Hallo. o/

Minha primeira tentativa em Star Wars e com um casal que não é um casal, mas que devia ser um casal: Thrawn & Maris Ferasi. Serão dois capítulos, um focado na Maris e outro no Thrawn.


Disclaimer: Star Wars era do George Lucas, agora é da Disney.

Música: Solitary Ground

Banda: Epica


Nota:Algumas informações vêm da Wookieepedia, outras do Outbound Flight e da Trilogia de Thrawn e tantas outras são pura liberdade criativa.


Legendas:

-Blá blá: diálogos

-Blá blá: flashbacks

-"Blá blá": pensamentos

-Blá blá: entonações


Elegia

sf.

1. poema grego ou latino composto de hexâmetros e pentâmetros alternados.

2. pequeno poema lírico, ger. de tom melancólico.

3. canção triste, lamentosa

[F.: Do lat. elegia ou elegea. Hom./Par.: elegia (fl. de eleger.)]


Capítulo 1 - A Chama Vermelha

OoOoOoOoOoOoOoOoOoOoO

Living at different places

(Vivendo em locais diferentes)

Evading into various spaces

(Fugindo para vários espaços)

My compass has broken

(Eu não sei para onde seguir)

I'm losing the way

(Estou perdida)

An ongoing madness has led me astray

(Uma loucura contínua me tornou desgarrada)

Ao entrar em seu X-Wing, ela já sabia que aquela seria sua última batalha. O conhecimento não se baseou em nada concreto, apenas numa sensação vaga e sufocante. Que se tornou verdade. Ela via, em meio ao negro espaço, vários caças aliados explodindo e tantos outros dos inimigos seguindo o mesmo destino. Ninguém entrava numa guerra esperando menos que isso.

Mesmo assim, a mulher daria tudo de si. Ainda que a vitória viesse a ser apenas uma doce ilusão confirmada em pouco tempo. Pois aquela precisão no ataque, a coordenação impecável...Não, não valia a pena pensar nisso agora, agora só importava o conflito. A missão.

Sua última visão não foi a do tiro final. Certeiro.

Mas a da pequena escultura que ela havia trazido consigo. Era apenas um dos pedaços de um objeto maior e que ficara para trás em Derra IV. Um objeto rubro, belo e enigmático.

Tal qual os olhos dele.


My past breaths down my neck

(Meu passado me assombra)

And it seems now that all I can do is

(E parece que tudo que posso fazer agora é)

Go back to beginnings when all lay ahead

(Voltar para os começos onde tudo está à frente)

A fading illusion now plagues me instead

(Em vez disso, uma ilusão definhante agora me assombra)

Os olhos de Maris Ferasi vagavam pelos poucos objetos expostos nos aposentos do comandante Mitth'raw'nuruodo. O gosto dele pela arte, ao que tudo indicava, não respingava em áreas como decoração de interiores. O que era de se esperar, é claro. O cômodo era simples e funcional. Uma cama (onde ela estava deitada de lado), uma pequena estante, um armário e uma mesa com duas cadeiras (em uma delas, estava ele).

Na mencionada estante, estavam diversos objetos. Provavelmente pertencentes a muitas das espécies que vivam nas Regiões Desconhecidas e que variavam em cores, formatos e tamanhos. Contudo, a humana não pôde deixar de notar a frequência com que a cor vermelha - e as variantes dela - apareciam naquele cômodo.

Vermelho.

Ela sempre gostou daquela cor. Havia algo de poderoso e atraente nela. Assim como naquele a quem ela observava. Thrawn estava à mesa, lendo algum relatório e extremamente concentrado em seu ofício. Ele havia retirado a parte superior de sua farda, ficando apenas com uma blusa preta cujas mangas foram dobradas até os cotovelos.

Os olhos da jovem subiram pelo azul da pele, passaram pelo negro do tecido, alongaram-se em satisfeita contemplação nos ombros largos e desceram pela camisa desabotoada até ver mais um pouco da pele exposta de seu anfitrião e ali pararem por alguns segundos. Depois sua visão voltou a seguir para cima, indo novamente para os braços até chegar as mãos dele. Mãos fortes, decididas.

Sua súbita atenção é muito apreciada, Ferasi de tão absorta que estava, a humana não notou que o chiss percebera os olhos errantes dela. -Mas supus que os objetos do quarto seriam mais interessantes.

Envergonhada pelo flagrante, ela ri.

E foram por um tempo diz ela. Mas me cansei de olhar para eles e como meu anfitrião está um pouco relapso a humana o vê erguer uma das sobrancelhas , acabei tendo que achar outra coisa para fazer.

Um comportamento inaceitável da parte do mencionado anfitrião.

Concordo. Ainda mais quando a convidada trouxe uma coisa Maris levanta da cama, vai até seu casaco e tira uma sacolinha de dentro de um dos bolsos internos. Depois, segue para o colo do comandante. Do meu planeta.

K'rell'n diz ele ao pegar o presente.

Corellia, Thrawn. São esculturas em chama.

Ele dedica alguns minutos a contemplar os pequenos objetos avermelhados em suas mãos e ela espera pacientemente que o chiss termine sua análise, pois bem sabia do efeito catártico que a observação de arte exercia sobre ele.

Muito obrigado, Maris. No entanto, não sei como retribuir ele não olhou para ela ao agradecer, mas aninhou o rosto no pescoço feminino e ali depositou um beijo breve, mas que causou arrepios na receptora.

Ela leva aos mãos aos cabelos preto-azulados.

Não precisa, mas você pode diminuir sua dívida me respondendo uma coisa.

A suas ordens. - ele sorri discretamente.

Por que você gosta tanto da cor vermelha? ela pergunta e aponta para os objetos de arte nos aposentos dele.

Eles servem como uma lembrança constante de um ideal Thrawn coloca as estatuetas na mesa leva as mãos à cintura da contrabandista, trazendo-a para mais perto. Da Chama Vermelha.

E do que se trata?

De perfeição a palavra escolhida pareceu deixar a jovem mais confusa. A Chama Vermelha sintetiza aquilo que se espera de todo filho de Csilla: astúcia, coragem, disciplina e prontidão.

O comandante vê sua companheira inclinar a cabeça um pouco para o lado, como se estivesse analisando as informações. Não demora para que ela apresente um trejeito adorável do qual ele tomou ciência durante os momentos de aula e de privacidade. Maris Ferasi sempre mordia delicadamente o lábio inferior quando refletia ou se perdia em pensamentos.

O alienígena considerava seriamente substituir os dentes que mordiam o lábio dela pelos seus quando a humana ri. O leve franzir no cenho dele sugere a necessidade explicação.

Não é nada diz Maris. Só achei curioso a palavra que vocês usam para descrever um ideal como esse as mãos delas passeiam pelos cabelos dele , Chama. É que quase todos os atributos me passam uma ideia de controle, de calma. Tudo o que o fogo não é.

E o que é o fogo para você?

Ela responde com um beijo profundo, abrasador.

O oposto.

In me

(Em mim)

There's still a place that

(Ainda há um lugar que)

Fulfils me

(Me completa)

A sanctity here that I call home

(Uma santidade que chamo de lar)

I run to

(Para a qual eu corro)

When winter descends

(Quando chega o inverno)

If I try, can I find solid ground?

(Se eu tentar, posso encontrar um lugar seguro?)


I follow elusive paths, oh!

(Eu ando por caminhos esquivos, oh!)

It seems they've been written in stone and the

(Que parecem ter sido escritos em pedra e a)

Door to a new life is closing so fast

(Porta para uma nova vida está se fechando tão rápido)

Burning the bridges will not bring me back

(Que queimar as pontes não vai me trazer de volta)

Os tempos na base em Crustai a marcariam para sempre. E não só por causa dele. Tanto que a volta ao "mundo real", à República, foi mais impactante do que ela imaginou que seria. Não tanto pelo mau humor crônico e grosserias de Qennto, ela não se permitia dar ibope para isso. Até porque não valeria à pena. Mas por eventos posteriores

A dívida com Drixo foi paga e ela seguiu em seu nobre e transgressor ofício de contrabandista por mais alguns anos. Foram poucos, a bem da verdade. As viagens, os riscos e mesmo a perspectiva de causar algum dano às finanças do Governo não a satisfaziam como antigamente. Uma inquietação nasceu dentro de Maris e não demorou para que ela percebesse que o vazio não seria preenchido por uma carreira desviante. Ela, Maris Ferasi, segunda-em-comando no Bargain Hunter, precisava de algo mais. Uma coisa elementar, mas que movera gerações distintas e em momentos diferentes do tempo e da História: um ideal.

Ela se despede de Dubrak Qennto e da vida de contrabandista. Sem arrependimentos, sem mágoas (da parte dela) e sem gentilezas (da parte dele). Mas o que fazer a seguir? Que habilidades ela tinha? Várias. Boas noções de mecânica, navegação, idiomas...só que...em que ela poderia aplicar isso tudo? Ou parte disso? Como nem mesmo ela tinha ideia, preferiu usar a fortuna adquirida para tirar um ano sabático e sair um pouco dos radares. Seus caminhos passaram por Naboo, Coruscant (e seu magnífico Jardim Botânico de Skydome), Corulag. Foram belos meses de liberdade, diversão e flertes até que, dois anos depois, tudo mudou.

As Guerras Clônicas começaram e a galáxia mergulhou no caos. O Senado inerte, Separatistas sedentos de sangue, guerras civis, Corellia optando pelo isolamento. Foi em meio a tal pandemônio que achou o local onde aplicar suas habilidades. Em missões de socorro que viajavam pelas zonas de conflito e tentavam atenuar o sofrimentos dos milhões que ficaram no fogo cruzado. Anos cruzando a Galáxia e vendo o que havia de pior e melhor nos seres vivos. Espécies e mais espécies se empenhando diariamente em prol da sobrevivência ou do extermínio.

Até tudo acabar. As Guerras Clônicas. A Ordem Jedi. A República.

Dos escombros do mundo que se conhecia surgiu aquela mutação aberrante, aquela quimera maldita. O Império Galáctico. Comandado pelo bem amado chanceler Palpatine. Correção: Imperador Palpatine. Maris estava em uma missão em Ryloth quando viu, estupefata, junto a muitos de várias espécies, aquele fatídico pronunciamento no Senado.

— "...Império Galáctico..."— foi como se sua mente tivesse saído do ar. — "...sociedade...segura."

Ela saiu de perto de todos e, em meio a noite estrelada, num planeta distante, chorou. Como não chorava há anos. Maris Ferasi se conhecia bem o suficiente para saber qual era a natureza daquele dor terrível. Era a mais profunda desilusão. Aquela dor que apenas um idealista sincero sentiria.

Sim, a República era corrupta. Mas valia a pena lutar por ela. E isto ela fez. Por anos. De diversas maneiras. Até que o que começou como uma dissensão isolada se tornasse uma aliança. A Aliança Rebelde. Maris serviu à Aliança de vários modos ao longo dos anos. Recrutando membros, espionando, coletando informações (os anos de contrabandista serviram como uma luva), cuidando da logística. O nome de Maris Ferasi praticamente sumiu dos registros, sendo substituído pelo codinome "Chama Vermelha", cujo significado só tinha sentido para ela. Em meio a uma das missões, seu passado fez-se presente. Na forma de um velho e querido amigo.

In me

(Em mim)

There's still a place that

(Ainda há um lugar que)

Fulfils me

(Me completa)

A sanctity here that I call home

(Uma santidade que chamo de lar)

I run to

(Para a qual eu corro)

When winter descends

(Quando chega o inverno)

If I try, can I find solid ground?

(Se eu tentar, posso encontrar um lugar seguro?)


In me

(Em mim)

There's still a place that

(Ainda há um lugar que)

Fulfils me

(Me completa)

A sanctity here that I call home

(Uma santidade que chamo de lar)

I run to

(Para a qual eu corro)

When winter descends

(Quando chega o inverno)

If I try, can I find solid ground?

(Se eu tentar, posso encontrar um lugar seguro?)

O encontro com Jorj Car'das durou apenas um dia e se deu em um motel indistinto de Chandrilla. Quando ele chegou ao quarto onde ela estava, com um sorriso cansado no rosto e garrafas de cerveja forte em uma das mãos, não houve como não pensar em como o tempo não havia sido misericordioso com homem. A pele morena estava seca e enrugada, os cabelos estavam muito mais grisalhos do que a idade permitiria e os olhos castanhos pareciam assombrados. Como se ele estivesse estado na presença de um indescritível horror. Por mais curiosa que estivesse, Maris não invadiria a privacidade de seu amigo, ainda mais quando ela própria tinha mais esqueletos no armário do que queria e podia contar. A conversa fora longa e amena por boa parte do tempo. Com goles de cerveja e risadas. Risadas sinceras e que ambos emitiam há anos.

Você pode imaginar o caos que foi nessa missão a mulher narrava um episódio anedótico qualquer ocorrido alguns meses antes que levou o ex-contrabandista a chorar de rir.

A sorte deles é que você sempre foi muito boa em lidar com pressão comentou Jorj, cujos olhos ficaram subitamente sérios enquanto fitavam a janela semi fechada. Nossos tempos no Bargain Hunter que o digam o silêncio paira no ar por alguns segundos. Maris, você ainda pensa naquela nossa viagem às Regiões Desconhecidas?

Todos os dias e por alguns minutos a mulher segue até a janela e contempla o céu escuro. Quase como num mau hábito. E você?

O mesmo o tom dele foi falsamente displicente.

Jorj, você nunca foi o melhor mentiroso e essa pergunta não surgiu do nada o desconforto de Car'das fica visível. O que aconteceu?

Eu estive com o nosso amigo tempos atrás.

Graças à Força que Maris não estava com seu copo de cerveja na hora, ou o pobre objeto teria ido ao chão e causado uma lambança monumental. Ela se apoia no parapeito da janela enquanto as palavras lhe faltam e o pensamento voa para anos-luz de distância e na direção do amigo em questão. Jorj apenas contemplava o brilho nos olhos que tomava o lugar da surpresa que a notícia gerou.

Não acredito que você esteve em Crustai! a voz dela assume o tom jovial que tinha quando daquela aventura insólita pelos confins da Galáxia. Quando foi? Como foi? Por que você foi lá?

Car'das ri.

Vai devagar, Maris. Uma coisa de cada vez ele levara as mãos aos alto como em uma sinal de rendição diante da saraivada de perguntas.

Como o comandante Mitth'rawnuruodo está? Ele já chegou a almirante e trocou a farda preta pela branca? o pedido do amigo, claramente, equivaleu a nada e Maris nem mesmo estranha ele vir, tenso, na direção dela E o irmão dele?

Ele segura as mãos dela e faz com que a euforia diminua um pouco. Ambos ficam em silêncio. Ela confusa, ele desconfortável.

Sinto muito por isso, Maris. Eu não devia ter falado nada.

Por que não?

Vamos até a sua cama, por favor assim eles fazem. Maris se encosta na cabeceira e Jorj fica no outro extremo. Eu vou responder o que puder, mas pode ser que você não goste.

Obrigada pelo aviso a tentativa de humor não surte efeito nenhum.

Eu não estive em Crustai. Ajudei o nosso amigo em uma missão que não teve a ver com os chiss. ele se levanta e pega duas cervejas, sem nem se preocupar com copos. "Onde é que estava com a cabeça?" ao voltar para o lugar, o corelliano retoma o raciocínio. Ele está muito bem. Não é mais comandante e acho que o uniforme branco está no destino dele. Mas não do modo como você pensa.

O que quer dizer?

A pessoa que eu ajudei foi o capitão Thrawn ele vê o cenho dela se franzir. E não deve demorar muito para que ele receba a farda branca...dos grão-almirantes do Império.

A mulher coloca a garrafa de cerveja no criado-mudo e leva as mãos ao rosto, em completo choque.

Eu sinto tanto, Maris ele sabia que aquela notícia seria um golpe duríssimo para ela.

Capitão Thrawn… sussurra a rebelde. Como isso foi acontecer?

Car'das narra - de modo tão sintético quanto recebeu - os acontecimentos posteriores à partida deles dos domínios da Ascendência Chiss. A morte de Thrass e o destino triste do Outbound Flight, os sucessivos ataques preventivos de Thrawn que o levaram ao exílio. O ingresso dele nas fileiras do Império Galáctico. A cada momento, Maris ficava mais arrasada e Jorj mais arrependido.

Contudo, não podia ser de outro jeito. Ele precisava que Maris soubesse do inimigo poderoso que podia encontrar. Doía-lhe profundamente ver seus amigos em lados opostos e rezava para que a Força fosse graciosa o suficiente para nunca permitir que um cruzasse o caminho do outro de novo. Pois não haveria aquele mútuo fascínio que Jorj nunca conseguiu compreender realmente.

O que eu faço, Jorj?

Quanto a que?

Quanto ao Thrawn. Eu devo alertar a Aliança quanto a existência dele. ela toma um gole de cerveja e recupera parte da compostura que chegou muito perto de perder. "Mas não quero." sua mente divaga e tenta ver o chiss trajando o uniforme nefasto do Império, mas não consegue. Em sua mente, as cores dele seriam sempre o azul, o vermelho e o preto. Eles precisam saber do risco que correm.

Talvez não comenta o homem. Pelo menos, por enquanto. Até porque ele quase não opera neste lado da galáxia.

Ele sabe de mim? ela temia profundamente que esse fosse o caso.

Não, mas perguntou de você. Omiti o máximo possível complementa o homem. Eu disse que você trabalhava com logística e viajava bastante.

O que não era mentira…

Ele perguntou se você e Qennto ainda trabalhavam juntos ele vê um sorrisinho curioso brotar nos lábios dela. Eu disse que não, que vocês tinham se separado há muito tempo.

Há muito mais do que você imagina.

Maris… a curiosidade estava o consumindo. O Qennto tinha um ciúme absurdo do Thrawn. Desculpe perguntar, mas-

Você quer saber se tinha fundamento? interrompe a mulher.

Bom...sim.

Sim e não a sobrancelha esquerda levantada do homem indica a necessidade de complementação. Sim, porque não houve só amizade entre Thrawn e eu. E não, porque eu e Rak não estávamos mais juntos, ainda que ele tivesse esperanças do contrário.

Então eu não estava errado diz ele para si mesmo. Mas como?

Isso não se explica, Jorj.


In me

(Em mim)

There's still a place that

(Ainda há um lugar que)

Fulfils me

(Me completa)

A sanctity here that I call home

(Uma santidade que chamo de lar)

I run to

(Para a qual eu corro)

When winter descends

(Quando chega o inverno)

If I try, can I find solid ground?

(Se eu tentar, posso encontrar um lugar seguro?)

E ela não explicou mesmo. Até porque não era da conta dele. E nem de qualquer outra pessoa que não ela e Thrawn. Aquela conversa com Jorj em Chandrilla foi a última vez em que Maris falou do chiss com alguma outra pessoa, porque ela preferia manter os tempos em Crustai - e ele - como seu jardim secreto. Aquele lugar para onde ela fugia sempre que a vida na guerra se tornava pesada demais.

Os anos de passaram, as lutas se intensificaram e Derra IV chegou. Pouco tempo antes da batalha, seu capacete de sempre teve o visor quebrado e ela o deixou na base, junto a seus poucos pertences, que seriam encontrados pouco tempo depois.

Or am I just wasting time?

(Ou eu estou só perdendo tempo?)

Wasting time…

(Perdendo tempo…)

Continua