Nome do autor: Narcisa Le Fay
Beta: Miih
Título: Her Colorful world
Sumário: Pansy podia ver seu mundo pintado por sete cores; sete cores fortes, brilhantes e vivas.
Gênero: Geral
Classificação: K
Formato: Oneshot
Observações: Fic escrita para o Projeto Slytherin Do It Better do 6v. Foto usada número: 21
Harry Potter não me pertence, mas essa fic sim. Entendeu?
Her Colorful world
Pansy podia ver seu mundo pintado por sete cores; sete cores fortes, brilhantes e vivas.
Pansy via parte de sua vida pintada de um branco cegante e ardente. Daquele tipo de branco que você sente muita vontade de olhar – porque é lindo e traz calmaria – mas que simplesmente, não consegue, porque é tão forte que faz os seus olhos lacrimejarem; um tipo de branco que, de tão forte, esconde a escuridão e por isso é tão perigoso: não é possível lutar contra algo que você não entende porque simplesmente não consegue nem ao menos ver. Além disso, o branco é tão forte que, além de cegar, faz com que os olhos criem imagens que não existem.
A outra parte do mundo de Pansy é pintada em amarelo-desbotado. Não aquele amarelo ovo ou aquele tom de dourado pobre, e sim aquele amarelo-prata, fraco na cor, forte na presença. O amarelo-prata parecia existir para desculpar-se pelo branco cegante e enganador. Além disso, enquanto o branco só passava a sensação de calmaria, o amarelo-prata, de fato, acalmava – talvez pelo fato dele ser passível de toque, enquanto o branco não o era. Pansy sempre sentia-se quente ao tocar o amarelo-prata.
Pansy também tinha verde-musgo em sua vida. Não aquele verde esmeralda irritante e pobre, e sim aquele verde rico, luxuoso e sensual; um verde que se mantém por si só, porque é forte e imponente. Um verde que faz as outras cores curvarem-se em respeito e admiração. Esse verde representa tradição, família; é o verde dos costumes, dos bailes sofisticados, comida da melhor qualidade, jóias e, principalmente, de menina que as usam com bom gosto e orgulho.
Quase que de modo discreto, existia o rosa na vida de Pansy. Um rosa que ficava escondido atrás das outras cores, mas, que mesmo assim não passava despercebido. O rosa não era a cor que você notava porque cobria toda tela, e sim porque foi usado apenas uma vez. No meio da confusão da paleta, o rosa posto caso que como ao acaso trazia um calor diferente e melhor do que o do provido do amarelo-prata: era um calor de deixar as faces avermelhadas.
Acima do franco – melhor dizendo, misturando-se a ele – há o azul dos céus de verão, claro e luminoso, que te faz rir apenas porque ele está presente. Corrigindo: o azul sozinho não faz nada: são as lembranças de azuis passados que fazem a presença dele tão especial, coberta de risos, grama e branco quente que ainda não cegava. O azul, apesar de pouco usado na vida de Pansy, era a cor predominante na paleta, já que era esperança da volta de algo.
Há também o laranja revolucionário. Não é concebível que uma dama como ela goste e use laranja, mas ela gosta e usa; usa o laranja quase vermelho, a eterna lembrança de ela quase abandonou o verde-musgo para ser laranja-quase-vermelho. Por isso mesmo, não era um engano que essa fosse a cor mais presente: Pansy sempre gostou de revolucionar e de lembrar os outros disso. Laranja é diversão e Pansy ama divertir-se.
Por fim, poderia se dizer que a Pansy era uma mistura dessas seis cores – branco que cega, amarelo-prata que acaricia, verde-musgo, rosa envengonhador, azul de céu e muito, mas muito, laranja quase vermelho - que juntas, ao final, geravam a cor mais importante da paleta: o cinza chumbo; um cinza que te faz se perder no meio do todo.
Fim.
