ouviu-se uma vozinha fina de criança...

- Mãe!!! Cheguei!!! Mãe!!! Pai!!! Cade vocês!!!

Uma luz acendeu-se na sala e a criança gritou alto.

Um homem encapuzado voltou-se para trás e olhou para a criança, a varinha erguida acima da cabeça.

Ele abriu a boca para enfeitiçar a criança quando ouviu-se a voz firme de dois adultos:

- Nem sonhe em encostar nela, Tom.

- Você desejará nunca Ter nascido se o fizer.

Um homem e uma mulher, ele com cabelos morenos já com fios brancos e barba pôr fazer, com um grande corte da testa e as vestes cobertas de sangue. A mulher com cabelos na altura do ombro, morenos com luzes claras, o nariz sangrando e também coberta de sangue. Mas ambos decididos. O encapuzado deu mais uma olhada na menininha e em seguida virou-se para os adultos sorrindo.

- Então, vejamos se vocês tem magia suficiente para me vencerem.

O homem deu um passo à frente. Sem dar chance para que o pai da garotinha ergue-se a varinha, o homem elevou a voz e proferiu pela primeira vez aquela maldição...

- AVADA KEDAVRA!!!

O homem caiu para trás lentamente. A menininha soluçou e começou a chorar alto. Tomada pôr um impulso fez menção de ir até o pai mas ouviu-se a voz embargada mas firme da mãe...

- Fique onde está filha.

A mulher, o rosto manchado de lágrima, virou-se para o encapuzado, e havia ódio em sua voz.

- Você matou-o, Tom... Você matou-o... você vai me pagar... eu vou te matar também...

- Você acha que conseguirá?

O encapuzado começou a rir. uma risada aguda e que provocava arrepios, cruel, de alguém que não se arrepende do que faz. A garotinha levou as mãos aos ouvidos e soluçou, em seguida pediu...

- Mamãe... não me deixe... ele vai te matar... não me deixe mamãe... pôr favor... não precisa brigar com ele pôr causa do papai... eu não quero ficar sem vocês... eu não quero...

- Saia daqui filha... eu não quero que você veja mais nada... vá, filha, e lembre-se que eu te amo...

- Não será preciso ela sair daqui, Sabrina Bagnold, eu já vou terminar o serviço. AVADA KEDAVRA!!!

A mulher também caiu morta no chão. O bruxo riu alto e saiu caminhando rápido em direção à porta, lançando um olhar divertido em direção à garotinha. A porta bateu com força. Os dois adultos estavam mortos.

Victória Thomas Bagnold olhou para os pais mortos e gritou...

- NÃÃÃÃÃOOOO!!!!

Aí está uma introdução...

Tenho essa fic escrita há algum tempo e resolvi publicar...

Espero muito que vocês gostem!!! Deixem reviews!!!