Primeira fic, espero que gostem. :D
A idéia dessa fic é muito, muito velha, metade dos personagens já haviam sido criados antes mesmo do Allen ultrapassar os cem por cento de sincronização, mas inesperadamente, a medida que o tempo foi passando a idéia foi ficando mais "cabível" no universo do mangá . Hoshino sensei lê minha mente, só pode...
A fic se separa do mangá a partir do capítulo cento e setenta e um. Ou seja: Esqueça o Timothy, aquele pivete. e_e


Ser a autoridade não quer dizer ser obedecido. Nem respeitado.

Cairo, Egito.


- General Walker, - Uma voz desconhecida, acompanhada de um barulho de interferência, saía do comunicador na sua orelha. – Missão encerrada. Retorne imediatamente.

"General Walker. Que nome mais chato.".

Era quase meio dia, estava quente, a cidade estava lotada e barulhenta, de modo que ele não conseguia se concentrar. E por isso, não respondeu.

-General?

Sem resposta.

-General Walker, está ouvindo?

Nada.

-Gener-

-WALKER!!

-Hããã??

Allen pulou de susto, e Link fez um gesto de impaciência. Do comunicador, ele ouviu sons de alguém sendo claramente retirado do posto.

-Allen-kun. – A voz agora era de Lenalee. – Você está bem?

-Eu? Ah, ah! Sim, concluímos a missão, não encontramos inocência, sinto muito.

 Do outro lado da linha, ele ouviu um suspiro cansado.

- Já sabemos disso, demos a ordem pra você retornar! O que está havendo?

Silencio do outro lado da linha.

-Allen-kun? Allen?

Atrás de si, ele ouviu Link suspirar mais uma vez.

-ALLEN!!

-Hã?

- PRESTE ATENÇÃO!!!

-Agora eu não consigo!!!!

Ele ouviu o que pareceu ser o quadragésimo suspiro do dia e pôde imaginar perfeitamente Lenalee massageando as têmporas do outro lado da linha.

-Certo, entendo. Allen-kun, eu quero falar com Ellie.

-Éééé...creio que não será possível, Lenalee.

-Porque não?

-Digamos que...

-Walker e eu nos perdemos. – Link interveio, aparentemente cansado de suspirar e resmungar consigo mesmo.

Ah, claro, Allen ainda por cima estava preocupado. A razão?

No presente momento, o recém-nomeado "General Allen Walker" estava cansado, morrendo de calor, sendo seguido por um inspetor cada dia mais rabugento, e completamente perdido numa cidade lotada onde pessoas esbarravam nele a cada segundo e o olhavam estranho por, aparentemente estar falando com o próprio brinco. O que se tornava extremamente mais incômodo quando ele pensava que nenhuma delas entendia o que ele falava.

"Ah, claro, tem o cabelo branco também. Ótimo."

-Ok, se perdeu de Ellie. Me deixe falar com Alex.

-Lenalee...Também não dá.

-Ted? – Allen achou realmente humilhante que Ted fosse uma opção mais viável do que ele.

-Também. - Ele ouviu um som muito parecido com Lenalee batendo na própria testa.

-Aah, sim, você se perdeu DOS TRÊS?

-É, sim, eu me perdi, agora podemos desligar a comunicação e me deixar procurá-los em paz?

Ele e seu grupo de três discípulos (e Link) haviam sido mandados para a capital do Egito numa missão um tanto quanto simples: Investiguem, encontrem a Inocência, destruam os akumas que ficarem no caminho.
Então, eles investigaram, descobriram que não tinha Inocência para recuperar, toparam com um grupo de akumas mais rápidos e mais inteligentes do que o esperado, e tiveram um pequeno "problema" que Howard Link classificou como "Problemas disciplinares", Allen classificou como "Link, por que em vez de reclamar você não avisa na hora?", e que Lenalee classificaria como "Parem de discutir e se concentrem no trabalho". Como resultado, o garoto se viu com três discípulos perdidos no meio de uma capital gigante, lotada e barulhenta. E quente.

Agora, lá estava ele, andando/correndo feito um panaca pelas ruas de Cairo (com Link) procurando seus alunos quase que desesperadamente. Allen estava começando a considerar que o calor e o barulho estavam mais lastimáveis do que nunca devido, em grande parte, ao seu estado emocional.

Interferência, interferência, barulho de gente trocando de lugar.

- Oi, Allen!!

Aquela voz era diferente de "desligar a comunicação" e seu dono era quase um antônimo de "paz". Allen bateria a cabeça na parede de frustração se isso não o fizesse parecer ainda mais esquisito. Em vez disso, suspirou pesadamente. Isso estava se tornando irritante.

-Oi, Lavi.

-Wow, Moyashi está de mau humor?

-Lavi, eu realmente não quero falar agora,

-Hahaha, você se perdeu de todo mundo de novo? Allen, você não tem jeito mesmo. Se perdeu do Dois-Pontos¹ também, pelo menos? Você teria um pouco de paz assim, quer dizer, aquele cara é muito chato!

-Bookman, eu ouvi isso!

A partir daí, Allen resolveu ignorar. Pela primeira vez desde que aquela missão imbecil terminou, ele parou de andar e se se encostou a uma parede próxima.

-Então rapazes, vocês podem adiantar logo o serviço? Yuu-chan saiu em missão ontem e eu estou sem o que fazer por aqui!

-Lavi, - Era Lenalee. – Você não acha que está na hora de desligar a comunicação?

-Concordo, Walker e eu vamos fazer contato assim que encontrarmos os outros três.

Respirou fundo. Estava se cansando.

-Ah, não, tá divertido assim! Vamos Lenalee, sente aqui também, está conseguindo ouvir os sons da cidade do outro lado?

- Ei, isso ainda é uma missão, não temos tempo para conversar! Desligue isso, por favor?

-Lavi, estou concordando com Link dessa vez. Não podemos atrapalhar, podemos?

Fechou os olhos. Sua cabeça estava começando a doer e ele estava ficando com fome. Aqueles três estavam começando uma discussão interminável em seu ouvido.

-Aaaawwww, que coisa mais sem graça. Ei, Allen, ta vivo?

-Allen-kun?

-Walker, desencoste da parede, você mesmo disse que não iríamos parar pra descansar, então-

-FIQUEM. QUIETOS!!!!!!

Finalmente, só os barulhos da cidade podiam se ouvidos. Silencio do outro lado da linha. Silencio de Link e das pessoas que se assustaram ao seu redor e resolveram parar para assistir.

-Obrigado. Se não quiserem desligar a linha, poderiam pelo menos não atrapalhar? Caso vocês não lembrem, meus discípulos são crianças-

-Bem Allen, na verdade Ellie tem a sua-

-NÃO INTERROMPA! Ótimo, são então duas crianças e uma irresponsável que se perderam no meio de uma missão numa capital gigantesca sem nenhum meio de comunicação comigo que sou, lembrando, O RESPONSÁVEL por eles todos aqui e, e – Ele tomou mais fôlego, e se lembrou de mais uma coisa – E Timcampy também sumiu!

Agora, Allen tinha dado uma excelente desculpa para as pessoas o acharem esquisito, mas ele nem ligava mais pra isso, no fim das contas. Sem nenhuma resposta, ele recomeçou a andar.

E ouviu dois suspiros do outro lado da linha.

-Allen, respire.

Ele ignorou.

-Walker?

Silêncio.

-Link, segure o Allen-kun e o impeça de sair andando a esmo por ai. Precisamos conversar.

Antes que ele pudesse responder, Link realmente o fez. Allen preferia a época em que ele simplesmente respondia "Eu não sou pago para isso."

-Lenalee, eu realmente preciso-

-Encoste-se à parede de novo e respire. - Um arrepio de medo percorreu sua espinha.

-Allen, se eu fosse você obedecia...

-Quieto agora, Lavi! Allen! Respirou? Ótimo, agora me responda umas coisas: Quantos akumas você consegue ver?

-Nenhum.

-Viu? Sem perigos! Mais calmo agora?

-Um pouco. - Nem um pouco, mas ele estava grato pelas boas intenções de seus amigos.

-Fique calmo, Allen! Alex mesmo é quase mais inteligente que você!

-E aquela garota tem mais senso de direção do que você vai ter em toda sua vida.

Boas intenções. Certo.

-Ok, entendi! Vamos começar de novo. Link, você acha que devemos perguntar pra alguém?

-Foi a primeira coisa que tentamos, Walker.

-Ah, foi mesmo, ninguém entendia inglês...Devemos tentar de novo?

-Não falamos árabe, não tem como. – Isso o fez se sentir meio imbecil. – Comerciantes devem saber falar inglês, entretanto. ²
-Então, onde achamos comerciantes?

O loiro apontou para cima. Allen então reparou que não estava se apoiando em uma parede, e sim em um muro, e que ao redor havia tanta gente porque o muro marcava os limites de uma grande e lotada feira comercial.

Allen realmente se sentiu imbecil.

Ao menos, ao passar pela entrada da feira, ele estava realmente começando a se tranquilizar, a ponto de deixar que Lavi e Lenalee continuassem conversando animadamente através do comunicador. Ter um plano traçado em vez de ficar só andando por aí fazia tudo parecer um pouco mais simples. E, no fundo, ele também acreditava que aquele trio ficaria bem.
O plano agora era pedir informações na primeira barraca um pouco mais vazia que eles avistassem.
Uma barraca vazia. Beleza.
Fácil. Logo encontrariam uma.
Uma barraca vazia. Uma com menos gente.
Qualquer barraca que não estivesse atolada de gente, pelo menos?

-Link, você acha que hoje é algum feriado ou tem alguma grande promoção ou coisa do tipo? Está ficando difícil até de andar aqui! Link? LINK?

-Allen...Eu tenho até medo de perguntar, mas...você se perdeu?

-Merda.

-Lenalee, venha ver!! Allen se perdeu do Link também!

Allen parou e quase foi atropelado por algumas pessoas. Olhou para os lados. Nada além de gente, gente, gente e barulho. Tanto barulho que ele mal escuta o som que vinha do comunicador em sua própria orelha. Céus, parecia que as pessoas estavam gritando ali!!
Então ele notou que elas realmente estavam gritando. Allen olhou um pouco mais à frente e finalmente percebeu que estava indo em direção a um amontoado numa determinada barraca.

Então, CRASH!

Diante de seus olhos, a estrutura daquela barraca começou a desmoronar aparentemente do nada. Todo o seu conteúdo caiu e se espalhou pelo chão. Uma tangerina³ rolou até bem perto. Era o que aquela barraca vendia, pelo visto.

E, de novo: PAF!

Por um momento tudo que ele sentiu foi tontura, e depois dor, dor intensa por ter caído diretamente de bunda no chão e tontura por ter uma voz gritando, ecoando e se repetindo tão alto que parecia uma criança gritando em desespero e em cima de si, o chacoalhando como se os berros não fossem o suficiente.

-Alex! O Allen vai ficar surdo, CHEGA!

Criança... Desespero...

-ALEX!

Pela segunda ou terceira vez nesse dia, ele estava no meio de uma roda de gente. Dessa vez todos estavam observando Allen e seu garoto se levantarem.

Quando ele se pôs de pé, novamente: PAF!!

-Lavi, eu acho que Allen-kun cai precisar de cuidados quando chegar...

Dessa vez ele bateu a cabeça no chão. Os gritos se tornaram mais altos, mais agudos, e a voz de Lavi se juntou ao coro falando algumas coisas que ele não conseguiu entender. Antes mesmo que ele pudesse sentar, Allen sentiu uma mão segurando seu braço e o pondo de pé.
Logo depois, seu outro braço foi puxado com força e ele achou que poderia ter deslocado. Mas não, em vez disso ele foi puxado, puxado de novo, feito de cabo de guerra e, por alguns segundos, ele pensou que estivessem girando ele.

-CHEGA!!

Silencio total. Enfim, Allen foi solto e logo depois derrubado de novo. Então ele desistiu de tentar ficar de pé, sentou no chão e finalmente abriu os olhos.

Tremendo e encolhido ao seu lado, estava Alex. Parecia que todas as pessoas num raio de dois quilômetros estavam ali, formando um circulo. Miseravelmente, Allen era o centro das atenções. O que era injusto, na verdade.

Não havia sido nem ele quem havia gritado. Foi tudo obra uma moça alta, com uma sacola pendurada na mão, e Ted enroscado em sua cintura. Um pouco atrás dela, estava Link. Quando ele notou o olhar de Allen sobre si, fez toda a questão de indicar a menina com um aceno de cabeça, como se dissesse "eu estava com ela", e fazer a expressão mais enojada possível.

Na frente dela, tinha um senhor grande, ofegante e vermelho, empalando o pobre Ted com o olhar. Allen tinha a ligeira impressão de que ele era um vendedor.

E talvez até mesmo o dono da extinta barraca de tangerinas.

-Me dê esse pirralho. – A ameaça contida na fala do homem contra um discípulo seu fez Allen querer se levantar.

-O pirralho aqui é meu irmão, velho, o que você quiser você resolve comigo. – A ameaça contida na voz da Ellie o fez continuar no lugar onde estava e Alex recuar dois passos.

- Eu quero levar o pivete para a polícia mocinha!

Na mesma hora Ted largou a garota.

-Eu não fiz nada pra ir pra polícia de novo!

-FIQUE QUIETO-

-NÃO GRITA COM MEU IRMÃO!!

Agora ele entendia o que estava acontecendo. Suspirou pesadamente, e levantou, atraindo o olhar dos outros três. De alguma forma, Link havia se aproximado sem que ele tivesse visto.

-Walker. Use a Arca.

-Mas você não vive dizendo que eu não posso usá-la sem "permissão da Central e blablabla?" – Ele decidiu tentar entender o comentário do Inspetor depois. No momento, a prioridade era outra. – Com licença, Senhor? – Ele alteou a voz e passou a ser mal-encarado pelo vendedor. – Me deixe resolver isso, sim?

-Não. – Aquilo o fez parar antes mesmo de se aproximar.

-Ellie, me deixe resolver isso!

-Não. Você vai pagar os estragos da barraca, mas eu resolvo isso porque ele tentou bater no Ted! - Ele não sabia qual era maior: A irritação pelo que acabara de descobrir ou a indignação pelo "você vai pagar", em tom de ordem por uma pessoa que na verdade deveria obedecer ordens dadas por ele, não o contrário.

-Ei. – O velho falou, cansado de ser ignorado. – Eu quero conversar com o rapaz.

Pela segunda vez, Ted desgrudou dela.

-Porra, não se mete, eles estão discutindo!

Vendo uma chance, aquele cara tentou segurar o Ted, Ellie percebeu e foi se meter na frente dele. E levou um empurrão.

Ele tinha ousado agredir um de seus alunos.

E o resto aconteceu junto com uma explosão de barulho vindo de todo mundo ao redor: Antes que Allen desse por si já estava correndo pra frente com o punho fechado, e quando se lembrou quem era que tinha levado o empurrão, ela já tinha derrubado o vendedor com um único braço. Todas as pessoas ao redor começaram a se dissipar, e do nada surgiram um grupo acompanhado de homens uniformizados, que mais tarde, relembrando a cena com calma, Allen identificaria como políciais e outros donos de barracas.

-WALKER! – Link o segurou pelo capuz de seu casaco.

Ele viu Ellie segurar Ted, enquanto ele mesmo arrastava Ellie pela primeira parte que conseguiu alcançar do corpo dela ao mesmo tempo em que era puxado pela roupa por Link e logo eles sentiram o impacto do corpo do Alex sendo atropelado e arrastado pelo grupo, e alguns segundos depois eles estavam sendo perseguidos pelo dobro de pessoas uniformizadas e proprietários compadecidos com o dono do falecido negócio de tangerinas enquanto viravam uma esquina.

– PERMISSÃO PRA USAR A ARCA CONCEDIDA! – Algo lhe dizia que Link não tinha se comunicado com a Central.

-SIM SENHOR! – Mas ele não estava nem aí.

Eles só pararam de correr quando todos tropeçaram e caíram no meio de uma das salas da Ordem Negra.

-Moyashi!

-Oh, Allen-kun! Está bem?

-Lavi, Lenalee? Calma, eu não me machuquei nem nada do tipo e-

-Então solte Ellie. Você a arrastou pelo cabelo! E está em cima do Alex também! Está sufocando!

Allen se sentiu cortado e desprezado, e um pouco tonto. Soltou o cabelo da Ellie e viu Lenalee praticamente saltar sobre ela. Saiu de cima do Alex e o ajudou a desentortar os óculos. De alguma forma, Ted e Link já estavam de pé. O menino mexia na bolsinha presa ao seu uniforme até tirar uma tangerina do bolso, e notar que todos os seres vivos daquela sala estavam com os olhos nele.

-Eu juro que não fiz nada dessa vez!! – E ele começou a descascar a fruta com a mão.

-Alex. – Allen terminou de ajeitar o garoto e levantar do chão, de novo. – O que Ted fez dessa vez?

-Eu juro que tentei impedir, mestre, mas você sabe como ele é teimoso e chato, mas mesmo assim eu tentei, se bem que aquele senhor não foi muito legal e a barraca ter caído nem foi tanta culpa do Ted assim,-

-Só diga pro Chefe o que o Ted fez, Alex.

O menino olhou para os lados. Pensou. Mordeu o lábio inferior. Olhou pro colega. O outro simplesmente continuou o trabalho com a fruta.

- Aquela fruta ali... Ele roubou.

Silêncio.

-Walker, tivemos problemas disciplinares demais nessa missão. Isso terá quer constar no próximo relatório, você sabe...

-Ah, certo. – Lavi falou. E Allen percebeu que durante toda a encrenca de alguns minutos atrás ele não recebera uma palavra sequer do amigo pelo comunicador. – Ted, me dá um pedaço?

-VOCÊ ANDOU ROUBANDO DE NOVO?!

-FOI SÓ UMA FRUTA! – O momento de "somos irmãos" havia acabado, e agora aqueles dois voltaram a brigar e gritar, e fazer a cabeça do mestre doer.

-PAREM AÍ!!!! Eu vou entregar o relatório da missão a Komui, e vou descer para a sala de treinamento, e quero vocês três, sim Alex, você também, lá fazendo trinta séries de cem abdominais cada um, e ai de quem não cumprir isso!

Os três problemáticos saíram, sob protestos e ao som da risada de Lavi, e Allen seguiu com os seus amigos (bem, e Link) em direção à sala do Supervisor Komui.

Allen estava cansado, estressado, irritado, estava com fome e com a cabeça latejando, e sabia que não iria pode comer tão cedo e que com certeza nenhum dos três ia cumprir o castigo inteiro, e como se não bastasse, percorreu o caminho quase todo ouvindo Link resmungar sobre "péssimo comportamento", e que Ted "com certeza tinha algum dinheiro no bolso, todos os três tinham", e mais alguma coisa sobre "sem jeito" e "relatórios". Ah, e com certeza ele iria ter problemas por usar a Arca também. E tinha a impressão de que estava esquecendo de mais alguma coisa.

-Allen-kun?

-Sim, Lenalee? – Ela estendeu um embrulho na sua direção: Era a sacola que Ellie estava carregando o tempo todo. Foi quando Allen percebeu que ela era bem grandinha.

-É seu almoço. Eles compraram para você.

Mas ele estava feliz. De um jeito que há cinco meses achava que não conseguiria ficar.

-É, Allen, eu reduziria o castigo deles por isso. Me dá um pouco do que tem aí?

Mas dentro da sacola só havia Timcampy.


Notas de algumas coisas que você pode ter estranhado (Ou não) no capítulo:

¹: Dois-Pontos: O apelido que Lavi deu ao Link, no capítulo cento e trinta e oito. Olha pra testa do Link se quiser saber porque 8D
²: No Egito, a língua falada é o árabe, mas maioria da população fala inglês. O Google me disse isso, mas ele não quis me mostrar como era no Séc. 19, então vamos fingir que era mais fácil encontrar um vendedor falando inglês do que um cidadão comum, vamos, use sua imaginação!
³: Tangerina: também conhecida como Mexerica, Mandarina, Bergamota ou "aquela fruta laranjinha e fácil de descascar com a mão que você vai encontrar quando pesquisar no Google Imagens." O Tio G me disse que isso dá no Egito, mas ele também não quis me dizer se no Séc. 19 também tinha...

Espero que tenham gostado! Esse capítulo é uma espécie de prólogo. Como o Allen virou General, e quem ele "adotou" como discípulo primeiro são duas coisas bem entrelaçadas, que descobriremos no próximo capítulo!

Mas antes disso bem que eu gostaria de descobrir a opinião de vocês! Sabe esse botãozinho aqui em baixo, "Review this Story/Capter", branquinho com letrinhas verdinhas? Jogue a timidez de lado e clique nele! \O/

Obs: Essa fic foi betada pelo amor de minha vida, a Saku, agradeça a ela se não encontrar nenhum errinho de concordância nem nada. Mas não bata nela se encontrar, ou o Lavi martela você.