Famiglia – Livro I: Início

01 A Ilusão de uma Família Verdadeira

A ilusão de uma família verdadeira... Isso é um ótimo título de um livro para ser passado, afinal, todos queremos ser felizes nesta vida. Alguns sonham com dinheiro e fama, outros com amor e paz, mas a origen de todos os desejos está ligados a palavra família. A família constrói o caracter de uma pessoa desde de criança, se uma família anda mal, a criança vai crescer em um caminho distorcido. Era isso em que ele acreditava, mas hoje neste dia triste e olhando para este túmulo a sua frente, não acreditava mais nisso, pois, hoje ele esta enterrando mais um de seus filhos vítimas de seus outros dois irmãos. O que ele poderia fazer? Tudo estava fora do controle naquela família e ele era o único culpado do que estava acontecendo naquele momento, se ele tivesse se decidido mais rápido sobre seu herdeiro definitivo nada disso estaria acontecendo agora.

-Acho que devemos ir, Nono. - Disse Ganauche em voz baixa para o homem que estava ajoelhado ao lado do túmulo recém-criado de seu filho. - Está ficando tarde.

-Sim... Acho que está. Quando chegarmos em meu escritório, peça para que chamem Iemitsu imediatamente, precisamos conversar.

-Sim, Nono.


Ele olhava a chuva que caía naquele dia, suas lágrimas caíam por igual a chuva. Tudo que estava acontecendo, ele se sentia culpado. Seu coração doia a cada vez que se lembrava de seu rosto, sua voz... Era culpa dele. Ele queria morrer.

-A culpa não é sua, você sabe. - Falou uma voz em seu lado direito, onde a luz do dia não alcançava por causa do tempo nublado e chuvoso.

-Isso é o que você diz, mas eu não fiz nada para impedir que eles fizessem isso... Fui um completo inútil, Reborn! - Exclamou o pequeno moreno de cabelos castanhos e olhos castanhos quente e vivos. - Deixei que eles matassem seu próprio irmão! Não fiz nada para impedir!

-E o que você pensava em fazer, Tsuna? Xanxus e Enrico teriam feito por suas costas, para eles seria até melhor, ninguém ficaria sabendo. Tudo o que eles querem é poder, e para isso eles vão passar por cima de tudo e de todos para conseguirem seus objetivos. Às vezes acho que seria melhor se você se afastasse daqui por um tempo. - Falou Reborn abraçando o moreno firmamente em seus braços.- Não o quero perto de nenhum dos dois.

Tsuna se sentia cansado de tudo. Ele queria dormir e não acordar por um tempo bem longo e os braços de Reborn era um bom lugar para isso, mas infelizmente ele não poderia fazer isso naquele momento.

-Tenho que ir, acho que o vovô falou algo sobre conversamos quando ele voltasse do cemitério. - Disse Tsuna saindo dos braços de Reborn e andando em direção a porta do quarto. Ao colocar a mão na maçaneta ele se lembrou de algo. - Reborn, se Xanxus perguntar por mim não diga onde estou por favor. Não quero ele e Enrico achando que o Vovô está tramando algo contra eles de novo.

-Claro. - Respondeu o corvo abaixando a aba do chapéu.


Para ele esse dia sombrio era maravilhoso, afinal, hoje foi para terra um enorme empecilho em sua jornada para toma a posse e o controle da Famiglia. Em breve tudo estaria em suas mãos em pouco tempo, agora só restavam como herdeiro ele, Xanxus e Tsuna. Sendo que Tsuna era um caso especial já que ele não poderia ser décimo, ele só precisava acabar com a trégua temporária feita com Xanxus e tudo seria dele. De repente ele ouviu uma leve batida na porta e autorizou a entrada.

-Enrico-sama, o senhor está sendo esperado pelo Nono-sama em seu escritório imediatamente. - Disse um servo antes de se retirar novamente. Claro, ainda tinha seu Pai em seu encalso.

Andando em dirção ao escritório de seu Pai, ele viu que Tsuna vinha para o mesmo destino que ele. Isso era perfeito, ele adoraría mostrar a Xanxus a quem o moreno pertencia realmente.

-Boa Tarde Tsu-chan! Está lindo como sempre!-Falou Enrico colocando os braços ao redor da cintura petite de Tsuna que não questionou a felicidade do moreno maior, afinal, hoje tinha sido enterrado o irmão indesejado.

Tsuna sabia o quanto Enrico e Xanxus odiavam Federico. Afinal, Federico era o filho preferido do Nono e ele nunca escondeu seu favoretismo, ou seja, ele era um grande obstáculo para o plano deles de conquistar a Famiglia.

-Boa Tarde Enrico-niisama. Como passou a noite? - Perguntou Tsuna docemente.

O que mais deixava Enrico e Xanxus apaixonado pelo pequeno moreno era sua enorme capacidade de perdoar os erros cometidos pelos dois. Seja o que fosse que eles faziam, o moreno sempre iria perguntar como estavam docemente e sorriria um sorriso lindo em seu rosto.

-Sabe Tsu-chan, esse sorriso é o que mais adoro em você. - Falou Enrico puxando Tsuna para seu corpo e beijando docemente seus ouvidos.

-Acho que isso já é o bastante, não acha lixo? - Pediu uma voz irritada atrás deles.

Ao se virarem deram de cara com Xanxus, que não parecia ter gostado nada do que estava acontecendo alí.

-Boa tarde Xanxus-niisama, como passou a noite? - Perguntou Tsuna calamente após conseguir sair dos braços de Enrico, que olhava para Xanxus com um leve sorriso zombeteiro no rosto.

-Quem será o Décimo entre nós dois, Xanxus? - Perguntou Enrico irritando o irmão.

Como essa conversa não enteressava Tsuna, então, ele entrou no escritório de seu avô deixando os dois adversários para trás. Mas ao entrar na sala de seu avô notou que a reunião ia ser mais séria do que ele pensou inicialmente.

-Tsu-kun! Você chegou na hoja certa! Sente-se aqui meu lindo menino!- Falou o Nono indicando a cadeira ao seu lado. Ao lado esquerdo estava Sawada Iemitsu, o chefe da CEDEF , que sorriu para ele tranquilamente.

Na verdade, às vezes, Tsuna tinha a leve impreensão que o chefe-CEDEF tentava se passar como se fosse seu pai, ele ira vir somente para conversar com ele às vezes, dava presentes sempre que vinha, chegava até ser meio intrometido querendo saber se tinha alguma garota no colégio que estava afim ou não.

Ele andou e se sentou ao lado de seu avô aguardando a reunião familiar ou reunião famigliar, pois, está família já tinha desmoronado perante tanta ganância de poder demostrado pelos atuais herdeiros.

Assim eles esperaram por mais cinco minutos até Xanxus e Enrico resolverem seus problemas lá fora. Ambos entraram como se tudo já estivessem em suas mão, afinal, com a morte de Federico e a indicação de Tsuna ao ConselhoTrinisette, só restaria os dois para lutarem pelos anéis vongolas. Tudo estava correndo como eles queriam. Em breve eles teriam o poder da Famiglia Mais Forte do Mundo nas mãos, pelo menos um deles teria esse poder.

Já para Tsuna, essa reunião era uma perca total de tempo. Nada iria trazer Federico e Massimo vivos. Para ele tudo era apenas uma consagração aos dois mais fortes da Famiglia Vongola.

O silêncio estava deixando todos nervosos. O Nono tinha as suas duas mãos juntas como se estivesse em oração e casualmente trocava olhares com Iemitsu antes de se voltarem a Tsuna, Xanxus e Enrico. De repente uma leve batida na porta foi ouvida e Nono permitiu a entrada. Era Reborn, que também notou a atmosféra pesada do escritório de reuniões familiares.

-Sente-se, Reborn. Estavamos esperando sua chegada para continuarmos esta reunião. - Disse Nono indicando a cadeira ao lado de Iemitsu para Reborn se sentar. - Agora que todos estamos aqui vou direto ao assunto, não pretendo fazer rodeios e logo gosteria de deixar claro que foi a minha escolha como chefe e pai que pesou...

Ambos os herdeiros preparavam mentalmente seu discurso de vitória.

-Primeiramente gostaria de comunicar que houve uma discordância de opiniões entre o Conselheiro e o Chefe da Vongola acarretando na Luta Pelos Anéis! - Comunicou Nono olhando para ambos os filhos que não demostraram grade atenção para a notícia, só alegria de poderem destruir um ao outro sem estarem tramando as escondidas, como tem sido até agora.

Vendo o olhar de seus filhos, o Nono se virou para seu neto de treze anos e o viu mais pálido que o normal, ele sabia o quanto Tsuna odiava lutas, mais ainda se as lutas eram travadas por ambição e poder.

-Meu herdeiro é... - O Nono fez uma pausa ao olhar para os dois filhos, ambos não pareciam se importar com que era seu herdeiro já que só tinha dois e os dois estariam indo para luta um contra o outro, vitória para ambos. - ...Enrico!

Enrico sorria como um menino, virou a cadeira para olhar diretamente para o irmão menor, que o ignorou por completo.

Imediatamente Tsuna olhou para o Avô assustado. Ele pensou que o Avô, após a morte de Federico pelas mão de Enrico, daria a Xanxus sua metade dos anéis, mas não foi assim. Na verdade, até Reborn foi pego de guarda baixa com essa notícia. Já Iemitsu já sabia a decisão do Nono antes de ser dito, eles conversaram durante duas horas antes da reunião.

Enrico estava tão alegre, que enviava coraçõeszinhos em direção de Tsuna, que apenas sentia uma leve dor de cabeça se formando, afinal, se Enrico vencesse a Batalha do Anéis ele teria de se casar com ele. Sim, ele já sentia a dor de cabeça vindo com tudo.

-Iemitsu diga a sua escolhar. - Disse o Nono olhando para seu Consultor Externo.

Iemitsu imediatamente olhou para ambos os candidatos e fechou os olhos. Para Xanxus era um exageiro já que só restava ele para receber a outra metade dos anéis.

-Eu escolho como herdeiro... Meu filho Sawada Giotto! - Falou Iemitsu causando uma grande comoção na sala de reunião.

Tsuna não sabia o que falar, afinal, tinha mais um herdeiro e ninguém sabia? Pelo menos nem ele sabia. Já Enrico, ele estava furioso. Tudo que ele fez foi reduzir ao maxímo o número de herdeiros e agor aparece mais um.

-QUE PORRA VOCÊ ESTÁ DIZENDO, SEU HOMEM VELHO?! - Gritou Xanxus batendo na mesa a sua gente coom tanta força que acabou fazendo com que seu punho passasse pela madeira massiça. - EU LUTEI POR TODOS ESSES ANOS PARA O MEU LUGAR DE DIREITO E AGORA VOCÊ O DAR PARA A PORRA DE SEU FILHO! CONSIDERE ELE MORTO! - Falou Xanxus retirando as suas X-gum e indo em direção a porta quando foi parado por uma pequena e delicada mão.

Sua raiva era tanto que ele empurrou a pessoa que o segurou, que bateu com o corpo na beirada da mesa. Nono, Reborn, Iemitsu e Enrico se levantaram imediatamente e foram ajudar Tsuna que estava no chão olhando para os olhos de Xanxus em um pedido mudo. Ao olhar para o que tinha feito a pessoa que ele mais amava, Xanxus se abaixou e pegou Tsuna, em modo noiva, e o colocou no sofá que estava na lado extremo do escritório de reuniões e baixou ao nivel do pequeno moreno petite.

-O único a quem eu realmente baixaria e me rebaixaria ao ponto de atender com chefe seria você, aos demais são apenas lixo que vou exterminar com as minhas mãos, então, espere eu serei aquele que terei seu coração. - Disse Xanxus antes de se levantar e sair do escritório.


Já no corredor, Xanxus pegou o seu celular e ligou para um número que já estava pré programado no telefone. Levou apenas dois toques para a pessoa atender.

-Lixo, preciso que você e os outro lixos me encontrem na sala de reuniões da Varia em cinco minutos! E sem desculpas de merda, tá ouvindo?! - Disse Xanxus antes de destruir o celular com a raiva que estava sentindo naquele momento.


Ainda na sala, Enrico pensava em suas opições, agora sem Xanxus ganhar de um garoto seria mais fácil que ele pensava, afinal, se ele se lembrava direito o filho de Iemitsu era só três anos mais velho que Tsuna, então, o garoto deveria ter 16 anos agora. Seria mamão com açúcar.

-Tsu-kun, está tudo bem? - Perguntou o Nono preocupado, afinal, ele sabia o quanto o moreno estava surpreso e assustado com o rumo dos acontecimentos. - Eu não queria que visse isso, eu sei o quanto você não gosta de conflitos... Desculpe Tsuna.

-A culpa não é sua Vovô. Eu deveria saber que quando Xanxus-niisama está irritado ele tende a não reparar nas pessoas a sua volta... O erro foi meu.

O silêncio se espalhou por toda a sala, ninguém se atrevia a interromper os pensamentos um dos outros.

-Acho que isso era mais que inesperado, sempre pensei que eu iria contra Xanxus na Batalha, mas agora vai ser contra o filho do nosso Consultor Externo hahaha! Acho melhor ele se preparar bem, Iemitsu-san!- Falou Enrico enquanto se abaixava para ficar no nível de Tsuna, que ainda estava sentado no sofá. - Já você, Tsu-chan, está mais do que na hora de procurar seus guardiões. Não quero que se machuque. - Falou Enrico seriamente olhado para os lindos olhos castanhos de sua paixão. Ele calmamente se levantou e saiu pela porta sem se importar se a reunião tinha acabado ou não.

-Acho que nisso o Enrico esta certo, Tsu-kun. Por isso estou enviando você, Reborn, para o Japão. - Disse Nono olhando para o homem de fadora seriamente. - Primeiro, eu quero que você treine o filho de Iemitsu para se tornar Vongola Décimo. Segundo, quero que você ajude e proteja Tsuna a todo custo.

Ao ouvir isso Tsuna olha para seu Avô sem entender.

-Que quer dizer, Vovô?

-Quero dizer, que você está indo com Reborn, que é seu tutor, para o Japão a procura de seus guardiões. - Falou Nono se abaixando a altura de seu precioso neto e segurando a sua mão. - Sabe, os seus olhos me lembram muito os da sua mãe. Quero que tenha uma proteção e agora é a hora.

-Acho que o Nono está certo. Está na hora de temos os Guardões do Trinisette-Vongola. - Disse Iemitsu também se abaixando para olhar para o pequeno moreno, que parecia muito assustado com a rapidez dos acontecimentos.

-Não acho que estou preparado para isso agora... - Disse Tsuna incerto.

-Estive conversando com o atual lider do Comite Trinisette e ele acha que está mais doque na hora de você ter seus guardiões. - Falou Nono sorrindo para o neto.

-Checker-Face-sensei me disse a mesma coisa, mas eu...

-Estarei lá para qualquer ajuda que precisar. - Falou Reborn que também se abaixou para tentar acalmar o pequeno.


*Sede do Conselho Trinisette / Sala de Audiências Tributárias – Sede Vindicare *

A Sala de Audiências Tributárias era uma das salas mais assustadoras da Sede Vindicare. Os Vindices, como eram chammados os guardas da prisão mais assustadora da máfia, faziam seus jullgamentos nelas e de lá o prizoneiro era levado diretamente para prisão.

Atualmente os três futuros céus do Conselho de Trinity estavam sentado em grandes tronos no centro da sala esperando o início do julgamento.

-Acho uma exelente ideia! - Exclamou Uni, o céu Trini-Arcobaleno. - Eu mesma já tenho quase os meus guardiões completos! E será uma ótima oportunidade de descansar, você está precisando.

Tsuna olhou para a menina ao seu lado e suspirou profundamente. Ela era sempre tão positiva em tudo.

-Acho que Uni-chan tocou em um ótimo ponto, devemos tirar um descanso de toda essa aula! - Falou Byakuran se enchendo de marshmellows como sempre. - Sem falar que Tsu-chan anda meio cansado, dá até para ver as olheiras profundas. - Ele se virou para Tsuna, pois, ele estava do lado oposto de Uni. - Tsu-chan, você nessecita urgentemente de umas férias e encontrar seus guardiões restantes é um bom começo...

Quando ele ia terminar de fala entrou os guardas acompanhando o prisioneiro conhecido como Rokudo Mukuro. Seus crimes tinham sido considerado de nivel alto pelo atual conselho, e o atual Juíz de Direito e Diretor da Sede Vindice Bermuda Von Vichetenteins foi cruel como sempre.

Para Tsuna, era um saco ficar parado lá apenas observando e aprendendo como julgar alguém sem pena e misericórdia. Por que ele estava lá mesmo? Ah, é mesmo, ele, Uni e Byakuran estavam tendo aula prática de Legislação, e seu professor, o senhor Kawahira, estava sentado na tribuna só observando enquanto eles ouviam e liam as fichas dos acusados.

Apos a entrada de Mukurou, mais três adolescentes também entraram e um deles era uma menina que parecia muito assustada. Lágrimas caiam em cascata pelo seu rosto. Tsuna sentiu seu coração parar de bater por um tempo.

Sem perceber, Tsuna se levantou do trono e olhou para os adolescentes um por um.

-Tsu-chan? Aconteceu alguma coisa, Tsu-chan? - Perguntou Byakuran calmamente para o amigo. Eles já tiveram essa aula prática centenas de veze primeira vez que ele via Tsuna om esse olhar. - Você está bem, Tsu-chan?

Uni olhava para Tsuna e olhava para os adolescentes na Tribuna de Ausados.

-Byakuran, acho que Tsuna está tendo um RE ! - Disse Uni se levantando e segurando a mão de Tsuna.

Quando os olhos de Tsuna começaram a brilhar laranja sem parar, Byakuram também pegou a outra mão do pequeno moreno e juntos eles começaram a brilhar laranja cada vez mais forte.

Vendo o seus alunos brilharem com uma laranja iluminada fez Kawahira descer da Tribuna e ir para a Área de Console. Ele iluminuou a mão em uma intensa luz branca, que ofuscava até a luz laranja, e tocou a testa de Tsuna, que era o centro de todo RE levando os três adolescentes ao chão desmaiados.

Bermuda vendo os três jovens desmaiados, resolvel adiar o julgamento para daqui a quatro meses.


*Sede do Conselho Trinisette / Templo dos Moluscos – Sede Vongola *

Tsuna acoredou em seus aposentos no SCT. Ele não entendia o por que de ter entrado em RE de repente. Geralmente ele só entrava neste modo quando algo ou alguém de sua família estava por perto em perigo, mas não tinham ninguém Vongola no tribunal.

Ele estava tão desconsertado que não sabia por quanto tempo ficou olhando para aquele luxuoso teto. Para uma das Famiglias que pertence ao Conselho Trinisette, Tsuna acha que é um luxo exagerado da Vongola.

-Tsuna-Sama? - Perguntou uma voz já conhecida do lado de fora do quarto.

Vndo que teria que esperar o tempo dar as resposta que precisava, Tsuna se levantou da cama e se encaminhou para porta do quarto, mas antes de abrir a porta ele primeiramente ajeitou seu terno branco sobre o sobretudo também branco.

-Não precisava vir me pegar, Gokudera-kun. - Respondeu Tsuna abrindo a porta e saindo para fora.

Gokudera também vestia um terno, a diferença era que o dele era um terno preto com gravata de igual cor com a brusa interna vermelha sangue. Gokudera gostava muito de sua posição no Conselho.

-Reborn-san me pediu que levasse Tsuna-sama imediatamente para Vongola HQ. Ele disse que era urgente. - Disse Gokudera calmamente para não abalar seu chefe-amigo, mas só de Gokudera ter dito que era urgente ele já estava assustado.

-Vamos imediatamente, Gokudera-kun! - Disse Tsuna avançando em passos pelos corredores.

Eles iam na velocidade máxima de seus passos, mas ainda sim parecia que os corredores eram um labirinto para pressa que Tsuna sentia no momento.

-Esses corredores parecem não ter fim! - Gritou Gokudera irritado. - Parece que estamos andando em circulos!

-E estamos. Estamos presos em uma ilusão. - Disse Tsuna olhando para um dos quadros que enfeitavam a parede. - Passamos por aqui há três minutos atrás.

Sim, eles estavam presos em uma ilusão e uma das boas.

-Quem teve a aldácia de lançar uma ilusão aqui no SCT?! - Gritou Gokudera colocando a mão discretamente dentro do bolso interno de seu terno.

-Não, Gokudera-kun! Deixa que eu resolvo isso! - Falou Tsuna levantando a mão e tocando levemente na parece. D repente uma onda de chamas negras se formarão em sua mão. Então, se condençaram em um redemoindo de chamas negras que foram crescendo e formando uma porta na parede.

-Acho que agora podemos ir embora sem interropções. - Disse tsuna quando entrava no portal acompanhado de Gokudera que não parecia assustado com o corrido, ele olhou como se fosse a coisa mais monótona de sua vida.

Ao entrarem no portal, as chamas foram se encolhendo até desaparecerem.