Red Love

Após sair do elevador voei como uma flecha em direção ao meu carro. Chorei todo o percurso CBI/casa, não acreditei no que acabara de fazer. Sim, eu terminei com ele e não voltaria atrás. Não, não gostei do que fiz. A verdade era: eu o amava. Amava a ponto de me privar de sua companhia para que ele fosse feliz em seu emprego.

Abri a porta e, como um sinal de que alguém lá em cima não ia com a minha cara, deparei com sua foto. Ele era lindo e provavelmente nunca voltaríamos, já que ele poderia ter qualquer mulher no mundo. Com certeza não lutaria muito por mim.

Terapia do sorvete não funcionaria. Chorar era a resposta? Não, mas sim, superá-lo. Como? É uma ótima pergunta.